Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo! Espero que tenham tido um bom natal e um bom ano-novo, pois o meu foi incrível! Eu não postei nesse tempo, pois além de ter o meu Natal e ano-novo, tinha o de vocês e algumas devem ter viajado, e provavelmente não teriam tempo para ver a fic, não é mesmo? Agora que 2014 começou, tomara que seja melhor que 2013! Vamos me presentear com um comentário (ou melhor ainda recomendação, mas já desisti kk ) já que esse é o único presente que posso dar a vocês, um capítulo novo!



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Esme

Carlisle desmaiou em meus braços e fiquei sem ação. Tentei ficar calma e me endireitei para poder apoiar o tronco dele em meu colo e segura-lo pelos ombros.

— Carlisle, acorda, vamos... — segurei seu rosto e percebi que ele estava pálido.

Ainda segurando seu rosto, o analisei melhor e ele parecia ter ficado mais bonito ao longo desse tempo. Devagar aproximei meu rosto do seu e senti sua respiração quente e fraca em minha pele. Afastei alguns pensamentos e tive que colocar a mente para trabalhar. Eu podia ligar para a Bella, mas... Não. Não seria legal. Então ainda tinha Edward!

Levantei Carlisle e percebi que ele ficou mais consciente, na verdade semiconsciente. Era o bastante para que conseguisse andar até o carro. Apoiando seu peso em mim, claro. Demoramos cerca de cinco minutos para chegar e quando isso aconteceu, abri a porta do passageiro e cuidadosamente, o coloquei lá.

Peguei minha bolsa antes no chão do carro, e liguei para Edward.

— Esme! Cadê você? Por que não me atendeu? Está tudo bem?

— Estou Edward. O problema é que...

— Ah que bom. Espera! Você sabe onde está o Carlisle? Bella foi para a casa dele e ele não chegou até agora. Sem contar que Rosalie andou tentando ligar para ele e só deu fora de área.

— Edward, calma. O Carlisle... — respirei fundo. Bem fundo. — está aqui comigo.

— O quê?! — ele quase gritou. — o que aconteceu? Cadê vocês?

— É isso, estamos no bosque da cidade, o Carlisle passou mal e está desmaiado.

— Bosque da cidade? Que merda vocês foram fazer aí?!

— Depois eu te conto, isso não é importante! O Carlisle está desmaiado, Edward!

— Vocês estão de carro?

— Sim no carro dele.

— Dirija até a casa da Rosalie. Ligo para Bella e a mando ir para lá.

— Mas... — fechei a porta do passageiro e me dirigi a do motorista. — eu não sei onde é a casa da Rosalie.

— Ah meu Deus... Eu te guio até lá. Agora agiliza.

— Tá bom, tá bom. — entrei no carro e o liguei.

Edward continuou na linha, me mandando as instruções enquanto se arrumava e organizava as coisas.

Alice

O toque do meu celular cortou a madrugada. Irritada, saí da cama e atendi. Emmet.

— O que foi?

— Alice, vem para a casa da Rosalie. — revirei os olhos.

— Pra que Emm? Você não está aí com ela?

— Mas o Carlisle está no bosque da cidade, desmaiado e está vindo para cá por que a Rose vai cuidar dele. Estou sem carro e ela não vai poder me levar.

— Mas, Emmet... Eu não dirijo a essa hora... Você lembra-se do que aconteceu com James não foi?

— Vamos Alice, você não entendeu a gravidade da situação?

— Vou dar um jeito.

— Ok. Não demora, por favor.

Ele desligou e nervosa comecei a vasculhar os contatos, mas eu sabia que todo mundo teria uma desculpa para continuar dormindo.

Então liguei para Jasper. Contei o que sabia a ele e tive que explicar por que precisava de ajuda. Ele imediatamente se prontificou e disse que estaria aqui. Arrumei-me o mais rápido que pude e Jasper também, já que não demorou a chegar. Eu sabia que ele nunca deixaria alguém na mão.

— O Carlisle vai ficar bem? — ele perguntou quando deu partida no carro.

— Eu espero que sim.

— Ele é o ex-marido da Esme, não é?

— É sim. — nos calamos. Eu apenas o guiava pelas ruas.

