Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 33
All Hell Breaks Loose - Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Boa Madrugada meu povo!! Desculpa ficar esse dia sem postar, é que eu fui passar um dia na casa de minha tia e acabei sem querer voltar, então, não tive como postar o capítulo (enorme) que eu ja tinha escrito e deixado no computador. Então, eu deixo agora para vocês... Espero que gostem.



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O impala seguia pela estrada, em direção ao bar. Dean estava no volante e tinha Bobby como o seu co-piloto. Abela estava sentada no banco de trás, morrendo de dor de cabeça. Dean fez uma curva e a imagem que viram foi a pior possível, o bar da estrada havia sido completamente destruído pelas chamas.

– O que é isso? – falou o loiro surpreso.

– Meu Deus. – falou Abela. Os três ocupantes do veículo se olharam apreensivos e então, finalmente desceram e seguiram na direção dos escombros.

– Meu Deus. – repetiu Bobby a fala de Abela ao ver os corpos carbonizados.

– Você viu a Ellen? – perguntou Dean e olhou para Abela que ficou verde. – Não vá vomitar.

– Cala a boca e procura. – falou ela prendendo a respiração.

– Não achei. – falou Bobby. - E nem o Ash.

Dean observava os corpos com atenção até que viu um relógio em um dos corpos. Reconheceu de imediato como sendo do homem.

– Que droga, Ash! – falou ele.

– Achou? – falou Abela se aproximando. – Pobre Ash.

– O que faremos agora? – perguntou Dean.

– Parece que voltamos a estaca zero. – falou a mulher com um pano no rosto.

– Vamos continuar procurando pela Ellen.

[...]

– É a décima casa que a gente entra, não agüento mais procurar e não achar nada. – falou Ava se encostando em uma das paredes.

– Sempre tem alguma coisa que possa nos ajudar. – falou Annie e seguiu para a cozinha. Sam foi para a sala com Ava e encontrou um baú. começou a vasculhá-lo, encontrou uma faca antiga, mas que seria de grande ajuda.

Quando se virou, viu a mulher com as mãos esfregando as têmporas.

– Está tudo bem? – perguntou ele.

– Está. Só estou um pouco tonta. – respondeu ela.

– Tem certeza que não é algum tipo de... – começou Sam a falar.

– O que? Uma visão assustadora? – perguntou ela. – Não, eu só queria comer um sanduíche. Eu não como desde... sei lá. – ela encarou Sam que concordou com a cabeça. – Pode deixar, eu estou bem. Exceto pelo pesadelo que estamos vivendo. - Sam sorriu e Ava também.

– Pessoal? Achamos alguma coisa. – falou Andy. Jake que estava no andar de cima, desceu correndo enquanto que Ava e Sam se aproximaram do restante do grupo. Annie sorria. – Sal!

– Que legal, Andy. – falou o moreno sorridente. – nós podemos... Onde está a Lily?

– Lily? – chamou Ava.

– Lily? – gritou Sam de repente, fazendo os outros se assustarem com a freqüência do grito. Eles esperaram um instante até que ouviram o barulho de uma criança dando risada. Sabiam que era um dos demônios.

– Nós temos que encontrá-la. – falou Annie e saiu correndo na frente do grupo.

– Annie, espere. – gritou Sam e todos foram atrás dos dois. Ao saírem, deram de cara com uma cena terrível. Lily estava pendurada pelo pescoço, em um moinho que girava

– Oh meu Deus. – falou Ava entrando em desespero. – Assim também já é demais. Sam, ela morreu, ela morreu. – Ela apontava para Lily presa. – Sam, disse que fomos escolhidos por uma razão. Isso não é escolher, é matar. Temos que dar o fora daqui.

– Eu estou de pleno acordo. – falou Andy sem desviar os olhos do corpo.

– Não sei se é uma opção. – falou Jake.

– O que? – perguntou Ava.

– Lily tentou ir embora. – respondeu Sam. – O demônio não vai nos deixar ir embora tão fácil assim. Vamos nos armar para o próximo teste.

– Nos armar? – perguntou Ava.

