Radioactive escrita por Dizis Jones


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, Bem este é o Primeiro capítulo, a ideia surgiu assim do nada,nem ia postar pelo fato que minha fica de Once upon a time, eu já demoro uma era para postar.
Mas resolvi que deveria, então vejam se eu continuo essa ideia doida,
E se a caso eu continuar, tenham paciência que eu demoro ok
beijos e boa leitura



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Por mais que eu tenha vivido milhares de vidas, nada se comparava a vida que eu levava agora, as sensações eram múltiplas.

Esse corpo me dava vida realmente, me dava às perspectivas de sempre ter em mim algo novo, não havia um dia em que não descobrisse algo novo, e estava isenta de memórias antigas, isso era realmente algo novo, eu não escutava nada, a memória limpa, era um vazio um completo nada, extremamente novo para uma peregrina como fui, pois não me permito usar esse nome, não mais.

Era como se realmente o corpo que eu estava havia morrido e eu dei nova vida a ele, Melanie minha Irma agora, pois por mais que esteja fora de seu corpo nossa ligação foi além disso, compartilhar memórias e sensações nos uniu.

Houve dias em que me senti constrangida em olhar para Jared e lembrar-se de certos pensamentos e memórias de Melanie, mas eu tentava bloquear desta nova mente.

Agora eu tinha minhas próprias construções de memórias novas. Quando suas mãos passavam em mim, quando eu sentia o sabor de seus lábios, eu nem imaginava que isso fosse tão bom.

Toquei de leve seu rosto, e ali eu fiquei, a leve barba por fazer, dava certo arrepio em lembrar que ela passava em meu corpo na noite anterior, deixando uma leve sensação de ardor.

Em mil vidas eu não imaginava estar em um corpo que me desse tal sensação.

Sim havia milhares de razões para que a humanidade lutasse por manter-se viva, por ter o controle de suas vidas, pois nada e comparado a tudo que o corpo humano nos oferece.

O problema era que parte de mim ainda, se sentia uma intrusa, como se ainda eu não pertencesse a esse corpo, mas ele me dava tantas sensações boas.

Ian se moveu e ressonou levemente, eu amava esses barulhos desconexos que ele fazia quando dormia.

Olhei para os lados, e nada além de paredes de barro, ainda não podíamos sair de nossa praticamente tumba de vivos, pois estar ali enterrados praticamente não era justo quando se tinha uma imensidão da terra a ser vivida e explorada.

A resistência estava crescendo, mais grupos foram localizados, e mais compadecestes de nossa espécie estavam ao lado desta causa.

— Esta acordada? — Quando os olhos de Ian se abriram, sorri em resposta, e levei minha mão esquerda involuntariamente ate a mexa teimosa de meu cabelo e a movi.

— Sim, estava sem sono.

— Amo quando meche no cabelo, isso sempre me lembra de que é você.

— Tem alguma duvida?

— Nunca, nem que estivesse somente na forma de uma luz,alma ou de qualquer coisa viva, ainda assim sempre saberia que era você.

Meu semblante decaiu como sempre esse era um assunto delicado para mim, nunca ter a certeza se poderia ser amada desta forma Ian me ama, se em outra forma ou corpo eu estivesse.

— Não vamos entrar novamente nesse assunto. — meu estomago teve uma ação involuntária, típica humana, sorri meio sem graça para o homem que me fazia feliz a muitas noites.

— Vejo que temos uma humana com fome.

Assim que ele fez menção em se levantar eu o detive.

— Deixe-me, eu vou.

Sai em direção ao local dos mantimentos, sabia que era escasso, no entanto agora era mais tranquilo as compras, eu praticamente quem trazia tudo, sem chamar atenção, ser uma entidade ambulante tinha suas vantagens.

— Peg!

— Jamie, o que faz acordado a essa hora?

O espaço e tempo eram relativos dentro da montanha, no entanto eu sabia que era por volta de 3 da madrugada.

— O Mesmo que você, estou sem sono e fome.

— Venha, tem algumas coisas boas que eu trouxe da ultima vez.

Assim que servi a Jamie olhei firme a ele.

— Mas algo te incomoda, eu posso ver.

— Como pode ter certeza?

— Passei um bom tempo convivendo com as memórias de sua irmã e isso me faz te conhecer tão bem que nem imagina.

— Isso sempre é estranho, mas eu me sinto que depois disso você é parte minha irmã.

— Claro, agora me conte o que tem?— Eu percebia que algo o afligia.

— Peg, não conte a Mel que eu ouvi, mas é que me preocupou saber que vocês ou ela vão embora.

Um sistema humano foi alertado em mim, sim eu não sabia de nada, mas eu suspirei e deixei que ele falasse.

— Ouvi Mel e Jared conversando, e parece que tem um plano de conseguir atingir mais pessoas para resistência , mas teríamos que nos separar.

— Eles querem que ou eu e Ian ou eles vão a essa viagem?

— Sim, a Mel disse que ela não pode se afastar de mim, mas não pode me carregar por ai, mas Jared...

— Deu a opção que eu fora com Ian.

— Sim, olha Peg é estranho para mim, ao mesmo tempo que não quero me afastar de minha irmã, eu não quero perder você.

