Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 6
In My Time Of Dying - Part 6 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem?
Comigo está mais ou menos... estou dodoi... mas não é nada sério não... ao menos não agora...

Eu fui atropelada na terça feira por uma moto e não foi nada grave, na hora não senti nada, mas agora as minhas pernas e meu pescoço estão me matando.. acho que torci o tornozelo, embora o médico tenha dito que não tinha nada demais comigo...
O engraçado é que já vai fazer quase uma semana e só agora eu senti.. que loucura... =S.. enfim, estou de colar cervical e proibida de ficar muito tempo no computador por causa da postura da coluna.. afff... mas assim, vou encerrar o primeiro capítulo e antes de começar o outro (Vide foto de perfil) eu respondo todos os comentários, okay???

Obrigada por não nos abandonarem, vocês são os melhores, acreditem!!!!!

Sem mais, vamos logo encerrar isso...uma das cenas mais tristes da minha vida de Hunter....



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– Oi, raio de sol. – falou Azazel e sorriu ainda mais. Os olhos amarelos estavam ainda mais claros que o normal. – Papai soube do acidente e garante, já deu um jeito no demônio que bateu no carro.

– Você fez aquilo. – falou ela na defensiva.

– Você tem que ficar do meu lado, Isabela. – falou ele e se aproximou ainda mais. – Você é a minha filha perfeita. Você deve ficar do lado de seu pai.

– Não. – respondeu a jovem. – Você é o meu pai biológico, mas não é o meu pai. Esse título é de John Winchester.

– Ouch! Feriu meus sentimentos.

– Disponha sempre.

– Mas eu não estou aqui para discutir.

– Vai me seqüestrar?

– Que tipo de demônio acha que eu sou? – Ele sentou na cama. - Seria uma covardia já que nem consegue se mexer, sem tombar em uma das pernas ou sentir uma pontada nessa cirurgia.

– Não consigo me mexer, mas eu consigo falar. – respondeu a jovem e começou a citar o exorcismo que aprendera com Fanael, mas Azazel nem se quer se mexia.

– Isso não funciona em uma força como eu. – Ele alisou mais uma vez nos cabelos de Abela que segurou a sua mão com força. – Adoro esse seu jeito.

Azazel empurrou com força a mão da jovem e encostou em sua testa.

– O que vai fazer?

– Você não me serve de nada morta. Me agradeça depois. Eu vou cobrar esse favorzinho. – falou ele e então Abela sentiu um solavanco. Quando abriu os olhos estava sozinha no quarto e o mais assustador, o corte da cirurgia havia cicatrizado por completo e ela se sentia renovada. Ele a havia curado.


...


– Eu não posso explicar. – começou o médico a falar. – O edema desapareceu, os ferimentos internos estão curados e seus órgãos vitais estão bem. – Ele fechou uma prancheta onde continha todos os dados do paciente. – Deve ter algum tipo de anjo tomando conta de você.

– Obrigado doutor. – respondeu o loiro e o médico saiu da sala. – Você disse que o ceifeiro estava atrás de mim?

– Sim! De você e de Abela.

– E como escapamos?

– Agora você me pegou. – respondeu o moreno. – Dean, você realmente não se lembra de nada?

– Não. Exceto esse vazio no meu estômago. Sam, algo está errado.

– Olha quem voltou do mundo dos mortos. – falou Abela encostada, de braços cruzados, na porta do quarto. Annie estava logo atrás.

– O que você pensa que está fazendo de pé? – falou Sam visivelmente contrariado.

– Eu estou nova, como nunca estive. – respondeu a caçadora.

– Como assim “nova”? Não se recupera de uma infecção generalizada de uma hora para outra.

– Eu também gostaria de saber. – falou a jovem mentindo descaradamente. Sabia que havia sido Azazel e havia contado aquilo para a irmã, porém, decidiram omitir aquilo dos Winchesters. Ficaram com medo dos rapazes perderem a confiança nelas.

– Como está se sentindo, cara? – perguntou John interrompendo a conversa dos quatro.

– Bem, eu acho. – respondeu o loiro. – Eu estou vivo.

– É isso que importa.

– Onde esteve ontem a noite? – Perguntou o mais novo seriamente.

– Tinha umas coisas para resolver. – John ficou também serio.

– Bastante específico.

– Sam. – brigou Abela.

– Qual é? Sam!

– Você foi atrás do demônio. – afirmou Sam e Abela empalideceu.

– Não.

– Sabe, porque eu não acredito em você nesse momento? – O clima no quarto passou de celebração para tensão total.

– Podemos não brigar? – perguntou John olhando para o mais novo. – Na maioria do tempo, nem sei por que brigamos. Dando cabeçada um no outro. – O rapaz respirou fundo. – Sam, eu sei que cometi muito erros, mas sempre fiz o melhor que eu pude. Só não quero mais brigar, está bem?

– Pai, você está bem? – perguntou Sam.

– É, John, estou ficando preocupada. – falou Abela.

– Eu também. – concluiu Annie. O homem apenas sorriu.

– Sim. Só estou um pouco cansado. – O moreno balançou a cabeça. – Sam, se importa de pegar um café para mim?

