It's Possible? escrita por WolfStar


Capítulo 16
Quinze.


Notas iniciais do capítulo

Sim, sei que demorei pra postar, mas pelo amor não me matem!!! Agradecendo pelas mais de 800 visualizações da fic!!!

Mil Beijos e ate lá embaixo!!



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Katherine Narrando:

Eu não aguentava mais ver Damon chorar, me dizendo que iria morrer e que não queria morrer porque assim me perderia.

–Damon. –chamei seu nome baixinho

–Sim?

–E se eu te fizesse esquecer da angustia que você sente? –perguntei hesitando

–Com hipnose? –assenti, ele suspirou e concordou com a cabeça, o fiz olhar pra mim e disse:

–Damon... Você vai parar de se preocupar com o fato de ter que voltar pra guerra.

–Eu vou parar de me preocupar por ter que voltar. –disse ele, depois seus olhos me indicaram que havia funcionado. – Vamos tomar café? –perguntou me oferecendo o braço.

–Claro meu amor, vamos. –respondi aceitando e o acompanhando para fora do escritório, passamos pela cozinha, Stefan não estava ali, pegamos a cesta de piquenique e partimos em direção a uma colina onde Damon havia me levado uma vez, em segundos estávamos arrumando o piquenique e olhávamos o sol brilhar sobre a paisagem neblinada.

–Katherine... –chamou Damon.

–Hm? –perguntei desviando os olhos da paisagem para olhar para o oceano profundo que eram os olhos de Damon.

–Vai me dar o seu sangue, não é? Pra eu ser como você. – perguntou ele, me levantei e disse:

–Coma primeiro, vou procurar um cervo ou qualquer coisa parecida.

–Não. –disse ele fazendo com que eu me virasse para olha-lo. –Alimente-se de mim.

–Já falamos disso, não quero te machucar. –falei a ele quando este se levantou e me trouxe mais para perto.

–Eu confio em você. –disse ele, sorri fracamente.

–Eu não confio. –ele me deu um olhar suplicante. –Tudo bem vamos tentar, mas primeiro você vai beber algo.

Sentamos novamente, peguei um copo e mordi meu pulso deixando que um pouco de sangue escorrer para dentro do mesmo, Damon olhou meio enojado.

–Beba. –falei estendendo o copo, ele me fitou. – É o único meio de eu concordar com isso.

–Tudo bem. –falou ele bebendo, em seguida me aproximei e mordi seu pulso. O gosto do sangue dele era indescritível, muito melhor do que eu havia imaginado, doce, mais não muito. Damon havia fechado os olhos e gemia prazerosamente por causa da endorfina que eu estava passando a ele, mas logo parei. Não poderia arriscar a sorte que tive, a mordida se curou rapidamente devido ao meu sangue em seu corpo.

–Agora coma. –falei voltando a me deitar em seu colo, ele estava apoiado numa arvore. Ele comeu e em segundos, estava sonolento, o fiz deitar-se em meu peito e dormir em meus braços. –Durma bem, meu amor.

–Eu te amo. –disse ele

–Eu também te amo. –respondi e ele deu um ultimo sorriso antes de dormir. Passaram-se duas horas, estávamos nos aproximando das onze da manhã quando ele acordou.

–Que horas são? – perguntou ele

–Não se preocupe temos todo o tempo do mundo. –respondi com um sorriso, arrumamos as coisas e colocamos de volta na cesta, depois descemos a colina. Paramos perto de uma cachoeira linda, dei um suspiro cansado.

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Eu deveria me esconder e relaxar nessa cidade, não me envolver com os Salvatore. Só o fiz porque antes tinha a certeza de que não me envolveria sentimentalmente, mas... Bem, meu plano saiu às avessas. Eu tinha me apaixonado de novo, mesmo depois de ter jurado a mim mesma que nunca mais amaria alguém, não importava quem fosse e acabei falhando miseravelmente.

–Katherine? – chamou o dos olhos azuis me tirando de meus devaneios e fazendo com que minha atenção se voltasse novamente para ele.

–Sim, Damon? – perguntei a ele com um sorriso assim que vi seus olhos azuis, eles irradiavam uma luz praticamente hipnótica que me faziam amolecer e constatar pela milionésima vez que eu o amava.

–Vai ficar parada ai ou vai mergulhar comigo? – perguntou ele com um sorriso travesso, sorri de volta e disse:

–Vou apenas admirar a paisagem e te ver mergulhar. –respondi, ele caminhou ate mim, me fazendo recuar um pouco e assim eu acabei encostada numa arvore, Damon colocou seus dois braços um de cada lado do meu corpo, ele sabia que eu podia me libertar se quisesse, mas o problema era que eu não queria.

