A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 126
Capítulo 09


Notas iniciais do capítulo

Olá amores'
Falta 3 comentários para 1000 !!!!! OBA.
Se eu fico feliz? Sim ou claro?
Eu só fico chateada , quando algumas somem e por ter alguns leitores fantasmas :(
Mas eu fico feliz de qualquer forma hahaha'
Boa leitura!



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POV por Henrik

Minha mãe não estava afim de ir para a festa na cidade hoje, mas Caroline conseguiu a convencer do jeitinho que só ela conseguiria. Tia Bekah ficou de cuidar da bebê enquanto Car a ajuda minha mãe a se trocar, eu estava aqui na sala brincando com a bebê esperando por ela.

—Você se tornaria um bom pai garoto.—- Olhei para tio Elijah sorrindo e entreguei ela para minha tia, ela a levou enquanto fiquei com ele.

—Não quero pensar nisso nem tão cedo  e hã...Tio, tem noticias?

—Não fique apreensivo, quando menos esperar ela estará de volta pra nós.— Ele passou as mãos em meus ombros forçando um sorriso tranquilizador.

—Assim eu espero e você está bem tem em certeza que não quer vir com a gente?

—Não não, eu estou bem aqui tenho muita coisa pra fazer e …

Minha mãe apareceu na sala mais linda como nunca, tio Elijah não terminou a frase porque ficou olhando pra ela, dei uma risada baixa e fui pra perto dele.

—E?— Passei a mão debaixo da boca dele.—- Deixa eu limpar, tem uma baba aqui tio.

—E...— Ele tirou a minha mão.— Eu vou com vocês sem duvidas.

Ele foi pra perto da minha mãe e ia dar um beijo nela quando Car colocou a mão na frente.

—Batom.—Ela ergueu a sobrancelha e Tio Elijah riu, deu um beijo na bochecha dela.

—Você está linda.— Minha mãe sorriu e corou.

Fico feliz que ela tenha meu tio Elijah.

—Sabe de uma coisa? Porque vocês não vão jantar primeiro e me encontram lá depois?—Pisquei pra ele.

—Ah não, você queria tanto ir nessa festa filho.— Ela respondeu.

—Mãe, o que não falta nessa cidade é festa, podem ir que vejo vocês por lá!—Dei um beijo na bochecha dela.— Você está realmente linda e você também!— Beijei a bochecha da Caroline que sorriu.

—Aonde você pensa que vai sem mim?— Tia Rebekah apareceu sorrindo, eu estiquei os braços pra ela e ela segurou em mim.

—Não se preocupem pode ir, se divirtam eu estarei bem aqui sozinha com a bebê.— Caroline disse fazendo se de vitima sarcasticamente.

Rimos e eu parti para a festa com a tia Bekah e minha mãe com tio Elijah.

[...]

As ruas de New Orleans estavam lotadas. Sentia falta disso e pelo visto tudo voltou ao seu normal. Tia Rebekah não queria ficar dentro do bar então nos sentamos na calçada do mesmo onde tinha música ao vivo e pessoas animadas, pedimos alguns shots de tequila e começamos a ficar um pouco mais alegres.

—É isso aí! UHUUL!— Ela disse e brindou mais um shot e virou goela abaixo.

—Tia, vai devagar com a bebida eu não quero levar bronca do Marcel quando voltarmos.— Ergui a sobrancelha pra ela brincando.

—Nem toca no nome dele não estamos bem como antes, desde que o Nik foi reeducar a sua irmã Marcel se achou no direito de voltar a ser o “rei“ daqui.

—Tia...—Repreendi ela por ter falado aquilo em voz alta, alguém poderia escutar.— Eu sei que vocês vão se acertar, sempre se acertam, vocês se amam.

—Meu querido sobrinho, você tem muito o que aprender sobre o amor.— Ela virou mais um shot  e sorriu para alguém atrás de mim.— Até eu mesma preciso aprender e você é jovem e precisa curtir a vida.

Olhei para a direção que ela olhava e vi a Melissa atrás de nós, ela se sentou em uma das mesas acompanhada de Nate, eu não sei porque que eu não gostei muito daquilo. Voltei o olhar para minha tia e ela estava bem animadinha pro meu gosto.

—Ok, eu acho que devíamos ir embora.— Chamei o garçom para pedir a conta.

—Ah não! Vamos esperar Elijah e a Hay.

—Tia, a essa hora e com essa demora com certeza eles estão em outro lugar, se é que me entende.

—Tem razão, mas eu vou e você fica por aqui porque precisa se divertir.— Ela se levantou e sentiu um pouco de tontura, levantei rápido e segurei ela.— Eu to bem, eu to bem.

—Eu vou com você.

—Eu posso levar ela.—Nate de repente estava perto de nós.

—Ui  ele pode me levar aonde ele quiser.-—Ela flertou com ele, só pode estar brincando.

