The Big Four-and The Lovely Redhead escrita por Cactus Saint


Capítulo 2
Fogo no Gelo


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee!
Eu estou tão animada hoje que já acordei pensando sobre o que escrever!
Eu entrei de férias!
E provavelmente,se minha mãe não inventar nenhum daqueles passeios malucos dela....Eu devo postar muito mais frequentemente.Eu entrei em recesso hoje,porque na minha cidade é de costume,já que tem um monte de turistas,e é de tradição,que nessa época do ano fique bem aglomerada,a cidade.Como sempre.Infelizmente.
Minhas amigas dizem que eu sou totalmente estranha,já que nessa época muitos visitantes ''gatinhos'' podem aparecer.E como minha escola é beeem no centro,os ônibus passam lá,para ir para os estacionamentos,e elas ficam tipo: ''Vem aqui,Elle,e me ajude ver um gatinho em algum desses ônibus!''. Na minha singela opinião,elas tem fogo no rabo.Fazer o que,se ganhei amigas assim,não é mesmo?Mas no fundo,quando não estão falando de garotos,elas são boa amigas.
Enfim,nessa época do anos minhas amigas piram mais ainda e as escolas entram em recesso mais tarde que os outros estados e cidade.


A imagem do capítulo um:


http://www.google.com.br/imgres?newwindow=1&tbm=isch&tbnid=eihSQf7jSXCe-M:&imgrefurl=http://proficaorecorter.blogspot.com.br/2013/03/web-novela-amizade-part-10.html&docid=x47rXWBCouzvfM&imgurl=http://www.cinemaqui.com.br/wp-content/uploads/2012/07/valente-still.jpg&w=620&h=326&ei=u472UcWRL4eI9QTJ3YCQCw&zoom=1&ved=1t:3588,r:32,s:0,i:183&iact=rc&page=2&tbnh=163&tbnw=309&start=18&ndsp=25&tx=96&ty=60&biw=1360&bih=627#imgdii=_



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/396796/chapter/2

Inverno.

Merida amava esses dias gelados.

E simplesmente amava os dias em que ela não precisava treinar para algo que nunca valeu a pena para ela. Ela adorava acordar cedo só para escapar o mais rápido possível da vida no castelo para ir a floresta e para Highlands .E foi o que ela fez;Como sempre.

Nem a temperatura a atrapalhava, não impedia que ela ficasse mais um segundo sequer na cama,onde ela podia manter uma temperatura agradável em seu corpo.

Levantou, colocou de roupa mais quente e saiu correndo pelos corredores em direção do estábulo, a procura do seu Clydesdale. Passou pela cozinha e pegou algumas maçãs para ela e sei fiel companheiro.

Quando se encontram, é uma troca de felicidade. ''Angus pode ser obstinado, teimoso e às vezes um pouco tímido, mas é o meu amigo mais dedicado – pensa, o admirando, enquanto sobe nas costas do confidente. Angus é preto, preto com a noite e tem o focinho e patas brancas, brancas como marfim.

– E hoje partiremos para mais uma aventura,amigão. – a ruiva passa a mão no seu pelo do pescoço, enquanto dá um leve impulso no fim das costelas de Angus.O amigo relincha,e começa a correr.

A floresta passa como um borrão branco, jogando o cabelo de Merida para trás, quem a olhasse galopando, pensaria que sua cabeça estava em chamas, era bonito de se ver, também. Fogo no gelo.

Para Merida, o inverno era a melhor estação do ano, ela não sabia explicar, apenas sentia que esta estação pertencia a ela.E ela a essa estação.

Sentir o vento gelado bater no rosto e a sensação de liberdade era tudo para ela. Era como se mais nada existisse no mundo, enquanto tivesse essa sensação, tudo podia se acabar.

Merida não queria se casar, nunca. Era algo sem importância e muito bobo. Ela só queria trilhar o próprio destino! Ser livre! Era pedir demais?!

Mas é claro que Elinor se esforça para incutir em Merida conhecimento e boas maneiras nobres, esperando total comprometimento com os padrões dela.

Elinor carrega o peso do reino sob os ombros com o objetivo de manter a frágil paz entre os voláteis clãs. Uma tarefa quase impossível,já que com o marido impulsivo, manter a família e o reino em estabilidade exigia muito esforço. Como um contraponto diplomático a seu marido, ela é calma, estável e pensa muito bem nos prós e nos contras de cada decisão.

Hoje, pode-se dizer que Merida entendia um pouco isso, mas ao mesmo tempo não. Ela entendia que sua mãe queria seu bem e agora a escutava mais. Mas conhecia a rainha o suficiente para ver que ela estava aprontando alguma; Merida só não sabia o que era.

– Que os deuses nos protejam, Angus, pois eu sinto que o futuro que está próximo vai mudar muito meu destino. Só espero que seja a meu favor. – ela faz uma prece, enquanto acerta mais um alvo. Depois se vira para seu amigo e lhe dá uma maçã que está na aljava. Quando termina a fruta, o Clydesdale relincha de um jeito carinhoso. Merida olha a paisagem branca mais uma vez. Sobe nele e os dois partem para o castelo, afinal, depois de tanto correr, pular, escalar...Os dois já estavam cansados e famintos.

Assim que voltou para casa, Merida o levou para o estábulo.

– Muito bem, rapaz, hoje nós nos divertimos tanto,não é mesmo?E você já está com fome né? – como resposta, o cavalo bate o rabo no rosto dela, fazendo a garota cuspir pelos – Aveia para você,então – e sai rindo.

Passa pela cozinha e as moçoilas que trabalham junto com Maude lhe desejam bom dia. Ela apenas acena, já que já está com a boca cheia. Caminhou até a sala de jantar e quando chegou, ouviu seu pai contando, mais uma vez para os pequenos, a história de como foi o confronto com o demoníaco urso Mor’du.

