Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 24
Damaged Soul - Part 3


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde, meus hunters favoritos!
Imaginem só que passei a manhã inteira sem energia... Houve uma explosão na central que fornece energia aqui para meu bairro e só voltou agora (ainda bem que foram rápidos).. Eu iria pedir a Isabela para postar o capítulo, mas não tive como passar o que já havia escrito para ela (moramos em bairros diferentes), mas ainda bem que tudo foi normalizado.

Enfim, vamos ao nosso capítulo!!!

Apresento-lhes "Connor Scotfield - Stephen Amell"... hummmm!! Adooooooooro!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379621/chapter/24

Abela estava debruçada em uma mesa no canto do quarto e mantinha o rosto escondido entre as mãos. Estava tendo uma ressaca daquelas e qualquer coisa fazia sua cabeça vibrar parecendo um sino ressonando. Ela aguardava o retorno de Sam e Annie que foram comprar o café da manhã.

– Bom dia! – gritou Dean ao passar pela porta e jogar em cima da mesa, onde Abela estava, uma bolsa pesada. Somente para perturbar a mulher.

– Vai se ferrar. – falou ela irritada.

– A bebedeira ontem foi boa, não foi? A dor de cabeça deve estar bastante forte. – falou ele se sentando na cama. – Quem estava acostumada a tomar só cerveja, quando toma Whisky fica assim. – Abela levantou a mão e mostrou o dedo do meio para ele. – Onde estão seus modos, McAllen?

– Estão na put... – Abela ia dizer uma coisa bem feia, mas respirou fundo. – Me deixa curtir a minha ressaca em paz. – Ele sorriu, mas depois ficou extremamente sério.

– Porque você ficou assim, Abela?

– Existem coisas na vida que as vezes não queremos externar e essa é uma delas. – respondeu ela. – Olha, ontem quando eu pedi desculpas, eu falei sério. Por mais que eu acredite que já sou madura o suficiente, eu sempre dou mancadas e acabo ferindo as pessoas que amo. Eu não deveria ter desaparecido. Eu sinto muito.

– Você deve pedir desculpas a sua irmã, ela que ficou louca aqui. – falou Dean.

– Eu vou pedir, mas eu tinha que falar primeiro com você. Porque eu sei que você ficou pior do que ela. Não descansou até me encontrar. – falou Abela e o caçador abaixou a cabeça, envergonhado. – Você sempre foi assim, protetor. Obrigada.

– Okay, chega dessa pieguice. – falou ele e se levantou. – Quer uma cerveja?

– Pelo amor de Deus, Dean. – falou ela e abaixou a cabeça. – Eu nunca mais chego perto de álcool enquanto eu viver.

O homem sorriu e observou Abela deitar a cabeça novamente na mesa. Caminhou até o frigobar e abriu uma cerveja para si. O seu celular, que estava em cima da mesa onde Abela estava, tocou. Ela, pegou o aparelho e jogou para Dean que o pegou. Atendeu e deu um gole na cerveja.

– Dean, é o Bobby.

– Oi Bobby! – respondeu ele se sentando.

– Acharam ela? – falou o homem preocupadamente.

– Achamos sim.

– Graças a Deus. – respirou aliviado.

– Está aqui tendo uma ressaca poderosa. – Dean sorriu.

– Abela nunca bebeu para ficar assim...

– Fale isso para ela. – respondeu ele. – E então, alguma novidade?

– Depende de onde vocês estejam.

– Estamos em Richmond, Virginia. – respondeu ele e bebeu a cerveja. – O que você tem?

– Uma mulher foi morta em Burkittsville, Maryland. – falou Bobby. – Segundo a testemunha, a assassina era a bruxa de Blair.

– A bruxa de Blair? – repetiu o loiro e Abela ergueu as vistas para encará-lo. – Mas não é somente um filme?

– Ao que tudo indica, não.

– Droga, eu odeio bruxas. Sempre deixam seus fluidos e coisas nojentas por onde passam. – Ele tremeu de asco.

– Então, estão dentro?

– Pode contar conosco, afinal, trabalho é trabalho. Não podemos escolher. – falou ele e sorriu.

[...]

A viagem seguiu rápida e bastante silenciosa. Foram as duas horas mais monótonas da vida dos caçadores, até porque era Abela que não deixava nenhum deles ficar quieto e estando a mulher da forma que estava, tudo havia ficado sem a menor graça.

Fizeram o check-in no hotel e pela primeira vez, alugaram três quartos distintos. Abela não aceitou ficar no mesmo quarto que Dean.

A reunião foi feita no quarto do casal, Sam e Annie.

– Cara, a bruxa de Blair é só um filme-documentário. Não é real. – falou Annie sentando ao lado da irmã e dando uma xícara de chá forte de hortelã, para ela tomar.

– Há um ano atrás você achava que vampiros, lobisomens, bruxas e demônios eram fantasia. – respondeu o loiro. – Tem muito mais coisa estranha nesse mundo do que conseguimos imaginar.

– É! – concordou Sam. – E geralmente, há uma verdade por trás das lendas.

– O que diz a lenda? – perguntou Abela.