—Agradeço sua atenção Nate, mas se você não quer outro chute na onde você sabe, deixa que eu mesmo levo a minha tia.— Falei olhando serio pra ele.

—Henrik sua tia é de maior e sabe o que fez.— Ela já estava trocando as palavras.—Eu vou com Nate e você faz companhia a essa moça por minha conta e sem discussão.

Eu não ia conseguir convencer ela do contrário, ela é a Rebekah Mikaelson. Segurei a gola do Nate com força.

—Toma muito cuidado com o que vai fazer ou vamos ter o segundo round, você me entendeu?—Disse encarando ele.

—Ei, calma ai playboy eu não tenho nada contra você, mesmo depois de...Você sabe, eu só estava obedecendo ordens você sabe que eu não tinha escolha senão obedecer.

—Aaanw meu sobrinho não é lindo?—Tia Rebekah disse sorrindo para Melissa que deu um sorriso.— Cuida dele ou eu chuto...Ah eu faço alguma coisa, você me entende ?

Nate segurou ela e os dois saíram deixando apenas nós dois ali.

—Vocês Mikaelson’s são engraçados.— Ela disse.

—Espera pra ver em dia de natal.

Me sentei e apontei a mesa pra ela se sentar. O garçom venho trazer a conta, mas vendo que me sentei de novo ignorou, eu pedi outra bebida pra ele.

—Então...Sem rodeios Melissa, o que veio fazer aqui?

—O mesmo que você.—Ela disse séria, mas depois sorriu— Curtir a noite maravilhosa de New Orleans.

—Acha mesmo que vim aqui pra curtir? Minha irmã está sumida há dias.

—Não precisa mentir pra mim, pelo o que eu ouvi ela está com Klaus.

—E voilá, sabemos então o que você realmente veio fazer aqui e não é pra torturar tias de ninguém ao que parece.—Ergui a sobrancelha.

Ela ficou sem jeito e pra quebrar o clima chato que ficou o garçom chegou com as bebidas. Brindei no copo dela que ficou sobre a mesa, ela pegou o seu, virou e jogou com força o copo na mesa, ela estava um pouco nervosa.

—Olha Henrik, eu sei o que eu fiz e não me orgulho disso. Tenho pouco tempo e nem terei outras chances pra isso.— Fiquei mais interessado e passei a dar total atenção a ela — Você ouviu o que Nate disse sobre ter atacado você? Ele só fez aquilo porque foi obrigado.

—Aonde você quer chegar com isso?— Cheguei mais próximo a ela.

—A questão é essa, ela me fez ser o que eu sou com a promessa de sermos livres, sem dores em cada lua cheia e eu sou grata por isso.  Ela só esqueceu de mencionar a parte em que eu seria ligada a ela pelo resto da minha vida. Ela sumiu e estamos sem direção pra tomar, procurei por Kol mas ninguém sabe onde ele está, alguns foram até Seth porque ele nos diria o que fazer, mas sabe o que ele fez? Bateu com a porta na nossa cara, estamos por contra própria agora .

—E isso não é bom? Aproveita faz uma viagem, tire umas férias…—Dei uma risada pra ela e encostei na minha cadeira tomando mais da minha bebida, ela ficou irritada com aquilo.

—Ah você não entende mesmo, o que eu estava pensando quando resolvi falar com você...— Ela ia se levantando da mesa, mas parei o seu corpo com magia, ela tentou se mexer mas não conseguiu, eu a virei.

—Senta. Agora.—Eu disse sério e ela se sentou contra a vontade, eu precisava ter mais informações.— Se você não me disser o que realmente quer eu não vou poder te ajudar, mas pelo o que estou entendendo você não está preocupada com o sumiço da minha irmã não é mesmo?

—Não...Quero dizer, estou sim! Porque é mais forte do que eu, eu tenho o instinto de proteger e cuidar dela assim como todos os outros.— Ela olhou para baixo — Mas desde que …— Ela não conseguiu terminar a sua frase e ficou vermelha.

—Desde que?…— Ela olhou no fundo dos meus olhos e aquela sensação de que ela estava escondendo algo voltou, ela demorou um pouco para responder.

—Agora eu estou me sentindo diferente...Eu não quero ser obrigada a nada, eu quero a minha liberdade e não é só eu que se sente assim, Nate também...Ele se apaixonou e me desculpe te contar assim, mas é pela sua tia, desde que ele a viu ele se sente diferente.

—Você está apaixonada Melissa? Por quem?— Ela ficou surpresa com a minha pergunta assim como eu mesmo fiquei, ela não sabia se respondia— Não que seja da minha conta, aliás não precisa responder…—Dei um gole da minha bebida para disfarçar, olhei para o lado para cortar o constrangimento de ambos e vi outros híbridos andando pelas ruas.

—Eu preciso ir.— Ela ficou apreensiva quando viu eles — Eles não sabem sobre isso, por favor não conte a eles.

—Eu não contaria.

