A Bruxa em Forks escrita por madu


Capítulo 5
Capítulo 5 Irritação e passar mal




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Cap. 5- Irritação e Passar Mal

    Depois desse dia, comecei a sonhar com Edward Cullen todo dia. Como se já não bastasse um pesadelo por noite, eu tinha que ter dois. No dia seguinte ao acidente, fui o centro das atenções. Tyler não saia do meu pé, agora me seguia sempre que podia. Agora tenho dois pra ter que conversar, que martírio! Com Mike, parecia que a conversar iria ser pior do que com Tyler.

    Na aula de biologia, cumprimentei Edward e ele nem me olhou, apenas balançou a cabeça.

    Fiquei chateada, eu não tinha contado pra ninguém do salvamento fantástico, mas se ele queria assim, eu não poderia fazer nada. Seria melhor mesmo, não sou boa companhia pra ele. Nem ele pra mim.

    Tentei não me abalar com isso, tinha coisas mais importantes pra me preocupar, porém sempre o observava de longe, sabia quando seus olhos ficavam negros de sede e depois voltavam pro ouro quente. Não me preocupei com algum ataque da parte dele novamente, na verdade me sentia segura perto dele, como se ninguém pudesse me machucar com ele ali e essa sensação estava bastando por hora. Não nos falamos mais por algumas semanas.

    Jéssica me avisou do Baile que teria dali duas semanas e as meninas que convidariam seus pares. Como não estava interessada em ninguém, Jéssica disse que convidaria Mike, se não tivesse problema pra mim. Respondi que não, na verdade não queria ir ao baile. Nem sei dançar mesmo.

    As perguntas insistentes da Mike sobre minha antiga escola cessaram depois de um tempo, graças a Deus! Já não agüentava mais tentar esconder as coisas, sou uma criatura incapaz de mentir, é de minha natureza.

    Numa quarta-feira, estávamos indo para aula de Biologia Mike e eu. Entramos na sala e me sentei na cadeira ao lado de Edward, que já estava sentado, Mike geralmente ficava ali, em pé do meu lado, conversando comigo até o professor chegar, nesse dia não foi diferente.

_ Jéssica me convidou para o Baile de Primavera.

_ Que legal! Ela comentou que faria isso mesmo.

_ Bom, eu ainda não aceitei.

_ Por quê? - estava confusa, eu não iria convidá-lo.

_ Achei que você queria me convidar.

_ Mike, aceite o convite de Jéssica, eu nem vou ao Baile. Vou pra Seattle nesse dia. – meu cérebro trabalhou rápido, se ele percebesse minha mentira, eu não teria como escapar.

_ Ah, então está bem. - disse e me olhou com cara de cachorro sem dono. Quase perco minha resolução.

    Virei pra frente e Edward estava me encarando, curioso e, ao mesmo tempo, frustrado. O mesmo olhar de sempre. O professor chamou sua atenção e ele se virou. O que se passa na cabeça dele? Por que eles estudam numa escola humana e não se misturam com ninguém? Essas perguntas não me saiam da cabeça. A aula acabou e já fui saindo pra Educação Física.

_Bella. – sua voz de veludo me chamou. Não me virei, não queria olhar pra ele, pois meu coração iria palpitar e ele escutaria, e eu ainda estava chateada por ele não falar mais comigo.

_ O que foi? – respondi olhando pro lado, não resisti muito tempo e acabei olhando pra ele. – Está falando comigo de novo? - continuei sem esperar sua resposta. Ele sorriu.

_ Na verdade, não.

_ Então o que você quer?

_ Desculpe, tenho sido rude, mas é melhor assim.

_ Edward, do que você esta falando? – perguntei, não estava entendendo o que ele queria dizer.

_ Não é bom sermos amigos. – ah, ele reparou que eu estou toda entretida por ele e que queria ser sua amiga, mas ele não quer. A tristeza me dominou.

_Nós não somos mesmo, você já tinha deixado bem claro sua intenção semanas atrás. Confesso que não me importaria de ser sua amiga. Estou muito grata por ter me salvado. Não vou mais te importunar. Mas sabe de uma coisa? Eu não ligo pro que você é. Tchau.

_ Espera, do que você esta falando?