– Que três jovens estudantes, entraram na floresta para filmar sobre uma bruxa e nunca mais retornaram. Um ano depois, as imagens foram encontradas e divulgadas. – falou Sam sentando na cama com seu notebook.

– Não falo da lenda do filme, Sam. – A morena se levantou e pegou o notebook da mão do rapaz. – Estou falando da lenda por trás do filme. – Ela digitou alguma coisa e então apareceu.

– Elly Kedward foi uma mulher que viveu em Blair, Maryland no ano de 1785. Foi acusada de bruxaria e foi banida de sua cidade. Um ano depois, no inverno mais frio, todos aqueles que acusaram Elly e metade das crianças, desapareceram misteriosamente.

– Eu odeio bruxas. – falou o loiro.

– Isso não é tudo. – falou Abela. – Quarenta anos depois, duas crianças desapareceram e cinco homens entraram na floresta de Black Hills para procurá-las. Foram encontrados algum tempo depois, com as mãos amarradas ao corpo e estripados. Avançado estado de decomposição.

– Isso está ficando interessante. – falou Annie.

– Seu significado de interessante é bem deturpado, Annie. – falou o loiro.

– Vocês vão me deixar terminar? – falou Abela.

– Ainda tem mais coisa? – perguntou Sam.

– Com certeza. – ela voltou a ler. – em 1940, oito crianças desapareceram na mesma floresta e sete corpos foram encontrados na casa de um morador local, Rustin Parr. A oitava criança conseguiu fugir. Parr, foi condenado a forca e em 22 de novembro de 1941, a sentença foi cumprida. – Ela respirou fundo e olhou o grupo. – Vinte e três anos depois, aconteceu o que nós vimos no documentário/filme.

– Temos um impasse então. – falou Sam. – Pode ser o espírito de Elly ou a própria Elly e também pode ser o espírito de Rustin Parr.

– Mas segundo Bobby, a testemunha disse que o assassino era a bruxa de Blair. – falou Dean.

– Então vamos ter que ir ver a testemunha e vasculhar a floresta. – falou Sam. - Eu e Annie vamos para floresta. Você e Abela vão entrevistar a testemunha.

– Deixa eu ir no seu lugar, Annie?

– Como? Achei que éramos parceiros. – falou Dean olhando a mulher.

– É, mas eu não estou com cabeça para entrevistar ninguém. Quem vai acreditar que eu sou uma oficial da lei? Com essa cara de ressaca? – falou Abela. Na realidade, ela passou a evitar Dean desde quando voltou do sonho.

– Você tem razão. – falou Sam e a mulher respirou fundo. – Annie, vai com o Dean ver a testemunha e eu e Abela vamos vasculhar a floresta.

[...]

Abela e Sam entraram em Black Hills por volta das nove da manhã e levaram consigo, uma bussola. Andaram cerca de três quilômetros e pararam para descansar.

– O que está havendo com você, Bel? – falou o moreno bebendo um pouco de água. – Você está diferente.

– Diferente? É impressão sua, eu estou bem. – falou ela desconfiada.

– Não é não. Está diferente com todos, mas em especial, está diferente com o Dean. Ele fez alguma coisa?

– Não, porque a pergunta?

– Porque ele ta pirando tentando encontrar uma mancada que tenha cometido, que lhe fizesse ficar diferente com ele.

– Eu não estou chateada com ele, eu só...

– O que?

– Sam, se eu te contar uma coisa, promete guardar segredo?

– Sabe que pode confiar em mim. – falou ele sorrindo.

– Eu estou assim por que... – antes que ela pudesse concluir, um arbusto começou a farfalhar. Abela e Sam puxaram as armas da cintura e caminharam cautelosamente até onde havia movimento. Sam passou na frente e viu uma pessoa de costas.

– Parado, policia. – falou ele.

– Desculpa amigo, eu sou policial também. Sou agente do... – O homem se virou e franziu o cenho. – Sam?

– Connor? – falou a mulher.

– Bel. – falou ele e abraçou a mulher com força. – O que vocês estão fazendo aqui?

– Caçando e você? – respondeu o moreno.

– O que vocês acham? – falou o outro caçador. – Estou na pista da bruxa. Parece que estamos atrás da mesma coisa. – ele olhou para o Winchester. – Fiquei sabendo que você tinha saído dessa vida.

– Parece que não. – respondeu. – Você está nesse caso sozinho?

– Claro que não, sabe que Lucy não desgruda do meu pé.

– Ela está aqui? – perguntou Abela e Connor balançou a cabeça positivamente. – Oh não.

– Belinha. – falou uma voz feminina se aproximando e Abela quis simplesmente desaparecer. A mulher era a numero um de sua lista negra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sobre a pergunta do capítulo passado, eu pensei que daria para dar a resposta nesse capítulo, mas não deu, ficou grande de mais... então... a resposta da pergunta de ontem e a resposta da pergunta de hoje, vou computar no capítulo de amanhã... aguardem!!!

PERGUNTA:
Quem vocês acham que são Connor e Lucy? E o que vocês acham que eles vão aprontar? (vale 2 pontos)



Beijinhos e amo vocês!!!

E.W.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Livin' on a Supernatural - Season 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.