Violet - Fremione escrita por Polly


Capítulo 5
I think that I would die


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente!
A música do cap é I think that I Would die do Hole, aqui as coisas começam a desandar para a Mione, não me matem!
Ah, eu quero dedicar esse cap pra linda nanny, ela e suas fremiones que eu amo muito!!!!



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O mês se passou devagar de mais – até de mais. A garota, Elissandra, agora me importunava frequentemente. Sempre que eu passava sozinha, fazia piadinhas de como o meu cabelo era horroroso. Mas quando eu estava na companhia de algum menino, ela sempre vinha com falsidade pra cima de mim. Mas lógico, com a intenção de se jogar em cima do garoto.

Hoje é dia de ir até Hosgmaed, eu andava com Harry até o povoado. Rony já estava no Três vassouras nos esperando.

Eu conversava animadamente com meu amigo, quando uma figura insuportável chegou. Um sapo de chocolate pra quem adivinhar!

Quem pensou que era Elissandra, acertou em cheio. Ela vinha com as amigas dela que eu gostava mais de chamar de comensais. Sabe, em um grupo de amigos tem sempre aquela amiga medrosa e sem personalidade que faz tudo o que a outra amiga manda. Tem essa menina no grupinho de Elissandra, o nome dela é Phyllis Jolman, mas eu prefiro chama-la de Rabicho.

– Se você quiser ajuda em poções eu... – cortei Harry.

– Não precisa Harry, eu consigo me virar – sorri.

Tenho que confessar, eu era orgulhosa de mais para deixar qualquer um me ajudar em poções.

E continuamos a andar, até...

– Hermione! – Gritou a garota loira com sua voz enjoada e esganiçada.

– Ai não... – murmurei – vem Harry, vamos mais rápido...

– O que? – ele olhou pra trás – não é aquela garota que você ficou encarando?

– Sim, sim é ela sim – disse sem paciência – agora vamos logo.

Comecei a andar mais rápido.

– Porq...?

– Hermione – a garota colocou sua mão em meu ombro.

Me virei, e encarei-a. Estava linda como sempre – e isso dava muita raiva. Ofegante por ter corrido até mim.

– Sou Elissandra Hertel – disse para Harry. Revirei os olhos.

“Já vai começar” murmurei, nenhum deles pareceu me ouvir.

E de novo ela começou a falar sem parar. Até que uma coisa me chamou atenção. Comecei a prestar atenção:

– Sabe, a minha família vem da Alemanha. E minha mãe me disse, que eu tenho um parente bem distante que é conhecido no mundo todo, ele é trouxa – pensou um pouco – Ah sim, o nome dele é Hickler, Himler... Sim! Hitler!

Eu e Harry trocamos olhares.

– E você tem orgulho de ser parente dele? – perguntou meu amigo.

– Sim! Ele é famoso no mundo inteiro né?

Segurei a risada e perguntei:

– Você sabe o que ele fez?

– Sim – respondeu – ele matou um monte de trouxas. Mas isso não importa, eles deveriam ser que nem sangues ruins.

Franzi o cenho. O que isso tinha a ver?

– Como assim? – indaguei.

– Ué – revirou os olhos – Sangues ruins são a escória da humanidade. Essas pessoas que foram mortas por Hickler...

“Hitler” Corrigiu Harry.

– Tanto faz – deu de ombro – Essas pessoas, como eu dizia, deveriam ser a escória para os trouxas.

Comecei a me irritar com ela.

– E você acha que aqui em Hogwarts não tem nascidos trouxa? – perguntei.

Ela me olhou horrorizada.

– Mas é lógico que não tem! Os professores nunca permitiram. Dumbledore nunca permitiria! – quase gritou.

Tive vontade de rir com a ignorância dela. Mas a raiva foi maior.

– EU sou nascida trouxa, ou como você gosta de chamar: “Sangue ruim” – parei a caminhada.

– Minha MÃE era nascida trouxa! – disse Harry revoltado.

– Então antes de falar alguma coisa, pense bem, porque você tem o Q.I mais baixo que uma estrela do mar! – gritei furiosa e puxei Harry comigo.

– O que essa garota tem na cabeça? – disse o garoto ainda um pouco irritado.

– Nada – fiz uma pausa – só pode.

Entramos no Três vassouras, e vimos Rony um uma mesa no fundo.

– Até que enfim – disse impaciente – Tava começando a achar que vocês tinham me abandonado aqui. O que estavam fazendo? – bebeu um gole de sua bebida.

– Nada... Só uma garota parou para falar com a gente – me sentei.

– Nada de mais – concordou Harry.

***

Passei o resto do dia na biblioteca, fazendo minhas lições e lendo um pouco. Lá pelo final da tarde Luna apareceu.

