Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo e bom, espero que gostem! Quero agradecer a Maya Anne Cullen que recomendou a história, muito obrigada por recomendar e estou muito feliz que tenha gostado da fic! Muitas emoções a seguir, viu? Boa leitura garotas :)



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Esme

Carlisle abriu a porta e entrei timidamente. Virei-me, o observando fecha-la enquanto eu recuava até a sala. Sentei-me no sofá e ele se sentou de frente para mim. Subi nele e comecei a beija-lo apaixonadamente. Eu segurava sua cabeça, aproveitando para bagunçar seus cabelos.

Quando nossas bocas se afastaram, ele começou a beijar meu pescoço carinhosamente e fechei os olhos.

— Você é tão lindo. — falei sorrindo. — eu te amo tanto. — ele não respondeu. Mas levantou a cabeça e me olhou nos olhos. E então congelou.

Eu comecei a sentir algo me sacudindo e eu não conseguia ficar parada. Eu não tinha controle.

— Esme! Esme! — alguém de longe chamou. — Esme! — abri os olhos rápido e Edward estava lá, me encarando.

— O que foi? — perguntei quando ele me soltou.

— Você quase perdeu o horário. — me sentei. — o que aconteceu?

— Acho que meu sono estava muito bom, quem sabe.

— Ok, agora levanta que você precisa se arrumar. — ele saiu do quarto. Levantei-me forçada e quando cheguei ao banheiro, parei em frente ao espelho.

Olhei meu pescoço, lembrando como Carlisle o tinha beijado... No meu sonho. Se fosse real, ele beijaria da mesma forma, da forma dele. Balancei a cabeça, como nos desenhos animados, afastando o pensamento o mais rápido que pude.

Tomei meu banho, me arrumei, peguei minha bolsa e uns papéis que eu podia precisar. Quando desci, peguei minha jaqueta no sofá.

— Sabe Esme, eu não posso te levar no trabalho pra sempre. — disse Edward entrando na cozinha.

— Eu sei, eu sei. Não quero ser um incômodo Ed.

— Você não é, Es. — ele veio até mim e segurou meus ombros. — mas isso não é só por mim, é por você também, sua autonomia.

— Eu sei disso também, mas não posso comprar um carro ainda.

— Eu posso entrar com alguma quantia.

— Não, eu não vou explorar meu irmão caçula, não é certo.

— Eu quero que você tenha um carro.

— Eu também Edward, mas ainda não dá. Eu vou comprar, eu prometo, no momento que eu puder. — ele revirou os olhos.

— Se aceitar minha ajuda pode comprar agora se quiser.

— Mas eu não aceito mais essa ajuda.

— Por favor, Esme.

— Não. Agora vamos lá, precisamos trabalhar. — saí e o esperei para chamar o elevador.

Quando cheguei ao trabalho, os mesmo olhares pesados e julgadores estavam sob mim, mas me mantive o quanto pude. Eu só tinha feito amizade com Alice, mas para mim, era o suficiente. O que me incomoda é que tanta gente saiba da minha vida, do meu passado sem minha permissão. Mas não podia fazer nada.

— Esme. — Emily chamou e parei, me virando para ela.

— Oi. — sorri levemente.

— Oi, Jasper disse para te avisar, você e eu teremos que fazer uma matéria juntas. — ela disse um pouco envergonhada.

— Ah, sério? — tentei soar o mais receptiva que pude.

— É. Depois do trabalho eu lhe passo tudo direitinho.

— Tudo bem. — Fui em direção a minha sala.

Estranhei essa nova estratégia de Jasper, mas resolvi deixar pra lá, afinal ele é que é o chefe por aqui.

— Esme! — exclamou Alice entrando na minha sala.

— Oi.

— A Emily foi falar com você?

— Foi, como sabe?

— Isso foi graças a mim. — ela sorriu vitoriosa.

— O quê?! — praticamente gritei. — pra quê você fez isso?

— Ora, falei com o Jasper que você não se enturmou muito com o pessoal daqui e é realmente difícil...

— Com a minha fama então... — sussurrei.

— Enfim, a Emily é fofoqueira de primeira, quando ela souber o quanto você é legal...

— Alice, eu prefiro não ser enturmada com o pessoal daqui.

— Mas, mas... Não pode deixar que esses desocupados fiquem lhe julgando!

— Como você disse, são desocupados e eu tenho muita coisa pra fazer.