– É. – respondeu Sam.

– Só sobreviveremos assim. – concluiu Annie.

– Eu não sou um soldado, Annie, não posso fazer isso.

– Esse é o único jeito. – concluiu a caçadora.

– Olha, se quiser viver, vai ter que fazer. – respondeu Sam. – Vamos lá.

Ava passou correndo na frente e entrou na casa completamente abalada. Annie a seguiu

– Eu vou tirá-la de lá. – falou Jake e passou por Sam e Andy.

– Pois é, eu estou pensando que o Dean poderia ser útil, agora. – falou Sam para Andy. Eu queria tanto um telefone.

– Talvez não seja preciso. – falou Andy. – Eu nunca tentei isso com um interurbano. Tem alguma coisa do Dean? Algo que ele tocou?

– Tem um recibo. – falou Sam tirando um papelzinho do bolso. – Ele serve?

– Serve. – falou Andy lendo o papel e sorrindo. – D. Hasselhoff?

– É a assinatura do Dean. – Sam ficou desconcertado. – É difícil explicar.

– Falou.

[...]

– Algum sinal da Ellen? – perguntou Bobby.

– Não, só tem homens nesse lugar. – falou Abela mais calma com a situação, só precisava colocar a cabeça em ordem.

– Então, é melhor darmos o fora daqui antes que a “cavalaria” apareça. – concluiu Dean e seguiu na frente, saindo dos escombros.

– Isto é... – começou Bobby a falar.

– Que diabos o Ash sabia? – falou o loiro. – Não tem como saber onde a Ellen está ou se está viva. Nenhuma pista do que o Ash queria contar. Como vamos achar o Sam e a Annie, agora?

– Vamos achá-los. – falou Bobby e Dean franziu o rosto, parecendo que sentia dor.

– Dean? – falou Abela.

– Dean? – falou Bobby também. O loiro respirou fundo e olhou para os dois, mas a dor aumentou ainda mais e ele viu o que parecia ser um sino velho.

– Você está bem? – falou a mulher correndo até ele.

– O que foi isso? – perguntou Bobby.

– Eu não sei, enxaqueca?

– E essas enxaquecas são freqüentes?

– Não. – falou ele e olhou para a mulher preocupada ao seu lado, amparando-o. – Deve ser o stress. – Ele respirou fundo outra vez. – Eu juro que vi alguma coisa.

– Como assim, tipo, uma visão? Como o Sam e Annie têm?

– O que? Não. – falou ele e Abela lhe enxugou a testa que estava molhada. Ela estava preocupada.

– Eu só perguntei.

– Qual é? Eu não sou vidente.

– Deixa ele Bobby. – falou a mulher e de repente, teve que segurar Dean nos braços porque a dor voltou.

– Dean? – chamou Bobby quando ele ajoelhou no chão.

– Me ajuda, Bobby. – falou a mulher e o caçador correu até ela. Passando a mão nos ombros do loiro.

– Dean, você está conosco? – falou ele preocupado.

– É, acho que sim. – respondeu ele com dificuldade.

– Eu vi o Sam. – falou ele sendo posto de pé novamente por Abela. – Eu o vi, Bobby.

– Então foi uma visão. – falou o homem.

– Como? O Dean não tem esse tipo de poderes. – falou a morena.

– Eu não sei como, mas foi – respondeu o homem ainda com dificuldade de se por totalmente de pé.

– Você está bem agora? – falou ela puxando o rosto dele para olhá-la.

– Estou. – respondeu. – Foi tão divertido quanto um chute no saco.

– Dean! - falou Abela chateada, ele só podia falar daquele jeito no meio de outros homens, quando tinha uma mulher, ele tinha que ser mais delicado.

– O que mais você viu? – perguntou Bobby.

– Eu vi um sino.

– Que tipo de sino?

– Tipo um sino grande com alguma coisa gravada nele. Eu não sei.

– Coisa gravada?

– É.

– Tinha uma arvore? Tinha um carvalho?

– É, exatamente. – concordou Dean.

