Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 22
Damaged Soul - Part 1


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, meu povo!!
Novidade, passei em BIOQUIMICA... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. meu coração está batendo a mil aqui... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... mas passei... só falta saber a nota de uma e fazer mais duas provas e estou de férias... aaaaaaaaaaaaaaaaah!

Bem, vamos lá... deixo para vocês a primeira parte da nova história... ainda não vai haver declaração DEBELA nela, mas terá muitos momentos... podem apostar... ;D



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A jovem corria como nunca havia corrido em toda a sua vida. Se embrenhava na floresta tentando fugir daquilo que a perseguia. Os galhos baixos das arvores lhe arranhavam o rosto, os braços e as pernas e, por pelo menos duas vezes, ela se viu caindo no chão úmido daquele lugar.

Não deveria ter feito aquilo, mas afinal, qual havia sido o seu maior erro? Ser bela ou ir acampar? Não, talvez não tivesse sido aquilo. Ela só estava no lugar errado, na hora errada, mas se foi assim, porque aquela figura monstruosa de olhos vermelhos a perseguia? Aquela sombra, uma pseudo mulher envolta em uma áurea tenebrosa, com um véu preto que lhe cobria o rosto enrugado? Era a tão famosa Bruxa de Blair? Sim, tudo contribuía para que sim. Ela estava em Burkittsville, Maryland. Não havia sido naquela cidade que rodaram aquele filme? Mas era só um filme, não era?

Não para Alicia, afinal a bruxa de Blair a perseguia pela floresta. Ela corria desesperada em direção a qualquer lugar que a levasse a uma estrada e depois de cerca de dez minutos, finalmente chegou a interestadual. Respirou aliviada quando se viu ali, mas ainda tinha que voltar para casa.

Continuou correndo até certo ponto da estrada onde parou quando viu um carro se aproximar. Praticamente se jogou na frente dele, fazendo o motorista parar a cerca de meio metro de distância.

– Você está louca? – falou o homem saindo do carro e ficando em pé na porta

– Me ajuda, por favor, eu imploro. – falou ela desesperada. As lagrimas corriam furiosas.

– O que está havendo?

– Ela vai me matar. – falou a mulher e correu até o homem, se jogando nos braços dele. – Ela matou o Scott porque ele me defendeu e agora, ela vai me matar.

– Quem vai te matar?

– A bruxa, a bruxa de Blair. – falou ela

– Você está de brincadeira comigo?

– Não, eu não estou... – Antes que ela pudesse responder, a mulher de preto, alcançou a pista e seguiu na direção da mulher. Os olhos estavam vermelhos de ódio e Alicia podia jurar ouvir um rosnado que saia da sua boca. Ela apontou. -... ali, ela vai me matar.

O homem se virou na direção de onde ela apontava.

– Eu não estou vendo nada.

– Como não? – Ela viu a mulher se aproximar ainda mais. Preparou-se para correr na direção oposta, mas quando o fez, a mulher já estava na sua frente.

– Sua alma é minha e com ela, eu rejuvenesço. – falou a mulher e abriu a boca. Começou a sugar uma áurea esbranquiçada que saia do corpo da mulher. Alicia permanecia em pé, mas se debatia violentamente. O homem do carro não conseguia entender o que estava acontecendo com ela, apenas observava a cena atonitamente.

A mulher de preto continuava a sugar a alma da jovem, até que finalmente concluiu o serviço. Respirou fundo e em questão de segundos, a pele velha e ressecada, foi substituída por uma pela jovem e viva, macia como pêssego. Os cabelos brancos tornaram-se negros outra vez e a postura curvada deu lugar a uma incrivelmente reta, tornando o que outrora era uma bruxa velha e feia, em uma mulher extremamente atraente.

Ela olhou para o homem a sua frente e então ficou visível para ele. Sorriu por um segundo e desapareceu no ar. Ele tremeu completamente quando viu a mulher que Alicia falava que a perseguia. Quando lembrou-se da jovem, seus olhos pararam no corpo dela, estendido no chão.

Esperou cerca de dez minutos, para ter certeza que aquela bruxa havia ido embora e então correu até a mulher. Ao vira-la, caiu para trás sentando no chão. A jovem, que antes era tão linda, estava parecendo alguém que já estava morto há muito tempo, bem parecido com uma múmia. A bruxa havia sugado não só a sua beleza e juventude, mas também a sua vida.

[...]

O bar estava um movimento só. Era sexta a noite e todas as pessoas que estavam lá, queriam tirar o estresse acumulado durante a semana. Exceto uma delas.

