Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 5
Capítulo 4 - bônus 1


Notas iniciais do capítulo

Olá fofitas!! Antes de ler, peço meu eterno obrigado a cada uma, acreditem eu li cada comentário e sorri com todos eles, vocês são incríveis! Boa leitura!



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PDV Carlisle

A campainha tocou. Abri a porta e Bella e Rosalie entraram. Abracei Rose e ela entrou. Bella se aproximou e me deu um selinho.

- Eu sabia que vocês iam se entender. – Rose disse sorrindo.

- Sempre você Rose. – disse Bella. – mas quem sabe esteja na hora de para de ser cupido e deixar a flechinha acertar você.

- Eu tenho que ser o primeiro a conhecer o safado. – retruquei me sentando no sofá sendo seguido por minha namorada, ficante, não sabia explicar.

- Desde que não o ameace de morte... – minha irmã provocou.

- Bell, esqueceu seu colar aqui. – disse me levantando. Rosalie nos olhou sugestiva e apenas sorri.

Mas ela estava errada. O máximo que eu e Bella tínhamos chegado era um filme numa tarde chuvosa e jantar a noite. Nada demais. Seria errado da minha parte dizer que a queria o quanto antes. Eu estava me acostumando aos poucos com aquilo, mas ainda não morria de desejo por ela.  

Abri meu armário a procura do colar. Em vez disso me deparei com um pano fino. O puxei e logo estava em minhas mãos a camisola de Esme. Ela devia ter esquecido. Seu cheiro se misturou ao ar ao meu redor.

E lembrei de uma de nossas noites juntos.

Música - ILL make love to you - boyz 2 men.

(flashback on)   

Esme tomou banho, colocou uma de suas camisolas que delineavam seu corpo e a deixavam com um ar angelical e provocante. Ela se deitou na cama e se enrolou no edredom. 

Estava aconchegada, mas não conseguia dormir. Rolou de um lado para o outro na cama, mas o sono não vinha. Ela olhou para o lado da cama, vazio. Seu marido não estava ali, estava no plantão.

Fazia seis meses que estavam casados e era o primeira noite que passava sozinha, já que Carlisle conseguiu uma folga temporária do hospital para se dedicar a sua esposa, mas agora, ele tinha que trabalhar.

Se convencendo que sem ele não dava, ela levantou da cama e desceu as escadas. Foi para cozinha, tomou uma água. Se sentou no sofá da sala e ligou a TV. Pelo menos, era uma distração. Esme ficou ali por um bom tempo, até resolver esperar o marido chegar. Ele só voltaria tarde, mas pelo menos era sexta feira.

Esme era dona de uma loja de acessórios que agora, estava indo muito bem. Mas ela muitas vezes trabalhava em casa, administrando seu pequeno e empreendedor  negócio. Enquanto Carlisle estava no hospital.

A porta se abriu e Carlisle entrou sem olhar para a sala, sem ver Esme. Mas então ele a viu. Sentada com aquela camisola que ele adorava. Um sorriso se estampou em seu rosto.

- O que faz fora da cama?

- Desaprendi a dormir sozinha. – ela respondeu se levantando para ir até ele. Assim que estava perto o bastante, se abraçaram.

- Não via a hora de chegar. – ela segurou seu rosto e o beijou lentamente. – estou morto.

- Imagino. – ela se afastou e o puxou pela mão. – agora vem que quero te encher de carinho, bebê.

- Só você mesmo. – riram.

Eles subiram e ele foi tomar banho. Saiu do banheiro usando uma calça de moletom surrada que ela amava. Ele se deitou ao lado dela e ficaram deitados de lado, um de frente para o outro.

- Não pensei que pudesse haver coisa melhor do que chegar do plantão e dormir. Agora com você tá tudo tão...

- Perfeito. – ela completou. – eu sei que é o seu trabalho, mas por favor me diz que não vai ficar sendo assim.

- Agora que sou um homem casado, os diretores começaram a entender que tenho outras prioridades. – ele suspirou. - Mas de vez em nunca vou ter que dar as 24 horas.  

- De vez em nunca né?

- Talvez possa ser chato, mas vida de médico é assim. Mas sempre estarei presente.

- Eu sei bebê, eu sei. – com um movimento habilidoso, ela estava sob ele com cada perna ao lado da sua cintura. – e eu sempre vou estar lá na sala, sem sono, te esperando chegar.

- Você é maravilhosa por querer me esperar, mas não pode sacrificar sua noite, afinal você tem uma loja para administrar.

- Que se dane a loja. Você é mais importante. 

Carlisle se sentou para ficar próximo dela. As respirações se cruzando.

- Amo você, malandrinha, e não é pouco.

- Nunca achei que era pouco. Só não sei se consegue me superar.

- Ah, claro que consigo.

- Amo você e pronto. Simples, profundo e verdadeiro assim.

- Amo você também.

- Prove... – ela falou ao seu ouvido com a voz mais tentadora.

Seu marido os rolou para ficar sob ela. Afastou o cabelo castanho caramelo para beijar-lhe o pescoço e vê-la prender a respiração.

(...)

Esme foi a primeira a acordar. Mas nem se moveu. O corpo estava mergulhado no colchão macio, o edredom lhe deixava aquecida e ela estava envolta confortavelmente pelos braços de Carlisle.

Olhou para o aparador ao lado da cama e viu o relógio: 8:30. Não era muito tarde para continuar ali. Se bem que, considerando a paixão entre eles, nenhuma hora seria tarde demais para ficar assim.

Mas então se passou um bom tempo e ela resolveu levantar. Com cuidado foi para o banheiro. Escovou os dentes, lavou o rosto e voltou para a cama. Quando se deitou, o marido acordou.

- Oh, eu não queria acordar você.

- Não tem problema, eu não consigo dormir até tarde mesmo.

Ela estava deitada de barriga para baixo, se apoiando nos cotovelos. Se inclinou e deu um leve selinho na boca dele. Mas Carlisle colocou a mão nas costas dela, a obrigando a continuar daquela forma.

Carlisle sabia o efeito do seu toque nela. E sabia dobra-la. Mas Esme também sabia de cor os fetiches do amado.

Lutando contra si mesma, ela conseguiu se afastar.

- Por que você se usa contra mim? – ela perguntou. – sabe que não resisto.

- Você também sabe que não resisto a seu charme, mas você não modera né?

- Eu posso provocar mô. Você não. – ele riu.

- Injustiça sua.

- Sabe que faço tudo por você. – ele olhou malicioso.

- Tudo?

- Tudo.

- Então... – ele olhou para cima por uns instantes. – faz um striper pra mim?

- Faço coisa melhor se você me levar para jantar.

- Te levo para qualquer lugar que quiser, querida.

Ele a puxou pela perna e colocou a mão na sua nuca, a prendendo ali.

(flashback off)     

Não demorou muito para que a lembrança do dia seguinte viesse.


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Notas finais do capítulo

Quem ouviu a música? é velha, ok, mas eu gosto de músicas antigas também, melhor do que as baixarias que tão inventando. Mas o que acharam? Gostaram da ideia da trilha sonora?



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