Just Love escrita por Beija Flor


Capítulo 27
The Perfect Moment


Notas iniciais do capítulo

Heeey *---* Estou muitíssimo feliz em falar que dessa vez não demorei tanto :D Enfim,to sem tempo aqui,então desculpem qualquer erro :( O capítulo com certeza é o meu favorito,ficou perfeito *---* E não estou exagerando,acho que também foi o maior que eu já fiz ... Um (meio) hot no final,só pra avisar se alguém não gostar de ler esse tipo de coisa. Enjooooy !!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/404783/chapter/27

Pov. Ally

– Você ... Ai meu Deus ! - Minha mãe exclamou,feliz.

Ela tinha a carta na mão,e aposto que nem havia terminado de ler quando começou a surtar feito uma louca. A segurei pelos ombros,tentando fazer com que ela se acalmasse.

– Mãe,se acalma ! Você quer acordar os garotos ? - Me referi a meu irmão, - que havia chegado em casa só depois das 3 da manhã, - e a Austin,que ainda dormia tranquilamente e sereno no meu quarto.

– Desculpa,mas ... - ela balbuciou - Eu estou tão orgulhosa de você ! - Ela deu mais um gritinho de animação,me fazendo rir dela. Penny parecia até mais contente do que eu.

– Me dá - retirei a carta de sua mão. A cada vez que ela relesse a mesma frase ia ter um pequeno surto.

– Qual o problema,Ally ? - Ela perguntou,calmamente. Voltando a sua expressão mais séria e pensativa,como qualquer mãe preocupada. - Você não parece feliz com isso,digo,você sabe que é uma grande chance não é ? Não tem como ignorar.

– Eu sei de tudo isso,mãe. E estou feliz. É só ... Mudar de cidade ? Agora ? Acho que não parece uma boa ideia.

– Por que não ? É em Nova York. Você sempre morou lá. Vai poder rever seus tios e primos,você amava viver naquele lugar! É claro que eu ia sentir sua falta,mas é uma oportunidade enorme. Seu pai também estaria orgulhoso.

– Eu sei,é só que ... Por muitas semanas eu desejei voltar pra lá,voltar pra vida que eu tinha lá. Eu adorava aquilo. E quando eu finalmente me acostumo em estar aqui,com você e Jason,meus novos amigos,Austin ... E até mesmo quando eu já estava,quase gostando do calor insuportável de Miami ... - ela riu um pouco nessa parte - Tenho que ir embora de novo.

– Você não tem que ir. Não é obrigada. Mas você sabe que no fundo quer,mesmo que tenha que deixar Miami.

A carta que recebi ontem da Juiliard - a maior faculdade de música,teatro e artes cênicas do país - tinha me deixado muito pensativa. Na carta,eles me ofereceram um curso especial de três semanas lá. Claro que eu ainda precisava terminar a escola aqui,para poder me formar,e eu voltaria antes disso.

Esse pequeno curso era só para me preparar pra todas as aulas. Um pouco antes de começar a realmente estudar naquele lugar.

Na minha antiga escola em Nova York, costumávamos a fazer algumas apresentações por ano,teatro e apenas alunos talentosos mostrando o que podem fazer,muitas vezes eles convidavam representantes de Juiliard para assistir ao show,e alguns alunos tinham chance de ganhar uma bolsa pra estudar lá.

E eu também nunca imaginei que eu poderia ser um deles.

Muito menos depois desses meses fora. Não achei que tivessem me notado,ou sequer prestado a atenção em mim. E também não imaginava que se lembrariam do meu nome.

Mesmo assim,aqui,bem na minha frente,estava uma oportunidade qual eu sonhei a vida inteira e certamente não poderia recusar. Não,eu não conseguiria recusar. Mas ao mesmo tempo que eu pensava nisso,imagens do loiro que se encontrava dormindo no meu quarto,me vinham a cabeça também.

– Tome - minha mãe me estendeu uma bandeja com algumas torradas e um copo de suco - Leve para o seu namorado. - Ela sorriu,gentilmente.

Peguei a bandeja da sua mão e me virei em direção a porta da cozinha - que estava aberta - , passei pela sala e me direcionei,- com cuidado pra não acabar derrubando tudo - até a escada.