A porta da frente se abriu e por ela entrou o loiro. Seus olhos verdes procuravam por uma pessoa em particular naquele lugar. Era visível que ele estava irritado e mal-humorado. Não queria nem pensar no que faria quando a encontrasse.

Passou por um grupo de mulheres que o olhavam de cima a baixo, desejando estar naqueles braços por uma noite apenas, mas ele não estava interessado. Estava tão focado no que queria que passou por elas sem nem ao menos notá-las. Se não fosse aquele dia, teria se perdido no meio daquele grupo, mas aquela não era a hora.

Caminhou cautelosamente e finalmente chegou a mesa de bilhar.

Abela estava abaixada, preparada para dar uma tacada. Ela olhou a bola branca e mirou. A bola branca foi empurrada na direção da vermelha que se chocou com a amarela, que por sua vez tocou na verde que empurrou também a marrom, azul, a rosa e a preta. Todas entraram e com elas, a branca também.

– Quem é a melhor? Eu sou a melhor. – falou ela comemorando e pegando um bolo de dinheiro em cima da mesa e entornando um copo de whisky. – Desce outra rodada, por minha conta. - O bar inteiro comemorou, exceto o loiro que a pegou pelo braço e a virou para encará-lo. – Dean?

– Vamos embora, AGORA. – falou ele visivelmente irado.

– Eu não vou. – falou ela sorrindo e puxando o braço.

– Ah, mas você vai sim, nem que eu tenha que lhe levar daqui amarrada. – ele segurou novamente no braço dela e dessa vez apertou com força, se certificando que ela não iria fugir.

– Ei cara, deixe-a em paz. – falou outro homem, também de olhos verdes. Os cabelos eram escuros e ele era maior do que Dean. Duas vezes maior que Dean. – Ela não quer ir.

– Sai da minha frente. – falou ele. – Ou eu juro que vou fazer uma besteira.

– Dean... – falou Abela. Sabia que quando ele falava aquilo, realmente iria fazer uma loucura, mas o outro homem o desafiou.

– Manda ver. – falou ele e abriu os braços. Dean olhou para Abela e se virou para o homem, dando apenas um murro e fazendo-o cair desacordado do chão. Provando que tamanho não é documento.

Puxou as armas da cintura e mostrou para todos naquele lugar.

– Mais alguém vai me impedir de levá-la? – falou ele. Um caminho, entre todos aqueles que estavam no bar, foi aberto e Dean puxou Abela para fora. Entraram no impala e seguiram na direção do motel.

Ele abriu a porta e esperou, impacientemente, que Abela entrasse.

– Você não tinha o direito de fazer aquilo. – falou ela agora chateada. Estava bêbada, falando embolado, tropeçando nas coisas, mas sabia o que falava. Não havia bebido tanto ao ponto de começar a falar besteira. Ainda estava raciocinando direito.

– Ah é mesmo? Eu não deveria? Você é uma inconsequente.

– E falou o cara mais centrado que esse mundo já viu. – respondeu ela e se sentou na cama. A porta do quarto se abriu e por ela entrou Annie e Sam. Todos os dois com cara de preocupados. Annie correu até a irmã e a abraçou com força.

– Nunca mais faça isso, Isabela McAllen. Nunca mais me deixe preocupada assim. – falou ela.

– Vocês se preocuparam à toa. – respondeu se erguendo da cama, tropeçando em algo invisível e parando em pé, próximo da porta do banheiro. – Eu já sou uma menina bem crescida. Sei me virar sozinha.

– E por causa disso achou que poderia ficar três semanas desaparecida? – gritou Dean. – DROGA, Isabela.

– Achamos que estivesse...

– O que? Morta? - completou a caçadora.

– É, morta. – respondeu Sam. – Sabe o quanto ficamos preocupados com você? Não tinha o direito de sair a noite, sem avisar e desaparecer assim.

– Vocês sabem quem é o meu pai, sabem que eu sou a coisa mais valiosa para os demônios, sabem que sou uma excelente caçadora e ainda assim acharam que eu estava morta? Vão para o inferno. – falou ela e cruzou os braços.

– Já chega. – falou o loiro e foi na direção dela.

– O que vai fazer, Dean? – perguntou Annie.

– Vou dar um banho gelado em Abela. – Ele segurou a mulher e levou para o banheiro.

– Não toca em mim. - gritou ela. - Me larga, seu idiota.

– Sam, traz um café bem forte. Quero ver se ela não fica boa rapidinho.


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Notas finais do capítulo

É isso meu povo, espero que gostem!!

Perguntinha valendo 1 ponto:
O QUE VOCÊS ACHAM QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ABELA?

Beijinhos e durante o dia, vou respondendo os reviews.

BOM DIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!



Eva Winchester



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