Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 6
Capítulo 5 - bônus 2 (continuação)


Notas iniciais do capítulo

Devem estar se perguntando: Suzi postando dois capítulos em um dia só?
Pois é. Isso mesmo. ESTE CAPÍTULO É CONTINUAÇÃO do flashback anterior, então postei hoje já que, se ficasse os dois juntos seria cansativo. Então, só espero que gostem, eu particularmente amei ;))



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(flashback 2 on)

Carlisle estava na sala esperando Esme descer para que fossem jantar. Ela adorava sair com ele à noite. Carlisle estava animado pelo o que ia acontecer depois. “Ela prometeu” ele pensou “o que será que ela vai aprontar?”

Esme desceu. A boca de Carlisle se abriu com surpresa. Ela estava simplesmente linda. Usava um vestido roxo, um pouco curto até. Era mais justo na cintura, o que formava uma espécie da saia embaixo, o sapato era um salto de tiras preto. Apesar de ser baixinha, ela tinha curvas e era bem feita. 

Carlisle por sua vez, era alto, mas nada que fizesse uma diferença enorme de altura entre eles. Era forte, e bem cuidado. Esme estava com os cabelos presos em um coque arrumado com algumas mechas caídas ao longo do penteado. Um sorriso se abriu ao ver o marido.

Ele mais parecia um universitário com sua blusa de manga cinza, dobrada na altura do cotovelo e sua calça jeans preta.

- Você tem noção da capacidade que tem de estar sempre linda? – ele perguntou. Ela riu e corou.

- E você tem noção de que parece que ainda está na faculdade? – ele apertou a cintura bem desenhada com as mãos e fechou os olhos.

-  Espero que goste da minha surpresinha.

- Tudo me diz que é exatamente isso que vai acontecer.

(...)

Assim que entraram no restaurante, o casal atraiu muitos olhares. A verdade era que, Carlisle e Esme eram bonitos e jovens juntos. A energia que emanava deles fazia com que ninguém desconfiasse que eram casados. Mais pareciam dois pombinhos.

(...)

O casal entrou em casa. Esme puxou o marido pela mão até o quarto. Assim que entraram ela foi para o banheiro, a procura de algo.

- Então... – ele começou sugestivo.

- É o seguinte – ela saiu do banheiro – vamos brincar de sete minutos no paraíso. Vou colocar essa venda em você – ela levantou a mão mostrando o lenço preto. – e com você não vendo nada, posso fazer o que quiser contigo durante sete minutos.

- Tudo bem. – e assim, Esme se aproximou, colocou a venda em Carlisle e foi para frente dele.

- Vê algo?

- Nada.

Sorrindo, Esme foi o guiando lentamente até que Carlisle estava bem na frente da cama. Rindo, suas mãos o empurraram e ele apenas sorriu.

Ele começou a sentir o peso dela sob ele, e suas mãos o tateando. Ela baixou a cabeça para beijar ao redor de seu pescoço lentamente. Mas num desse beijos, a empolgação por ter o marido completamente vulnerável embaixo dela, fez com que seus dentes sugasse a pele dele com um pouco mais que a força necessária. Em outras palavras, Esme deu um chupão no pescoço de Carlisle:

- Ai. – ele reclamou.

- Foi mal é que sem querer eu...

- Deixou uma marca roxa no meu pescoço não foi?

- Foi. – mesmo sem ver, ele sabia que ela estava envergonhada.

- Tudo bem, continua.

A camisa dele foi sendo desabotoada lentamente, sendo que a cada pedaço de sua pele que ficava exposto, os lábios dela cobriam de beijos. Quando a gola de sua camisa foi puxada, ele levantou o tronco.

Esme aproveitou a oportunidade e se sentou atrás dele, de forma que Carlisle ficou sentado entre as pernas dela, como uma criança que pede colo.

Assim que seu esposo estava completamente livre da camisa, sua boca começou a formar uma trilha desde a nuca dele até o resto de sua espinha. Voltou a beijar-lhe o pescoço, com mais cuidado no hematoma, enquanto alisava seu peito, suas costas...

- Droga. – reclamou.

- O que foi?

- Os setes minutos acabaram, querido.

- E sua tortura vai começar. – ele ameaçou. – minha vez.

Esme tirou o lenço de Carlisle e este foi direto para o banheiro. Ela o seguiu e os dois estavam examinando a marca roxa em seu pescoço.

- Dói? – a voz melodiosa parecia realmente preocupada.

- Não. Só não sei o que vão pensar da doce Sra. Cullen quando virem isto.

- Você já deixou uma dessa no meu ombro, lembra?

- Você gostou porque ficou exibindo para suas amigas que seu homem ainda tem muito pra te oferecer e tem muita energia também. 

                               

- Justamente. Agora você pode mostrar isso pros seus amigos pra dizer que não brinco em serviço e não sou dessas indispostas. 

