A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 124
Capítulo 07


Notas iniciais do capítulo

Olá amores
Estão prontas? Já adianto que esse capítulo vai ser: babado, confusão & gritaria.
Boa leitura!



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POV por Henrik

 

Eu não ia deixar minha irmã fazer a maior besteira da vida dela matando o Seth. Tirei ela daquele lugar sem nem pensar duas vezes, eu sei que alguns não vão entender nada, mas meu pai e meu tio estão sabendo que deu mais ou menos certo nesse exato momento e sabe que eu estou com ela. O problema é acalmar Lina agora.

—Mas que merda, Henrik! Você ficou louco?— Ela gritou quando eu a soltei na clareira do Bayon.— Aliás, o que você tá fazendo aqui? Eu achei que nesse momento você estaria contando carneirinhos.

—Três híbridos, maninha? Acha mesmo que isso é o suficiente pra me deter?— Falei com ironia. 

—Da próxima eu vou chamar o Ibama acho que vai resolver meu problema com você, animal.— Ela começou a caminhar de volta e dei uma rasteira nela que caiu.— Henrik, você deve ser o irmão gêmeo mais burro de toda a história da terra.

Ela disse com muita raiva se levantando e limpando suas calças, olhei pra ela e comecei a rir.

—Qual é, você tropeça e poe a culpa em mim, Lininha.— Disse num tom brincando para despertar algo nela.

—Você me derrubou e para de rir.— Ela não achou graça alguma.

—Ou o que?— Andei em volta dela e dei outra rasteira .—Vai ficar brava? Com raiva? Se lembra o que é sentir raiva?

Ela ficou no chão e respirou fundo. Levantou em sua velocidade e me derrubou.

—Eu sei o que você quer fazer e não vai funcionar. Quantas vezes eu tenho que dizer isso?

Em velocidade me levantei e a arrastei até uma arvore segurando seu pescoço.

—Vai ter que repetir muitas vezes até você voltar, temos algo em comum maninha "Insistência".

Ela abriu um sorriso falso pra mim. Levantou sua mão direita para segurar a minha e me deu uma cotovelada. Fui pra trás com o baque esperando por ela  e ela veio dando socos pelo ar enquanto eu me esquivava. Percebi que ela ficava frustada por não conseguir encostar em mim. E eu ria com as suas tentativas e ia para trás.

—Eu acho que você deveria parar com isso, maninha.— Ela me olhou frustrada.— Você não vai conseguir o que quer.

—Tem certeza disso, maninho?—Ela ia me dar outro soco quando pisei em falso e cai em um buraco. Me levantei e encostei na parede de barro. Minhas mãos se queimaram instantaneamente. Continha verbena e wolfsbane. Ela me olhou de cima— Eu sempre consigo o que eu quero e agora eu preciso ir, tenho algo pra terminar.

—Lina, não!— Gritei mas ela já tinha ido. Meu celular começou a tocar mas ignorei, precisava sair dali.

Mesmo sendo queimado fui cravando minhas mãos pelas paredes pastosas, o buraco era uma armadilha porque era fundo e não me lembrava de ter isso aqui antes. Porque ela faria uma armadilha dessa? Isso é se foi ela mesma.

Assim que consegui sair com muito esforço verifiquei meu celular e era uma ligação era Bonnie.

—Bonnie, estou um pouco ocupado agora, depois eu te ligo.

—Henrik, espera! É o Stefan, ele acordou e …—Eu a interrompi.

—Ótimo. Se estiver tudo bem com ele, vou precisar de uma mãozinha. Perdi a Lina e ela não está com bom humor.— Eu disse rápido pra ela num fôlego só e percebi que ela não estava bem. —Bonnie?

—Henrik...Ele estava com sede e se alimentou de mim, eu só estou viva porque dei um jeito com magia. O pior é que ele conseguiu fugir e não está bem Henrik, ele esta com sede você sabe o que isso significa.

Merda.

—Bon, vai pra casa agora e contate o meu pai, eu vou dar um jeito nisso.—Desliguei.

Agora eu tenho dois vampiros pra encontrar. Stefan deve estar com muita sede e em algum lugar por aí  e tem a minha irmã que eu preciso acha-la antes que ela faça qualquer besteira. E como sempre, eu estou sem tempo.

 

POV por Lina 

Não estar mais debaixo da casa do meu pai me dá a vantagem de ficar no Bayon por mais tempo, me divertido com meus híbridos e conhecer melhor o lugar conheço cada canto aqui. Ultimamente tenho recebidos visitas indesejadas  e não é o momento para falar dessas visitas porque por culpa do meu querido irmãozinho agora eu estou frustrada e com fome! Vou ter tempo de fazer um lanchinho já que eu o deixei para trás naquela armadilha de quinta categoria.

E...perfeito um carro de passeio chegando. Vim para a estrada porque é o lugar mais rápido de se encontrar sangue fresco de turista.

