E O Sonserino Se Apaixonou Pela Grifinória. escrita por Lilly Moon Malfoy


Capítulo 4
Verdades sobre Draco Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês pessoal! Beeeeijosss



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-Hermione?- a garota abriu os olhos e se deparou com um garoto de cabelos ruivos e pele sardenta, e com outro de cabelos pretos e despenteados.

-Olá Rony, Harry. –Hermione dissera em meio á um bocejo. – Como vão?

-Muito bem. - disse Harry sorridente. Mas segundos depois seu sorriso se se metamorfoseou. –Soubemos o que aconteceu e... Viemos lhe visitar.

-Como souberam?-Hermione pergunta se sentando na cama.

-A escola inteira está comentando. –Rony responda á garota. –Que o... Malfoy lhe salvou do Lago Negro. É verdade que ele lhe fez boca-a-boca?

Hermione revirou os olhos e decidiu ignorar a pergunta.

-Madame Pomfrey deixou a gente visitar você e lhe trazer o café da manhã. – Harry aponta para um prato de mingau de aveia com framboesas e uma jarra de suco de abobora. Hermione sorri.

-Obrigada. – a garota diz provando uma colherada embora não estivesse com nenhum pouco de fome. – está realmente delicioso.

Ela posa o prato na mesa ao lado.

-Disseram que o Malfoy parecia... Preocupado quando te tirou do lago. – Rony disse quase aos grunhidos. Ele estivera segurando a pergunta desde que chegara.

                Hermione parecia ter inflado como um balão prestes a explodir.

-É mesmo? – disse a garota um pouco entusiasmada demais. Para disfarçar, e evitar as expressões de incredulidade que se formaram no rosto de Harry e Rony, a garota pigarreou e completou. – Mais que bobagem, por que Malfoy estaria preocupado comigo?

                Madame Pomfrey então resolve se intrometer na conversa.

-Mas Srta. Granger deveria agradecer ao senhor Malfoy por lhe trazer até aqui, e lhe salvar do lago. O coitado veio até aqui tarde da noite de ontem, perguntar se a senhorita já estava passando melhor, e só deixou a cadeira do lado da senhorita, quando o sol se pôs. Disse que não queria lhe incomodar por isso foi embora tão cedo. Sr. Malfoy sequer adormeceu preocupado depois que lhe disse que você tinha tido um pouco de febre, e estava delirando algo sobre “olhos”...

                A velha pareceu constrangida por revelar aquela informação, por isso deixou o lugar rapidamente. Rony assumiu uma expressão enfurecida, a de Harry era impassível, mas Hermione... Hermione parecia ter congelado.

Não sabia se estava feliz por que Malfoy se preocupava com ela, - na verdade, não conseguia sequer entender o porquê estava feliz. –ou se estava preocupada com as segundas intenções que poderia haver por trás daquilo tudo.

                                                              ***

Draco Malfoy estava sentado na mesa da Sonserina, ladeado por Blázio Zabine, e de Pansy Parkinson, que o olhava interrogativa. Desde que Malfoy havia se sentado para o café da manhã, não dera nenhuma palavra. Blázio havia desistido de tentar arrancar respostas para suas incessantes perguntas sobre Hermione Granger do amigo. Mas Parkinson fuzilava o garoto nervosamente. Até que decidiu abrir a boca.

-Não vai comer nada?- ela disse com o tom mais próximo de doce que conseguia, mas o máximo que conseguiu, foi formar uma frase com o tom esganiçado. – Você mal tocou na comida, Draquinho.

Draco saiu de seu transe, e encarou Pansy nada amigavelmente.

-Não me chame por esse apelido ridículo, Pansy. – Malfoy ralhou impaciente. –Sabe como odeio quando você me chama assim. E não, eu não quero comer, agora me deixa em paz.

Draco tratava Pansy como lixo, brincava e jogava com seus sentimentos, - coisa que fazia com quase todas as garotas de Hogwarts. E o pior, não dava a mínima para isso.

-Me desculpe Draqui... –Pansy pigarreia sob o olhar repreendedor de Draco. – Havia se tornado um hábito chamar Draco por esse apelido, que a garota inventara, e que Draco odiava. –Vamos você tem que comer ao menos só um pouquinho.

-Já disse que não, mais que droga!-esbravejou o louro.

Parkinson não conseguiu se segurar e soltou.

-Isso tudo é pela Granger, é Malfoy? – Pansy diz cruzando os braços, mas temendo a reação do garoto.

-Não diga baboseiras, Parkinson. Porque eu estaria perdendo meu tempo preocupando-me com aquela sangue-ruim irritante? –“extremamente irritante... não sai da minha cabeça”.

-Não foi o que eu soube. –Pansy diz arqueando as sobrancelhas desafiadoramente. – Ouvi dizer que você ficou todo desesperado quando a garota caiu no lago. Porque pulou para salvá-la, Draco? – a garota se dividia em ciúme e tristeza.

-Porque sou humano, Parkinson. Eu não poderia deixar a garota se afogar e ficar ali, parado sem fazer nada. – Pansy franzia a esta se perguntando se ele faria o mesmo por ela. Não faria, tanto Draco, quanto ela sabia disso. Blázio soltara um muxoxo zombeteiro enquanto folheava o Profeta Diário, sem sequer ler uma palavra.

