Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 21
What Is And What Should Never Be - Part 6 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Eita lala! Chegamos ao final dessa história e se tudo der certo, vou postar a próxima "Damaged Soul" amanhã... Ainda tenho uma prova para fazer hoje e mais duas sexta-feira, então: Tenham paciência comigo... ='S
Isabela me abandonou, porque foi para a final de três matérias e eu sou a unica que ainda estou na batalha... já passei em duas (ANATOMIA HUMANA e MICROBIOLOGIA BÁSICA), fiz uma prova hiperdifícil ontem (COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS) e hoje tenho uma ainda mais difícil (BIOQUÍMICA)... sexta tenho duas provas online (FUNDAMENTOS DA ESTATÍSTICA e PARASITOLOGIA BÁSICA)..aaaaaaaaaaaaaaaah, agora vocês entendem o meu desespero????? O.o...

Enfim, vou deixar para vocês o desenrolar da história... como apenas Ana Karolynne respondeu a minha pergunta no capítulo passado, eu vou fazer o que ela disse e vou postar de uma vez... =D

Enfim, aproveitem!!



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No outro dia:

O quintal da mansão dos pais de Abela, estava completamente ornamentado para o casamento. As cadeiras estavam todas enfileiradas, o arco de flores vermelhas e brancas estava já colocado atrás da mesa onde uma bíblia grande estava aberta. O tapete vermelho seguia desde a saída da casa até o altar. Os músicos afinavam seus instrumentos para que quando chegasse a hora, tudo desse certo. Os padrinhos e madrinhas já estavam prontos e no andar de cima, no quarto que dava vista para tudo isso, estava Abela, observando pela janela o que sucedia no andar de baixo.

– Está pronta, querida? – falou Antony, o pai de Abela que vestia um terno preto e tinha uma flor no bolso.

– Estou quase, papai. – respondeu ela se virando para encará-lo.

– Você está linda. – falou ele olhando a mulher de cima a baixo, de branco, com um vestido tomara-que-caia. Os cabelos escuros estavam presos por um enfeite que mais parecia várias rosas brancas. – Estou tão orgulhoso de você. Da mulher que se tornou.

– Obrigada por estar aqui pai. A vida sem o senhor é bastante difícil. – falou ela chorando.

– Como assim, querida? Eu sempre estive ao seu lado. – falou o homem.

– Quero dizer, eu não conseguiria me imaginar sem o senhor e a mamãe por perto.

– Não te abandonaremos nunca. – falou ele e beijou o a testa da jovem. – Venho te buscar em quinze minutos, esteja pronta até lá.

– Sim senhor. – respondeu ela e observou o homem deixar o quarto. Na verdade, Abela já estava pronta havia mais de uma hora, mas toda vez que pensava que estava prestes a se casar, suas pernas ficavam bambas e ela simplesmente sentia um reboliço grande na barriga.

Sentou-se na beirada da cama e reparou que o controle estava ao seu lado. Resolveu assistir um pouco de TV para relaxar. Ligou exatamente no canal de noticias que falava a respeito do acidente do vôo 424, que fazia exatamente um ano que caiu, naquele dia.

– O que? – falou ela e se levantou. – Nós impedimos a queda.

Ela observou o computador em cima da escrivaninha e correu até ele enquanto a televisão falava algo a respeito dos parentes das vitimas fazer uma vigília e deixar flores no local da queda. Abela começou então a pesquisar sobre todos os casos que ela, a irmã e os rapazes conseguiram solucionar e a cada pagina que abria, seus olhos se enchiam de lagrimas. Todas as pessoas que eles haviam salvado, estavam mortas.

Ela parou por um minuto e respirou fundo. Aproximou-se mais uma vez da janela e viu Dean andando pelo jardim. Estava lindo, usando o terno com um lenço no bolso. Era o noivo mais perfeito que ela já tinha visto em toda a sua vida. Viu também quando Dakota correu até ele e se jogou em seus braços. Ela tinha agora uma vida tão perfeita, mas valia a pena? Era esse o preço que ela tinha que pagar? Ser feliz sabendo que todas aquelas pessoas estavam mortas?