—Eiii! Socorro!—Acenei para o carro parar e eles pararam— Idiotas.

Sorri como um anjinho pra eles até que o motorista abaixasse a luz do farol que estava afetando a minha visão. Depois da briga do meu irmão eu já não estava mesmo com boas feições.  O motorista desligou o carro e saiu dele.

—Menina você está bem? Precisa de ajuda?000

—Preciso do seu sangue.

Deixei meus olhos sombrios.  Como o de costume ele se assustou e ia correr. Não o deixei, estou com sede sem tempo pra joguinhos. Segurei no seu pescoço e o mordi. Bebi um pouco do seu sangue e percebi que ele não estava sozinho porque ouvi uma mulher gritar. Mas o sangue dele estava tão bom que não consegui parar até que ele perdesse os sentidos e o deixei o corpo sem vida cair no chão.

Estava com tanta fome ainda, que dei a volta devagar e vi que a mulher tinha saído do carro e estava tentando pegar alguma coisa no banco de trás ela ainda chorava e gritava. O coração dela fazia um ritmo parecendo uma escola de samba de tão rápido que estava. Era agradável ver os humanos com medo.

Bati a porta nas costas dela com força que consegui ouvir se quebrar. Ela ficou de joelhos sem conseguir se mexer direito. Me agachei até ela e retirei o cabelo que tampava seu pescoço e a mordi. Ela gritou muito alto, tentou se debater e eu ouvi um choro...Um choro irritante, um choro de um bebê.

—Por favor, pare! — Ela gritou e se debateu ainda mais embaixo de mim tentando colocar suas mãos no banco de trás do carro—A minha fi...

—Cala essa maldita boca, hoje não estou pra joguinhos.—Quebrei o pescoço dela.

Finalmente ela parou de se debater. Já tinha morrido.

Olhei para onde as suas mãos tentaram ir e tive uma pequena surpresinha. Um bebê, era uma menininha chorando e enquanto me olhava, vi os seus olhos eram bem azuis e sua pele bem branquinha, ela era um pouco grande ao que parecia tinha mais de um ano de idade.

Ela não parava de chorar e aquilo estava me irritando muito. Terminei de tirar o cinto e peguei a criança no colo. Normalizei meus olhos sombrios, ela parou de chorar e ficou me olhando.  Alguma coisa em mim começou a fazer eu sentir algo dentro do meu estomago.

—Você é tão pequena e indefesa, lembra muito como eu era antes. Agora está órfã e me desculpe por isso, aliás.

É uma pena eu não ligar muito para o status familiar dessa pequena criatura humana e não ter a minima vontade de querer adotar para estimação, quem iria querer uma coisa dessa pra cuidar? Marcel foi realmente corajoso e estupido por ter escolhido ficar comigo.

Respirei fundo, tinha que acabar com isso de uma vez por todas, a criança me olhava como se entendesse.

—Desculpe baby mas eu não costumo deixar testemunha por onde eu passo e isso não tem censura de idade.—Dei um sorrisinho pra ela que sorriu junto, porém ela começou a chorar quando deixei meus olhos sombrios e mostrei minhas presas pra ela.

—Lina, não faça isso!— Henrik apareceu e andou devagar até mim  eu puxei a criança para mais perto da minha boca e ele parou de andar.

—Bom garoto, se der mais um passo Game over família feliz.

—Over? Você  já matou os pais desse bebê não tem mais família feliz, é um bebê Lina! Como você não pode olhar em volta e ver o que você tá fazendo?— Ele começou a gritar comigo, ele estava desesperado e eu comecei a me divertir vendo ele desse jeito.

—Porque é muito simples irmãozinho! EU NÃO SINTO NADA.

—Me dá esse bebê agora.— Ele disse nervoso  e assustado.

—owwww está se identificando com ela Rik? Os dois órfão...que bonitinho... Fique tranquilo , eu vou acabar com isso rapidinho.—Sorri pra ele enquanto olhava pra bebê deixando as minhas presas a mostra e ia pegar no lindo pescocinho do bebê, vi que ele ia dar um passo.—Ei! fica longe e pensando bem que tal um trato? Eu devolvo a criança e você definitivamente fica longe de mim e de fora dos meus assuntos.

—Feito!— Ele nem pensou pra responder.

—Não estou botando muita fé em você Rik , você nem sequer pensou no assunto.— Eu disse fazendo beicinho e balançando a criança.

—Lina por tudo o que é mais sagrado, é só um bebê!—Ele realmente estava desesperado.

—E é só uma palavra sua e eu vou embora.

—Você tem a minha palavra.

—Ok. Temos um trato.— Sorri pra ele e joguei a criança pelo ar rapidamente. Henrik se assustou com o movimento e conseguiu pegar o bebê.

Aproveitei para sair correndo dali.

Até que me deparei com a minha mãe do outro lado da estrada com seus olhos amarelados, do jeito que ela estava não iria me deixar sair dali facilmente.

