My Happy Ending escrita por brubs


Capítulo 36
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIII AMADOS LEITORES QUE NÃO ME ABANDONARAM!
Eu queria dedicar esse cap a todos vocês, mas principalmente a acarstais, pelos maravilhosos comentários, e a Maria06, pelas MP's e pelas ameaças de estrangulamento.
Mais uma coisa, não sei se é boa ou ruim, mas eu terminei a fic. O último capítulo vai ser o 40. Mas aí quando ele chegar eu faço meu discurso de adeus.
Aproveitem o cap de hoje!



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Pov Leo

Conseguira o que quer, mas perdera o que tem!”

Essas palavras não te preocupam, Valdez? Nadinha? Você não parou para pensar que, só talvez, o augúrio estivesse se referindo a algo mais sólido do que o cargo de pretor? A um corpo existente. Um objeto, talvez? Ou a alguém? Uma pessoa. Importante para a sua amada, que repousa dormindo calmamente ao seu lado.

Pense, meu pequeno peão! Você não é burro. Muito menos ele. Ele sabe o que tem que fazer. O filho de Marte nunca fracassa. Ele quer o que quer, tem o que quer, não importando o que esteja em seu caminho!

ACORDE!

Abri os olhos tão rápido que pensei que eles saltariam das órbitas.

Isso fora apenas um sonho? Ou uma espécie de aviso sobre o que vai acontecer?

A voz repetira as palavras de Octavian “Conseguira o que quer, mas perdera o que tem!”. Ele falava de Reyna, isso era óbvio. E a voz disse que não era o cargo da pretoria, era algo mais sólido, uma pessoa que Reyna amava. Talvez fosse...

– Ei? Posso entrar? – Uma voz me tirou dos pensamentos.

– Pode, claro. – Falei me ajeitando na cama.

Reyna dormia calmamente sobre meu peito. Seu rosto com uma expressão serena, como se estivesse tendo bons sonhos.

Ao menos um de nós.

Puxei o cobertor um pouco mais para cima, tapando o que ninguém (além de mim) deveria ver.

A porta é aberta pela metade e a cabeça de Jake aparece.

– Estão todos vestidos? – Ele praticamente grita.

– Cala a boca! – Ralho com meu meio-irmão. – Ela está dormindo, seu banana!

– Foi mal! – Jake abre a porta e entra, fechando-a para abafar o som que vem lá de fora. – Annabeth me mandou chamar vocês. Ela disse que vocês entram na floresta daqui uma hora, mas quer cronometrar cada segundo da missão, para que nada de errado.

Bufo irritado. Já não basta acordar com um sonho daqueles, tenho que ouvir a voz de Annabeth por uma hora, anotando cada milímetro de chão que nós andamos? Não é meu dia!

– Diga que nós vamos daqui a pouco. Não quero acordá-la agora. – Outra razão era Reyna. A pretora dormia tão tranquilamente em meus braços que eu pensei estar sonhando. Seu braço estava envolto em meu peito, enquanto sua cabeça repousava sobre meu ombro. Podia sentir sua respiração calma em meu pescoço, e isso me deixava arrepiado e feliz.

– Tudo bem, só não demorem muito. – Jake disse se levantando. – É capaz de a loira dar ataque no meio do Acampamento.

– Tudo bem.

– Ah, mais uma coisa! – Meu meio-irmão parou em frente á porta e virou a cabeça para me lançar um sorriso malicioso. – Traçou ela direitinho, hein maninho?

MAS O QUÊ?

Jake soltou uma risada leve e saiu apressado do Chalé, fechando a porta. Respirei fundo inúmeras vezes para não voar no pescoço de Jake e fazê-lo pedir perdão por todos seus pecados.

Procurei me concentrar em Reyna. Ele me acalmava. A incrível habilidade que ela tinha de me transmitir uma paz que vocês nem imaginam. Para os outros, uma Rainha de Gelo, para mim, o amor da minha vida.

A pretora se mexeu levemente e seus lindos olhos de obsidiana me fitaram sonolento. E isso me fez lembra um pequeno gatinho cheio de manha.

– Oi. – Falei acariciando sua bochecha.