Não, ela era caçadora, acima de tudo. Salvar pessoas era o seu legado, mesmo que para isso, ela tivesse que colocar a sua felicidade a prova. Fechou o computador, pegou a carteira com dinheiro, a chave da sua casa e deixou o quarto, ainda vestida de noiva. Esgueirou-se pela casa e pegou um taxi que passava na rua. Tinha que ir até Illinois, caçar o Djinn e desfazer o que quer que ele tenha feito, mas antes, tinha que passar em casa e conseguir algumas coisinhas.

...

Abela já havia se trocado e agora vestia uma calça jeans com lycra e botas. Uma blusa verde musgo, com decote nadador e uma jaqueta de couro preta. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e ela havia acabado de colocar uma faca de prata na bolsa quando Dean entrou pela porta. Ainda vestido de noivo, com a cara séria, porém triste.

– O que pensa que esta fazendo? Deixando-me sozinho no altar, na frente de todo aquele povo? – falou ele colocando a chave do carro em cima da mesinha. – Eu estou extremamente chateado com você, Bel. Quando tudo pareceu que estava dando certo, você...

– Eu não tenho escolha. – falou ela e seus olhos se encheram de lágrimas. – Eu fui criada nisso Dean, não sei fazer nada diferente. Não sei ficar de espectadora enquanto pessoas morrem. Não é do meu feitio.

– Do que você está falando?

– Se tudo der certo, não se lembrará de nada disso pela manhã. É uma promessa. – Ela pegou a bolsa e colocou nas costas, se aproximou do loiro e o beijou. – Só não esqueça que eu te amo, está bem?

– Bel, não vá. – falou ele segurando na mão dela. – Ainda podemos remarcar o casamento. Você escolhe a data, desta vez.

– Eu sinto muito. – falou ela e puxou o braço, pegou a chave do carro do loiro e desceu até o estacionamento. Abriu a porta e se sentou no banco do motorista. Desabou imediatamente, quando se viu sozinha. Até que a porta do carro se abriu e Dean se sentou do lado do carona. – O que pensa que está fazendo?

– Se eu não posso te impedir de fazer o que quer fazer, ao menos vou junto para me certificar de que ficará bem. Afinal, sou o seu marido. – ele olhou para ela e a mulher sorriu.

– Você é um idiota, sabia?

– É, eu acho que sou sim. – respondeu ele e sorriu. – Vai.

...

O carro parou em frente ao galpão abandonado e Abela puxou a faca de dentro da bolsa. Pegou uma vasilha com sangue e mergulhou a faca dentro.

– Wow, o que é isso?

– Faca de prata banhada em sangue de carneiro. – respondeu ela. – A única coisa que mata um Djinn.

– Aquilo de novo?

– O Djinn é um gênio, Dean, como o do Aladdin. Só que são reais.

– E você acha que tem um Djinn ai dentro?

– Eu sei que tem. – respondeu ela e saiu do carro. O loiro foi logo atrás.

Eles entraram cautelosamente no lugar. Dean estava atrás de Abela o tempo todo, enquanto eles caminhavam ainda mais para dentro do galpão. Depois de quase quinze minutos de busca, Dean relaxou e voltou a falar.

– Viu? Não há nada aqui.

– Tem sim. – respondeu ela.

– Olha, Dakota deve estar super preocupada com a gente. Vamos voltar e tudo vai ficar bem.

– Shhh, ouviu isso? – falou a mulher quando ouviu um gemido bem baixo.

– O que? – perguntou o loiro e o gemido ficou ainda mais forte.

– Veio dali. – falou a mulher e seguiu na frente. Os dois chegaram a uma sala maior, com uma escada bem no centro dela. Abela carregava a lanterna e ia clareando tudo até que deram de cara com dois corpos, presos pelos pulsos e já bem decompostos.

– Mas que droga é essa? – falou o loiro alto.

– Cala a boca ou vamos morrer aqui. – falou ela encarando ele.

– Adoro quando você toma as rédeas da relação. – falou ele e sorriu. Abela não conseguiu prender um riso. Virou a lanterna para outro canto do lugar e finalmente viu a menina que havia aparecido para ela, três vezes. – Ela está morta?