Me virei pra o Rik, que parecia estar desapontado comigo. Um carro parou na frente do meu irmão e era meu pai que saiu rapidamente. Henrik entregou o bebê para Caroline que segurou assustada.

—Você demorou.—Rik disse ao nosso pai.

—Trânsito.— Ele disse sarcástico e olhou em volta os corpos e parou até chegar seus olhos em mim.

—Eu tenho um trato com Henrik e se ele quebrar vai haver consequências das quais ninguém aqui irá gostar.—Eu disse cruzando os braços.

—Ela matou essas pessoas e ia matar aquele bebê pai, eu já cansei disso.— Henrik disse com fúria nos olhos .


Klaus deu um meio sorriso um pouco forçado para Henrik e tocou no seu ombro se virando caminhando em minha direção.

—Sweetheart...Desde que voltamos daquela Ilha eu não reconheço mais a minha filha.Tentei de todas as formas te aceitar assim e convencer ao demais que assim seria melhor, mas chegamos ao ponto que não dá mais Sweet. Você ultrapassou todos limites hoje e a última coisa que eu quero fazer é te obrigar a ligar a humanidade da forma mais cruel possível que eu poderia oferecer para que você sinta qualquer coisa, então eu prefiro que você decida por si própria.

Ele conversou comigo como se fosse a última vez porque estava bem nervoso e ao mesmo tempo estava chateado. Ele se virou em direção ao seu carro e a porta se abriu. Alguém saiu de dentro. Sua roupa estava manchada de sangue, assim como a sua boca estava. Ele começou a caminhar lentamente até mim e encontrou os meus olhos. Senti que meu coração quase começou a bater novamente.

—Isso não pode ser possível— Eu estava em choque— Você conseguiu trazer Stefan de volta.

POV por Henrik

 

Nosso último recurso era usar Stefan. O plano era esperar ele se adaptar a nova vida e se meu pai o encontrou e já o trouxe para cá  é porque ele também está por aqui com Lina e finalmente ela já vai poder ligar a droga da humanidade dela e acabar com isso.

—Você não ia me impedir de trazer ele de volta, agora por favor olhe nos olhos dele e me diga o que sente.—Perguntei esperançoso.

Lina não se mexeu e focou seus olhos para Stefan, por um momento eu acho que deu certo, até que ela olhasse para mim e começasse a rir. Meu pai e eu nos olhamos assustados sem acreditar.

—O que?—Ela perguntou— Esse era o plano? Trazer ele até aqui e eu ia ligar assim de repente, me poupem já foram melhores.

— Filha, é o Stefan.— Minha mãe disse sorrindo pra ela.— Você o amava, onde está aquele amor todo que você sentia por ele?

—Stefan morreu pra mim e o amor foi junto.— Ela disse sério e olhou para mim e para meu pai— Eu falei que não daria certo, nada tem como trazer a Lina que vocês estavam acostumado a ter. Vocês não podem simplesmente aceitar esse fato? E eu posso facilitar indo embora e nunca mais eu volto.

Olhei para meu pai que estava surpreso quanto eu com essa falha no plano. Não poderia imaginar que não daria certo, minha irmã amava Stefan demais a ponto de desligar, e agora que ele estava de volta, ela não ligaria? Eu não entendo.

Klaus respirou fundo. Com velocidade foi até ela e tocou no seu rosto, ela ficou um pouco assustada com tal gesto dele.

—Você tem razão Sweet você precisa ir embora e  nunca mais voltar pra nossa vida.

Lina ficou espantada, não acreditou assim como eu. Não acreditava que meu pai deixaria ela ir embora assim e sorriu com cara de vencedora pra ele.

—Pai, você não pode deixar isso acontecer. — Disse implorando pra ele.

—Henrik, essa Lina precisa mesmo ir embora.— Meu pai segurou o ombro dela forte e ela tentou se soltar não conseguindo .

—Não! Me solta! — Ela gritou mas não deu tempo quando Tio Elijah apareceu e injetou algo no pescoço dela. Algo forte porque não demorou muito tempo até que ela caísse nos braços do meu pai.

—Eu dei a chance dela escolher e ela escolheu errado.— Ele pegou ela no colo e caminhou em direção ao carro.

—Klaus, pra onde vai levar ela?— Minha mãe perguntou ao se aproximar e tio Elijah segurou as mãos dela, ele se virou pra nós antes de entrar no carro.

—Ela vai agora conhecer o verdadeiro Klaus Mikaelson quando não está no seu modo paterno.


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Notas finais do capítulo

Bitch, I'm Back!

Já que a demônia não quer ligar a humanidade por bem...Klaus vai cuidar da princesinha dele da forma mais agradável possível, é muito amor né?
E Stefan...tadinho mal voltou nem falou nada e já levou um fora, como será que vai lidar com isso....
Deixem nos comentários o que acharam e o que acham que vai acontecer.
Beijos