Radioactive escrita por Dizis Jones


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, amei os comentários
Sei que foram somente 3, mas saibam que já estão em meu coração.
Eu disse que ia demorar, mas estou aqui, é o seguinte estou meio bloqueada com minhas outras fanfics, e isso me da tempo e essa aqui por outro lado, esta de vento em poupa em minha mente.
espero que gostem deste capítulo.
Boa Leitura



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Radioactive cap2

Suspirei quando Ian se levantou e limpou o suor da minha testa, esticando minhas pernas, era o terceiro dia consecutivo, ao qual fomos plantar o campo.

Ian estendeu para mim uma garrafa de água, eu sorria com o gesto tão comum, ao qual que lembrava, era estranho lembranças de outro corpo, mas eu as tinha como minha.

Olhei firme nos olhos de Ian, as pessoas me encaravam como fosse estranho uma garota em minha estatura estar trabalhando tanto, porém eu não gostava de parecer fraca, estar no corpo de Melanie me fez forte, eu deveria ser forte.

Visto que eram meus últimos dias na caverna, Ian não estava triste e nem o afetou a noticia de nossa partida, enquanto estivéssemos juntos ele disse que enfrentaria tudo.

No entanto meu coração estava ali, James, Melanie, Jeb, ate mesmo Jared eu os amava e partir era como deixar parte de mim enterrada na caverna.

Agora Jamie pegou a água de minha mão a tomando.

— Sabe que deve se cuidar não é mesmo Jamie.

— Sim Peg, eu me cuido, só quero passar mais tempo ao seu lado, o quanto puder. Obrigado Ian.— Ele estendeu a Ian a garrafa de água de pela metade.

Fazia quase duas semanas desde a nossa conversa tensa e a decisão que Ian e eu iríamos em busca de novos humanos, e hospedeiros que estivessem ao nosso lado. Jared já havia entrado em contato com a outra resistência e Nate estava a caminho juntamente de Burns, ambos se preparando para irem junto, o que não foi do agrado de Ian.

Ian se virou para mim depois de voltar a me olhar .

—Você está com fome, Peg?— Ele me perguntou, seus penetrantes olhos azuis brilhantes.

Eu era absorta neles por um momento antes de responder.

—Não! Eu tomei um café reforçado.

—E quanto a você, garoto?— Ele perguntou Jamie

—Faminto!— Jamie respondeu com um sorriso.

Eu não poderia deixar de sorrir, sabendo o quanto Jamie comeu na hora das refeições.

— Não estou com fome também— Ian disse encarando Jamie.— Por que você não vai arranjar alguma comida, enquanto temos uma pausa?

Jamie olhou para mim, para aprovação, e eu, claro, balancei a cabeça. Era incrível essa ligação que ambos ficamos, Jamie era realmente meu irmão em minha mente.

—Vá em frente.

Jamie sorriu e saiu em disparada.

O sorriso no meu rosto ainda estava reluzente quando me virei para Ian. Ele me olhou com olhos especulativos.

Ele estendeu a mão para empurrar cuidadosamente o meu cabelo do meu rosto. Prendi a respiração ao seu toque familiar.

—Você parece tão cansada! — As palavras saiam ternamente como sempre, eu sabia que minha aparência frágil e delicada sempre fora uma preocupação para ele.

— Deixe a foice ai, vamos em um passeio.— podia ser o mesmo gesto, mas eu amava quando seus dedos entrelaçavam nos meus.

.Estávamos caminhando em direção a um dos tuneis mais desertos e isolados.

— Eu estava pensando nisso o tempo todo, e não acho uma forma de te dizer isso.

— Sim.— Ainda não tinha a mínima ideia do que ele queria falar.

— Bem... Vamos a essa busca, estaremos mais unidos, e ainda mais estaremos junto com Nate e Burns.

.O ultimo nome saiu quase cuspido, eu podia sentir um meio oitavo subir em seu tom de voz, eu conhecia esse sentimento, eu os vive, eu o vi viver com Jared , mas desta vez parecia que aquilo doía mais nele, o que por sua vez doía em mim.

— Ian sabe que não deve se preocupar. — Tratei de chegar próximo a ele, meu novo corpo já havia crescido mais um pouco, no entanto eu ainda ficava na ponta dos pés se quisesse igualar meu rosto ao dele, e mesmo assim não era justo.— Eu, sou somente de uma pessoa, já não entendeu isso depois de tudo que passamos.

— Peg, com Jared era diferente, eu sabia, eu entendia, ele é o grande amor de Mel, isso foi superado, no entanto, Burns é novo, algo novo em nossa convivência.

— Não vejo motivo para se preocupar!

Vi que ele se enrijeceu,

—Burns é como você mesma espécie, é natural que...