– Eu acho que... – Abela levantou a mão e colocou no pescoço da jovem, para ver se sentia alguma pulsação. Quando o fez a jovem gemeu. – Ela está viva.

– Vamos tirá-la daí. – falou Dean passando na frente da mulher que o segurou. Olhou para trás de um painel vermelho e viu a silhueta do Djinn. Os dois correram e se esconderam atrás de alguns barris de óleo que estavam empilhados no lugar. Observaram a cena de lá.

– Onde está o meu pai? – perguntou a garota para o Djinn que estava na frente dela. A jovem começou a chorar e então o mostro lhe tocou a testa e ela ficou catatônica outra vez. Ele, aproveitando-se da situação, pegou a outra ponta da mangueira que saia do pescoço da jovem e começou a beber o sangue que estava escorrendo dele. Minutos depois, colocou a mangueira na bolsa novamente e foi para outro canto do lugar. Pensou ter ouvido alguém no andar de cima e subiu as escadas atrás da próxima refeição.

Abela olhava seriamente para a mulher amarrada.

– Abela, temos que sair daqui, chamar a policia.

– Ela não sabia onde estava.

– O que?

– Eu acho que estou aqui, nesse lugar. Do mesmo jeito que ela, por isso a vi.

– Do que você está falando?

– Tudo faz sentido agora. Eu estou aqui, presa em algum lugar, fraca demais para reagir. Ele tem se alimentado de mim. – falou ela e observou o homem. – Você não é real. Nada disso é.

– Como assim, eu não sou real? – Dean se aproximou da mulher e deu um beijo nos seus lábios. – você sentiu isso? Foi real. Eu sou real. Vamos embora daqui.

– Eu não vou, tenho que acordar. – Abela pegou a faca e virou para o seu coração.

– O que você está pensando em fazer?

– Existe uma lenda de que quando uma pessoa está prestes a morrer em um sonho, ela acorda. – falou a mulher.

– Não, Bel. Você vai se matar, isso sim. – Falou o loiro. – Me dê essa faca, pensa em Dakota, suas irmãs, sua mãe e seu pai. O que eles dirão?

– Eles também não são reais.

– Bel, por favor.

– Adeus Dean. – Ela se preparou para enfiar a faca em si.

– NÃO. – gritou ele e então, Abela viu a filha vir saltitante em sua direção. Olhou para trás e para o outro lado e viu seus pais e suas irmãs. – Porque você continuou, Bel? Porque não aceitou esse mundo que lhe foi dado como presente? Você estava feliz conosco, não estava? – falou o loiro. Dakota se aproximou do pai e ele a colocou no colo.

– Por favor, mamãe, dê a faca ao papai. – falou a menina e Abela começou a chorar.

– Você não é real. Nenhum de vocês.

– E isso importa? – perguntou Abbie. – Você não queria ver a família toda junta outra vez? Sem monstros, sem caçadas, sem demônios? Você tem a vida que sempre desejou. Não desista dela.

– Eu vou morrer. O Djinn vai sugar toda a minha essência em alguns dias.

– Mas aqui serão anos. – falou Annie. – Pode ver sua filha crescer, se formar, se casar.

– Não esta curiosa para conhecer o nosso rapazinho que está ai? – Dean apontou para a barriga da mulher. – Vai ser um rapaz, Bel.

– Um menino?

– É. Não é isso que você queria? Uma família grande? Poderemos ter. Basta apenas você me entregar a faca. – O loiro esticou a mão na direção dela. – Eu prometo que vou fazer de você, a mulher mais feliz deste mundo.

Abela olhou para ele e então para Dakota em seus braços. Seus pais estavam abraçados e suas duas irmãs estavam juntas. Abbie alisava a barriga, como se dissesse que o bebe também queria que ela ficasse. Então ela o fez, entregou a faca a Dean que arremessou longe, puxou a mulher a abraçou.

– O que eu estou fazendo?

