Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 7
Opposite Day - Part 1


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas, como estão as coisas???
Comigo e com a Eva está tudo bem, muito obrigada... =D!!!
Bem, antes de tudo... já comecei a responder os comentários... muito obrigada por eles... Não consegui fazê-lo antes, pois a faculdade está me acabando... Eu pensando que as coisas iam melhorar, mas só está piorando... SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

Bem, vamos ao que interessa.. espero que gostem desse capítulo... Novidades vem por ai e espero que vocês curtam os personagens novos que aparecerá no próximo capítulo... quer dizer, são personagens novos, baseados nos velhos.. enfim, vocês vão entender no próximo... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk



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Quase um mês havia se passado desde que John havia sido declarado morto. Os quatro jovens se uniram em um emocionante enterro de caçador, sem realmente acreditar que ele tinha ido. John era a estabilidade daquele grupo, era a peça que dava sustentação a tudo aquilo. Ele que começou toda a história de caçadas, ensinou a Dean e Sam tudo o que sabia, salvou Abela das garras daquele demônio e cuidou de Annie quando ela precisou de abrigo. Ele era o pilar daquela estrutura e sem ele, os quatro ameaçavam desmoronar. Só não o faziam porque, por mais feridos que estivessem, eles se apoiavam mutuamente e não deixava tudo ruir.

Mas ainda assim, Dean se fechou em uma cúpula impenetrável. A desculpa para se ausentar do grupo era que precisava terminar o conserto de “baby” para que eles pudessem voltar para estrada, porque até aquele momento, eles estavam na casa do Bobby. Embora os outros soubessem o quanto estava sendo difícil para o caçador.

Abela não era de chorar ou se entregar facilmente, mas depois da morte de John ela estava inconsolável, talvez igual ou mais que o loiro. A única diferença era que ela não tinha vergonha de chorar.

Estava sentada no pátio, em cima de um Chevette e tomando uma cerveja. A casa estava barulhenta, porque já se passava da hora do almoço e o loiro e Annie ainda não haviam comido. Abela e Sam não se importavam. Seria diferente se fosse há alguns meses atrás, mas agora, ela não sentia mais fome.

– Está tudo bem? – perguntou o loiro ao se aproximar. Havia dado falta da jovem quando Bobby colocou a lasanha na mesa. Era o prato preferido de Abela.

– Não. – falou ela e encarou Dean. Seus olhos verdes se encheram de lágrimas instantaneamente. Ele a agarrou com força e a colocou contra o seu peito. A jovem soluçava bastante. – Eu sinto falta dele.

– Eu sei. – O loiro segurou, por um tempo algumas lágrimas, mas deixou escapar. – Todos nós sentimos.

– Foi minha culpa. – falou ela e tentou parar de chorar, mas era extremamente difícil.

– Não diga uma coisa dessas, não foi culpa sua.

– Foi sim! Ele estava lá.

– Quem?

– Meu pai. – Abela viu a fisionomia de Dean mudar radicalmente. – Ele que me curou da infecção. – O rapaz passou a mão no rosto e respirou fundo.

– Porque não contou antes?

– Eu não sei. Fiquei com medo de vocês acharem que eu ou Annie não éramos confiáveis. Eu sinto muito, Dean.

– Me escuta. – falou ele e segurou o rosto da mulher com as duas mãos. – Eu entregaria a minha vida a você, sem me preocupar. Você é uma das pessoas que mais confio e nada vai mudar isso. Nada. E além do mais, você não tem culpa de nada, me ouviu bem? Aconteceu porque tinha que acontecer. E, se alguém tem culpa de alguma coisa, esse alguém sou eu.

– Como assim?

– Esquece. – respondeu ele e fez com que Abela descansasse a cabeça em seu peito. – Eu só quero que você pare de se culpar. Está bem? Me prometa que vai esquecer isso.

– Dean...

– Prometa.

– Eu prometo. – respondeu ela e ele enxugou-lhe as lágrimas.

– Ótimo! Agora vamos entrar que a lasanha está pronta. – falou o loiro e desceu do carro. Segurou a jovem pela cintura e a tirou de lá também.

– Eu estou morta de fome.

– É, eu imaginei.


...



Dean e Bobby estavam sentados na sala, conversando sobre alguma coisa relacionada a possessão. Enquanto Sam e Annie pesquisavam algo em seus notebooks. Abela lia um jornal com as noticias do país.