–Por quê? Que eu saiba quem morde é você. –falou ele com seu sorriso travesso ainda no rosto, acariciei seus cabelos.

–Estou tão cansada. –encostei minha testa a dele. – Vá mergulhar, não vai lhe acontecer nada, estarei aqui.

–-------

Já era começo de noite quando voltamos, Damon foi a frente com a cesta e eu iria me juntar a ele quando vi Pearl parada ali no jardim. Andei ate ela que não tinha uma expressão muito amistosa no rosto.

–Oi, Pearl.

–Eles estão desconfiados. –disse ela prontamente, suspirei. Ela me estendeu um frasco.

–O que é? – perguntei curiosa destampando e cheirando o liquido que havia ali. Não era um cheiro agradável para um vampiro.

–Onória Fell trouxe hoje para a farmácia e me pediu para que fosse vendido a um preço baixo.- disse ela (N/A: Não tenho certeza se o nome da mulher que descobriu a verbena em 1864 era Onória, mais se não for ignorem)

–Estão chegando perto.- murmurei, ela concordou com a cabeça.

–Muito perto. Já arriscamos demais a sorte aqui. – disse ela. – Devemos ir o mais rápido possível.

–Partiremos dentro de três dias se é isso que a preocupa. – afirmei para a mulher a minha frente. – Só preciso acertar alguns detalhes do plano.

–Acho bom. – falou ela. – Preciso ir, Katherine.

–Tchau, Pearl. – respondi indiferente dando-lhe as costas e caminhando para a mansão. Encontrei Guiseppe, Damon e Stefan prontos para jantar, acompanha-los não foi muito fácil, uma vez que me enfraquece.

Quando acabou, dei graças mentalmente e fiz um pequeno gesto discreto para Stefan ir me ver no quarto. Ele atendeu meu pedido, eu o hipnotizei e o fiz beber de meu sangue. Em seguida, o mandei embora e alguns minutos depois quando todos haviam ido dormir Damon entrou no quarto.

–Que faz aqui? – perguntei, ele deu um sorriso.

–Não consigo ficar longe. – respondeu ele

–Você fica no quarto ao lado, Damon. –censurei, ele riu.

–É longe o suficiente. – revirei os olhos.

–Pegue uma tocha e me encontre lá fora. – disse a ele, estava com vontade de brincar um pouco. Ele o fez e me encontrou lá fora, foi quando sai correndo em direção a floresta com ele em meu encalço.

–Aonde vamos?– perguntou ele correndo para me acompanhar enquanto tentava não tropeçar nas raízes das arvores.

–Para todo lugar! – gritei erguendo os braços enquanto diminuía o ritmo de meus passos. Ele me alcançou e me encostou contra uma arvore.

–Por que foge de mim? – perguntou, acariciei seu rosto.

–Porque sei que irá me perseguir. – respondi, ele sorriu:

Let me chase you forever.

–Você tem uma escolha, Damon. Sua vida aqui ou uma vida de nômade imortal que bebe sangue? – perguntei, ele sorriu:

I choose you, Katherine.

Foi assim que peguei um dos grampos que prendiam meu cabelo e fiz um furinho em meu pescoço, ele não pareceu pensar, apenas levou seus lábios ao meu pescoço e sorveu o liquido vermelho.

–----------

Já estava tudo acertado com o prefeito Lokwood, eu forjaria minha morte e teria de deixar os Salvatore. Não tinha muita escolha, eu os meti nisso quando me envolvi com eles e por isso devo protege-los agora.

Estava com Stefan em seu quarto, era o dia da véspera do regresso de Damon ao exercito. Emily havia deixado tudo preparado, eu deveria morder Stefan que estava com uma quantidade grande de verbena em seu sangue. Respirei fundo enquanto o sentia beijar meu pescoço e em seguida o mordi; não é como se eu não soubesse, mas devia manter as aparências:

–Katherine? – chamou Stefan preocupado

–Verbena. – murmurei antes de desmaiar.

Damon Narrando:

Haviam descoberto Katherine, iriam queima-la viva na igreja com os outros vampiros. Eu não podia deixar que ela morresse, eu amo mais que minha própria vida e não posso simplesmente perde-la!!