A porta do meu quarto estava apenas com um pedacinho aberto,exatamente como eu tinha deixado quando saí pouco mais de 20 minutos atrás.

Austin ainda estava deitado na cama,só que agora,estava acordado. Seus olhos fitavam o teto e só me perceberam ali,quando eu acendi a luz. Ele se virou pra mim,e logo deu um sorriso enorme. Seus olhos passaram para a bandeja em minhas mãos,e ele logo se levantou,se encostando no travesseiro e olhando apenas para o que estava em minhas mãos. Ri de sua cara. Ele deveria estar com fome.

– Bom dia - disse enquanto colocava a bandeja em cima da cama. - Dormiu bem ?

– Claro,você estava do meu lado. - Ele disse com a voz rouca,por ter acabado de acordar. Sorri de uma forma um tanto boba.

– Penny preparou isso - murmurei apontando para a bandeja - Tenho certeza que está com fome.

Ele deu um sorriso de orelha a orelha e rapidamente começou a "devorar" as torradas.

– Não vai comer ? - Ele perguntou. Balancei a cabeça negativamente.

– Não estou com fome. - Respondi. Ainda pensava na carta. Nas chances que eu tinha de ganhar uma bolsa integral lá,e cursar música,é claro. Meu pai sempre falava dessa universidade,enquanto ainda era vivo. Sempre falava do ensino e de como era o lugar perfeito para pessoas como eu,afinal,ele sempre dizia o quanto eu era boa tocando.

Acho que isso embrulhou meu estômago. Não de uma maneira ruim. Apenas parecia muito estranho voltar para Nova York,e a ideia de começar a frequentar um lugar completamente novo,com pessoas totalmente desconhecidas,também me assustavam.

Eu sei,deveria parecer uma garotinha assustada com medo do futuro. Mas e daí ? Quem não teme as coisas que podem acontecer futuramente ? Quem não sente nem um pouquinho de receio em pensar em começar algo novo ?

– Ally ? - Austin chamou.

Me virei para ele finalmente lembrando que ainda estava em Miami,enquanto meus pensamentos ainda rodavam por Nova York.

– Sim ? - Tudo bem ? Você parece pensativa. - Ele sorriu,de forma gentil e ao mesmo tempo curiosa.

– É,na verdade,eu estou. - Respirei fundo,precisava contar pra ele. - Hã,tem a ver com uma coisa que eu recebi ontem.

Austin me olhou,interessado,ele terminou de tomar o suco antes de me olhar com a testa franzida.

– É por causa daquela carta não é ? - Assenti. - Eu conheço aquele símbolo,só não me lembro ... - Ele fechou os olhos,como se tentasse se lembrar.

– É,com certeza é bem conhecido. Era uma carta da Juiliard. - Murmurei meio baixo a última parte,mas tive certeza que ele ouviu,porque logo levantou a cabeça com os olhos arregalados. Mas logo,abriu um enorme sorriso.

– A faculdade ? - Perguntou e eu assenti,cautelosamente. - Ally,isso é incrível !

Ele mantinha o enorme sorriso no rosto,mas seus olhos pareciam estarem preocupados.

– É,eles me ofereceram um curso especial de três semanas. E depois disso,tenho uma grande chance de ganhar uma bolsa de estudos integral. - Falei.

Tentei abrir um sorriso,afinal,eu estava mesmo feliz. Mas não consegui.

– Você não parece feliz - ele observou, - Qual o problema ?

– O problema é que Juiliard fica em Nova York, Austin. - Respondi. - E você está em Miami.

Ele abaixou o olhar,e sua expressão era séria e pensativa,mais uma vez. - Vamos dar um jeito - ele disse,ainda com a cabeça baixa

– Mas ainda temos um tempo,certo ?

Ele me enviou um sorriso sincero,se levantou da cama e estendeu uma mão para mim. O olhei confusa,mas logo a segurei.

( ... )

– Nem acredito que estamos aqui de novo - murmurei enquanto passávamos pela porta daquele restaurante pequeno com música ao vivo.

