Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 36
All Hell Breaks Loose - Parte 7


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde meus amores!!!
Gente, primeiramente peço perdão por ter colocado esse capítulo no ar. Muitos de vocês não estão gostando pelo fato de ser a morte do (meu) nosso Sammy, mas eu precisava colocá-lo, justamente porque é a partir desse capítulo que iniciaremos o relacionamento DEBELA e também é a partir dai que a Abbie começa a aparecer... então, nos perdoe por fazê-los relembrar esse capítulo (que eu também não gosto... =S)
Espero que gostem da primeira aparição de Abbie!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379621/chapter/36

Sam e Annie começaram a contar, com detalhes, o que havia acontecido naquele dia que estiveram naquela cidade.

– E foi quando vocês chegaram. – falou Sam.

– Que horrível. – falou Dean e deu uma mordida na pizza. – pobre Andy.

– Eu não acredito que a Ava foi capaz disso. – falou Abela encostada em uma viga de sustentação. Tomava uma cerveja.

– Nem eu acreditei. – falou Annie encarando a irmã. – O fato é que tem alguma coisa muito errada nessa história.

– Como assim? – perguntou Dean e engoliu secamente.

– O demônio queria que só um de nos sobrevivesse. – concluiu Sam o pensamento da namorada.

– E ele te falou isso? – perguntou o loiro.

– Falou. – Sam respirou fundo e olhou para a mulher sentada ao seu lado. - Ele surgiu em um sonho. Disse que apenas um homem e uma mulher sairiam vivos de lá. Por isso tinha três casais. Eu e Annie, Jake e Ava, Andy e Lily.

– Mas você disse que o Jake matou a Ava. – falou Abela com uma das sobrancelhas erguidas.

– É isso que não faz o menor sentido. – concluiu Annie.

– Ele falou mais alguma coisa? – falou Dean para o irmão.

– Não, não. Foi só isso. Mais nada. – falou Sam. – Mas eu estou intrigado, Dean. Se o demônio queria só um. Então como eu e Jake escapamos?

– Eles acharam que você tinha morrido. Acharam que havia acabado. – Ele deu outra mordida na pizza. – Agora que o demônio dos olhos amarelos pegou o Jake, o que ele vai fazer com ele?

– Eu não sei. Seja o que for, precisamos impedir. – Sam falou seriamente.

– Bom, calma lá, está bem? Vocês precisam descansar. – falou o moreno. - Nós temos tempo.

– Não, nós não temos. – respondeu Sam.

– Sam, os mares não fervem, okay? Não está chovendo sapos. Vocês só precisam recuperar as suas forças. – continuou Dean insistindo para que o irmão ficasse mais calmo.

– Você ligou para o bar da estrada? Descobriram alguma coisa?

– É isso, o bar da estrada. – concordou Annie. – Ash pode ajudar.

– É. – falou o loiro e lançou um olhar sério para Abela.

– Dean, o que foi?

– O bar da estrada foi incendiado.

– O que? – perguntou Annie visivelmente chocada.

– Ash morreu. Provavelmente a Ellen também e outros caçadores. – Dean deu um gole em uma garrafa de refrigerante.

– Quem poderia ter feito isso? – perguntou a mulher loira.

– Qual é a primeira coisa que passa por sua cabeça? – perguntou Abela.

– Demônios? – concluiu Sam olhando para a morena.

– Achamos que sim. – respondeu Dean. – Por Ash ter descoberto alguma coisa.

– O que descobriu?

– O Bobby já está investigando isso.

– Então, vamos nessa. O Bobby não está longe daqui. – Sam se levantou sentindo um pouco de dor.

– Pare, Sam! Pare, droga. – falou o Dean amparando o irmão. - Você quase morreu. O que eu teria... Será que pode se cuidar um pouco? Repousar um pouco? – Ele olhou para a mulher loira atrás do irmão. – E isso serve para você também.

– Eu lamento. Não. – respondeu Sam. – Quanto mais tempo a gente ficar aqui, mais coisas ruins irão acontecer.

– Sam...

