It's Possible? escrita por WolfStar


Capítulo 15
Catorze.


Notas iniciais do capítulo

Foi o mais triste dessa fic que eu escrevi. Estamos entrando na ultima parte de 1864, nos proximos 2 ou 3 caps vamos ter a 'morte' dos tres e depois vamos pro presente!!

Espero que gostem!!



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Katherine Narrando:

Aquela deve ter sido a melhor tarde de toda a minha vida e se tornou minha melhor noite quando Damon entrou em meu quarto de fininho quando eu revirava na cama, tentando adormecer.

–Katherine? –chamou ele, me sentei e focalizei o olhar na figura de um Damon apenas de calça, segurando uma vela. Dei-lhe um sorriso, não um sorriso de canto, sarcástico, debochado, irônico, torto, malicioso ou frio como eu geralmente costumava dar. Mas sim um sorriso aberto e sincero, um que eu não dava há muito tempo, na verdade desde que morri...Não, não vou sequer me lembrar disso. Pensei forçando esses sentimentos para o canto mais escuro e sombrio de minha mente, me concentrando no lindo homem de olhos azuis a minha frente.

–Venha. –chamei dando um tapinha no colchão, ele colocou a vela sobre o criado-mudo e logo estava em cima da cama me dando um beijo apaixonado. Puxei-o para um abraço e o fiz deitar-se comigo. Assim ficamos por deitados e em silencio por um bom tempo, ate Damon dizer:

–Vamos ficar assim a noite toda?

–Uma coisa que acontece aos vampiros com o tempo Sr. Apressadinho é que ele passa, todos envelhecem menos nós que perdemos todos aqueles que um dia amamos e nos sentimos sós por isso. –falei suavemente me aconchegando em seu peito largo.

–Katherine...

–Sim?

–Não quero morrer. Não quero que você vá. –implorou ele, o que fez minha cabeça girar. Tive vontade de ceder ao seu pedido, mas eu não podia destruir a vida dele como Klaus havia feito comigo. Era muito perigoso se envolver comigo, mas sorri e menti perfeitamente:

–Eu não vou... Não vou ficar sem você Damon. –pausa. –Nunca mais.

–Não está mentindo pra mim? –perguntou ele apreensivo

–Eu não mentiria sobre isso. –falei fingindo estar indignada

–Então eu vou ser como você. –disse ele me dando um lindo sorriso.

–Um dia. –respondi fechando os olhos. –Um dia.

–Eu te amo.

–Eu também te amo, meu doce e inocente Damon. –respondi fechando os olhos e abandonando todas as minhas preocupações ao menos por um tempo enquanto me permitia ser amada e ‘protegida’ por aquele ser humano frágil e corajoso de lindos olhos azuis.

A manhã já avançava quando eu abri os olhos, Damon ainda estava ao meu lado e eu podia sentir seu olhar sobre mim e podia ver Emily revirando minhas gavetas de roupas, logo ela tirou um conjunto completo de roupas vitorianas para mim. Eu gemi de ter que usar aquilo.

–Bom dia. –desejou Damon, sua voz era sempre rouca quando acordava.

–Bom dia. –respondi lhe dando um sorriso e depois lhe dando um beijo breve.

–Katherine. –chamou Emily, bufei e fui ate a coluna da cama, onde fui espremida em um espartilho e num vestido apertado. Logo eu estava completamente arrumada, observando um Damon apoiado pelos cotovelos na cama bagunçada, ele ria ao me ver fazer caretas. Logo Emily saiu e voltou com roupas para ele que vestiu-se rapidamente, o mesmo me ofereceu o braço e assim descemos juntos.

Guiseppe estava em seu escritório e logo gritou por Damon:

–Damon!!! –o sorriso que ele tinha no rosto logo desapareceu, dando lugar a uma carranca e um biquinho sexy que eu mordi dando risada da careta. Fomos ate o escritório do pai dele que me deu um sorriso, havia um homem fardado sentado numa poltrona segurando uma xicara de chá. –Bom dia, Katherine.

–Bom dia, Sr. Salvatore. –respondi educadamente

–Querida, talvez gostasse mais de ir à frente, temos assuntos que horrorizariam uma dama para serem tratados. –disse ele polidamente para mim, olhei para Damon.

–Não, desculpe. –respondi. –Combinamos de tomar café juntos hoje... Damon vai me contar histórias.

–Claro. –disse ele, seu tom se tornou seco. Damon deu risada ao me ver desafiar seu pai, fingi não entende, fui guiada ate o sofá onde nos sentamos e eu segurei sua mão, que ficou um pouco coberta pelo volume do vestido. O homem logo disse sem nenhum rodeio:

–Precisamos de você na batalha, Damon. –ofeguei, Damon apertou minha mão forte, seu rosto ficou triste. – Esteja na estação de trem de Richmond as 6h00min da manhã de segunda feira, dia 7 de Novembro.

Assim o homem deixou a xicara em cima de uma mesinha e saiu, com o pai de Damon junto com ele e nos deixando a sós ali. Lagrimas caíram de seu lindo rosto, fiz a única coisa que tinha vontade fazer e que podia naquele momento, o abracei. Ele teria que voltar dali a três dias.

–Vai ficar t-tudo bem, Damon. –tentei dizer, o mesmo ergueu seus lindos olhos azuis para mim, ele chorava muito. Eu nunca fora boa em confortar pessoas e ao vê-lo daquele jeito senti a barreira que havia imposto aos meus sentimentos para minha segurança cair por terra.

–Eu sei que se voltar, irei morrer. –disse ele com a voz embargada

–Eu sinto muito, Damon. Mas, iremos dar um jeito nisso, eu prometo. –falei segurando seu rosto com as mãos e beijando seus lábios. –Vamos dar um jeito, eu prometo. –murmurei quando nos separamos e ele me abraçou forte.

–Eu vou morrer. –chorou ele, aquilo foi como uma estaca em mim.

–Não vai. –pausa. -Vai ficar tudo bem, eu prometo.


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Notas finais do capítulo

Agora me digam o que acharam!!



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