Aquele lugar era aconchegante, de alguma forma. Eu tinha muitas lembranças do primeiro dia em que estive aqui. Estava com Trish,e eu queria descansar porque tínhamos passado o dia fazendo compras para o baile que teria na escola. Sorri me lembrando do dia.

"Entramos lá dentro,e era mesmo simples. Mas de alguma maneira,também era aconchegante e confortável. Nos sentamos em uma mesa com todas aquela sacolas em volta.

– Não entendi por que compramos tanta coisa. Um baile. Um vestido. Isso - disse apontando para as sacolas - é um exagero.

– Você pode parar de reclamar ? O baile tem que ser perfeito.

Logo o garçom veio e fizemos nosso pedido. Uma garota começou a cantar no mini-palco um pouco improvisado que tinha ali. Não reconheci a música,mas tinha uma linda letra,e a voz dela era bem bonita,ela tocava violão. Tornava o lugar mais calmo e refinado.

Mas as pessoas que estavam claramente não eram de classe alta. O que me fez relaxar,gente esnobe é uma droga. Depois de uns 10 minutos,nossos pedidos foram trazidos. A mesma garota continuava cantando - agora uma música diferente.

– Ei,aquele não é o Austin ? - Trish perguntou depois de um tempo apontando para um garoto sentado em uma mesa menor do que a nossa mais para a entrada do lugar. Ele estava sozinho.

– É,é ele mesmo - notei que ele estava de cabeça baixa desenhando alguma coisa em seu caderno. Ele só estava tomando um suco.

A curiosidade de saber o que ele estava desenhando foi grande demais pra mim. Ficamos de detenção durante três dias essa semana,e na maioria das vezes ele estava sempre desenhando. E aquele desenho que ele fez de mim,era realmente perfeito. Não pude controlar a vontade de ir até lá falar com ele."

Sentamos em uma mesa que logo reconheci sendo a mesma em que Trish e eu tínhamos estado naquele dia.

– Eu adoro esse lugar - Austin pronunciou um pouco depois do garçom ter saído. - É tranquilo aqui não é ?

– É perfeito. - Respondi enquanto olhava em volta. Tinha algumas coisas diferentes.

O pequeno palco aonde amadores se arriscavam - e devo dizer que faziam um bom trabalho - estava decorado. Deixando um clima ainda mais confortável. E em volta das paredes,algumas luzes coloridas davam um clima romântico. Logo o garçom chegou com dois sucos de laranja para mim e Austin.

"Baby, come here and sit down, let's talk

I got a lot to say so I guess I'll start by

Saying that I love you,"

(Amor, venha aqui e se sente, vamos conversar

Eu tenho muito para falar, então acho que vou começar

Falando que eu te amo)


Um garoto começou a cantar no palco. Talvez ele fosse até mais novo do que eu,e a voz com certeza era boa.

Depois de mais alguns segundos,reconheci como uma música do Chris Brown.

– Você me disse uma vez que vinha aqui quando precisava pensar. - Murmurei. - No que está pensando agora ?

Austin me olhou,com um sorriso de canto. Seus olhos ainda estavam tristes.

– No quanto eu te amo. - Ele respondeu.

"There's never a right time to say goodbye

But I gotta make the first move"

(Não há uma hora certa para dizer adeus

Mas eu tenho que fazer o primeiro movimento)

Abaixei a cabeça.

– Eu ... Não sei se devo ir. - Murmurei ainda com a cabeça baixa.

– Não fala isso,você sabe que é muito importante. Você toca muito bem,você merece muito isso. - Ele falou de um jeito tranquilizador.

Entrelaçou suas mãos com as minhas em cima da mesma,e as segurou firme.

– Eu tenho medo. - Continuei murmurando.

"I kinda gotta figure out what I need

There's never a right time to say goodbye

But we know that we gotta go

Our separate ways

And I know it's hard but I gotta do it,

And it's killing me

Cause there's never a right time

Right time to say goodbye"

(Eu tenho que pensar no que eu preciso

Não há uma hora certa para dizer adeus

Mas nós sabemos que temos que ir

Nossos caminhos separados

E eu sei que é difícil mas eu tenho que fazer isso,

E isso está me matando

Porque nunca há uma hora certa Hora certa para dizer adeus)

– Vai ficar tudo bem. - Ele me enviou um sorriso fraco,enquanto me olhava intensamente.

