Love Is A Battlefield escrita por MrsStew


Capítulo 2
Capítulo Dois


Notas iniciais do capítulo

* limpando a garganta *

OLÁ, amores. Como têm passado? Espero que bem.
Well, antes do capítulo, eu quero apenas agradecer às minhas leitoras queridas.
Lembrem-se de que eu sou uma ÓTEEEMA (sim, ótema com "E") pessoa, que faz questão de responder aos seus comentários.
À quem favoritou e comentou a fanfic, meu mais sincero OBRIGADO!

Vocês são demais!

Agora, curtam o segundo capítulo e LEIAM AS NOTINHAS FINAIS, ok?!



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POV TERCEIRA PESSOA

As várias luzes de teto estavam ligadas, a música de fundo – baixa e lenta – dava ao local uma sensação mais suave, calma. Sentado no sofá grafite, rodando o copo com cubos de gelo e uísque, Edward fitava a bela vista de Los Angeles através dos enormes vidros de sua sala.

Em sua cabeça, ainda rodavam as cenas dos últimos momentos em uma cobertura em Beverly Hills. Definitivamente, ele não raciocinava com clareza quando estava na presença de Isabella. Ela era uma mulher complicada. Um pouco menos desde o início do relacionamento entre eles, mas quando as desconfianças começaram tudo desandou.

[...]

Edward e Isabella eram o casal perfeito. Exageradamente perfeito, unido, apaixonado. Lindos, bem sucedidos, inteligentes e elegantes. Conheceram-se enquanto davam fim à faculdade e se apaixonaram. Coincidentemente, Isabella e Rosalie – irmã de Edward – já eram amigas há poucos meses e, talvez por este e alguns outros fatos, Isabella era tão amada e mimada pela família Cullen. Com quase um ano de relacionamento, Edward já era considerado um filho para os Swan's, e o mesmo para Isabella.

Quando completaram dois anos de relacionamento, Edward a pediu em casamento, tornando-se a Sra. Cullen seis meses depois. Três anos depois começaram as primeiras crises; Edward queria o primeiro filho com a esposa, mas ela não. Isabella queria continuar trabalhando, sem ter que cuidar de nenhuma criança, viajar e aproveitar o casamento a todo o vapor.

Nem um ano havia passado e a "chama" do relacionamento havia se apagado por completo, viagens, jantares, nada mais adiantava. E a relação se desgastou.

Veio a fase das desconfianças. Edward vira que Isabella não queria nenhum herdeiro, então se focou mais no trabalho. Eram dois estranhos dormindo na mesma cama, mal se falavam pela manhã; acordavam, se trocavam e iam trabalhar. Passavam a maior parte do tempo trabalhando, e raramente se viam a noite. Edward saía com os amigos após o expediente e chegava tarde, quando a esposa já estava deitada. Após sentir perfume – doce demais para ser masculino – na camisa do marido, Isabella desconfiou. E uma mulher desconfiada pode ser um problema e tanto para um homem.

Discussões, olhares tortos, distanciamento e ignorância um com o outro. Não demorou para que houvesse "alguém" para descontrair. Edward conheceu uma relações públicas. E pela primeira vez traiu a esposa. Mas Isabella soube das companhias do marido, e imediatamente jogou em sua cara que também tinha direito de se divertir com outros.

Papeladas, acordos e discussões marcaram o fim de um relacionamento longo e de dar inveja em muitos. Tudo bem sigiloso, pelo bem de suas famílias. Isabella mudou-se e levou consigo tudo o que pôde, afinal, quando se casou ela não assinou nenhum acordo pré-nupcial, além de que pôde contar com excelentes advogados. Ela queria se vingar de Edward, mas também queria distancia dele. E tudo o que Edward queria era "apagar" todas as memórias que envolviam Isabella Swan.

Infelizmente não era possível se esquecerem de tudo, já que suas famílias não faziam ideia do fim do casamento dos dois.

Voltando a si, após o mar de lembranças, Edward riu e negou com a cabeça, bebendo todo o conteúdo do copo.

Apesar de tudo, Isabella ainda continuava presa a ele e vice-versa.

[...]

O forte sol Californiano adentrava o quarto de Isabella e, apesar de ser cedo, a loira já estava de pé desde as seis. Desde que Edward fora embora, ela, com a ajuda de sua fiel empregada, fez suas malas para a viagem até Washington, que demoraria poucas horas.

Como morou por muitos anos em Forks e conhecia o clima – muitas vezes chuvoso e frio –, não se preocupou em colocar botas e jaqueta. Isabella optou por uma regata preta básica, uma blusa cinza e por cima uma jaqueta de couro, legging preta e botas estilo "motociclista". Para finalizar o look, brincos pequenos de ouro branco e diamantes de 14 Quilates, uma Hermès Birkin preta e óculos de sol Dita. Nos cabelos, uma Braid Fish lateral, frouxa e com algumas mexas de cabelo solta.