_ Você é diferente, não é como eu, mas não se preocupe que eu não falei nada pra ninguém.

_ Eu não me importo com isso, você não sabe do que eu estou falando.

_ Não mesmo. Quer saber? Me deixa em paz. - já estava quase gritando. Me virei e fui pra saída. Me enrosquei na porta e tudo caiu no chão. Saí sem pegar nada, deixei meu material no chão. Quem sabe alguém acha e me devolve.

_ Bella, espera! Suas coisas. - ele já estava ao meu lado e rindo ainda por cima.

_ Obrigada. – respondi de mau humor.

_ Não foi nada. – ele disse no mesmo tom.

    Na saída, Eric estava no meu carro. Dispensei ele também. Meu pai, eu não quero ir ao baile! Depois foi Tyler, o que acabou com o resto do meu humor. Só conseguia ver Edward se dobrando de rir em seu carro. Eu poderia lançar um feitiço nele, realmente poderia, estava mais que irritada, já podia sentir a magia fluindo em mim, eu ia explodir alguma coisa logo. Sorte dele que seus irmãos chegaram e ele saiu logo.

    Em casa aproveitei minha fúria, tentei usá-la de maneira produtiva. Eu sabia que tinha que aprender a fazer magia sem varinha, mas o máximo que eu conseguia fazer é um copo tremer, mais nada.

   

Edward POV

    Depois de me torcer de tanto rir com a cara de Bella, fui correr. Essa era minha rotina: caçar, correr e ver Bella. Estava voltando pra casa e resolvi fazer algo diferente. Segui pra casa de Bella. Era uma casa afastada, com um belo jardim, tinha um tamanho bom pra quem mora sozinha.

    Não tinha nenhum barulho, assim como não ouvia seus pensamentos também não ouviria seus sonhos.

    Escalei na janela do segundo andar e dei de cara com o quarto dela. Ela estava se remexendo na cama, não dormia bem. Claro, com um vampiro perseguidor na sua janela! Já estava descendo quando a escutei falando, não resisti e tive que ver.

_ Tá bom mãe, o Harry vai me contar depois. - ela fala dormindo, fiquei fascinado.

   Silêncio de novo, minha curiosidade era tanta, que só queria entrar no quarto para vê-la dormir. Abro a janela, percebo que faz um pouco de barulho, e entro no quarto. Nele tem apenas uma cama e uma escrivaninha, onde esta seu Note book. Encostei-me num canto mais afastado, no escuro.

    Parece que seu sonho acabou. Decido ficar mais um pouco, respiro e pronto! Já estou sentindo aquele fogo e a compulsão em atacá-la de novo. Porque com ela, tinha que ser tão cheirosa. Tão doce.

_ NÃO FRED, NÃO! AH. - Bella gritou e acordou. Meu Deus, ela vai me pegar aqui no quarto dela, me espremi no canto se saísse ela notaria por mais rápido que fosse ainda tinha que abrir a janela.

_ Ah Fred, por que você fez isso? - estava choramingando no travesseiro. Meu coração se estivesse vivo, estaria acelerado. Ela estava sonhando com o irmão que morreu.

    Escutei mais uns soluços e depois de uns minutos ela já estava dormindo de novo. Como dormiu rápido, pensei que iria ficar acordada a noite inteira, foi como se ela visse o irmão morrer, muito desesperador. Ela não merece alguém como eu, ela merece ser feliz. Um monstro, isso que eu sou. O que poderia dar a ela? Uma vida de escuridão? Ela merece a luz. É isso vou embora, vou deixar Forks hoje mesmo.

_ Edward. – será que ela está acordada e me viu? Fiquei bem quieto

_ Edward, fica comigo, não vá! – seu tom era de súplica.

    Bella estava sonhando comigo e não era um pesadelo.

    Se meu coração fosse vivo, estaria acelerado de tamanha felicidade. Ela estava sonhando comigo e me queria ali, com ela. Não posso ir embora, preciso descobrir o que ela sente por mim. Porque eu já era uma presa de seus gestos e expressões. Estava completa e perdidamente apaixonado por essa garota, repleto do sentimento mais puro do mundo, o amor. Foi como se meu peito oco se preenchesse de calor e carinho por essa humana.

    Voltei pra casa, iria fazer as coisas diferentes agora. Teria que me aproximar dela.