– Não tem desculpas, Dean. – falou o caçula. – Eu estou bem para fazer uma viagem curta. Isso não vai me matar.

– Está bem. – concordou o loiro. – Você tem razão.

Todos começaram a arrumar as suas coisas e a apagar tudo aquilo que denunciasse a presença deles naquele local e isso incluía a queima do colchão onde Sam estava. Porque, afinal, o sangue do moreno ficou ali. Bastava uma simples amostra e um exame laboratorial para que descobrisse quem havia estado ali.

Tudo discorria na mais perfeita ordem até que Abela caiu no chão, com os olhos negros fixos ao teto. Cerca de dois segundos depois, aconteceu o mesmo com Annie.

[...]

As meninas abriram os olhos e perceberam que ainda estavam na cabana. Dean segurava Abela enquanto que Annie estava ao lado do namorado. Elas estavam desacordadas, o que caracterizava que elas estavam tendo uma experiência fora do corpo.

– O que está acontecendo, Abela? – falou Annie.

– Espera, eu acho que é... – respondeu a mulher olhando em volta, até que viu alguém do lado de fora da cabana. Correu até lá e congelou ao ver a sua outra irmã, Abigail. –... Abbie.

– Oh meu Deus, Bel. – falou ela e abraçou a morena com toda a força que tinha. Depois correu para os braços da loira. – Annie.

– Abbie, você está bem? Onde você está? A gente está atrás de você há quase um ano. – falou Annie.

– Eu estou escondida e não posso dizer onde. – falou ela ainda alisando o rosto da irmã. A áurea de pureza emanava da terceira filha e Abela adorava ver aquilo. – Eles estão atrás de mim.

– Eles quem? – perguntou Abela.

– Os demônios que trabalham para o nosso pai. – respondeu ela. – Eu estou protegida por enquanto, mas não sei se vou conseguir por mais tempo.

– Abbie...

– Por isso entrei em contato com vocês. – falou ela lembrando que era assim que se comunicavam quando eram crianças. Ficavam horas no plano astral apenas conversando, brincando e criando as mais variadas coisas. – Não me procurem.

– Como não? Se você está em perigo, precisamos protegê-la. – falou Abela extremamente chateada.

– Como eu disse, estou segura por enquanto. – ela respirou fundo e olhou para os garotos. – São eles?

– Eles quem?

– Sam e Dean Winchester?

– Como você sabe? – perguntou Annie confusa.

– Quem não os conhece no nosso mundo? – falou a morena. Seus cabelos chegavam a passar dos quadris e diferentemente do de Abela e do de Annie, que eram ondulados, o seu era extremamente lisos. Ela se virou para as irmãs e sorriu. – Não se preocupem comigo, se preocupem com eles.

– O que você quer dizer? – falou Annie.

– Vocês precisam partir. Deixá-los assim que possível.

– Porque, Abbie?

– Se ficarem, eles morrem. – falou a menina.

– Morrem? Como?

– Eu não tenho tempo para explicar. – falou ela ficando nervosa. – Eles me descobriram.

– Abbie? – perguntou Abela.

– Eu volto a entrar em contato, mas agora, deixem a cidade e fiquem o mais longe possível dos dois.

A mulher desapareceu e então, as gêmeas acordaram, ao mesmo tempo. Os olhos, que estavam negros, voltaram a ter a cor verde. Elas encararam os rapazes e depois se olharam.

– O que aconteceu? – perguntou Sam.

– Abigail. – falou Abela e seus olhos se encheram de lágrimas. Dean a sustentou e a colocou de pé outra vez. – Ela entrou em contato.

– Como? – perguntou o loiro.

– É algo nosso. – falou Annie se levantando do chão, sendo ajudada por Sammy. – Quando éramos meninas descobrimos o plano astral. Criávamos o nosso mundo ali e era um lugar onde ninguém podia nos perturbar. Seriamos só nós três.

– Havíamos esquecido que podíamos fazer isso. – concluiu Abela.

– E ela está bem? – perguntou Sam.

– Não. – respondeu a morena e algumas lágrimas escorreram.

– Temos que encontrá-la, Bel.