— O que seria natural? Não somos naturais, somos assim e pronto, eu te amo de todas as maneiras humanas ou não de amar, não duvide disso.

Ian encarou meus olhos, ele me encarava com tanta devoção a qual eu não poderia imaginar viver ela.

— Não posso te perder, já senti isso uma vez e não posso sentir novamente, não mais, eu não suportaria.

— Também não posso te perder, mil vidas não pagaria nem um terço do que eu sinto neste pouco tempo humana, jamais senti-me assim, viva, isso eu estou viva, e devo isso a você.

— Você não me deve nada, pensando bem deve. — seus dedos longos seguraram meu queixo e seus lábios tocaram os meus, era natural, assim como todos os dias, mas mesmo assim sempre era novo, único, nenhum beijo era igual, nenhum toque era o mesmo, eu poderia morrer hoje que morreria realizada.

— Peg! Peg...— a voz de Jamie ecoou pelos tuneis da caverna, o menino era deveras unido a mim, nem nas memórias de Mel eu diria ter visto tanta devoção, mas nos se unimos, e isso estava longe de acabar, eu amava Jamie com as minhas forças, meu irmão, e eu teria de deixa-lo.

Afastamos-nos por um instante, mas Ian segurou minha mão como sempre o fazia, e saímos em busca do garoto desesperado.

— Estamos aqui !

Falei e logo o vi correndo em minha direção.

— Nate e Burns chegaram! — Sua animação era visível, Jamie era puro ele não se afligia ou nem se sentia retraído perto de nos almas, ele nos tratava igual, era natural, e sua animação devia-se que ele se apegara a Nate e principalmente a Burns.

Olhei para Ian, seus lábios agora estavam em uma linha fina e dura, o que indicava que seu ciúmes não estava contido.

As emoções humanas sempre nos traiam, e eu sorri para ele, mostrando que eu já sabia que ele estava sendo bobo e tolo.

— Que foi?_ ele deu de ombros_ Vamos ver se ele trouxe noticias.

Saímos dos tuneis e o alvoroço se instalava, vi que havia mais junto de Nate, sim uma pequena multidão de pessoas, entre elas humanos novos, e alguns hospedeiros quem sabe?

Burns olhou em minha direção, eu podia ver seu sorriso alarga-se e vir em minha direção, não resisti, e uma reação involuntária sorri em resposta, evitei olhar para Ian, já sabendo que seu olhar não estria sendo amigável.

— Peregrina!!! — Burns era caloroso, ele gostava de ter as reações humanas e cada dia se parecia mais com um, ele me abraçou , minha mãos soltou a de Ian, mesmo ele relutando, e foram a volta do pescoço de Burns.

— Burns, saudades. — estava sendo sincera, eu não via nele nada mais que um irmãos, mas era estranho ver que Ian tinha medo.

— Temos muitas novidades.

— Percebi, seu grupo cresceu, como conseguiram viajar em um grupo grande assim?

—Confesso que foi um pouco mais difícil que das demais vezes.

Jeb e os demais estavam separando do grupo os que iriam passar pelo doutor, os que não iriam e ainda teria a questão dos aposentos, estava cada vez mais difícil a privacidade, mas como teríamos pouco tempo Ian pediu a Jeb que deixasse que nós ficássemos a sós em nossa casa ate nossa partida, não sabíamos quando poderíamos novamente ter um teto, ou ate mesmo estar a sós novamente.

Alguns hospedeiros se afeiçoavam a suas almas, e isso estava sendo o assunto da pauta de hoje em uma pequena assembleia que Jeb organizou, as coisas estavam crescendo, e isso nos motivou a ter sempre uma reunião para discutir as novas descobertas, e desta vez Jeb deu a palavra a Nate.

— Nesta ultima viagem nos deparamos com mais hospedeiros que se mantiveram na mente vivos, no entanto se deparamos com outra situação, eles se afeiçoaram, não oprimiram, e nem dominaram, e sim eles convivem unidos.

Um grande alvoroço se instalou nas pessoas, elas não podiam acreditar nisso, primeiro foi o fato de um hospedeiro estar vivo mentalmente assim como Melanie, deposi os outros oprimidos que deveriam ser mantidos, os corpos que forma salvos usando as almas que ainda queriam estar na terra, agora mais isso, uma convivência pacifica dentro da mente.

Eu mesma custeava a acreditar, pois conviver com Melanie não foi tão pacifico e tranquilo, eram duas vontades distintas, e isso foi muito tenso.

— Calma. — Nate pedia que ficassem todos quietos.— sei que é estranho para vocês, mas em outros mundo isso já aconteceu, e esta havendo aqui, e posso dizer eles vivem muito bem assim.

Depois do alvoroço Nate chamou uma garota do meio da plateia.

— Conheçam Anelise, ela era uma buscadora.

