E O Sonserino Se Apaixonou Pela Grifinória. escrita por Lilly Moon Malfoy


Capítulo 5
Um lado da história que ninguém conhecia


Notas iniciais do capítulo

Está aiii! Como prometido, mais um capitulo, ansiosos para saber um pouco mais sobre Draco?
Boa Leitura, queridas leitoras!!!



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-Ela é linda não é?- Malfoy diz. Havia tomado o retrato das mãos de Hermione, e afagava com os dedos de leve, por cima da figura de sua mãe.

         Hermione concorda com a cabeça. A mãe de Draco era realmente linda. Tinha os mesmos cabelos de Draco, e possuía olhos azuis. Seu sorriso era enorme ao observar o pequeno garotinho embrulhado em mantas em seus braços.

        Mas ao voltar seus olhos para os de Draco, percebe que o garoto tinha expressões tristes em seu rosto, ao olhar o retrato da mãe.

-Eu nunca mais vi ela sorrir dessa maneira. –uma discreta lágrima desliza pelo rosto de Draco, que rapidamente a seca, para que Hermione não percebesse. –Desde que meu pai se juntou á aquele idiota arrogante a quem eles intitulam de Lorde. –Draco dá uma risada amarga sem um pingo de alegria ou qualquer emoção. Hermione se surpreendeu por Draco ter falado daquele modo sobre Voldemort. Malfoy a olha e diz como se lesse seus pensamentos. –Não, eu não me aliei dessa forma com ele, Hermione. Minha família serve a Voldemort por que...

                Ele parecia não conseguir continuar. A garota quase automaticamente pousou sua mão nos ombros dele e o afagou. Malfoy a olhou com ternura, de modo que Hermione teve que se controlar para não corar. Fez um gesto com a cabeça para que Draco prosseguisse.

 -Sabe, não éramos uma família em ruínas e “malvada” como agora. –ele gesticula em aspas ao pronunciar a palavra malvada em um tom cômico. –Costumávamos ser uma família digamos... Felizes. Minha mãe estava grávida de mim, e meu pai estava pulando de alegria por finalmente receber um herdeiro. Mas contos de fadas com a família Malfoy nunca terminam com um feliz para sempre...

                “Como meu pai era influente na sociedade bruxa, Voldemort viu uma oportunidade á mais de domínio”. E... Ameaçou meu pai, que no começo se recusou a se aliar á ele. Mas, se Lúcio Malfoy não se juntasse á ele, Você-Sabe-Quem mataria minha mão, e em consequência á mim, pois eu ainda não havia nascido. – Draco parecia ter seus olhos desfocados, como se seus pensamentos assombrassem sua visão. – Meu pai não teve escolha. Aliou-se á ele e... O resto você já deve imaginar. Meu pai virou um comensal da morte, e minha mão nunca mais foi feliz. – ele diz com raiva e tristeza misturada em sua voz. – É isso o que mais me dá raiva. – Draco fecha os punhos e olhos, borbulhando de ódio, parecia que ia explodir a qualquer momento. –Aquele Idiota das Trevas ter acabado com a minha família, ver minha mãe sofrer e chorar todas as noites por dormir sozinha, porque meu pai está fora, ao lado daquele traste, sei lá onde! E ter de vê-la desesperada sem saber se ele vai voltar para casa vivo ou não!

                Draco se levanta da cama rapidamente e dá um soco na lateral de seu armário fazendo Hermione se sobressaltar. Ele chorava com as mãos fechadas nos cabelos como se quisesse arrancá-los. Hermione sentira uma vontade imensa de envolvê-lo em seus braços e dizer que aquilo não era culpa dele.

-Você não sabe da pior parte. – ele diz encarando a garota sem emoção na voz. –Agora, o Lorde das Trevas. – ele pronuncia a frase com repulsa. – quer que eu me junte ao exercito de inescrupulosos dele.

Hermione arregala os olhos e coloca a mão na boca em sinal de pavor. Estava prestes a questioná-lo por não se opor á Voldemort quando se lembrou do que Draco dissera sobre o pai. “Meu pai não teve escolha”. (...) “Se Lúcio Malfoy não se juntasse á ele, ele mataria minha mãe, e em consequência á mim...”. Talvez Draco estivesse sendo ameaçado como seu pai fora. Na verdade, aquela não era hora para julgá-lo, sendo que ele estava tão abalado, e parecia – e não tinha- não ter nenhum lugar para correr. E ainda mais, por ter confiado na garota á ponto de se abrir dessa maneira com ela. Mas não conseguia dizer nada. Então tudo o que fez foi se levantar da cama e envolver seus braços no pescoço de Draco, e procurar confortá-lo o máximo possível. Ele havia salvado ela da escuridão do lago, era hora de Hermione retribuir, salvando Draco Malfoy da escuridão que estava sua vida.