– Você a ouviu. – falou Abela. – Temos prioridades.

– Como o que?

– Precisamos encontrar o Jake e impedir que ele faça o que quer que esteja querendo fazer. – continuou a morena a falar.

– E sobre o que Abbie falou?

– A gente resolve isso quando terminarmos.

– Resolvem o que? – perguntou Dean curioso.

– Quando tudo estiver resolvido, vocês serão os primeiros a saber. – falou Isabela e seguiu até a bolsa que estava em cima da mesa da cozinha. Colocou nas costas e saiu da casa. Os outros três caçadores foram logo em seguida.

[...]

Demorou menos de duas horas para que o impala parasse no ferro velho de Bobby. Dean puxou Abela para um canto enquanto Sam e Annie pegavam as coisas no carro.

– O que vamos fazer? – perguntou ele.

– Eu não sei. O Bobby viu o Sam e Annie... – ela abaixou a voz a quase um sussurro. -... mortos.

– Ele não vai sossegar até descobrir o que a gente fez.

– Então é melhor contar. – falou Abela e limpou a garganta quando Sam se aproximou.

– Vamos nessa? – perguntou o caçula.

– É, vamos. – concluiu Abela e antes de seguir atrás do Winchester, deu uma olhada em Dean que respirou fundo.

Sam chegou a porta da casa e bateu de duas vezes, antes que o caçador pudesse atender. Assim que Bobby viu o moreno ao lado de Dean e Annie pegando umas coisas no carro, ficou completamente atônito.

– Oi Bobby. – falou Dean desconcertado.

– Oi Bobby. – falou Sam sorridente. Talvez esperando uma reação do caçador ao vê-lo bem.

– Sam? Que bom que está melhor. – falou ele e olhou para Annie que se aproximou. – Você também, menina.

– É. – respondeu Sam. - Obrigado por cuidar da gente.

– Não foi nada. – respondeu o caçador antes que Annie passasse por ele e lhe beijasse o rosto. Assim que o casal estava dentro da casa, Bobby se virou e encarou os dois que estavam do lado de fora como se implorasse com o olhar para que ele não fizesse nenhuma pergunta.

– O Sam e Annie estão melhores. – falou Dean quando entrou na casa. – E a gente voltou a ativa, então, o que descobriu?

Bobby não conseguia deixar de observar o loiro e a morena. Queria esganá-los pelo que quer que eles tenham feito. Ninguém volta dos mortos assim, sem um preço alto a pagar e ele tinha certeza que Annie e Sam havia morrido.

– Bobby? – chamou Annie sorrindo. – Algum problema?

– Não. – falou o caçador. – Venham, eu vou lhes mostrar o que eu descobri. Ele levou os jovens até a sua sala e colocou Sam e Dean em volta de uma mesa. As meninas foram para outro local, queriam conversar.

– O que vamos fazer? – falou Annie.

– Vamos resolver esse caso, ajudar os rapazes nisso e depois...

– O que Abela?

– Nós vamos embora. – respondeu a morena de uma vez.

– Eu não vou. – falou Annie. – Eu não vou deixar o Sammy.

– Annie, me escuta. – falou a mulher e se aproximou. – Abbie não mandaria nos afastarmos se não houvesse algo sério na história. Me diga Annie, você ama o Sam?

– Amo. – falou ela.

– Quer matá-lo?

– Claro que não.

– Então é melhor sairmos daqui. Vamos encontrar a Abbie, descobrir o que acontece e tentar impedir. Entendeu?

– Entendi. – falou a mulher e então, Dean apareceu na porta da cozinha.

– Vocês vêm? – perguntou ele. Abela e Annie assentiram e seguiram para a sala.

– Bom, eu achei uma coisa. Só não sei ao certo o que significa.

– O que é? – perguntou Sam.

– Todas as profecias. Um maldito maremoto: Gado morto, tempestades de relâmpagos. E tudo isso surgiu do nada. – Ele estendeu um mapa na mesa e os quatro caçadores fixaram os olhos no papel. – Aqui. Por toda esta região. – Ele circundou o estado com os dedos. – Exceto um lugar: Sul de Wyoming.

