The Fallen Fall escrita por Beasky


Capítulo 6
Don't Cry Child


Notas iniciais do capítulo

Esse não foi um dos meus melhores capítulos, na minha opinião. Prometo que o próximo ficará melhor e maior. Então, estão gostando da história? E das imagens que eu coloco em cada capítulo? Beijos ♥



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''As risadas eram altas, e vinham do grande quintal daquela casa rústica e bonita. Os irmãos Josh e Melanie Wiegler brincavam com a neve que cobria a grama. Esses seriam os últimos minutos juntos, até Josh entrar em seu carro e seguir até a Universidade Harvard, localizada em Cambridge-Massachusetts.

–Promete que me ligará todos os dias?- Melanie perguntou, estava rindo, e toda suja, por guerrear com bolas de neve com o irmão mais velho.

–Prometo pequena, principalmente no dia mais especial, seu aniversário de 14 anos. Está esperando por ele há um ano.- ele riu. Josh era 5 anos mais velho que Melanie, mas em toda sua adolescência, nunca foi um garoto problema. De brigar com seus pais, ou com sua irmã. De arranjar problemas no colégio, ou de seguir influências de amigos. Ele sempre foi calmo, e junto a família, sempre foi um grande irmão e amigo para Melanie. –Gostaria de ficar para o seu aniversário, mas nós dois sabemos que não dá. Desculpe Mel.- Josh estava triste, dava para ver em seu rosto e no tom de sua voz. Ele se dirigiu até a irmã e a abraçou. Um abraço forte e seguro, um abraço de adeus. –Prometo que ligarei todos os dias, e mandarei presentes para você, e quando der, venho visitá-la. Te amo pequena.

–Também te amo Joshua.- Melanie só chamava o irmão pelo nome inteiro, quando estava triste ou com raiva. Mas esse era um momento triste, Josh ficaria um bom tempo longe.

– Josh, está na hora- a voz rouca de Ed Wiegler apareceu atrás deles.

–Tenho que ir pequena, nos vemos logo- ele beijou a testa de Mel, e sussurrou.- Seu presente está escondido em algum lugar na casa, você vai ter que procurar.

–Tudo bem, eu gosto de procurar coisas.

Depois de mais um abraço, Josh se despediu de seus pais, e seguiu em direção ao seu sonho.

Após Josh ter saído, Melanie correu procurar seu presente. Procurou em todo canto. Quase desistindo, ela foi para o último cômodo da casa, o sótão. Revirou caixas, armários e estantes velhas, só a procura de seu presente, mas sem sucesso. Triste por não ter achado e indo embora daquele sótão empoeirado, Melanie tropeçou em uma madeira solta no chão do pequeno sótão. Sabendo que havia algo lá, começou a pisar na madeira, e percebeu que ela fazia um barulho diferente das outras, e resolveu tentar tirá-la. Conseguindo, viu que era um esconderijo de ''coisas''. Com um pouco de medo, colocou a mão naquele esconderijo, e sentiu uma pequena caixa escondida, era seu presente. O arrancou de lá, e viu que era uma caixa média, com um embrulho preto com bolinhas brancas. O abraçou, e saiu correndo para seu quarto inteiramente ''vintage''. Sentou em sua cama e começou a rasgar o embrulho. Quando abriu a caixa, se deparou com um caderno com a capa florida, um CD da banda ''The Smiths'', e também o colar que Mel sempre tentou roubar de Josh. Um colar masculino com um par de asas, e uma carta.

Pequena.

Esse é o meu presente para você. O caderno é para você fazer um diário, escrever as coisas que iria querer me contar. Seus segredos e tudo mais. O CD da sua banda preferida. E também, o meu colar que você tanto gosta. Queria passar esse dia ao seu lado, mas não poderei. Tenha um feliz aniversário, e um tempo maravilhoso enquanto eu não estiver ai. Se cuide, e cuide do pai e da mãe, ok? Te amo Mel.

Com amor, seu irmão Josh.

Ela chorava, estava com saudades do irmão. Colocou na mesma hora o CD para tocar. Primeira música, e sua preferida ''Asleep'' que não à deixou de sorrir, guardou o seu ''novo diário'' em uma gaveta de sua escrivaninha, vestiu o colar e começou a dançar sozinha pelo quarto, feliz.

18/06/11

Era sábado de manhã, e o sol raiava pela janela. Melanie nem percebeu que seus pais estavam entrando em seu quarto, com um bolo de chocolate.

–Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida.- eles cantaram juntos. Todos sorriam. Helena Wiegler usava um vestido florido, e seus cabelos estavam presos em um perfeito coque, e Ed usava roupas folgadas, de cores neutras.