Bella

    No dia seguinte, acordei de mau humor. Também, todos aqueles garotos me deixaram sem paciência, além de estar brava com Edward por ele ter rido de mim. Ao menos não foi como no baile de inverno onde vários garotos me convidaram e Fred e George ficavam fazendo apostas de quantos iam ter a coragem de me convidar. Argh! Em meio a lembranças, fui pra escola. Fazer o que, né?

    Estacionei meu carro o mais longe possível do Cullen, eu não responderia por mim se ele me irritasse de novo.

_ Oi, Bella como vai? - já sabia quem era, estava atrás de mim, nem escutei ele chegar. Olhei pra ele, já esperando a raiva me invadir.

_ Oi. - sorri como se fosse a primeira vez que eu o via. Uma boba, isso sim, porém me lembrei que estava com raiva e fechei a cara pra ele.

_ O que foi? Seu dia não esta bom? – perguntou-me com divertimento.

_ Não, estou brava com você. - respondi e segui rumo à entrada da escola.

_ Por quê? O que eu fiz? – ele parecia confuso.

_ Você tem certeza que quer falar sobre isso? - fui sarcástica.

_ Agora não, outra hora. Primeiro queria te perguntar uma coisa. – estava com um sorriso diabólico no rosto.

    Meu coração acelerou e ele percebeu. O que ele queria? Não podia ser isso. Ah, se esse vampiro me convidar pro baile, eu lanço um feitiço nele.

_ O que você quer? - quase rosnei pra ele. Mas ele achou graça na minha fúria.

_ Sabe no sábado, no dia do Baile – não o deixei terminar.

_ Pode parar aí, eu não quero graça pra cima de mim! – estava apavorada.

_ Me deixa terminar, por favor. – insistiu.

_ O que o que você quer? – já era tarde, escutei alguma coisa longe explodir e ele também, pelo que parece. Se controla Bella, não vai se revelar aqui perto dos trouxas. Pacientemente esperei ele terminar.

_ Então, como ia dizendo, você não gostaria de ir comigo pra Seattle? Escutei que você vai pra lá no dia do baile, a gente podia ir junto. – terminou e ficou esperando minha resposta. Eu não entendi nada, fiquei olhando para ele e depois de um tempo respondi.

_ Mudou de idéia e agora quer ser meu amigo?

    Agora foi ele quem ficou quieto, esperei sua resposta, olhar pro seu rosto estava me distraindo.

_ Sim, gostaria de ser seu amigo. – eu abri um sorriso mostrando meus 32 dentes.

_ Então eu aceito sua carona. A gente se fala em Biologia. – saí e já estava com o coração na boca.

    No intervalo fui com Jéssica para o refeitório, ela tagarelava sobre uma vidraça que explodiu na sala de música. Eu sabia muito bem como isso aconteceu. Olhei pra mesa dos Cullens e ele não estava com eles. Fiquei triste, achando que ele tinha ido embora. Peguei só um refrigerante, tinha perdido meu apetite.

_ O que o Edward Cullen faz sozinho hoje? – olhei para onde ela estava olhando e o vi, no lado oposto, sozinho numa mesa. Quando ele viu que eu estava olhando pra ele, me chamou e piscou logo em seguida. Meu coração acelerou, vai ser embaraçoso isso.

_ Jéssica, vou ver o que ele quer. Até mais.

    Fui caminhando pra mesa dele.

_ Está sozinho hoje, seus irmãos não agüentaram seu humor? - fui um pouco irônica, ri em seguida para ele ver que estava brincando.

_ Senta comigo hoje?

    Sentei de frente pra ele e abri o refrigerante.

_ Está sem fome? - ele me perguntou

_ Você já viu a gororoba dessa lanchonete? Eca, é um horror. – fiz uma cara de pavor pra ele.

    Ele gargalhou baixo com minha resposta, era gostoso ouvir sua risada, ri junto com ele.

_ Está fazendo as coisas diferentes hoje, posso saber o motivo? – perguntei.

_ Bella, cansei de tentar ficar longe de você, agora vou deixar as coisa rolarem.

    Gostei da resposta, então ficar sem falar comigo também foi cansativo pra ele. Resolvi provocá-lo um pouco mais.