- Ainda bem que você é você. Mas admita que você gostou tanto quanto eu gostei agora.

- Tá. Foi... Excitante. – ela admitiu olhando os dois através do espelho. – mas achei estranho, porque mesmo deixando aquele roxeado,  foi tão gostoso...

- E vai ser ainda mais gostoso quando estiver com os olhos vendados.

Ele foi para o quarto, pegou o lenço e colocou nela.

- Completamente cega. – ela respondeu.

Então ele a carregou, ela riu e ele a deitou na cama.

Esme começou a sentir leves carícias na perna, até que a mão firme subiu para sua coxa e a apertou lentamente. Carlisle a viu tatear o colchão e pegou sua mão, que subiu pelo seu braço até chegar em seu ombro.

Ele se inclinou e beijou o pescoço dela. Os beijos se seguiram pelo seu queixo, então subiram para que ele pudesse sussurrar:

- Amo te ver toda arrepiada.

Arrepios. Foi exatamente isso que ele provocou. Ele começou a descer a alça do vestido. Esme não via, sentia. Mas ele parou.

Logo, ele estava beijando o braço dela, dando pequenas mordidinhas ao longo do caminho. As mãos pegaram as pernas dela por trás dos joelhos para aperta-las em sua cintura.

- Ai. – ela falou, o fazendo parar.

- Tudo bem? Eu fiz algo? – só a ideia de causa-la dor, o preocupava, afinal a ultima coisa que ele imaginava era feri-la e muitas vezes, era cuidadoso. Cuidadoso demais.

- Não, foi só pra você ver como a gente se sente quando ouve isso.

- Está chateada?

- O tempo vai acabar, continua.

Intrigado, ele se sentou e a puxou. Agora estavam sentados de frente um para o outro. Ele a puxou pela cintura e começou a beija-la de forma desesperada.

“Finalmente” pensou ela.

- Meu tempo acabou. – ele anunciou. Ela tirou a venda dos olhos, mas ainda estava próxima dele. – está chateada?

- Não com você. Comigo. 

- Ah, sério? Só ficou roxo.

- Eh... só. – ela repetiu ironizando. 

- Eu te fiz pensar que foi ruim? Porque se foi isso, sou muito mais idiota do eu achava que eu era. E eu gostei. Quero dizer, gostei muito. O hematoma é uma lembrança dessa noite.

- Você tem uma forma engraçada de ver as coisas. – o comentário dela fez os dois rirem.

- Eu...

- Shh. – ela colocou os dedos sob os lábios dele. – a noite tá passando e a gente fica aqui discutindo a relação. A relação que já é linda. Porque eu te amo e você sabe disso. E eu sei que você me ama. E nós dois só queremos fazer amor agora.

- Você é minha?

- Toda sua.

- Se precisasse me descrever em uma palavra, qual seria?

- Ninfomaníaco.

- Ah, claro. Afinal eu faço sozinho né Esme?

- Eu não disse isso.

Ela foi subindo nele, acariciando seu cabelo, até que chegou na fivela do cinto.

- Ninfomaníaco eu? – ele apontou o queixo para a mão pousada sob a fivela.

- Ah, você leva tudo a sério. – ela saiu da cama e foi para o banheiro.

Tirou a roupa e quando estava prestes a entrar no box, Carlisle a puxou pelo braço.

- Eu vou tomar banho, me solta.

- Não. – então, ele a pressionou contra a parede fria e sussurrou. – volta pra cama e vem pro seu bebê.

- Meu bebê já é grandinho. – ela o empurrou, de leve e foi para o banho. Ele saiu, decepcionado.

O banho, foi rápido, afinal ela não estava suja. Quando saiu, colocou um baby-doll preto, fino e um pouco... pequeno.

- Vai tomar banho? – ela perguntou, ele estava deitado, de samba cação.

- Ia, com você.

- Eu ia fazer amor com você.

- Você ainda vai. – ele se levantou e a segurou.

- Vai me obrigar?

- Claro que não. – ele a soltou. – se você quiser esquecer nossa brincadeira, nossas risadas, não vou te obrigar a lembrar.

- Viu só? Você faz drama por qualquer coisa!

- Ah, esquece.

Os dois deitaram e ele se virou de costas para ela que continuou deitada normalmente. Mas o clima estava incomodando. Carlisle se virou, Esme também. Olhando um nos olhos do outro, ele a puxou, ela entrelaçou as pernas nele e se beijaram com força, quando ele ficou em cima.

- Desculpa. – ele disse.

- Desculpa.

- Tá na hora de continuar de onde paramos, não é?

- Exatamente.     

Os dois sorriram e seguiram com a noite.

(flashback 2 off)


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Notas finais do capítulo

Gostaram? E esse chupão hein Esme? E o final, só eu que queria ter um Carlisle pra brigar e depois ter essa reconciliação?



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