– Galera, eu acho que achei um caso. – falou ela se levantando do sofá e levando até onde estava Sam e Annie. Dean e Bobby se aproximaram. – Todo ano, no dia 21 de Setembro, a cidade de Ashland, vira um caos.

– Kentucky?

– Exatamente. – concluiu Abela. – A cidade é tomada por estranhos acessos de raiva de pessoas que são incapazes de ferir alguém. O foco principal é na University of Kentucky.

– Como assim: “O foco principal?”

– Digamos que nos últimos dez anos, cerca de trinta jovens foram assassinados por outros jovens, que no dia seguinte, disseram não se lembrar de nada do que fizeram. Jovens que são exemplos de estudo e dedicação.

– A revolta dos nerds. – falou Dean e sorriu. O grupo inteiro o olhou e imediatamente ele ficou sério de novo.

– Vale a pena investigar. Já caímos na estrada por muito menos. – concluiu Sam e os outros três seguiram em direção aos seus pertences.

Pediram um carro emprestado a Bobby, que mesmo relutando bastante, emprestou seu próprio carro. Afinal, a última vez que eles levaram um, Dean o abandonou em algum lugar. No caso do Rakshasa.


...



Era cerca de dez horas da noite quando eles chegaram a cidade. Imediatamente Annie e Sam pediram um quarto de casal, porém, perceberam que Dean teria que dividir o quarto com Abela. Por parte de Sam, ele até insistiu que aquilo acontecesse, porém por parte de Annie, ela interferiu. E assim, as duas ficaram com o quarto doze e os rapazes com o quarto treze.


– Temos mesmo que ser estudantes? – perguntou o loiro se jogando na cama.

– É a única forma de entender o que está acontecendo. – respondeu Sam retirando os sapatos e se esticando do outro lado da cama, afinal, só tinha disponível dois quartos de casal.

– Você e Annie é que são os nerds daqui.

– Não esqueça de Abela. Ela também é bastante inteligente.

– Que seja. – resmungou Dean. – e que surpresa será essa que as meninas disseram que farão amanhã?

– Eu não sei irmão, mas espero que seja boa.

– Que droga. Porque não tentou convencer Annie a ficar no mesmo quarto que você?

– Acho que ela não sabe dos seus sentimentos para com Abela.

– Mas na cara do que eu deixo?

– Você tem que chegar nela. Falar o que sente.

– È bem fácil para você falar, é o romântico incorrigível daqui.

– Enfim, o dia foi cheio. Estou morto de sono.

– Agora tenho de dividir quarto e cama com você.

– Se conforme. É tudo o que você tem. – Sam virou para o lado oposto ao de Dean e cerca de cinco minutos depois, já estava dormindo.


...



Eram seis e meia da manhã quando os rapazes pararam de frente para o quarto das meninas, a aula começava dentro de duas horas e eles ainda queriam ver se conseguiam algo no EMF. As coisas ruins aconteciam por volta das oito horas da manhã daquele dia: 21 de Setembro. Sendo assim, eles só tinham aquelas horas restantes para tentar resolver o caso, antes que aquele lugar virasse um pandemônio. Assim que bateram na porta, as garotas abriram e eles ficaram completamente pasmos com o que encontraram. As velhas madeixas negras de Abela e Annie haviam desaparecido e no lugar havia cabelos extremamente loiros. As duas no cumprimento do ombro e completamente lisos.


– Vamos ver. – falou uma delas. As duas vestiam as mesmas roupas de líder de torcida e estavam com a mesma maquiagem. - Agora, vocês sabem nos diferenciar?

– Não existe mais cabelos longos para Annie e nem falta de maquiagem para Abela. – falou a outra fazendo a mesma voz que a primeira.

– Quem é quem?

– Ferrou. – falou Dean e olhou para o irmão que analisava as duas garotas, até que apontou para uma delas.

– Annie. – falou ele e a mulher deu um sorriso largo.

– Como soube? – falou ela.

– Eu acertei?

– Não, errou feio. – Abela sorriu.

– Ainda bem que não arrisquei. Imagine se Abbie estivesse aqui também. – falou Dean dando uma tapa no ombro do irmão e seguindo em direção ao impala.

– Você vai se ver comigo, mocinho. – Annie pegou a mochila e seguiu o loiro.

– Desculpa. – falou Abela e pegou outra mochila, exatamente igual a de Annie e seguiu.

– Cara, isso vai ser interessante. – Sam respirou fundo e seguiu o grupo, batendo a porta do quarto em seguida.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos!!!!!

A.A.W (Abela Allen Winchester) e E.W. (Eva Winchester)