_ Então não se canse mais, fiquei perto de mim. – e ri pra ele. Meu Deus, eu estou paquerando um vampiro!

    Ficamos um pouco quietos, estava pensando se dizia pra ele que já sabia do seu segredo ou esperava ele confiar em mim e me contar. Confiar e esperar ele contar era melhor.

_ O que você está pensando? – ele perguntou.

_ Se você um dia vai confiar em mim e me contar o que você é. – respondi com sinceridade.

_ Não vou contar, mas gostaria de saber suas teorias.

_ Eu não tenho teorias. – respondi rindo, não tinha mesmo. Isso pareceu convencê-lo.

_ Mas pra mim você foi como um herói, sabe? Desses que nos salva do perigo, eu poderia ter virado pizza de van naquele dia. – ele ficou incomodado com minha resposta.

_ Você acha que eu sou um herói. E seu eu for o vilão?

    Era a primeira vez que ele falava pra mim de sua natureza, senti um aviso, mal sabe ele que eu já estava acostumada com coisas sombrias. Do mundo de onde venho, tem que ter cabeça forte pra não ficar se assustando toda hora.

_ Você está me dizendo que você é um vilão? – perguntei com ironia.

_ Sim. Eu não sou bom pra você. – ele estava certo e errado ao mesmo tempo. Tive que ser sincera na resposta, ele merece a verdade.

_ Edward, entenda. Vou te dizer uma coisa, mas não quero perguntas sobre isso depois, certo? – esperei a resposta. Ele somente acenou com a cabeça. – Bom... Sabe, pode não parecer, mas eu tenho uma percepção da maldade melhor que você, eu vi coisas que deixariam qualquer um aqui traumatizado. Uma pessoa com tendência para o mal tem um olhar viciado, você sente só de ficar a metros de distância, é algo detestável de se olhar. Sinceramente nem que você viva mil anos, não se depararia com as coisas que já presenciei. Então sinto te informar que, para mim, um garoto com rosto de anjo, que me salvou da morte, não pode ser considerado um vilão. É só uma mascara que você coloca pra afastar as pessoas, mas você não é mau.

    Levantei e falei pra gente ir pra aula

_ O que você quis dizer com “não se depararia com as coisas que já presenciei”? Me diga o que você já viu que pode ser tão ruim.

_ Hoje não, quem sabe outro dia. Vamos?

_ Vou faltar aula hoje.

_ Até mais tarde. E fui pra aula.

    Não gostava de falar das coisas que vi. Já não bastava ter visto, teria que ficar me lembrando também? Mas ele com essa mania de que não é bom pra mim já estava irritando, ele não sabe nada do que vi, era tanta maldade, a morte das pessoas queridas. Só uma garota como eu poderia ficar ao lado de Edward e não se preocupar com sua natureza, mas ele estava certo, eu poderia me tornar a refeição ou a sobremesa. Ri com esse pensamento. Ironia brava.

    Na sala o professor começou a falar da aula de hoje, mas ainda estava com as imagens da guerra na minha cabeça, lembrei-me de Fred caído e sem vida. Me senti muito mal, comecei a ficar verde acho que ia vomitar.

_ Alguém leve Srta. Swan, ela esta passando mal. – escutei o professor falar abaixo do martelar no meu ouvido.

    Mike me levou, mas não agüentei andar muito, estava me sentindo fraca.

_ Bella! – a voz de Edward estava preocupada.

    Senti que não estava mais no chão, abri os olhos e vi que estava no colo dele. Pedi pra ele me soltar, porém estava com as mãos enroscadas no seu pescoço. Uma contradição, eu sei! Mas como ele não me soltou, aproveitei. Ele era muito cheiroso.

_ Ela passou mal, estão fazendo tipagem sanguínea. – ele me olhou com um sorriso sarcástico, pra ele deveria ser divertido, mas estava errado o motivo do meu desmaio.

_ Coloque ela aqui. – entramos na enfermaria e ele me colocou na maca.

_ Isso sempre acontece, querida? – a enfermeira me perguntou.

_ Não, mas não foi por causa do sangue, acho que estou de estômago vazio, não comi nada no refeitório. – Edward e a enfermeira me lançaram o mesmo olhar preocupado, o dele conseguia ser mais intenso.