– Eu sei onde eles estão. – falou Bobby e então seguiu para o banco do carona. Dean ia se sentar no banco do motorista, mas Abela impediu. Tomou as chaves da mão dele.

– Eu vou dirigir e você vai descansar. – falou ela e fez com que o loiro entrasse no carro.

– Eu já disse que adoro quando você faz isso?

[...]

Sam e Jake tentavam quebrar algumas barras de ferro de uma peça de um carro antigo. Sam batia na barra com um martelo, enquanto que Jake apenas puxou com a mão. Sam ergueu a sobrancelha.

– Eu não sou o Super-homem nem nada. Não é nada demais. – falou ele mostrando o ferro para o caçador.

– Estava no Afeganistão quando isso começou?

– Comecei tendo enxaquecas e ai, houve aquele acidente. Um cara capotou com o carro e ficou preso debaixo dele. – Sam ficou impressionado. – Levantei o carro com a maior facilidade. Todo mundo disse que foi só descarga de adrenalina, mas...

– Mas você repetiu a façanha.

– Levantei trezentos e sessenta quilos numa boa. – respondeu ele e Sam sorriu incrédulo. – Nunca contei para ninguém, é claro. É muita loucura.

– É, loucura é relativa. – respondeu Sam e voltou a bater no ferro.

– Eu já entendi isso.

– É.

– Alias, agradeço o que está fazendo. – continuou Jake olhando para Sam.

– O que eu estou fazendo? – perguntou o moreno sem entender.

– Mantendo a calma. – respondeu. – Eles estão calmos. Apesar de você está realmente apavorado. A sua garota então, nem se fala. Ela se faz de forte, mas dá para ver que ela está desmoronando com tudo isso. – Sam sorriu sem graça. – Eu também já passei por maus bocados e reconheço o olhar.

– Quer saber a verdade? – perguntou Sam. – Eu tenho um irmão mais velho que vive dizendo que vai nos proteger, que vai ficar tudo bem. Exatamente o que eu estou fazendo com eles.

– É.

– Eu não sei se dessa vez estou acreditando. A dimensão do que estar por vir, é pior do que qualquer um já viu. – Jake abaixou as vistas. – pois é, a coisa vai ficar feia. E eu só não sei se...

– Se vamos sobreviver? – perguntou Jake. – Não importa se acreditamos nisso, mas eles precisam acreditar. – Sam assentiu com a cabeça e voltou a bater no ferro que se soltou cinco minutos depois.

– Okay, vamos voltar lá para dentro. – falou o moreno e os dois seguiram para a casa, onde Annie e Ava já colocavam sal em alguns cantos. Sam pegou uma das sacolas e apenas travou uma única sala. – É melhor a gente ficar juntos. – Ele terminou de colocar o sal na soleira da porta e se ergueu. – Temos que chamar os outros.

– Eu vou. – falou Annie.

– Não demore. – respondeu Sam e a jovem piscou para ele.

– Segundo o meu horóscopo, eu não deveria ter saído da cama hoje. – ela olhou para Sam. – Como você está? Está legal?

– Eu estou bem, mas e você?

– Eu não estou tão bem. – Ela sorriu, mas então ficou séria. – Porque nós, Sam? O que nós fizemos para merecer isso?

– Acho que foi sorte. – respondeu o moreno.

– Não existiria sorte se não houvesse o azar. – Os dois ficaram sérios. – Eu estou doida para que isso acabe e que eu possa fingir que isso nunca aconteceu. Só quero ficar abraçada com o Brady e ver televisão. – Sam engoliu seco quando ouviu o nome do homem. – O que foi? Sam, você sabe de alguma coisa que eu não sei?

– Olha, Ava. Eu lamento. Queria não ter que lhe contar isso.

– Me contar o que?

– Quando o demônio invadiu a sua casa para pegar você, seu noivo não sobreviveu.

– Não.

– Eu sinto muito. – falou ele e abraçou a mulher. Annie retornou com Jake e Andy nesse exato momento. Sentiu ciúmes, mas depois percebeu do que se tratava e relaxou.

– Então, está tudo certo? – falou Jake.