– Sim, claro que eu pego. – falou ele e saiu da sala.

– Meninas! Posso falar com o Dean? Sozinho?

– Claro. – respondeu Abela e se levantou da cadeira.

– Estaremos no corredor, caso precise. – completou Annie e seguiu com a irmã para fora do quarto. John e Dean observaram as duas deixarem o lugar.

– O que houve? – perguntou o loiro. Sabia que o que o pai tinha para dizer era sério. O mais velho se virou para o filho.

– Sabe, quando você era um garoto, cheguei em casa de uma caçada e depois do que eu vi, eu estaria devastado. – começou ele a falar. – E você veio até mim, colocou as mãos em meus ombros, me olhou nos olhos e disse: “Pai, está tudo bem...” – John se esforçava para prender um choro. – Dean, me desculpe.

– Pelo quê?

– Você não deveria ter que dizer aquilo, eu deveria estar dizendo para você. Coloquei um fardo muito grande nos seus ombros e fiz você crescer rápido demais. Você tomou conta do Sammy, tomou conta das meninas e tomou conta de mim. Você fez isso e você nunca reclamou. – Era visível que Dean estava desconcertado com aquela conversa, algo estava extremamente errado. – Só queria que soubesse que eu estou orgulhoso de você.

– É você mesmo falando? – perguntou o loiro ao ver as lágrimas de seu pai.

– Sim, sou eu.

– Porque esta dizendo estas coisas? – John se aproximou do filho e lhe tocou os ombros.

– Quero que você tome conta do Sammy, de Abela e de Annie, certo?

– Sim, pai, você sabe que eu vou. Você está me assustando.

– Não fique assustado, Dean. – John confortou o filho e então se aproximou do ouvido dele, dizendo algo somente para ele ouvir. A cada palavra, a expressão de Dean mudava radicalmente. Ele agora, definitivamente, estava assustado.

Depois disso, o que seguiu no quarto foi apenas silencio e olhares preocupados, até que John saiu. Encontrou Abela e Annie sentadas em algumas cadeiras do corredor.

– O que houve, John? – falou a caçadora. O homem nada disse, apenas agarrou a jovem e abraçou com força.

– Cuide de meus filhos. – falou ele ao ouvido da moça. – E principalmente, cuide de sua irmã. Proteja-a.

– Claro que sim. – respondeu a mulher confusa. – O que vai fazer?

O homem nada disse, apenas deu um beijo na testa de Abela e outro em Annie. Seguiu pelo corredor e pediu que as meninas não o seguissem. Ele subiu as escadas e entrou em uma sala vazia, onde Azazel o esperava. Colocou a colt em cima de uma mesinha e encarou o demônio.

– Certo.

– Hora do show. – falou o outro homem, o de olhos amarelos.

– Lembre-se do que combinamos. Se afaste das meninas.

– Lembro sim. – falou ele e sorriu. Tocou na testa de John e imediatamente, ele caiu no chão. – Mas não vou poder cumprir.


...


Sam caminhava pelo corredor em direção as escadarias que levariam ao quarto de Dean. Seguia despreocupadamente, com o café de seu pai em uma das mãos e feliz por finalmente eles terem tido aquela conversa. As vezes também imaginava a razão pela qual eles brigavam daquela forma, mas não tinha respostas plausíveis que explicassem as brigas.

Seguia também despreocupado pelo fato de sua família esta bem e quando pensava em família, não conseguia vê-la sem Annie e sem Abela. Nunca veria. Sorriu ao pensar nisso.

Mas o sorriso logo se esvaiu quando ele passou em frente a um quarto vazio e viu um homem caído no chão, o qual identificou como sendo o John.

– Pai? – falou ele assustado, largando o copo de café no chão. Correu até o corpo de seu pai e o sacudiu, pensando que talvez assim, ele acordasse. – Socorro! – gritou ele por umas duas vezes até que uma enfermeira chegou na porta e viu a cena. Chamou imediatamente um médico que colocou John na maca e preparou o desfribrilador. Ligou o homem no monitor cardíaco e começou o processo de reanimação.

Sam, imediatamente correu até o quarto de seu irmão, onde estavam também as meninas e levaram os três até John, mas ao chegarem, foram barrados por uma das enfermeiras.

– Não podem estar aqui. – falou ela empurrando os quatro para fora.

– É o nosso pai. – reclamou Dean e a mulher aceitou.

– Certo, vamos tentar de novo. – falou o médico ainda no processo de reanimação.

– Vamos John. – falou Abela com os olhos repletos de lágrimas.

– Vamos. – concluiu Dean.

– Certo, parem a compressão. – mandou o médico e eles pararam a massagem cardíaca. Uma das enfermeiras analisou o pulso do homem.

– Ainda sem pulso. – falou ela.

– Vamos. – Dean ainda torcia.

– Certo, isso é tudo pessoal. Vou anunciar. – concluiu o médico dando-se por vencido. – Hora da morte: 10:41 da manhã.



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Notas finais do capítulo

Beijinhos!!

A.A.W.
E.W.



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