– Josh já ligou mãe?

–Ainda não. Você vai ir a algum lugar hoje querida?- Helena indagou.

– Beka me chamou para ir no shopping, para escolher meu presente.

–Ok, mas não demore, esteja em casa as 17:00, tudo bem?

–Ok mãe.

–Tudo bem então- Ed falou sorrindo- Tenha um feliz aniversário querida- terminando em um sussurro.

Eram quase 17:00 quando Melanie e Beka saíram do shopping. Estavam ambas cheias de sacolas.

Ao chegar em casa, Melanie se depara com a casa cheia de familiares e amigos, e com uma grande decoração.

–Feliz aniversário- muitos vinham cumprimentá-la, uns a abraçavam, quase a sufocando, outros nem ligaram e atacavam os doces e salgados. Na hora do parabéns, todos se reuniram em volta do bolo, Melanie, e seus pais ficaram no centro. Ed acendia as velas, e Helena abraçava Melanie. Todos sorriam e faziam piadas, era uma festa animada. Antes que todos percebessem, Melanie viu pela janela da sala, um carro de policia parar em frente a casa, e um homem alto e moreno saiu dele.

–Mãe, por que a policia está aqui?- Helena olhou pela janela, e se dirigiu a porta correndo, à abrindo, bem antes que o policial tocasse a campainha. Ed correu atrás. Todos ficaram se perguntando, o que estava acontecendo.

Não esperando que Ed e Helena falassem algo, o policial que aparentava ter uns 30 anos, perguntou: - Vocês são os pais de Joshua Wiegler?- ele estava sério. Melanie foi para perto dos pais, querendo saber o que aconteceu.

– Sim, aconteceu algo com ele?- Ed perguntou.

O policial baixou a cabeça, parecia aborrecido, com pena.

– Sim, não sei como dizer isso, mas... ele está morto. Sinto muito.

Todos entraram em choque, Helena começou a chorar na mesma hora, e Ed perguntava em desespero, o que havia acontecido. Melanie ficou parada ali, sem reação, não acreditando o que havia ouvido.

–Seu carro deu de frente à um caminhão, sinto muito senhor.

Sinto muito senhor. ''

No mesmo momento, me desprendi daquele beijo, fui jogada para o presente novamente. Eu havia acabado de ter as lembranças mais dolorosas da minha vida.

– O que foi?- Robbie me encarava preocupado. Eu estava sem fôlego, e assustada, lágrimas escorriam em meu rosto.- Melanie, o que aconteceu? Por que está chorando?- Foi ele, Robbie que me trouxe aquela lembrança, aquele beijo maldito, a sensação, tudo.

–Foi você.- o acusei.

–Eu o que? Sim, eu beijei você, e você gostou.- ele riu, achando engraçado.

–Fique longe de mim, nunca mais chegue perto, me deixe em paz- sai correndo, para fora daquela festa, eu não aguentava ficar mais um minuto perto dele, eu o odiava, e aquele beijo me tirou de mim. Robbie correu atrás, mas fui mais rápida. Entrei em minha picape e segui para casa, e durante a viagem toda, eu segurava o colar de anjo.

Ao chegar em casa, fui direto para o banho, meus pais não estavam em casa. Só agora havia me lembrado de que eles iam ficar alguns dias fora. Eram exatamente 23:00. Era cedo, para ter voltado de uma festa. Naquele momento eu me sentia sozinha. Por que aquela lembrança horrível? Droga.

Depois de eu ter saído do banho, vi o CD do The Smiths em cima da minha cama. Não me lembrava de ter posto lá, ele estava guardado dentro de uma caixa que ficava dentro do closet. Alguém tinha entrado ali. Vesti rapidamente minhas roupas, e corri trancar a casa, junto comigo, o taco de base ball do meu pai. Desci as escadas, e vi a porta da frente escancarada. O vento e a escuridão da noite, invadiram a sala. Senti algo atrás de mim. Segurei com força o taco, e me virei, não tinha nada. Então em segundos a porta da sala se fecha, batendo com força, como em filme de terror.

Eu não me sentia segura, e não ligaria para a policia, pois se eu contasse, iria ser tachada de louca. Me tranquei em meu quarto, com a Nala junto. Coloquei uma música alta, para esquecer tudo aquilo. Mas eu ainda sentia a sensação de observação, e todos os meus pensamentos foram para o beijo, eu pensava em Robbie, e comecei a sentir que o conhecia de algum lugar. Meu celular tocou, provavelmente seria Beka ou meus pais. Olhei para a tela, ''número desconhecido'', era uma mensagem, abri para vê-la, e me assustei quando à li.

''Com saudades de mim pequena?''

–Pequena?


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