-Eu vou lhe ajudar a enfrentar isso, Draco. –ela sussurrou ao pé do ouvido do garoto. –Pode contar comigo quando quiser alguém com quem conversar.

                Draco a envolveu pela cintura, e fechou os olhos enquanto era envolvido pelo perfume de Hermione, e se deixando ser consolado, e levado para longe de suas memórias amargas. Estava mais tranquilo, até mais aliviado. Pois agora tinha um porto-seguro a quem recorrer quando estivesse se sentindo solitário. Dizem que quando você se sente perdido, o melhor a fazer era voltar ao lugar onde você se sentia seguro. Os braços de Hermione Granger certamente seria o lugar para o qual Draco Malfoy retornaria.

                Draco sorriu, e olhou nos olhos de Hermione. A garota também sorriu, mas, franziu o cenho para o olhar brilhante que vinha daqueles olhos prateados.

-Porque está me olhando dessa maneira, Draco?-Hermione disse se afastando um pouco para encarar o garoto, seu sorriso se alarga.

-Você está me ajudando a superar meus medos, Hermione- ele diz, mas, a desconfiança predominou no rosto da garota. – Então eu vou lhe ajudar com os seus, venha.

                Draco puxa Hermione pelo braço tão rapidamente, que a garota pensou que seu braço seria arrancado.

-Mas, nós vamos para onde, Draco?- ela relutava.

-Para o lago, Hermione, para o lago. –Ele dizia impaciente arrastando a garota pela escada. Hermione tornou a lutar mais ferozmente. –Venha cabeça-dura. Vou lhe ensinar a não ter medo da água.

-Mas... E se alguém nos pegar. – Hermione diz choramingando.

Draco revira os olhos.

-Está de noite, Hermione, mesmo se tivesse alguém lá, ninguém nos veria está escuro.

-Exatamente, se morrermos ninguém vai saber onde encontrar nossos corpos!

                Malfoy não pode evitar rir.

-Não sabia que você era tão pessimista assim. Venha medrosa.

                                                                  ***

Já estavam nos jardins de Hogwarts, na margem do Lago Negro, quando Hermione arregalou os olhos ao ver Draco começar a tirar a roupa.

- Oque você pensa que está fazendo, Malfoy! –ela exclama.

-Ué, não pensou que nadaríamos de roupa não é? Vai pegar um resfriado se fizer isso, aliás, é muito mais fácil nadar desse modo. –Ele dizia se jogando completamente nu dentro da água.

-Eu não vou entrar nua ai. –Ela disse cruzando os braços e se sentando no gramado.

-Vai querer que eu fosse até ai, te buscar é? –ele disse malicioso fazendo Hermione corar. –vamos a água está morna.

                A garota revira os olhos e começa a se despir. Seu corpo ficava muito mais pálido refletido sob á lua.

                Draco a ajudou a entrar na água lentamente. Ela começou a se mexer rapidamente e a gritar. Draco riu e tampou a boca da garota rapidamente.

-Hey, vai acabar chamando a atenção de alguém desse jeito. Procure relaxar, anda. Eu estou lhe segurando, Hermione, não vou deixar você se afogar, assim como não deixei da última vez.

                A garota se sentiu mais tranquila depois de ouvir aquilo. Deixou-se então ser levada pelo impulso de Draco. Estava gostando da sensação da água morna balançando os cabelos submersos de Hermione. Draco a deixou boiando na água, segurando-a todo o momento. Observava sorrindo o rosto tranquilo de Hermione enquanto sentia a água bater em seu corpo.

                E então ouvem um barulho de passos altos e uma luz vinda em direção ao lago.

-Se abaixa! – Draco afundou a cabeça de Hermione dentro da água, e afundou também.

                Hagrid então se afastara juntamente com Canino em seu encalço.

-Pronto, eles já foram. –Draco falava recuperando o ar. Hermione estava respirando fortemente de olhos arregalados. Então dá um tapa do peito de Draco.

-Nunca mais faça isso! – pontuava cada palavra com um tapa. Draco riu e então segura os punhos de Hermione.

                 Aproxima-se lentamente do rosto da garota, e segura seu queixo, envolvendo o outro braço na cintura nua da garota. Hermione percebe o que o garoto ia fazer, e se perguntava rapidamente se deveria deixa-lo continuar. Afinal, se o deixasse, estaria prestes a permitir que se envolvesse em um novo patamar de sentimentos com o garoto que sempre odiara – ou que pensara odiar. -  E que agora segurava seu queixo prestes a beijá-la.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?? Alguma recomendação?? Esperando a opinião de voces hein!!!
Bjooes
Lilly Moon Malfoy