Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi amoressss mil e um perdões pela minha terrivel e horrorosa demora!! Meu PC está em conserto... Estou pelo PC de mami... ah vou calar a boca. E bom, aqui está seu presente Duda!!! Sinto muito pela minha demora, mas quero te desejar de novo feliz aniversário hiper atrasado e só espero que goste do presente, feito com muito carinho para você e todas essas fofas que estam acompanhando a fic! Boa leituraaaa
E a todas que acompanham Para Sempre. Ou não e a Greve do beijo, mais capítulos ainda esta semana!!!



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PDV Esme

          

Me levantei do sofá e fui para o quarto.Dois meses. Já tinha se passado dois meses. E Charles havia saído de casa. Disse que precisava resolver um assunto de trabalho. Esse trabalho devia ser muito exaustivo mesmo , afinal toda noite chamavam ele para resolver algum assunto. Justamente agora, que estávamos de bem.

Mesmo assim, havia alguma coisa que não se encaixa. O problema não era ele nem eu. Era nós. Se estava tudo bem, porque faltava algo? Porque parecia que alguma coisa naquele ambiente estava errada?

Confusa, peguei uma das caixas que trouxe comigo. A abri. Peguei com cuidado as fotos. A lágrima escorreu no meu rosto. O rosto de Carlisle me fazia chorar? Talvez não fosse só o rosto dele. Era ver os braços dele ao meu redor e nós dois sorrindo. Estávamos lindos. Era a foto do nosso casamento. E estranhamente me imaginei de novo lá. Naquela cena. E sorri. De qualquer forma, era bom.

Lembrei também da minha primeira vez. Foi com Carlisle.

(Flashback on)

A jovem Esme estava sentada na cama do hotel. Esfregando uma mão na outra, ambas suadas. Ela estava nervosa.

- Não quer desistir? – Carlisle perguntou. – eu já fiz isso antes. Você não precisa. Quero dizer só porque está na faculdade não significa que tem que perder a virgindade...

- Só você pensa assim. – ela levantou a cabeça. – tenho 21 e ainda sou virgem. Ninguém quer...

- Você sabe que não é verdade. – ele cortou se sentando ao seu lado. – eu te quero. Mas para ser bom, você tem que me querer também.

- E quero. Eu quero muito. – timidamente se aproximou do ouvido dele e sussurrou daquele jeito que ele adorava. – eu te amo.

- Eu te amo. – se beijaram.

Com cuidado, ele a puxou. Ela foi mais longe e se sentou em seu colo. Ele gemeu baixinho tentando se controlar. Não podia assusta-la. E só Deus sabia o que significava para ele ama-la. Era quase a mesma coisa que viver. Para ela não era diferente.

Esme se sentia segura nele. E quando ele beijou seu pescoço, ela teve certeza que tinha que ser com ele.

Ela desceu a mão para a barra da camisa e a puxou. Carlisle sentiu algo que subia do seu estômago e explodia em sua cabeça. Bem diferente do que ele sentiu com Carmem em sua primeira vez. Não foi ruim. Mas com certeza com Esme estava melhor. Ele se afastou quando esse pensamento invadiu sua cabeça. Uma vontade estranha de poder olha-la nos olhos e vê-la, porque ela estava ali, estava com ele. E mais ninguém.

- Sabe, não é a coisa mais apropriada para lhe dizer agora... – ele começou. – mas quando estive nessa mesma situação com...

- A Carmem. – ela cortou visivelmente irritada.

- Isso. – ele concordou, um pouco sem graça por perceber a expressão dela. – naquela noite... era minha primeira vez... era com a Carmem...mas eu não consegui parar de pensar em você.

- Jura?

- Juro. Quantas vezes eu imaginei você no lugar dela... Mas você ainda não tinha demonstrado nenhum sentimento diferente por mim...

- Eu tinha medo. Medo de que você não me quisesse e eu não sabia se conseguiria suportar seu não. Mas quando você disse que tinha ficado com ela... Senti tanta raiva e tanta dor que me afastei completamente.

- Foi horrível te ter longe. Mas foi por isso que eu vi que você estava com ciúme e que você gostava de mim também. – riram com as lembranças. – acredita que já fomos melhores amigos?

- E ainda somos, só que também somos namorados. E estamos prestes a...Ah me beija logo. – e ele beijou. Ardentemente e ela correspondeu.

Suas mãos desceram timidamente pelo corpo bem feito. Ela gemeu baixinho entre seus lábios. Os dois foram recuando até que Carlisle estava em cima de Esme, as pernas dela se enroscando na cintura dele e ele perfeitamente encaixado em seus braços.

(...)

O sol bateu nos olhos de Carlisle, o fazendo acordar. Olhou para seu peito e viu Esme com a cabeça deitada nele, aninhados um ao outro. Ele sorriu e olhou para o quarto. As roupas estavam no chão. Quem visse acharia que fossem um casal bem primitivo. Mas eram completamente ao contrário.

A noite havia sido cheia de beijinhos e “eu te amo” ou “adoro isso”. E Esme agora era ligada ao namorado ainda mais.

- Bom dia. – ela cantarolou e beijou seu peito.

- Hey pequena. Você gostou da noite?

- A mais perfeita de todas. E foi com você. Meu bebê. – ele riu. – e pra você? Eu posso ter sido um pouco medrosa demais...

- Medrosa? Você? Olha eu lhe achei até bem corajosa...

- Idiota. – ela riu. – mas você gostou?

- Muito. Você é tão... – ele parou como se procurasse as palavras. – Maravilhosa. – ela sorriu e ele rolou, ficando por cima. Os cotovelos apoiados ao redor dela.

- Tenho lá meus defeitos. Qual é o pior?

- Bom... – ele sorriu. – você é um pouco briguenta.

- Eu? Briguenta?

- Pois é... – ela fez um bico que Carlisle desfez com um beijo carinhoso. – mas deixo você me dizer qual o um maior defeito.

- Você às vezes é impulsivo...

- O que? Você disse que eu era super paciente...

- Você é superprotetor.

- Eu só pedi um defeito...

- Carlisle, me deixa falar! – ela ordenou e ele fechou os olhos. – você é superprotetor e isso muitas vezes lhe faz ser impulsivo quando alguém que você gosta está em perigo. O que é bom, mas às vezes pode lhe prejudicar.

- Entendi. – ele abriu os olhos. – mas você gosta desse “superprotetor”? Porque sinceramente, eu te acho linda irritada.

- E eu acho lindo quando você me protege. – seu tom de voz deixava claro que não podia haver outra opinião para aquilo.

- Vem. – Carlisle puxou Esme para fora da cama.

Ela vestiu sua camisa e ele foi tomar banho. Antes de entrar no banheiro, ela o abraçou por trás e beijou seu ombro.

- Eu te amo por inteiro. Até os seus defeitos me encantam. – ele se virou e passou os braços em volta dela.

- Eu te amo. Só... Amo. E não é pouco. E seus defeitos só me mostram que a dona de mim tinha que ser você.

O beijo foi suficiente para tirar toda vontade de Carlisle de tomar banho. Ele não queria sair dali. Esme também não. Tudo o que ela precisava era daquele abraço.

“Seu abraço, minha fortaleza” Ela pensou.

(Flashback off)

- Heey. – Charles sussurrou no meu ouvido e me abraçou por trás.

Diferente de Carlisle, o abraço de Charles não era bem uma fortaleza.

- Tem saudades dele? – ele arrancou a foto da minha mão.

- Não.

- Jura?

- Juro.

     





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Notas finais do capítulo

O que acharam? E olha só, o próximo não irá demorar! Palavra da Suzi!



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