Conseguimos chegar e tivemos que estacionar fora do prédio da minha cunhada. Assim que entramos, o porteiro nos liberou, pois Rosalie já tinha avisado e Jasper estava comigo.

Chegamos ao apartamento, afobados. Assim que entramos, vimos todo mundo, menos Carlisle. Achei que Esme também estaria aqui. Edward estava com as mãos nos ombros de Bella que tremia. Rosalie tremia ainda mais e estava bem pálida. Meu irmão a abraçava e a acalmava.

— Onde ele está? — perguntou Jasper atrás de mim timidamente.

— Não chegou. — disse Edward.

Passaram-se quinze minutos. O telefone tocou e Emmet foi atender, quando voltou, estava mais enérgico que o normal.

— Eles chegaram, mas o Carlisle está desacordado, vamos precisar ajudar. — assim, Os três homens desceram correndo.

— Eles quem? — perguntei perdida.

— O Carlisle e a Esme. — respondeu Bella.

Assenti compreensiva e sorri por dentro. Eu sabia que isso ainda ia acontecer. Ah se sabia.

Pulei quando a porta foi aberta fortemente e Emmet e Jasper entraram, apoiando os braços de Carlisle em seus ombros.

— Levem ele para o meu quarto. Primeira porta à esquerda. — disse Rosalie, seguindo-os.

Esme entrou, abraçada por Edward.

— Esme! — exclamei indo abraça-la.

— Oi Esme. — disse Bella, um pouco rígida.

— Oi meninas.

— Ele... Vai ficar bem? — perguntou Bella parecendo um pouco mais vulnerável.

— Ele vomitou antes de desmaiar, pode ter sido só uma queda de pressão. — respondeu Esme também bem nervosa. Comecei a tentar demonstrar que eu também estava aflita.

— Tudo bem. — disse Rosalie voltando para a sala de entrada. — o que aconteceu? — ela se dirigiu a Esme e as duas pareciam muito constrangidas. Acho que deveria ser a primeira vez que se falavam depois da volta de Esme.

Eu me senti constrangida por elas e porque eu não precisava ouvir aquilo, mas percebi que Esme estava ainda mais nervosa e resolvi ficar.

— Eu fui para um café depois do trabalho porque o Edward não poderia me pegar. Então encontrei o Carlisle lá e já era tarde, eles iam fechar e tivemos que ir embora, mas estava tudo deserto e eu fiquei com medo. Então pedi para Carlisle me deixar o mais perto que ele pudesse, mas então ele se sentiu mal e acabou errando o caminho. — Emmet e Jasper chegaram e se aproximaram. — mas quando chegamos ao bosque, ele piorou de vez, e aí desmaiou. O resto bom, vocês devem saber.

Continuei calada. Eu conhecia Esme há poucos meses. Mas éramos próximas o bastante para que eu soubesse que alguma parte daquela história parecia não combinar com os fatos.

— Entendi... — falou Bella, um pouco menos rígida.

— Ele nem lhe falou que estava mal? — perguntou Emmet.

— Não. Só entendi quando ele saiu correndo do carro para vomitar.

— Típico dele. — disse Rosalie. — e agora?

— A pressão dele está baixa. Mas devia estar muito menor quando desmaiou. — concluiu meu irmão.

— Sal resolve, não? — sugeriu Jasper.

— Ajuda. — disse Emmet e me senti aliviada. Ele não parecia mais olhar Jasper como olhava para um garotinho de seis anos. — vou pegar então.

— Eu vou ver ele. — falou Bella se afastando.

Rosalie foi com Emmet pegar o sal e Jasper e Edward começaram a conversar sobre a bolsa de valores. Aproveitei a única deixa naquela noite maluca e puxei Esme para um canto.

— Mentirosa. — sussurrei.

— O quê? Me poupe. — ela sussurrou indiferente.

— Você nunca pediria carona a ele. — ela me olhou e toda sua indiferença sumiu.

— Quem disse que não? — ela perguntou, mas seu tom só me faz desconfiar mais. — eu estava assustada.

— Eu sei que não é isso. Você mentiu, pode ter enganado eles, Esme. Mas eu sou sua amiga e sei que alguma parte do que você falou não bateu. — ela suspirou.

— Pode ser, mas... Não tem importância.