– Wyoming? – perguntou Dean.

– Isso, é a única área que está limpa. – respondeu Bobby. – Até parece que...

– Que o que? – perguntou Sam.

– Que os demônios circundam a área.

– Mas não sabe o porque. – concluiu Dean.

– Não e a essa altura já estou ficando zonzo. – Ele olhou para o rapaz. – Sam, pode dar uma examinada? Pode ver algo que passou desapercebido.

– É, falou.

– Venha, Dean. – falou ele e pegou o casaco. – Tenho mais alguns livros no carro. Me ajude a trazê-los.

– Tá. – respondeu o loiro.

– Você também, Abela. – continuou o homem. – São muitos livros.

– Querem ajuda? – perguntou Annie.

– Não menina. – respondeu Bobby. – Nós três damos conta. Fica e ajuda o seu namorado.

– Está bem. – concordou a loira.

Os três caçadores seguiram para um lugar distante do ferro velho. Bobby ia na frente, sem dizer uma só palavra. Dean e Abela se olharam apreensivos, sabia do que se tratava. Até que Bobby parou e virou irado na direção dos jovens.

– Seus idiotas! O que vocês fizeram? – Dean olhou rápido para Abela e voltou a encara Bobby que o puxou pela camisa. – O que vocês fizeram?

– Não grita com a gente, por favor. – falou a jovem e seus olhos verdes se encheram de lágrimas.

– Vocês fizeram um pacto. Pelo Sam e pela Annie, não foi? Quanto tempo eles lhes deram?

– Bobby... – começou o loiro a falar mas foi interrompido.

– Quanto tempo? – gritou o mais velho.

– Um ano. – respondeu Dean.

– Que droga, garotos. – falou o homem passando de bravo para triste. - Quem fez o pacto?

– Os dois. – respondeu Abela.

– Os dois? Já não acharam pouco um de vocês ir, tinham que ir os dois?

– É assim que funciona. – falou Dean. – Duas almas, duas ressurreições.

– Droga.

– É por isso que nós temos que achar aquele demônio desgraçado. Porque eu mesmo vou matá-lo. – ele virou para Abela e sorriu sem graça. – Sem ofensas.

– Na verdade, eu concordo em gênero, numero e grau. – respondeu ela. – Temos que encontrar aquele demônio desgraçado.

– Não tenho mais nada a perder agora, não é? – falou Dean e Bobby o pegou pela camisa.

– Eu podia esganar vocês dois.

– E nos mandar mais cedo para o inferno? – falou o loiro.

– Qual é o lance dos Winchester, hein? – ele olhou para Abela. – e isso vale para você também. Acho que andou demais com essa família. – a mulher abaixou a cabeça. – Vocês, o John. Vocês três estão ansiosos para irem para o inferno?

– Ai é que está. – respondeu Dean. – O pai me trouxe de volta, Bobby, eu nem deveria estar aqui. Ao menos, agora, isso terá algo de positivo, entende? Como se a minha vida fosse relevante.

– Porque? Não era relevante antes? – perguntou Bobby e Abela encarou o loiro. Entendia sobre o que ele estava falando. – Será que você se menospreza tanto assim? Sua cabeça a ferra tanto assim?

– Solta ele, Bobby. – falou Abela e pegou no braço do homem. – Por favor.

– Bobby, não podíamos deixá-los morrer. – falou o loiro. – Não podíamos. Eles são nossos irmãos.

– E como acham que eles vão se sentir sabendo que vocês irão para o inferno? – perguntou ele ainda preso a camisa do loiro. – Como se sentiu, quando soube que seu pai foi por você?

– Por isso você não pode contar para eles. – falou ele.

– Por favor, Bobby. – pediu Abela.

– Pode fazer o que quiser conosco, mas por favor, não conte para eles. – falou o loiro e Bobby começou a chorar. Pensar que Dean e Abela morreriam em um ano, fazia seu coração doer bastante e mais ainda quando pensava que eles já tinha o bilhete somente de ida para o inferno.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Um grande beijo para vocês!
A.A.W.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Livin' on a Supernatural - Season 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.