– Não precisa mais lembrar disso, você vai ficar bem agora. – falou ele e entregou Dakota para a mulher. A menina sorriu e então tudo foi ficando turvo e cada vez mais turvo. Ela ouviu Dean a chamando, tinha certeza que era ele, nunca confundia a sua voz.

– Bel... ABELA. – falou ele quando a mulher abriu os olhos. O caçador estava pálido e tinha um furo em seu pescoço, mas estava bem. – Graças a Deus, você está viva. – falou ele alisando os cabelos dela. – Ei, nós matamos o Djinn, voltamos a realidade. Tudo vai ficar bem agora.

– Não. – falou ela e começou a chorar, mas não permaneceu assim por muito tempo porque desmaiou em seguida.

...

Abela acordou em sua cama, no quarto de motel. Olhou o teto por um instante e então caiu em si, percebeu que toda a sua droga de vida caiu em cima dela outra vez. Ser uma caçadora, viver de motel em motel, comendo fastfood, ser filha de um demônio e agora, estar apaixonada por Dean. Não conseguiu prender algumas lagrimas.

– Você acordou. – falou o loiro saindo do banheiro. – Está tudo bem?

– Eu ainda não sei.

– Está sentindo alguma coisa, alguma dor?

– Não, eu estou bem. – falou ela e se sentou. - Não estou machucada fisicamente e sim, emocionalmente.

– O que quer dizer com isso?

– Eu havia escolhido ficar lá, Dean. Eu não queria voltar.

– Eu também queria ficar, mas infelizmente, essa é a nossa realidade. – falou ele e olhou para a mulher. – Você precisava ver, era tudo tão perfeito.

– Como assim?

– A mamãe estava viva. O Sam estava noivo de Jessica e era um mauricinho, que a sua irmã não saiba nunca disso. – ele sorriu e Abela não conseguiu ficar sem sorrir. – Eu tinha a Carmem. Estava perfeito.

– Carmem?

– Uma morena muito bonita. Era minha namorada. – falou ele e Abela se entristeceu. – E você? Com o que sonhou? – Abela o olhou seriamente. Talvez o que aconteceu não era para ser. Se Dean realmente gostasse dela, seria com ela que ele sonharia, não era? Pensando nisso, desistiu de contar como foi o seu sonho. Resolveu omitir alguns detalhes,

– Eu estava noiva, tinha uma filha linda. Abbie estava comigo e meus pais também. Era tudo tão perfeito, com direito a arvore de natal e tudo o mais.

– Sério? – falou o loiro sorrindo. – E quem era o seu marido? – Abela gelou, precisava pensar em algo rapidamente.

– Wentworth Miller

– Quem?

– Aquele ator de Prison Break.

– Você assiste isso?

– Da mesma forma que você assiste Doutor Sexy. – falou ela.

– Sem chances. – falou ele sorrindo.

– Precisava ver a mansão onde eu e ele nos casaríamos. – falou a mulher e sorriu. Na verdade não queria sorrir, não estava feliz para sorrir. Estava devastada e apenas queria ter ficado em seu sonho perfeito. O loiro se levantou, segurou em suas mãos e a observou com ternura.

– Tudo vai ficar bem, de agora em diante.

– É uma promessa?

– É uma promessa. – respondeu ele. – Farei o meu melhor.

– Obrigada.

– Disponha. – falou ele. – Agora, não sei você, mas estou com muita fome.

– Você só vive assim, até parece que é um saco sem fundo. – falou ela olhando o rapaz se afastar e pegar a bolsa.

– Eu estou em fase de crescimento, Bel.

– Já tivemos essa conversa antes. – retrucou a mulher quando Dean deixou o quarto. Voltou segundos depois.

– Você vem? – ele esticou a mão.

– Eu vou. – respondeu ela e segurou na mão do loiro, sendo levada até o Impala onde já se encontravam Sam e Annie.

Durante todo o restante da semana, Abela ficou triste e mal falava com os outros, especialmente com Dean. Seu coração estava estraçalhado, mas se tinha uma coisa que ela tinha certeza, era que nada seria igual de agora em diante. Até porque, ela agora estava perdidamente apaixonada pelo Winchester mais velho.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos e até a próxima!!!!

Eva Winchester!!



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