Puxei Jamie para um abraço, era uma sensação boa ter alguém amado, um amor diferente, Ian era algo novo, e Jamie era como se instalasse em mim, pois veio juntamente as memórias de Mel, que estas jamais vou esquecer, e era como se esse amor de irmã ficasse impregnado em meu intimo.

Minhas mãos iam a seus cabelos, eu afagava de leve, sentia o cheiro do menino que estava agora soltando lagrimas.

— Devo sentir ciúmes?

Olhei e Ian estava em pé próximo às caixas de suprimento.

— Não, estávamos somente conversando.

— E ai garotão sem sono também?

— Sim somente...

— Ele estava sem sono e fome, e então nos dois aqui assaltando os alimentos.

Tratei de desviar o assunto não queria preocupar ainda Ian com essa informação, Jamie entendeu e desviou junto.

— Somos os assaltantes da comida a noite.

Peguei a mãos de Ian e fui o direcionado ao nosso quarto, dei um beijo na testa de Jamie.

— Segredo nosso,

Ele disse em sussurro em meu ouvido.

Já em nossa casa, Ian me encarou firmemente .

— Agora vai me contar o que o Jamie estava chorando?

— Não era nada.

— Wanda, se tem algo humano que você não consegue fazer direito, é mentir.

— Minto muito bem quando vou ao hospital atrás de remédio, as compras...

— Não digo isso, digo mentir descaradamente, você é péssima nisso, vamos me diga.

Respirei fundo, mas não queria o preocupar agora cheguei nele e fiz ele se calar da forma de sempre.

Enquanto minhas mãos traçam os poucos fios de cabelo que restavam em sua nuca, meus lábios, meus, pois eu acostumei a dizer meus, agora era meu, meu corpo, minhas sensações.

Ian não resistia e logo se entregava ao beijo, mas internamente eu sabia que esta conversa não estava acabada, mas antes eu deveria falar com Melanie.

Deixei-me levar pelo momento o que Ian não achou ruim, ele era voraz neste aspecto e suas mãos sempre urgentes, o corpo, meu corpo, ele sentia tudo, e eu sabia exatamente a razão pelo que todos lutavam, a razão para haver uma resistência.


(***)


Dentro do estabelecimento da farmácia, um casal discutia, ela por sua vez estava mais polvorosa e agitada, o que me surpreendeu quase achando que estava diante de um casal de humanos.

Ele também olhou ao redor da loja com cautela, quase como se estivessem com medo de que alguém estava indo para atacá-los.

O que realmente me chamou atenção, no entanto, foram as palavras de raiva que eles estavam trocando uns com os outros. Parecia que eles eram amigos, mas eles pareciam estar tendo um desentendimento. A garota estava de costas para mim, mas de onde eu estava eu ​​podia ver que ela tinha longos cabelos negros. O menino que eu tinha uma melhor visão ele tinha cabelos castanhos escuros e brilhantes.

Antes que alguém pudesse observá-los, calmamente se aproximei da garota por trás. Quando cheguei lá, eu bati em seu ombro suavemente e disse:

—Desculpe-me?

Ela reagiu muito mais amplamente do que eu jamais poderia ter esperado girando ficando completamente de frente para mim, com os braços agitando descontroladamente para que ela derrubou metade de uma prateleira de garrafas de vitamina. Então ela viu meus olhos e sutilmente apertou sua mandíbula, preparando-se para lutar.

Fiquei espantada com a atitude atípica humana estar presente em um corpo hospedado, os olhos não negavam.

— Senhorita está tudo bem? _—A alma atrás do balcão do farmacêutico perguntou.

Sorrindo docemente, eu disse:

—Sim, está tudo bem. Acabei surpreendido meus velhos amigos aqui, isso é tudo.

O farmacêutico sorriu e voltou para o seu inventário.

Logo que ela percebeu que eu era diferente, ela tratou de sair da farmácia.

Pedi todo suplemento que necessitava, a lista hoje de pedidos estava grande.

Assim que cheguei ao carro olhei para Ian que sorria .

— O que foi?

— Nada , não, é somente estranho vê-la fazendo isso, sempre volta um tanto com as bochechas vermelhas.

— estranho é o comportamento de uma hospedada lá dentro.

— Como o que?

— Nada de mais, somente uma irritação e atitudes típicas de humanos, esta mais comum encontrar almas assim.

— Os humanos estão ficando fortes.

Durante o caminho Ian me contava de como foi nascido em um mundo diferente, e que ele somente não lamentava essa invasão, pois me conheceu, eu gostava de ouvir isso, mesmo sabendo que eu mesma estava lutando para aceitar isso.

Assim que desembarcamos Tio Jeb pediu para outros rapazes retirarem os mantimentos, e me pegou pela mão, ele me direcionava ate o consultório do doutor Eustace.

Ele me tratava como parte da família, Ian nos segui e quando vi Melanie encostada na maca e Jared segurando sua mão, já sabia do que se tratava.

Segurei firme agora na mão de Ian, olhei ao redor, eu sabia que Melanie não deixaria seu irmão, o que restava que iriam pedir para que eu e Iam fossemos nessa jornada.


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Notas finais do capítulo

E ai?
O que acharam?
aguardo a opinião de vocês beijos