_ Vou pegar um gelo e uma barrinha de cereal pra você.

_ Olhe ela pra mim. – pediu para Edward. Eu fiz uma careta, não precisava de babá. Estava me sentindo quente de novo. Resolvi fazer uma coisa, a enfermeira já tinha saído mesmo.

_ Edward, faz um favor pra mim?

_ Claro, o que você quer? – ele me perguntou com carinho.

_ Vem aqui perto da maca.

    Ele chegou e eu fui pegar as mãos dele, ele ia afastando-as, então olhei pra ele e disse:

_ Por favor. – com cara de coitada. Ele cedeu

    Peguei as mãos dele, coloquei uma na testa e a outra no pescoço. Foi muito agradável, a temperatura dele era perfeita para o que eu precisava. Estava voltando a ouvir melhor e o calor estava passando.

_ Viu muito melhor agora. Você pode ser médico como seu pai, tem mãos geladas. - brinquei com ele, porque ele estava muito sério.

    Ele retirou suas mãos de mim e a enfermeira entrou. Peguei a barra de cereais, mas do gelo eu não precisava mais.

    Ele insistiu em me levar pra casa.

_ Agora vou garantir que você coma todo dia que eu estiver na escola. – gemi com isso, a comida era horrível.

_ Não preciso de babá. – respondi de mau humor.

_ Então, você vai pra praia no sábado? – perguntou.

_ Quer ir comigo? – convidei na lata. Eu, de novo, estava paquerando o vampiro. Sou uma louca mesmo!

_ Não vai dar, vou acampar com o Emmett, começamos amanhã.

_ Ah. – disse meio triste.

_ Como é sua mãe? – que pergunta mais estranha.

_ Dona Molly é a melhor mãe do mundo, é muito brava também. Eu, Fred e George quando estávamos juntos éramos o diabo, a escola sempre estava mandando cartas pra minha mãe informando nosso mau comportamento. Ela é a melhor mãe do mundo. – ele estava rindo.

_ Não sabia que você podia ser do tipo que faz o terror na escola. – falou rindo.

_ Não sou, sozinha não. Mas os três juntos, não era uma coisa legal de se ver. Coitado do zelador. – fiz uma cara de pena, mas não sentia pena não. Ele riu mais ainda.

_ Você tem 17 anos mesmo?

_ Tenho por quê?

_ Agora quando você falou da sua família, dos seus irmãos me pareceu que você podia ser mais nova, mas na escola você parece mais madura.

_ Uma dose de Fred e George faz isso com qualquer um, você também não parece muito jovem. – afirmei já estava dando muita bandeira.

_ Como sua mãe te deixou vir morar aqui sozinha? – perguntou, vi que ele estava muito curioso.

_ Sinceramente, eu sou emancipada desde que fiz 17 anos, mas minha mãe não queria que eu viesse pra cá, ela acha que meu lugar é lá, ao lado dela. Eu seria a única, Rony que tem a mesma idade que eu já esta trabalhando no ministério e mais fica em Londres do que em casa, ele e George estão morando juntos por pouco tempo. E Ginna, vai fazer o último ano e vai sair de casa também, tenho certeza. Então ficaria sozinha.

_ Todos seus irmãos namoram. E você, não tem um namorado? – fiz uma careta com a pergunta.

_ Não, nunca tive nenhum namorado.

_ Seu pai não gostaria? Ou seus irmãos? – perguntou.

_ Meu pai não ia ligar, dependendo da pessoa, mas os outros Weasleys iriam encher o saco, eles atormentam o Harry todo dia por causa da Ginna.

_ Weasleys?

_ Bom... Weasleys são meus irmãos, é que sou adotada, como você. – respondi, mas não queria entrar em detalhes e mudei de assunto.

_ Tenho que entrar já está quase na hora e você tem que pegar meu carro ainda.

_ Sim, meus irmãos não vão gostar de me esperar na chuva. – ele respondeu, mas seu olhar me dava impressão que a conversa não tinha acabado, ele ia me perguntar mais coisas. Tinha certeza disso.

_ E Bella, por favor, fique segura. – seus olhos estavam intensos de novo.

_ Sim, prometo. – respondi e fui pra casa.

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N/A: Cap revisado pela Fer.

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Bjss

Madu


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