– Oi. – Ela disse sorrindo de leve, sua voz estava carregada de sono e rouca. – Que horas são?

– Não faço ideia. – Falei ainda mantendo minha caricia em seu delicado rosto.

Reyna sorriu e fechou os olhos, aproveitando meu toque. Seu rosto sereno novamente, a pele fina e clara, os longos cílios escuros em contraste com a mesma e seus lábios, lábios carnudos e um pouco avermelhados comprimidos em um pequeno, porém lindo, sorriso.

– Annabeth esta nos esperando.

A morena abriu os olhos obsidiana, agora alertas, e me fitou.

– E por que não me acordou?

– Por que eu gostei de te ver dormindo. Você fica linda dormindo.

Ela corou levemente. Levantei um pouco o tronco para me ajeitar melhor e alcancei seu rosto, beijando de leve seus lábios.

– Acho que precisamos de um banho. – Ela disse baixinho quando separei nossos lábios.

– Por quê? Gosto de te ver assim. Com esse brilho pós-sexo. Fica linda!

Ela franziu o nariz com cara de nojo e me olhou divertida.

– Você fala a coisa errada na hora errada! Por quê?

Sorri e lhe roubei um selinho. Joguei os cobertores para o lado e me levantei rapidamente.

– Eu sou assim, mi reina! Já devia ter se acostumado!

– Eu nuca vou me acostumar com você, Valdez! – Ela disse se levantando e ficando a minha frente. – É por isso que te amo!

– Isso não fez sentido! – Falei.

– Quem disse que era pra ter?

Reyna abriu um sorriso mais lindo ainda. Não me contive e a beijei, mas de uma forma gentil, apaixonante. Logo minhas mãos envolviam sua cintura, puxando-a para mais perto de mim, e suas mãos acariciavam minha nuca.

Reyna colou seu corpo mais ainda ao meu e pude sentir meu membro em contato com sua intimidade, e isso me deixou excitado. Aprofundei o beijo e desci minhas mãos até suas coxas puxando-as para cima. Reyna deu impulso e eu a segurei no colo, com suas pernas envoltas na minha cintura.

Não preciso dizer que ter as pernas da morena em volta da minha cintura me fez ficar mais excitado ainda, não é? Mas foi exatamente o que aconteceu.

Em muitos tropeços consegui achar a porta do banheiro. Abri, entrei e fechei a porta, prensando Reyna contra ela. Apoiei seu corpo em um dos braços e subi o outro pelo seu corpo, causando arrepios em Reyna. A morena arfou quando toquei seu seio direito. Separei-me dela e sorri, descendo os lábios até o esquerdo e estimulando-os. Reyna gemeu sensualmente e segurou meus ombros com força. Passei para o direito e troquei os braços de lugar.

– Leo... – Ela gemeu sensualmente, o que fez com que eu me excitasse mais ainda. – Acho melhor fazermos isso no chuveiro, é mais... Confortável.

– Se você prefere, mi reina.

Desencostei Reyna da parede e ela soltou suas pernas da minha cintura, ficando de pé na minha frente. Puxei sua cintura de encontro a minha e Reyna gemeu em ansiedade quando nossas intimidades se tocaram.

– Você ficou viciante. – Ela disse me olhando completamente hipnotizada.

– Você não experimentou nem metade de Leo Valdez! – Falei sorrindo malicioso. Reyna me olhou nos olhos e abriu o mesmo sorriso.

– Então vamos começar!

Ela me empurrou pra dentro do chuveiro e o fechou. Reyna me empurrou contra a parede e olhou para baixo tombando a cabeça para o lado.

– É... Esta maior do que daquela vez. Mas deve caber.

– Do que você... – Comecei, mas Reyna colocou seu dedo indicador nos meus lábios.

– Shi. – Ela disse sorriu brincalhona. – Não fala. Você fica mais bonito em silêncio.

Reyna tirou seu dedo dos meus lábios e me beijou calmamente. Eu, sinceramente, não estava gostando disso.

A pretora levou suas mãos até meu pênis, iniciando um movimento de vai e vem que me tirou toda a sanidade, enquanto seus lábios faziam uma trilha de beijos molhados por meu tronco até chegar perto da minha intimidade. Ela beijou toda minha pele enquanto suas mãos me tocavam.