-Oque foi esse muxoxo, Blázio? – Draco encarava o amigo com uma das sobrancelhas arqueadas desafiando o amigo a dizer.

-Nada não, Draco. O tempo vai lhe dizer.

                Draco franziu a testa. Não sabia ao certo o que aquilo significava, mas o destino sabia. E estava pronto para mudar o rumo da história entre o sonserino, e a Grifinória.

                                                                      ***

Hermione finalmente havia saído da ala hospitalar, e sentia-se aliviada. Andava pelos corredores de Hogwarts juntamente com seus amigos, Harry e Rony.

                Embora Rony ainda estivesse emburrado, andando um pouco afastado da dupla á frente. Harry não havia ficado indiferente com a amiga, mas não havia gostado nem um pouco da forma que a historia estava se desenrolando.

                Os boatos sobre o ocorrido corriam soltos pela escola, estourando como explosivins pelos corredores da escola.

                Havia pessoas que diziam que Malfoy empurrara Granger de barco, outras diziam que Draco estava aos prantos tentando salvar a garota desesperadamente. Mas apenas os dois sabiam da verdade. Hermione havia conhecido um novo lado do garoto que ninguém conhecia. Um Malfoy protetor, e gentil, algo que atraia a garota como um imã, mesmo que a garota soubesse o quanto isso era perigoso, e ao mesmo tempo tentador.

-Srta. Granger! Srta. Granger!- os três se viram a tempo de ver Prof.ª McGonagall correndo na direção dos dois. Parara então enfrente aos três tentando recuperar o folego. – Peço que a senhorita me acompanhe, para lhe mostrar as instalações dos monitores-chefes.

-Vejo vocês depois. – Hermione dissera seguindo ao encalço de Minerva. Então parou abruptamente quando a mulher na frente se virou para uma armadura de ferro.

-Varinha de Alcaçuz. –Minerva dissera a armadura oca, que se movera revelando uma porta de madeira entalhada.

A professora abriu a porta e fez sinal para que a garota entrasse. Hermione adentrou em um cômodo com moveis vitorianos, e com pesadas cortinas encobrindo as vidraças da longa janela.

A garota estava deslumbrada. Não que reclamasse de sua casa na Londres trouxa, mas aquele lugar parecia um palácio comparado á sua casa.

-Seus pertences já estão em seu quarto, que é o da direita.

Minerva apontou para a porta lateral do primeiro andar, e no primeiro, havia poltronas e sofás vermelhos, de frente para uma enorme e aconchegante lareira. Havia mesas de estudos no canto da sala.

-Há somente um banheiro para os dois, e as tarefas estarão sempre em cima das mesas de estudos. Tenha um bom dia Senhorita Granger.

Dizendo isso, McGonagall deixo-a aproveitar o enorme lugar solitariamente. Subiu as escadas correndo e girou a maçaneta dourada da porta da direita, que revelou um lugar que beirava ao paraíso. Seu quarto era enorme, três vezes maior que o seu. Sua cama, apesar de ser estritamente só para ela, era de casal, e tinha um dossel de seda vermelha envolvendo a cabeceira da cama. O quarto todo estava decorado com as cores de sua casa, Suas roupas estavam já guardadas e penduradas em cabides. A garota não resistira ao impulso e se jogou na grande e macia cama.

E então, por um momento enquanto as molas do colchão voltavam ao seu estado inicial, Hermione foi tomada pelo impulso de dar uma olhada no quarto de Draco, para ver se era igualmente bonito como o dela.

Mesmo que não houvesse ninguém além dela na torre, Hermione andava na pontinha dos pés, como se não quisesse acordar sua consciência.

Não sabia ao certo se deveria ir até o quarto do garoto, afinal, a curiosidade da garota já lhe trouxera problemas antigamente com Draco. Mas assim como naquela vez, a curiosidade era demasiadamente forte para ser controlada.

Girou a maçaneta do quarto, que para sua surpresa, estava destrancada. Adentrou em um lugar exatamente deslumbrante como o seu.

Sua cama de dossel era igualmente branca, mas continha uma enorme serpente prata estampada na colcha. E em vários outros lugares, no papel de parede verde-sonserina, nos moveis de madeira nobre.

Mas havia algo que chamou a atenção garota, mais do que as predominantes serpentes prateadas. Um retrato sobre o criado-mudo do lado da cama de Draco, de uma linda mulher sorridente de cabelos igualmente iguais aos de Draco, segurando um lindo garotinho de cabelos louros prateados em seu colo. Hermione não pode deixar de sorrir ao ver aquela imagem.

-Você tem mesmo o hábito de ficar xeretando, não, Granger?- a garota congelara ao ouvir uma voz rouca e arrastada atrás dela. Virou-se e viu Draco parado na porta de braços cruzados, franzia a testa, mas, seus olhos não demonstravam nenhum tipo de irritação, apenas encaravam o porta-retratos nas mãos da garota.

-Parece que você conheceu minha mãe. – ele disse com um sorriso um tanto cansado brincando em seus lábios.

Draco Malfoy se sentou em sua cama, e apontou com a cabeça para o lugar ao seu lado. Hermione se sentou e suspirou enquanto olhava para Draco.

-Parece que chegou a hora de você saber algumas coisas sobre mim.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?? Esperando a opinião de vocês!!
Beijos,
Lilly Moon Malfoy