—Eu sei que não, só quis ressaltar.—Ela sorriu e se levantou— Olha eles querem a alfa de volta e irão fazer de tudo para tê-la, me pediram para descobrir algo com você antes de irmos viajar.

—Eu não tenho nada pra falar, você vai viajar com eles?—Me levantei e quando dei por mim segurei na sua mão, ela olhou pra elas.

—Eu não quero ir, mas eu não tenho outra opção. Nós brigamos uns com os outros por diversas coisas, mas quando a maioria toma uma decisão todo o resto tem que aceitar ou tem consequências, não que eu tenha medo deles, mas sim dela quando voltar e saber que eu era contra.

—Quando a Lina voltar as coisas serão diferentes Mel— Ela se surpreendeu da forma como eu a chamei  e confesso que eu também.— Melissa…—Corrigi.— Você precisa convencer eles a ficar.

—Até parece que eles dariam ouvido a mim, não temos provas de onde ela está e precisamos dela.

—Não dariam ouvidos a você, mas dariam a mim. —Olhei para os híbridos — Vocês precisam de um alfa, então eu serei esse alfa.

 

POV por Lina

 

Quando acordei minhas mãos estavam sem correntes e a porta estava aberta, estava muito fácil para o meu gosto. Esperei um tempinho para sentir o cheiro de alguém e não senti absolutamente nada, andei cautelosamente pelos corredores sem muita luz, tinha água escorrendo pelo chão e eu conseguia ouvir pingos caindo.

Continuei andando segurando nas paredes úmidas para achar alguma saída e nem um sinal do Klaus.  Tinha que tomar cuidado porque a qualquer momento aquele sociopata vulgo meu pai poderia aparecer e eu não estou com tanta força assim.

—Lina! Lina! — Me assustei e cai no chão com o grito, estava fraca. Reconheci e vi que era meu Tio Kol, abri um sorriso de alivio ao vê-lo. Ele logo me ajudou a se levantar e me abraçou não gostei muito daquilo.—Credo, como você está péssima tampinha.

—Tio…Me ajuda... Rápido o Klaus…

—Não se preocupa, ele está um pouco ocupado agora com seus híbridos meu amor, eu vou te tirar desse lugar, me desculpa ter demorado.

Meu amor?

—Me tira daqui agora.—Pedi a ele.

Ele me fez apoiar em seu ombro e caminhamos por um tempo nesses corredores que eram exatamente iguais, vimos uma luz e optamos a seguir ela o que quis dizer que havia uma saída.

Por fim conseguímos sair e a luz do dia fez meus olhos doer mais que o esperado.

Senti meus pés molhados demais e pesados. Quando consegui enxergar era sangue, muito sangue jorrando por todos os lados, olhei para frente e tinha um caminho coberto de sangue que levava até cabeças decapitadas e quando me dei conta tinha reconhecido todas elas.

Eram meus híbridos. Mal percebi que tinha soltado do meu tio, fiquei assustada com aquela cena.

—Tio precisamos sair daqui agora. — Ele não respondeu.—Tio…— Ele não tinha respondido ainda, me virei e me deparei com Klaus. Ele estava manchado de sangue no seu corpo inteiro com seus olhos híbridos para mim, segurando uma estaca no coração do tio Kol, ele retirou e Kol caiu no chão morto.

Dei um passo pra trás assustada, fiquei em choque ao ver aquilo.

—Aonde pensa que vai Sweet? Não tem mais para onde ir.

Encarei Klaus e estava começando a sentir talvez...medo? Não espera.

—Isso não é real.— Olhei para meu tio no chão.— Você não mataria seu irmão.—Ele sorriu.

—Inteligente...Mas e isso, não é rea?— Ele veio em velocidade e enfiou a estaca na minha barriga e doeu muito mais do que eu imaginava que dóia, olhei em seus olhos e ele estava apreciando aquilo.

Ele não teria coragem de fazer isso, ele não faria isso...Isso é uma ilusão...Não é real ...

—AHHH SAI DA MINHA CABEÇA!— Me agachei com meus olhos fechados e quando os abri estava na cela sentada como sempre estive acorrentada & faminta. 

E ele estava ali me olhando com um sorriso cínico nos lábios.

—O que foi Sweetheart? Está tendo pesadelos?

Eu estava bem fraca que era capaz dele entrar na minha mente sem que eu pudesse perceber e quase me fazer acreditar que era real.

—Vai precisar se esforçar mais papai...— Dei um sorriso do quanto eu pude.

—Não se preocupe meu amor isso é apenas o começo…Eu tenho o tempo do mundo.


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Notas finais do capítulo

Eu estou apaixonada nesse pai tão empenhando hahaha' É muito amor né?
E Henrik será que vai ajudar a Mel? Isso é... se ele realmente quer ajudar, ou será que rola algo entre eles ??? Cadê as Shippers ?
Beijos amores.

(Viu até que deu certo postar 3 vezes na semana, continuem com os comentários que eu continho escrevendo ;)