A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 125
Capítulo 08


Notas iniciais do capítulo

Olá amores'
Feliz que tenham gostado do capítulo anterior e já estou postando para não deixar vocês na curiosidades rs '
Espero muito que gostem.



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POV por Henrik

 

( Alguns dias depois )

 

Quando o prefeito disse que se iniciaria uma guerra, mal sabia ele que minha própria família conseguiria fazer isso sozinha. Depois do ataque de Davina ela e suas bruxas estão quietas na delas, por enquanto. O Prefeito está de luto e sem mexer conosco a pedido de sua filha Larissa que não quer mais envolvimento com os vampiros, mesmo namorando Seth. Eles estão em uma viagem pré lua-de-mel como eu decidi chamar já que essa relação vai longe, ainda mais agora que os dois odeiam a mesma pessoa. Seth quis levar ela para conhecer sua família na sua antiga cidade, não sei quando ele volta e se ele realmente vai voltar.

Tia Rebekah e Caroline estão aproveitando a chance de serem “mães” com a bebê, Car não deixou tio Elijah levar para um orfanato ela disse que poderia cuidar dela, enquanto Marcel procura pelos familiares ao redor já que eles estavam vindo para a cidade.

E depois do ultimo atentado da minha irmã a cidade está mais pacífica, não tem assassinatos e nem sumiços de turista ou nativos. Estamos vivendo bem da forma que podemos. Nada é perfeito, ela fez grandes estragos mas aos poucos eu conserto tudo.

Car brigou muito comigo pela janela aliás e me obrigou a consertar, o que foi muito terapêutico pra mim. Meus dias estão sendo mais tranquilos agora.

Passo mais tempo com a minha família em especial minha mãe, depois de tudo o que houve ela ficou chateada e precisava distrair a mente.

—O que você acha desse?— Mostrei pra ela um vestido casual.

—Isso é mais pra Caroline.—Ela fez cara feia.

—Mãe, eu quero te levar pra jantar você não vai usar essa calça Jeans.— Ergui a sobrancelha pra ela.

—Qual o problema com a minha calça Henrik ?

—Nenhum, eu só queria que você se divertisse um pouco hoje a noite.

—Filho, eu preciso saber onde ela está e não curtir uma festa. Sabe se lá Deus o que Klaus está fazendo com ela! Ele não liga, não manda mensagem nem pra Caroline!

—Mãe, se eu soubesse eu...Não!  Eu não te contaria e é pro bem dela e você precisa entender isso.— Mudei para outra parte da loja que estávamos ela foi atrás.

Demorei. mas a convenci de usar o vestido. Ao sair da loja decidimos almoçar e indo a caminho percebi que estávamos sendo seguidos. Tinha um cheiro que nos últimos dias eu costumava sentir perto de mim quando vinha para a cidade.

Puxei minha mãe pelo braço e a levei a um beco próximo, fiz sinal para ela ficar quieta e ela não entendeu, mas ficou.

O cheiro estava mas próximo, fechei meus olhos para me concentrar e estiquei minha mão colocando o individuou contra parede, fiquei surpresa ao ver quem era.

—Melissa? O que você está fazendo? —Perguntei surpreso e a soltei.

—Ah...Obrigada.— Ela passou as mãos no pescoço devo ter machucado ela.

— Me desculpe eu não tinha ideia de que era você que estava me perseguido, o que você quer?

Ela deu uma leve corada deixando sua bochechas mais vermelhas do que o normal. Eu acho que já sabia o que ela queria, depois que meu pai levou Lina os híbridos estão me rodeando, só não sei se eles planejam algo.

—Eles me pediram para falar com você antes de tentar algo porque da última vez você sabe no que deu ...—Ergui a sobrancelha e cruzei os braços esperando para ouvir o que ela tinha a dizer. —Você é o irmão dela e sabe onde ela está, só queremos saber.

Realmente eu não sei onde ela está e é para a segurança dela. Eu confio plenamente no meu pai para fazer aquilo que eu não sei se teria a coragem de fazer.

—Entrem na fila.— Minha mãe disse encarando ela e Melissa olhou pra ela não entendo.

—Vocês não sabem ela está? Como assim?

—Fico surpresa de vocês não saberem, vocês não tem sei lá alguma conexão ? Vocês são a matilha dela tem que saber onde a alfa de vocês está.— Minha mãe disse com um pequeno interesse nisso.

—A Lina não é só um lobo mãe não é tão fácil assim, se fosse ela não estaria aqui, certo? — Melissa concordou — Desculpe não poder ajudar não sei onde ela está e eu agradeceria se parassem de me seguir, eu sinto o cheiro deles também a KM.

Apontei para os outros escondidos e puxei minha mãe antes que ela queira fazer um trato com eles...

—Henrik! Espera.— Melissa disse — Estamos sem direção, sem saber o que fazer já procuramos por cada canto de New Orleans e planejamos grupos para sair de viagem em sua procura pelo mundo afora.

—Boa viagem.—Acenei pra ela continuando a andar e ela em sua velocidade segurou nas minhas mãos, olhei pra ela confuso.

—Por favor, é sério eu sei que ela tinha vontade de ir embora.— Ela soltou as minhas mãos um pouco envergonhada—Mas ela não nos deixaria aqui sozinhos sem nos avisar, nosso instinto é estar perto dela ou do Seth e ele também se foi, por favor… Se você souber de algo não deixa de me avisar, não antes de eu partir.—Os seus olhos não estava me pedindo e sim me implorando, ela queria dizer mais alguma coisa mas não disse.