– Ele virá buscá-la? – Moore, a empregada baixinha de cabelos castanhos, perguntou.

Isabella soltou um riso irônico.

– Nem quando éramos casados ele fazia questão de dividir um carro comigo, quem dirá agora. – deu de ombros – Mas também não faço questão. Por isso pedi que mandasse um motorista para me levar até o aeroporto.

Moore negou com a cabeça, imaginando como alguém podia ser tão orgulhosa quanto Isabella.

[...]

Quando telefonaram para avisar que o carro já havia chegado, Isabella despediu-se de Moore com diversas Louis Vuitton.

– Bom dia, Sra. Cullen. – o motorista saudou, abrindo a porta do Rolls-Royce Ghost preto.

É claro que ele não contaria sobre o divórcio ao próprio motorista, ela pensou com ironia.

– Bom dia. – ela respondeu com educação.

Em menos de uma hora ela já havia chegado ao aeroporto, que por sinal estava fechado, para embarcar no jato particular dos Cullen. O local era extremamente bonito e liberto. Havia algumas árvores em a certa distância do local, o céu azul e o sol deixavam-no mais bonito. O jato particular era preto e havia um grande C destacado.

Isabella o avistou do lado de fora do carro, falando ao BlackBerry.

Seu look despojado o deixava ainda mais bonito, camisa pólo azul anil, por cima um suéter azul marinho, calça na cor creme e moccasins marrons. Incrementando seu look, um Rolex de ouro no pulso esquerdo. Carregava consigo uma Louis Vuitton Damier Ebene Messenger masculina, típico detalhe dele sempre que ia viajar.

– Não se preocupe, Rose. Logo estaremos em Forks. – ele sorriu ao falar no celular. Assim que viu Isabella, saudou assentindo com a cabeça e sobrancelhas. – Certo. Nos vemos daqui há algumas horas. – e desligou – Bom dia, Isabella.

– Bom dia, Edward. – ela respondeu – Deixe-me adivinhar... Jato particular para todos os convidados? – sorriu ao lembrar que Rosalie sempre deixou claro que faria questão de que todos os convidados pudessem comparecer à cerimônia sem que gastassem muito, então ela pagou boa parte dos custos que os convidados teriam.
Edward puxou o ar e sorriu, assentindo.

– Ela é um anjo! – disse enquanto dirigiam-se aos seus assentos.

O jato era um luxo em si, tudo bem feito, abastecido e organizado. Além de ser a "face" do Clã Cullen.

– Champanhe? – ofereceu o "mordomo".

Isabella assentiu.

– Sabe, Cullen... Estou surpresa de ter feito questão de ir à minha residência e me convidar para o casamento da sua irmã. – comentou, bebendo um gole da champanhe.

Edward riu, como sempre com um sarcasmo incomparável.

– Por que não deveria? Afinal, você é uma das melhores amigas de Rosalie. E eu quis poupá-los de notícias desagradáveis. – respondeu.

– Durante um mês inteiro? – ralhou Isabella, dando uma longa gargalhada em seguida. – Não brinca!

Edward a encarou, cético.

– Eu não brinco. – respondeu devagar. – E espero que, pelo bem de sua amizade com a minha família, não conte nada a eles. Não por enquanto.

– O que está esperando? A poeira baixar? – Isabella ironizou, já que o divórcio dos dois fora longe dos holofotes. – Veja bem, se ninguém desconfiou das suas "trepadas" com Tanya Denali em um flat em Nevada, não desconfiariam nem da nossa separação. – terminou de falar, bebendo um gole de sua bebida.

– Isso não é momento para as suas ironias, Isabella. Estou protegendo minha família de uma baixaria, e sugiro que faça o mesmo com a sua. Somos bem sucedidos, e pessoas bem sucedidas...

– Não devem ser sujeitas a baixarias – completou a frase do ex, séria e dura como pedra. – Eu deveria deixá-lo enfrentar todo o tipo de julgamento por ter me traído, mas não o farei. E sabe por quê? Porque amo seus pais e sua irmã, sei o quanto eles torceram para que me pedisse em casamento.

– E pedi – Edward defendeu-se.

– E de que adiantou? Fomos apenas infelizes.

– Sim, fomos. Mas eles não sabem disso, sequer desconfiam.

Então vamos deixar isso continuar até que estejam prontos para receber um baque.

Isabella engoliu o nó em sua garganta, e não falou mais nada.

Ela apenas esperava que aquele fim de semana fosse rápido, tão rápido quanto seu casamento foi.




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Notas finais do capítulo

OKAY,
antes que alguém não compreenda o "PORQUÊ?" do Jasper estar presente na capa, ele é o irmão do Edward, OK?!. Ele e a Rosalie são os irmãos do Ed, haha.

Fora isso.. Nada mais à declarar.

Não esqueçam de comentar, recomendar & favoritar a fanfic! u.u*
#gostodeMeSentirAmada!

Love ya ♥
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