— Agora não tem mais como voltar atrás, foi mal. — assenti com as sobrancelhas erguidas.

— É eu sei, mas deixa pra lá.

[…]

Como prometeu, Emily veio falar comigo. Acertamos tudo e tentei focar no algo positivo de tudo aquilo. Edward me mandou uma mensagem dizendo que hoje não poderia me pegar. Resolvi ir a um café qualquer apenas me distrair.

Quando entrei, vi que estava parcialmente cheio, mas havia uma mesa encostada na parede, onde havia um sofá que ia de um lado a outro da parede. Sentei-me no sofá e logo um garçom veio até mim.

— Deseja algo? — ele perguntou, vendo que eu estava pensativa.

— Vocês tem pet gateou? — perguntei.

— Sim, temos. — ele riu um pouco.

— Ok então. Um pet gateou e uma coca, pode ser?

— Logo estará pronto. — ele sorriu e saiu.

Enquanto esperava, peguei meu celular e comecei a vasculhar os meus contatos, parando na letra C. Eu sabia que precisaria desse número.

— Alô? — ele falou, sua voz obviamente cansada.

— Oi Carlisle, é a Esme. — falei e o ouvir soltar um suspiro do outro lado, obviamente cansado de mim. E eu não o culpava. — precisamos conversar. — falei finalmente.

— É eu sei.

— Eu estou num café perto do centro agora, você estaria livre? Para vir? — fez-se um breve silêncio. — Carlisle? — chamei quando achei que ele não queria me responder.

— Ah oi. Eu estou no fim do expediente. Até que eu chegue aí... — quando não respondi, ele continuou: — Você pode esperar?

— Posso sim. — ele murmurou algo que não entendi, reforçando a minha ideia de que eu já tinha enchido a paciência dele. — Carlisle, está tudo bem? Se você não quiser hoje, eu não me incomodo...

— Não Esme, tudo bem. — sua voz ainda era cansada e parecia um pouco angustiada.

— Carlisle, eu não vou te obrigar a vir aqui contra sua vontade. A gente marca outro dia.

— Não tem outro dia. Hoje é o dia. — disse ele, deixando a situação mais estranha. — eu preciso ir, logo estarei aí.

— Tá bom. Até logo.

— Até. — e desligou bem no momento que meu pedido chegou.

Passados quase trinta minutos depois de eu ter comido minha “sobremesa”, Carlisle apareceu, me vendo logo e se sentando de frente para mim.

— Oi. — falei sorrindo.

— Oi. — ele falou, sorrindo um pouco.

— Bom, então... Sobre o que aconteceu no hospital, eu não sei o que deu em mim, mas tudo o que eu disse... — respirei fundo. — era verdade.

— Eu sei que era. Mas... Você me deixou muito confuso. — o olhei.

— Pois é... Eu só faço mal a você.

— Eu não entendo... Você se arrependeu de me trair eu sei, mas... Por quê? Foi por causa do que você passou? Foi por causa do que tá passando agora? Eu preciso de uma resposta Esme.

— Eu também. Eu me arrependo por causa de tudo isso, mas... O que mais me atinge é você.

— Como assim?

— Eu me arrependo por ter te deixado por um homem como aquele, por ter deixado tudo o que eu amava por causa de algo que só me fez mal, por ter magoado o único homem que me amou como eu queria ser amada. — falei olhando nos olhos dele, que não me intimidavam mais.

— Você quer a verdade? — assenti positivamente. — eu não sei mais se tudo o que eu vivi durante aqueles cinco anos não foi uma mentira. Eu não sei mais se você me amou como eu achei que você me amava, eu não sei. — não me contive em segurar a mão dele.

— Eu te amei, acredita. Você tem todo o direito de duvidar do que vou dizer, mas eu nunca amei um homem como eu amei você. — seus olhos azuis e sua expressão ficaram congelados e eu vi o Carlisle do meu sonho na minha frente.

Senti uma faísca me percorrer e minha mão que estava sob dele, pareceu ficar mais quente. Parte de mim queria desviar o olhar, mas seus olhos azuis me dominaram e me sustentaram.


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Notas finais do capítulo

Opaa!! Muitas emoções não? No próximo capítulo a continuação da conversa!
EU não sei bem como se escreve "pet gateou", mas se souberem comentem e eu conserto, mas acho que todo mundo entendeu né? Vejo vocês no próximo!



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