—Eu não sei de nada Melissa, faça o que tem que fazer para o seu melhor e da sua matilha.— Me senti um pouco mal por ela me olhar daquela forma, eu sei que ela queria dizer mais alguma coisa e não conseguiu dizer, não próximo a eles.

Dei um sorriso de canto pra ela e sai.

—Impressão minha ou aquela garota estava querendo dizer alguma coisa e não conseguiu?

—Sei lá, eles são todos esquisitos.

—Sei lá? Vai me dizer que não percebeu que ela te deu algumas olhadinhas com segundas intenções?

—Mãe, você está vendo coisa demais.—Passei minhas mãos em volta de seus ombros.

—Uma mãe nunca se engana, ela deve estar afim de você.— Ela me cutucou.

—Assim como toda a metade de New Orleans.— Pisquei pra ela.

—Se de uma coisa eu tenho certeza é da sua beleza filho, eu tenho o dom de fazer filhos lindos.— Ela sorriu e eu fiquei feliz por vê-la dessa forma.

—Porque você é linda e puxamos essa beleza de você, eu sei que pareço mais com meu pai fisicamente e na arte da sedução, mas a Lina ganhou na loteria parecendo com você.— Dei um meio sorriso lembrando dela e minha mãe novamente deixou seu rosto caindo com aspecto triste.

—Ele não a machucaria né e le não teria essa coragem toda.— Ela perguntou.

—É...Eu não posso te responder isso, você conhece ele a mais tempo que eu.

—Acredite, você tem uma conexão especial com seu pai e talvez você seja a única pessoa do mundo que possa entendê-lo, com exceção do seu tio Elijah.—Ela sorriu.

Talvez ela tenha razão sobre isso e eu tenha mesmo uma conexão com meu pai, é diferente da que ele tem com tio Elijah porque eles são irmãos, assim como é comigo e com a Lina...Eu tenho saudades dela, tenho saudades da minha irmã de verdade e se eu concordei com meu pai para trazê-la de volta custe o que custar é apenas por amor. Se não fosse por amor a ela eu não estaria aqui mentindo para minha própria mãe.

—Ele não vai machucar ela mãe, confia em mim.

 

 

POV por Klaus.

 

—Como ela está?— Perguntei a Eva que estava na porta de guarda.

—Do mesmo jeito de sempre e da forma que eu mais gosto, quieta.

Ergui a sobrancelha pra ela e ela saiu da minha frente abrindo a porta para que eu entrasse.

Arrastei um banquinho até a cela, me sentei olhando ela dormir e joguei um pouco de água misturada em Verbena e Wolfsbane.

—Bom dia Sweetheart…— Eu disse sorrindo.

—Ai! Que merda é essa!—Ela se assustou com as queimaduras no seu corpo.

Estou com ela presa aqui há alguns dias, ela é tão difícil quanto eu imaginava que seria, mas eu sou paciente.

—Que tal um bom e belo café da manhã?— Me levantei e peguei um copo cheio de sangue e bebi olhando pra ela que se recuperava e olhava com desejo para meu copo.—Ah! você quer um pouco?

Engoli tudo o que continha no copo sem deixar uma gota sequer e ergui a sobrancelha pra ela lambendo meus lábios, ela encostou a sua cabeça na parede.

—Vai embora…Faz dias que você me deixou aqui sozinha.

Ela já não tinha tanta força e sua voz mal conseguia sair algum som. Sua pele estava pálida e com o aspecto de doente. Deixei suas mãos acorrentadas bem fortes que estavam vermelhas. Ela não comia e não bebia por cortesia minha mesmo, mas não podia deixar ela dissecar. Ou talvez podia.

—Já estou indo Sweet,  eu só vim te alimentar! Que pai eu seria se deixasse a própria filha morrer de fome? — Disse sarcástico e tirei uma bolsa de sangue do bolso, joguei bem próximo a ela que se esforçou bastante para pegar e colocar na sua boca, podia ver nos seus olhos a vontade e a sede.— Bom apetite.

Ela colocou uma boa quantidade em sua boca e depois se engasgou cuspindo tudo com seus lábios e partes do rostos queimando.

—Filho da p…— Ela continuou cuspindo e a engasgar.

Cheguei perto dela e me agachei levantando o seu rosto.

—Como se sente agora Sweet? Sente Raiva? Está chateada?— Olhei sério e ela cuspiu em mim, fechei meus olhos frustrado e limpei a sujeira.

—Klaus...eu vou me soltar daqui...e eu juro que vou fazer da sua vida um inferno.

—Não se eu fizer da sua primeiro Sweet.— Pisquei e ela tentou mexer suas mãos.—E não tente usar magia, não sei se percebeu, mas você não tem.

Ela me olhou surpreso percebendo que eu falava a verdade, tirei do bolso uma pequena cápsula que continham sangue normal e joguei pra ela.

—Não quero que vire uma pedra durante nossos joguinhos, pode beber essa não tem truque.—Abri a porta e estava de saída, mas olhei novamente para ela— Prometo que volto em breve.

—Prometo que vou estar te aguardando Pai, que os jogos comecem.

( Meramente Ilustrativo)


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Notas finais do capítulo

*O*

Quem não queria ter um pai tão carinhoso assim, hein? E um irmão que é desejado por todas? E uma matilha preocupada?
Fala sério, a Lina tem muita sorte.
E calma, a história vai se desenrolar ainda não sejam ansiosas!
Beijos da titia Kat



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