Pude perceber muitas coisas naquele olhar. Amor. Era apenas o principal. Depois de mais alguns minutos,enquanto outras pessoas tocavam e cantavam, Austin e eu conversávamos sobre coisas aleatórias.

Estávamos apenas aproveitando nosso momento. E nossas mãos continuavam juntas. Firmes e entrelaçadas, Acabamos por almoçar ali mesmo. Era sábado,então não tinha aula. Depois de comermos,fomos para a casa do loiro.

– Acho que minha mãe não está em casa - ele falou quando entramos.

– Ela ainda deve estar preocupada com você. - Disse.

Austin foi até a cozinha e voltou com um bilhete na mão.

– Ela foi na casa de uma amiga. - Disse enquanto dobrava o pedaço de folha e colocava perto do telefone em cima da mesinha na frente do sofá.

Nos sentamos no sofá,e poucos segundos depois,Austin me puxou para seu colo. Ele me beijou,e por mais algum tempo me deixei levar pela sensação de seus lábios colados nos meus. Quando encerramos o beijo, - com vários selinhos - , ele me abraçou forte.

Passei minhas mãos pela sua costa,tentando deixar nossos corpos cada vez mais juntos - o que já era quase impossível,estávamos colados.

Austin distribuiu beijos lentos no meu pescoço. Arfei com o primeiro toque. Ele tomou meus lábios nos seus de novo enquanto apertava minha cintura forte.

Talvez eu estivesse um pouco precipitada quando percebi que estava tentando tirar a camiseta dele. A puxei um pouco pra cima,tendo a visão de boa parte de seu abdomen. Ele sorriu malicioso e me ajudou a tirar o resto quando percebeu o quanto atrapalhada eu estava pra fazer aquilo.

Deixei minhas mãos na sua barriga enquanto ele beijava meu pescoço,mais uma vez,e logo depois meus lábios. Austin me virou no sofá,ficando em cima de mim. Ele levantou um pouco a barra da minha blusa enquanto pedia permissão com o olhar,e eu rapidamente cedi.

Logo minha blusa voou em algum canto da sala e eu arfei quando ele beijou meus seios ainda por cima do meu sutiã. Suas mãos foram até o zíper do meu shorts e muito mais rápido do que eu teria feito,ele o tirou.

– Você tem certeza ? - Ele me perguntou.

Assenti. Sim,é claro que eu tinha certeza. Eu o amava,e realmente queria aquilo. Austin tirou um pacotinho do bolso da calça - que julguei ser uma camisinha - e o colocou na mesinha ao lado.

As sensações a seguir não poderiam deixar de serem incríveis. E assim que o resto de nossas roupas havia sido de cena,senti minha pele corar. Eu estava nua na frente dele. Mas com certeza não tive tempo de pensar nisso. Tive alguns segundos para admirar seu corpo.

Me admirei quando percebi o quanto seu corpo se encaixava perfeitamente ao meu. Cada toque,cada beijo ... Tornava cada vez o momento mais perfeito. Ficamos ali alguns minutos,enquanto eu sentia ele dentro de mim e ele ainda beijava meu pescoço.

Meu corpo estava mole e por algum motivo,eu estava sonolenta. Mas pude o sentir me carregando até seu corpo. Acho que saí do meu transe quase-sono quando me deparei em cima de uma cama. Logo reconheci como seu quarto. Fizemos amor de novo,e depois de alguns minutos,acabei dormindo em cima de seu peito.

O senti beijar minha testa,e sussurrar :

– Eu te amo,Ally. - E enfim,acabei adormecendo de vez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Isso ficou mais fofo do que quente. E fico feliz por isso :) Espero que tenham gostado tanto quanto eu ! Mereço reviews ? Favoritamentos ? Recomendações ? Amo vocês :33

http://fanfiction.com.br/historia/473061/Away_From_You/ LEIAM MINHA NOVA FIC PLEASE !!

Até o próximo ^^

XOXO



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.