Consegui convencer Stefan a ir comigo resgata-la, ele deu um jeito de distrair os guardas alegando ter achado mais um vampiro na floresta, os imbecis o seguiram enquanto eu corria para a carruagem onde Katherine estava presa, quebrando o cadeado encontrei vários vampiros ali. A que estava mais perto de mim, havia sido colocada ali recentemente... Minha Katherine.

Peguei-a no colo e a coloquei no chão, desamarrei seus pulsos com dificuldade e podia ouvi-la sussurrar algo:

–Damon...

–Katherine? – chamei colocando-a em meu colo e olhando no fundo de seus olhos castanhos.

–Vá. – sussurrou em meu ouvido, tão baixo que mal escutei.

–Damon! – gritou Stefan aparecendo do nada, ele corria. – Vamos embora!!

Antes que meu irmão pudesse dar mais um passo, ouviu-se uma barulho de tiro e ele caiu. Esquecendo-me momentaneamente de Katherine, comecei a correr ate Stefan... Mas não cheguei a alcança-lo. Um segundo barulho de tiro foi ouvido e eu senti uma dor lancinante em meu peito, Katherine ofegou quando cai entre ela e meu irmão.

Em seguida tudo se apagou.

Katherine Narrando:

Foi perfeito!! Tudo havia saído como o planejado... Ou quase tudo. Os Salvatore morreram por mim... Com meu sangue em suas veias, o que quer dizer que voltariam.

Voltei ate o meio da estrada onde eles estavam, acompanhada de Emily fui diretamente para Stefan e acariciei seu rosto:

–Nos veremos novamente. Ficaremos juntos de novo... Prometo. –em seguida me levantei e fazendo um breve aceno com a cabeça para Emily eu corri.

Damon Narrando:

Acordei deitado no chão de madeira de uma casa. Lembranças vinham a minha mente a todo instante, o sol era um incomodo.

–Bom dia, sr. Salvatore. – desejou uma voz feminina, ergui a cabeça para ver Emily Bennnett para a minha frente.

–Estou em transição, não é? – perguntei e ela assentiu. Katherine havia me contado sobre isso, o que acontecia se você morresse com o sangue de um vampiro no organismo. Ela me deu um anel:

–Ela me pediu para fazer um pouco antes de...

–Ela...? – comecei.

–...Se foi. – respondeu Emily. Me levantei e fui para fora da casa, percebendo que estava na pedreira de Mystic Falls. Stefan estava sentado num trecho mais próximo da agua.

–Bom dia. – desejou ele

–Não há nada de bom nesse dia. –retruquei.

–Katherine... –divagou ele olhando para o céu, havia um anel como o meu em seu dedo mas com um S ao invés de D.

–Não vou completar. – soltei de repente e ele se virou pra mim.

–Tá brincando? Seremos imortais, viveremos pela eternidade. Veremos todo o mundo em todos os tempos. – disse o dos olhos verdes.

No world without her. –respondi simplesmente, ele me olhou atônito e saiu.

Stefan ficou fora a tarde toda e quando anoiteceu, veio ao meu encontro trazendo uma garota consigo. Logo a reconheci, chamava-se Anne e trabalhava como empregada de meu pai. Havia uma ferida aberta em seu pescoço da qual escorria sangue e isso fez com que minhas presas se colocassem a mostra e eu senti uma súbita vontade de morder a garota. Stefan me instigou a isso, a aproximou de mim e eu a mordi sem conseguir me controlar.

–------

Dias depois, Emily me chamou num canto:

–Existe algo... Sobre Katherine que queria lhe contar.

–Fale. –ela havia ganhado minha atenção total.

–Primeiro me jure que irá cuidar de meus filhos e descendentes. – pediu ela, sem pensar muito respondi:

–Certo, conte logo.

–Ela não está morta.

–COMO É QUE É?! – gritei para a bruxa – Ela queimou naquela igreja.

–Uma ilusão. –afirmou a bruxa calmamente –Eles foram mandados para a tumba que foi selada com um feitiço usando meu amuleto. –explicou ela apontando para seu amuleto preso ao pescoço, em seguida ela me deu o amuleto.

–Por que? – consegui perguntar

–Queria proteger vocês. – disse ela

Eu estava chocado. Ela havia sobrevivido. Estava debaixo da igreja, presa ali, sem nenhum alimento e sem ter como sair.

Eu tinha de tira-la de lá... De qualquer maneira.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas lindas do meu core!!! Digam ai o que acharam, mesmo que seja pra postar um simples: 'um lixo' 'exclui saporra' ou 'bom'