Gemidos contínuos saiam da minha boca mais do que o necessário.

– O que você...? – Tentei formular, mas Reyna lambeu a ponta do meu falo, e eu tive que gemer em aprovação.

– Só prestando algumas contas, garoto dos reparos. – Ela sorriu com malicia. – 1º: ter demorado tanto para me conseguir. – Reyna rodou a ponta com sua língua, fazendo-me fechar os olhos de tanto prazer. – 2º...

Neguei com a cabeça sem razão.

– Você não tem direito...

Dentes rasparam em minha virilia e eu sufoquei um resmungo. Pendi a cabeça para trás e senti os azulejos frios as minhas costas, se misturando com a pele morna de Reyna me tocando, aquilo fez correntes elétricas subirem por meu corpo. Isso só piorava quando eu sentia a língua de Reyna lambendo próxima a minha intimidade. Ela lambia meus testículos e volta e meia, a cabeça de meu falo, que deveria estar muito molhada.

– 2º: - Ela disse olhando em meus olhos, que já se embaçavam por conta do prazer. – Por me fazer sofrer beijando a Jessie. Não te perdoei por isso, garoto dos reparos. – Ela lambeu novamente meu falo, enquanto eu sentia suas mãos acariciando aquela área. – 3º:... – Fechei os olhos, tentando aliviar um pouco minha situação. – Ah não, meu amor! – Abri os olhos rapidamente ao ouvi-la dizer isso. Reyna soltou meu membro e se levantou, me encarando com os olhos totalmente escuros. – Olhe para mim, meu amor. Quero ver sua expressão enquanto eu te torturo. Quero vê-lo se contorcer de prazer e gemer até não ter mais fôlego. E gritar, gritar para que todos nesse Acampamento saibam que você é meu. Para que todas saibam que você tem dona.

Sua voz saiu tão sensualmente que eu me excitei só com ela. Tomei os lábios da pretora e os beijei vorazmente, enquanto tentava fazer a ereção descer. Reyna deu um passo para trás e me puxou junto. A prensei sobre a parede oposta e beijei-a com mais urgência. Senti as mãos de Reyna subirem, mas não dei muita importância, seus lábios vermelhos com gosto de cereja eram melhores. Estava tão entretido que não vi a morena abrir o chuveiro e a água fria cair em minha cabeça.

Afastei-me rapidamente jogando o cabelo para trás e encarando Reyna furioso, enquanto a mesma ria.

– Por que raios você fez isso? – Gritei com ela.

– Acabar com a sua “tensão”. – Ela disse se encostando mais a parede para não se molhar. – Apagar uma parte do seu fogo.

– Ah é? – Falei sorrindo malicioso. – Vamos apagar o seu agora!

Ela me olhou confusa. Aproveitei a deixa e a puxei para debaixo do jato frio. Reyna ia gritar, mas a calei selando nossos lábios.

E foi assim que nós tomamos banho: um provocando e o outro respondendo a altura. Saímos do banheiro e nos secamos. Reyna colocou sua calça jeans, uma camiseta azul turquesa de mangas curtas e um moletom cinza. Eu coloquei minha calça jeans, uma camisa preta e o bom e velho casaco militar.

– Conseguiu descansar? – Ela me perguntou enquanto fazia sua linda trança lateral.

– Sim, E você? Ontem eu... Eu acho que te machuquei, não machuquei?

Reyna prendeu a trança com um elástico preto e se aproximou de mim. O suficiente para um pouco da minha preocupação sumir e meu coração se acelerar.

– Não, não machucou. – Ela disse gentilmente. – Só me deixou esgotada.

Sorri com aquilo e lhe dei um selinho demorado.

– CADÊ O CASAL VINTE?! EU JURO PELA CORUJA DE ATENA QUE SE ELES ESTIVEREM TREPANDO EU CASTRO O VALDEZ E... – O ser amável abriu a porta do meu Chalé gritando. – AÍ ESTÃO VOCÊS! VAMOS LOGO! QUERO ACABAR COM ESSA MISSÃO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL!


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Notas finais do capítulo

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