Ela se sentou ao meu lado, com um livro em mãos.

– Olá Hermione – cumprimentou simpática.

– Oi Luna – sorri.

Voltei a ler meu livro.

– Peguei um livro trouxa pera ler esses dias – disse – Não entendi algumas coisas, você poderia me explicar, não?

– Claro Luna. – comecei a me irritar com ela me interrompendo.

– Como vai Jorge? – perguntou.

Franzi o cenho. Como vai Jorge? Desde quando ela se importa com Jorge?

– Ele vai bem – respondi – por quê?

– Esses dias ele andava triste – disse sonhadora – estranho.

Desde quando eles conversam?

Sim! Aquele dia do parque os dois estavam conversando, sozinhos. Será que tinha alguma coisa rolando entre esses dois?

– Você gosta dele Luna? – perguntei com um sorriso malicioso.

– Não – corou – somos bons amigos!

Ia encerrar a conversa ali mesmo. Mas ai lembrei-me da Elissandra, Luna e ela são do mesmo ano e mesma casa, Luna deve saber alguma coisa dela. A curiosidade tava me matando, porque ela ficava me perseguindo? Porque ela me odiava? Maldita curiosidade!

– Luna – comecei – você conhece a Elissandra Hamerson?

– Sim – disse sem animo – ela não gosta muito de mim – fez uma careta – por quê?

– Bom... Ela parece não gostar muito de mim também – mordi o lábio – me conte sobre ela.

– Bom... – fez cara de pensativa – Ela é sangue puro. É a menina mais popular da corvinal, já perdi a conta de quantos meninos ela já ficou – arregalei os olhos – Ela acha que não tem nenhum nascido trouxa no colégio, e todos foram queimados na fogueira ao nascerem. – riu – Ah! E a amiga dela é nascida trouxa, mas ninguém sabe.

Fiz careta.

– E como você sabe? – indaguei.

– Ouvi ela pedir pra Dumbledore guardar segredo. – revirou os olhos.

Olhei o relógio e fui me levantando.

– Obrigada Luna – agradeci – vou ido para o jantar. Você não vem?

– Não, vou ficar mais um pouco – respondeu.

Me despedi, e fui para o salão principal.

***

Jantava em paz, achando que ninguém ia me perturbar. Doce ilusão.

Todos os meus amigos estavam lá, eu conversava, ria e comia. Até que...

– Ai amiga, desculpa! – ouvi aquela voz nojenta e quis socar a cara da dona dela.

Elissandra tinha derrubado um copo de suco de abóbora em mim! Parece que o salão inteiro tinha parado de comer só para observar a cena.

Ela chegou mais perto de mim, para “tentar” tirar o suco do meu cabelo, mas só espalhou mais.

“Isso foi por hoje de manhã” sussurrou em meu ouvido. Empurrei-a com força e raiva. Eu queria morrer, sumir do mapa, me sentia humilhada, péssima!

Todos no salão me olhavam, as comensais de Elissandra já riam da sena. E Fred... Fred também me olhava. Me senti mais humilhada ainda. Segurei as lágrimas e sai correndo, fui pro banheiro da murta.

Sentei em um canto do banheiro e segurei as lágrimas. Eu não vou chorar.

– Hermione – Alguém gritou. Fred.

Ele entrou no banheiro. Me levantei rapidamente. Não ia demonstrar fraqueza.

– Tá tudo bem? – perguntou.

– Eu pareço bem? – perguntei irônica.

Ignorou minha grosseria.

– Se você não quiser voltar pro salão eu posso...

– Eu não vou voltar pro salão – respondi – se você não percebeu, tem suco de abóbora no meu cabelo e eu preciso tomar um banho pra tirar isso. – disse irritada.

Ele finalmente se irritou.

– Você fala como se fosse minha culpa – rebateu irritado – só vim ver como você tava!

– Por que é sua culpa! – gritei – E por que você tá aqui? Ninguém te chamou aqui!

– Minha culpa – riu sarcástico – A garota derruba suco em você sem querer e a culpa é minha? Essa é boa! – gritou – E eu vim, por que você é minha amiga, pensei que precisasse de alguém com você!

– Pois é, não preciso. – disse com raiva – agora se me der licença...

– Com todo o prazer, milady – disse com todo o sarcasmo do mundo, e se retirou.

Me encolhi no meu canto de novo.

Lógico que a culpa não era de Fred. Mas Elissandra só fazia essas coisas comigo, porque ELA gostava DELE, e isso tá me irritando.

Nem adianta, Hermione, ela é muito mais bonita do que você. Fred vai preferir ela. Nem adianta mais ter esperanças.

Fiquei pensando nisso até pegar no sono. No banheiro da murta mesmo.


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Notas finais do capítulo

Bjos!



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