E lá vamos nós de novo, queria muito saber porque sempre temos que nos separar. Não seria bem mais fácil trabalhar em conjunto? Bem, seria. Tudo bem que eu adoro trabalhar sozinho, o Coelhão da palpite de mais e o Norte é muito confuso. A Fada e o Sand são legais, mas gosto de trabalhar só. Dessa vez minha parceira é a Punzie, pelo menos ela é bem mais simpática que a Merida, mas duvido que ela (Rapunzel) vai durar sem a minha ajuda, ela é frágil, não importa o quanto diga que não é!

- Ok Jack, vamos primeiro aonde?

- Não sei... como vai o Flynn?

- Quem? Ah! O José... eu realmente não sei...

- Ué, vocês não eram casados? – eu realmente acho muito estranho uma garota de 18 anos ser casada, mas eu tenho 300 então eu sou estranho.

- Ah, não mais, ele vivia com um ciúme bobo de um amigo – ela deu um sorriso lindo – e simplesmente terminou comigo!

- Pois ele era um burro, como deixou você escapar?

- Sei lá, acho que não sou lá a pessoas mais valiosa do mundo...

- Claro que é!

- Como pode ter tanta certeza Jack?

- Er... acho que todas as pessoas são...

- Inclusive você?

- Principalmente eu!!! O maioral!

- Metido!

- Ei ofendeu!

- Bobo! – ela disse me dando uma cotovelada.

Continuamos vasculhando por aí em busca de alguma coisa que mostra-se onde os pequenos ursinhos pudessem estar. Punzie tentava se manter forte, viva se cortando em galhos de árvores enquanto eu só ficava aqui dando risada. Eu as vezes parava, perguntava se ela estava bem ou se precisava de ajuda. Mas “não Jack, você ta louco! É só um cortesinho de nada!”. Claro, de nada, mas depois quem ficava ouvindo seus murmúrios sou eu né?! Não que eu esteja reclamando, adoro a companhia da Punzie, mas as vezes eu queria que ela me deixasse protegê-la. Eu dou conta do trabalho, quer dizer, bah! No que eu estou pensando? Sou um louco da cabeça!

- Burro! Burro! Burro!

- O que foi Jack?

- Ah! Nada, só pensando alto...

- Humm... Você tem uma ideia de onde estão os pequeninos?

- Pequeninos?

- É ué! Qual o problema?

- É meio estranho essa expressão, só não estava acostumado a ouvi-la.

- Se eu fosse um ursinho por aí... onde eu iria?

- Tem alguma lanchonete,  lugar que vende ou que tem comida aqui perto?

- O LAGO! – dissemos ao mesmo tempo.

Punzie ficou meio corada com isso, ela fica linda assim... OPA! Não que eu to pensando aqui gente? To doido... enfim, saímos correndo em direção ao lago, acredite estávamos um pouco longe. Por mim eu ia voando (literalmente) mas a Punzie não confia em mim, eu acho. Quando chegamos perto do lago os pivetes estavam brincando com a água.

- Meninos, saiam daí! – falou Punzie arfando. – OLHA! AQUELE ALI VAI CAIR!!!

Saí voando em direção ao lago e encostei meu cajado do lago, que virou uma pista de gelo. A criatura caiu de cara no chão. Achei que tinha piorado as coisas, mas os outros dois deram impulso e caíram de cara também! Depois ficaram fazendo isso toda hora.

- Ursinhos podem param por favor?  - disse Punzie.

- Vocês vão quebrar o gelo!

Sei de uma coisa, para esses ursinhos pararem de fazer essas coisas, preciso dar á eles uma coisa muito melhor! E eu como supremo melhor guardião da diversão, eu tenho meus métodos! Saí voando e os peguei no colo, que começaram a gritar “UHUUUUUUUUUUUUUU”! Quando pousamos os pequenos – peguei a mania da Punzie agora – desceram e pediram pra ir de novo, quando um vulto se aproximou.

- Ora, ora Jack. Nos encontramos de novo!