Agora sim o alvoroço era maior, como assim Nate trazia para dentro das cavernas uma buscadora, confesso que ate mesmo eu estava apreensiva.

— Anelise é a Hospedeira desta Buscadora, que adotou o mesmo nome de sua hospedeira e ela vai vos falar , deixem-na explicar.

— Olá, nos sabemos que pode ser muito estranho isso, mas para nós foi complicado no inicio, mas depois eu amei Anelise e Anelise me amou nós usamos o mesmo nome, pois somos a mesma, temos gostos parecidos, e raramente brigamos...

O relato dela deixou claro que se podia conviver sim como os hospedeiros, Anelise humana, não queria deixar Anelise alma ir embora, e isso fez com que se unissem.

— isso é muito legal Peg.— Jamie estava ao meu lado agora sorrindo, ele ficava animado.

— Pena que não pudemos ser assim não é mesmo Peg.

Olhei para o lado e Mel estava de mãos dadas com Jarred o que me fez sorrir, imaginar o qual estranho seria, eu já não mais sentia nada por Jarred , mas me lembrava de como me sentia.

— Não daria certo. — segurei nas mãos de Ian.

— Quando vão partir? — Jared perguntava diretamente para Ian.

— Em dois dias, temos de montar um grupo, pequeno, pois vejo que quando retornam eles voltam grandes.

— Onde isso vai parar? — Jared sorria olhando em volta, o grupo estava enorme, e o espaço estava escasso.

— Teremos de bolar uma saída, mas eu só vejo uma batalha ou uma conciliação a frente.

— Uma conciliação? Acha que conseguiríamos?— Melanie estava espantada com a conclusão de Ian.

— Se o grupo crescer consideravelmente, temos argumento, teremos mais almas para provar o que dizemos, eles podem nos ouvir, são seres inteligentes e podem fazer um acordo eu cofio nisso— Ian disse cada palavra com devoção, eu o amava mais ainda por isso, ele nos respeitava, ele nos via igual e isso eu não tinha duvida.


Assim que entramos em nosso quarto, suspirei, eram mais duas noites somente, duas noites para a nossa jornada, e as ultimas sozinhos.





Novamente o arrepio que sentia pelo seu toque tomou conta de mim.







— Eu vou me lavar antes de se deitar.





— Esta concorrido!— Ian sorria.


— Eu sei muita gente, mas creio que agora esta tarde e ninguém estará lá.

— Tive uma ideia então.

Os olhos de Ian brilharam, e eu vi uma certa animação em suas palavras, suspirei imaginando o que ele queria dizer com isso?

Mas ele pegou em minha mão e foi me guiando pelos tuneis em direção aos tanque, olhei em volta e estava tudo no mais perfeito silêncio.

Eu sabia que ninguém poderia nos ver. Estava mais escuro aqui. Minhas mãos foram a sua face gravado cada linha de seu rosto, eu amava seus traços, era únicos, como cada humano, a barba rala que me fazia rir, e as vezes deixava a pele desse corpo vermelha.

Meu corpo eu tentava me convencer disso sempre que pensava nesse fator.


Nesses momentos pensava sobre como ele sempre me faz sentir-se segura, assim que sua mão tocava a minha, sentia aquela eletricidade, aquela força invisível que corria por meu corpo, meu corpo, nestas horas eu deixava esse pensamento invadir minha mente, meu corpo, eu sou dona dele, eu o possuo, e eu sou dona destas sensações.





As linhas de azul profundo nos olhos de Ian, eu amava aquela cor, azul era minha cor preferida agora, não havia duvidas, a forma de seus lábios enquanto ele sorri e diz meu nome,aquilo era melodia, a mais perfeita de todas, eu sabia e não tinha duvidas eu o amava, minhas mãos foram traçando seu rosto e levemente descendo por seus braços sentindo a forma de seus músculos.







Neste instante Foi que ele começou a retirar meu casaco, eu o detetive.





— Ian, Não... Alguém pode..


Seus dedos foram a meus lábios e seus lábios a minha testa depositando um beijo.

— Não há ninguém, e não teremos essa oportunidade, estão todos cansados, o dia nos campos, a chegada de mais viajantes não seremos pegos, e que quero me banhar com você, quero te sentir na água.

Minha pernas fraquejaram, senti que eu queria isso agora, sem mesmo nunca ter cogitado essa ideia, eu agora queria mais que tudo, era necessário, então deixei-me levar pelo momento, deixai as mãos dele agirem, e assim que estávamos despidos, entramos na água nos entregando a nosso momento.



















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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
bem lembrando , The host tem uma grande diferença do livro e do filme, e esta fanfic é uma mistura destas dois mundos, algumas coisas eu gosto filme outras do livro e ai virou essa salada juntando com mais a minha imaginação.

beijos ate o próximo



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