– Acho que agora está, não é? – falou Sam olhando para Ava que ainda chorava. – Okay, vamos todos nos sentar aqui para descansar um pouco, tentar dormir. Essas coisas não vão passar pelo sal, então, estamos protegidos. – falou ele e se sentou em um canto qualquer, estava morto de sono.

– Vamos fazer turno de vigília. – falou Jake. – Eu fico com o primeiro.

– Okay. – falou Annie.

As duas horas seguintes foram as mais quietas possíveis. Sam e Annie estavam sentados e abraçados, em um sofá no canto da janela, Jake estava em pé, perto da porta com uma barra de ferro em mãos, Andy dormia apoiado na mesa e Ava estava pensando em tudo, tentando assimilar.

De repente o sono começou a alcançar o jovem caçador que por mais que tenha tentado ficar acordado, em uma das tombadas de cabeça, ao erguê-la, se deparou com Azazel em pé, atrás de Jake.

– Jake, atrás de você. – gritou o homem, mas o militar nem sequer percebeu que ele falava.

– Olá Sam. – falou o demônio do olho amarelo e cruzou a linha de sal.

– Eu estou sonhando.

– O que você acha de darmos uma volta?

[...]

Sam e Azazel saíram da casa e caminhavam em direção ao centro da cidade.

– Você está muito calado, Sam. Não está bravo comigo, ou está?

– Vou acabar com você, eu juro. – falou o jovem.

– Quando você acordar, tigrão, eu quero ver você tentar. – falou Azazel rindo.

– Onde está o meu irmão e a Abela?

– Não se preocupe com o Dean e nem com minha filha. Deveria se preocupar com você mesmo.

– O que? Você vai me matar? – Sam abriu os braços como se desafiasse Azazel a tentar.

– Estou tentando ajudar você, por isso estamos conversando. – respondeu o homem. – É por você que eu estou torcendo.

– o que isso quer dizer? – perguntou Sam.

– Você fudeu com duas de minhas filhas e ainda fode com uma delas. É como se você fosse meu genro e família é família. Não interessa se nela tem caçadores ou demônios.

– Está dizendo que você está torcendo por mim porque eu estou com Annie? O que realmente está acontecendo?

– Bem vindo concurso de Miss America. – ele se virou e olhou para Sam. – Porque acha que estão aqui? Isso é uma competição. Somente um de vocês vai conseguir sair vivo daqui e quando eu digo isso estou falando apenas dos rapazes.

– Por quê?

– Porque por trás de um grande homem, existe uma grande mulher. Não reparou que existem três casais aqui? Quer dizer, existiam até a loirinha ser morta.

– Como assim?. – falou Sam.

– Você estava destinado a Annie desde o principio de tudo, Sam. Assim como Jake estava destinado a Ava e Andy a Lily. Vocês vão dominar isso aqui. O senhor e a senhora do mundo inteiro.

– Mas eu cheguei a pensar que fossemos...

– Soldados em uma guerra iminente? É verdade, vocês são, mas ai é que está: Eu não quero soldados. – Azazel deu uma volta ao redor do jovem. – Eu quero um soldado, só preciso de um.

– Por quê?

– Eu não podia revelar isso, não é, Sam? Eu tinha que deixar todos pensarem que tinham uma chance de lutar, mas eu só preciso de um líder.

– Para liderar quem?

– Eu já tenho meu próprio exercito.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!!
Gente, já vou avisando para vocês... amanhã (ou hoje mais tarde) não postarei porque tirarei o tempo livre para responder a todos os comentários da fic... Por isso, fiz o capitulo enorme para compensar... kkkkkkkkkkkkkkkkk...

Ah gente, a Flávinha (Eva) sentiu falta do Nyah e por isso, postou uma nova história aqui. Ainda não tive tempo de ler, mas dá para perceber que é boa. Então, quem quiser conferir, o link é

http://fanfiction.com.br/historia/446187/The_Other_Winchester/

Vamos dar uma força lá para ela, enquanto ela não retornar para a nossa fic...


É isso! Obrigada meus amores por tudo e espero que vocês gostem do capítulo.
um xero!

A.A.W.



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