— Conta só para mim, Esme. Eu sou sua amiga você sabe disso. Já compartilhei com você tantas coisas e eu nunca vou espalhar para ninguém.

— Mesmo se a gente brigar feio?

— Mesmo se a gente brigar feio. Até porque, como eu já disse você sabe muito sobre mim. — ela olhou para os lados e continuou:

— O Carlisle não chegou no bar quando estava perto de fechar. Eu o chamei para conversar e aí quando ele foi embora, esqueceu a carteira. Eu liguei para ele e ele voltou, mas vi que um homem mal encarado estava me olhando e fiquei com medo. Ele percebeu, claro, e me ofereceu carona, mas ele estava distraído e errou o caminho.

— E como ele desmaiou?

— Nós paramos no bosque e ficamos lá dentro do carro por um tempo. Aí ele saiu, ficou mal de vez e blá,blá,blá...

— Nossa... Você distorceu a história inteira.

— Não distorci não. Só mudei algumas coisas e não foi para menos, Alice. — olhei para um dos corredores e Emmet estava vindo em nossa direção. Gelei. — se a Bella soubesse a verdade, ela ia pirar.

— Quem ia pirar? — perguntou Emmet e Esme me olhou pálida.

— A Esme. — respondi rápido. — ela ia pirar porque não sabia o que fazer.

— A pressão dele já tá ficando normal. — assenti sorrindo. — Alice, pode ir pegar uma água para mim? — minhas mãos começaram a suar.

— Claro. — falei, e quando já estava distante, olhei para Esme que praticamente gritou um “socorro” com os olhos.

Emmet

— Então Esme, ficou realmente tão nervosa quando o Carlisle desmaiou?

— Fiquei sim. Não sou médica nem nada. — ela olhou para o chão.

— Posso te perguntar uma coisa?

— Pode, claro. — ela levantou o olhar.

— Foi realmente aquilo que aconteceu?

— Foi sim! Eu não mentiria! — ela parecia assustada.

— Eu sei, mas... Só quero saber se tudo aconteceu exatamente como você falou. Eu sei que você e o Carlisle não estão muito amigos, sei que tem a Bella e tal... Por isso só quero que me responda.

— Olha Emmet, eu sei que você se preocupa com o Carlisle, mas, acredite, eu não quero fazer mais mal a ele do que já fiz. Eu não menti. — ela falou ainda vulnerável. — com licença. — e então Esme se afastou.

Estranho. Muito estranho. Será que todos tinham mesmo acreditado no que ela falou? Ou será que eu que estava sendo desconfiado demais?

— O Carlisle acordou Emm. — falou Rose, me abraçando. — quer ir vê-lo?

— Quero sim. — beijei sua testa e caminhei até seu quarto.

Bati na porta e a voz sonolenta respondeu:

— Entra. — obedeci e entrei. Carlisle estava deitado, coberto pelo edredom enorme de Rose. E sorriu ao me ver.

— Nossa, loiro. Você está péssimo.

— Obrigado pela sua solidariedade, Emm. — rimos.

— E aí?

— Estou melhor.

— Bella já lhe contou o que Esme disse que aconteceu? — nos olhamos e ele suspirou.

— Falou.

— E...?

— Eu concordei com tudo, não é?

— Carlisle, o que aconteceu, de verdade?

Puxei uma cadeira qualquer do quarto e me sentei ao lado dele. Ele se endireitou e me contou tudo, sempre parando ao ouvir algum barulho, afinal, qualquer um poderia entrar naquele quarto a qualquer momento.

— Vocês mentiram por isso? Que história mais broxante, Carlisle. — ele revirou os olhos.

— Não é broxante para a minha namorada, né, idiota?

— É, realmente... E agora?

— Agora que eu não sei o que vai ser de nós. — assenti compreensivo.

— Você não pensa na possibilidade de gostar dela de novo? — ele me olhou e não respondeu.


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Notas finais do capítulo

Não foi bem o que esperava de mim, mas enfim, a opinião de vocês que conta não é? Só falta 7 comentários para chegarmos na meta dos 100, então quem não comentou comenta, porque se chegarmos nessa meta ainda com esse capítulo, postarei o próximo até o final de semana! Beijos!



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