– ....Então o som da espada cortando o ar e crack – Fergus imita o som de algo se quebrando.

– Então,grrr,nhok,grrr,nhock – Merida chega assustando o rei e os meninos enquanto imita o som de algo sendo mastigado – A perna do papai desceu pela garganta do demônio.

– Ah,Merida,essa é minha parte preferida! – o pai reclama, fazendo sua filha soltar um risinho. Ainda não entende como o pai pode gostar tanto desse conto. Meses atrás ela havia enfrentado junto com a mãe a mesma fera.

Maude entra no salão com cinco correspondências sob uma bandeja de prata.

– Telegrama para a senhora, Rainha.

– Obrigada,Maude. – Elinor agradece. A criada faz uma leve reverência e sai em passos curtos e rápidos.

Elinor abre as cartas altamente ansiosa, depois daquela noite que decidiu enviar as cartas para os lordes, isso povoava cada parte dos seus pensamentos. E bah! Era tudo o que ela queria ler! Elinor ofega de felicidade.

– Fergus! – da um quase-grito.

– O que foi,mulher?! – ele pergunta um pouco assustado.

– Eles aceitaram! Aceitaram! – ela praticamente se remexia na cadeira de ansiedade. Fergus compreende tudo.

Merida olhava aquela cena um pouco assustada, intrigada, irritada e com aquela mesma sensação de sina e déjàvu. Nada bom.

Toma uma lufada de ar e pergunta:

– Mãe, pai, quem aceitou o quê? – a ruiva estava temerosa quanto a resposta. Sentia-se meio enjoada.

Seus pais se entreolharam.

Nada bom.

– Querida, seu pai tem algo para tratar com você. –olha diretamente para o marido – Meninos, podem nos dar licença, por favor?

Os ruivinhos rapidamente se retiram, provavelmente para se esconder nas passagens secretas do castelo, aparecer misteriosamente das paredes e pregar peças em sua segunda vítima preferida: Maude. Quem estava em primeiro lugar na lista era o pai.

– Então...O que vocês tem para me dizer? – pergunta a ruiva,um pouco mais calma.

– Eu...err...humm.. – Fergus se embola nas palavras. Elinor suspira.

– Merida,os os lordes aliados do reino aceitaram passar uma temporada aqui,para que nossos laços sejam mais apertados.Uma pequena confraternização.

A jovem olha para sua mãe indignada.Mas era por isso que ela sentia aquela sensação de déjàvu. Nada bom.

Ela sente uma certa raiva. Sente-se traída. O que a senhora-rainha-toda-poderosa estava achando,que ela era idiota?

Mas como não queria brigar com seus pais mais uma vez por causa daquele assunto, apenas se retira. Escuta o pai a chamando, mas não dá atenção.

Sobe as escadas rapidamente, tropeçando na barra do vestido. Entra no quarto e bate a porta com força, faz um barulho estridente, mas ela não se importa.

Cai na cama e desata a chorar.

Ela se sente tão para baixo que não consegue sentir mais nada, nem o seu adorado frio ou até mesmo o tecido roçando em seu corpo.

– Merida, abra a porta,Merida! – sua mãe grita, do outro lado.

– Não!

– Abra essa porta, Merida, nós duas precisamos conversar!

A ruiva limpa as lágrimas na manga do vestido, tira os cachos do rosto e se levanta. Vai até a porta, a destranca e caminha até a janela. Ela observa que agora não está mais nevando, e sim chovendo.

– Lembra quando você disse que nós poderíamos escrever nosso próprio destino? Que eu poderia? Você quis dizer isso mesmo,mãe? Porque, sinceramente, eu acho que não.

Ela tem um tom amargurado.

– Não,Merida! Eu quis dizer isso, sim!

– Então, mamãe, me diga o que está acontecendo! Porque em um segundo tudo estava bem e agora em qualquer momento aqueles malditos Lordes com seus malditos filhos irão atravessar pelo portão de entrada! Você se esqueceu de tudo? Foi isso?!

– Não, claro que não, filha! Eu só quero que você os conheça, que dê uma chance para os rapazes! Até porque, você também concordou com isso! – Aquilo era golpe baixo, Elinor sabia, mas era necessário. Ela estava desesperada, uma guerra precisava ser evitada – Eu não te peço mais nada!

Ela rezava para que sua filha aceitasse, afinal, talvez até o pequeno Dingwall tivesse algo interessante, que pudesse encantar. Embora isso fosse meio difícil. Mas, milagres acontecem.

Ela vê a filha a olhar com aquele olhar ''como você ousa mexer com meu ponto fraco?!''.

O calcanhar de Aquiles de Merida era isso: A palavra. A ruiva prezava muito o compromisso que se tem com uma promessa, um acordo.

A valente respira fundo e murmura com a cara vermelha de raiva:

– Tudo bem. Acordo é acordo.

E, muito satisfeita de sua faceta, a rainha retira-se do quarto, batendo aporta levemente quando está do outro lado; O baque é com o bater de asas de uma borboleta. E, deixando uma cabeça de fogo muito pensativa, enraivada e contrariada.

E ali mesmo, olhando a chuva, que agora estava um pouco mais forte, começa a bolar um plano para fazer todos os rapazes fugirem dela.

Pobre Merida, nem sabe o que lhe espera.

Você pode tentar mudar o destino, mas, as vezes, é ele quem te muda. E você acaba gostando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sobre eu ter escolhido esse título para o capítulo um,vocês devem notar.

Eu realmente espero que tenha ficado bom....



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Big Four-and The Lovely Redhead" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.