Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 10
Opposite Day - Part 4 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente!! Tudo bem com vocês?
Comigo está mais ou menos!!! Não doente, mas sabem aquele dia em que você está esgotada? Bem, estou assim hoje!

Mas vamos ao que interessa, não é? Vocês puderam perceber que eu não sou boa em escrever histórias da minha cabeça, não foi? Então... Me desculpem!!!!

Na próxima, "The Head" (Vide foto de Perfil), é Eva que vai escrever... Então, já podem perceber que o nível será outro... =D

Vamos terminar logo isso!!!
Espero que gostem!!!



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– Espera, você está me dizendo que o cara, o fundador da universidade, é o cientista... Como é mesmo o nome dele? – perguntou Diana.

– Hugh Everett III. – respondeu Samantha olhando o computador. Quem estava dirigindo era Abel, não queria ficar no banco de trás com a loira. Só Deus sabe o que ela seria capaz de fazer com ele. - Ele acreditava em mundos paralelos e é isso que ocorre todo dia 21 de Setembro.

– Então estamos em um mundo paralelo que o fantasma criou?

– É basicamente isso. – respondeu Sam.

– Como seria esse mundo?

– De acordo com o que está escrito aqui, seria exatamente o oposto desse.

– O oposto desse? Você quer dizer que no outro mundo, eu sou uma mulher? – perguntou Abel. Diana ergueu a sobrancelha.

– Basicamente isso. Você e o Antony seriam mulheres e eu e Diana seriamos homens.

– Eu não gostei disso. – falou Antony.

– Não se preocupe, maninho, é claro que isso é idiotice... – falou Abel.

– Está com medo de realmente ser uma garota, Abel? – falou Diana provocando. – como seria seu nome? Abela?

– Vai para o inferno, Diana. – todos no carro sorriram até que pararam de frente para a universidade. Eram quase dez horas da noite. Eles tinham apenas duas horas para resolver o caso se não, só no outro ano.

– O que prende esse cara aqui? – falou Antony mais para si mesmo, do que para o restante do grupo.

– Restos mortais. – respondeu Abel. – talvez cabelo, unha ou qualquer coisa que ele tenha deixado material genético.

– E quando você diz “qualquer coisa”, você está querendo dizer que teremos que revirar a faculdade inteira em duas horas, atrás de material genético? – perguntou Diana.

– Essa é a idéia. – respondeu Abel.

– Isso é um saco. – falou a loira, pegou a arma com sal grosso e seguiu por um corredor.

– O que está fazendo? – Perguntou Samantha.

– Nos separando. É mais fácil assim.

– Nada disso. – concluiu Antony. – Duplas, lembra? Abel vai com a Diana e sonda os três últimos andares. Eu vou com a Sam e sondamos os três primeiros andares. Assim olhamos tudo e não corremos o risco de sermos pegos por nenhum fantasma malucão.

– Vamos nessa. – falou a loira e encarou Abel. – Preciso mesmo falar com você.


...



Os dois caçadores começaram seu percurso no último andar e vieram fazendo o caminho inverso. Nos dez primeiros minutos, Abel e Diana nem sequer se encaravam, mas depois, a loira criou coragem.


– Desculpa. – falou ela seguindo na frente. Abel parou em seu lugar e ela se virou. – Eu devo ter perdido a cabeça lá no motel. Eu não sou assim e você sabe disso. Não quero que tenha uma idéia errada sobre mim.

– Eu não lhe entendo. – falou o loiro. – Você tem esses surtos de vez em quando e quando é posta contra a parede, mente descaradamente e acha que tudo fica bem, mas não fica.

– Como assim?

– Quando lutamos contra o deus Éres, você me beijou e quando eu fui perguntar, você se esvaiu como água. Agora é isso, me agarra daquele jeito no motel e agora quer me dizer que foi um surto? Qual é o seu problema? – a mulher ficou sem reação por algum tempo, apenas observando o loiro. – Você gosta de mim, Diana?

– Claro que gosto, que pergunta é essa?

– Quero dizer como homem, não como amigo ou irmão. – Abel deu dois passos e ficou de frente para a caçadora. Parecia mesmo que ia beijá-la se não fosse o fato de que, de repente, uma fumaça saiu de suas bocas e a temperatura caiu drasticamente. Os dois se viraram, bem a tempo de ver o fantasma de Hugh segurar Abel pelo pescoço.

– Oh meu Deus.

– Diana, corre. – Abel quase não conseguia respirar.

– Larga ele, agora. – falou a loira e o fantasma arremessou o rapaz contra uma parede.

– Diana, saia daqui.

– E deixar a diversão com você? Não, obrigada. – Ela pegou a arma de sal e disparou contra o fantasma que desapareceu no ar.

– Temos que achar logo a coisa que prende ele aqui. – a loira ajudou o rapaz a se levantar e os dois correram até o segundo andar, mas antes que eles chegassem as escadas de acesso, Abel viu uma porta entreaberta e lá dentro havia um pedestal onde tinha o busto do Hugh.

“Em memória do nosso fundador” – dizia a placa. – “Até mesmo em seu leito de morte, nos deixou o seu corpo como prova de estudo”.

– Como assim “nos deixou o seu corpo”? – falou Diana. Abel seguiu até a gaveta de documentos e de lá, tirou o arquivo do necrotério da universidade e no segundo nome, de corpos doados a ciência, estava o de Hugh Everett III.

– Filho de uma mãe. – falou Abel. – O corpo dele está no necrotério da faculdade.

– Ele não morreu carbonizado?

– Talvez quisesse que todos pensassem assim. Provavelmente sabia que se soubessem que seu corpo continua aqui, milhões de pessoas o viriam visitar e atrapalharia os desenvolvimentos da faculdade.

– Muito inteligente da parte dele.

– É mesmo. – Abel fechou a pasta, pegou a arma e olhou para o relógio. Faltavam quinze minutos para o final do prazo. – Temos que encontrar a Sam e o Antony. – Assim que disse isso, o fantasma apareceu de frente para a loira e a segurou pelo pescoço.

– Diana. – falou ele e pegou a arma de sal.

– Vai encontrar os outros e queimar o desgraçado. – respondeu a mulher. Ela pegou o abrasador da lareira e então jogou contra o fantasma que desapareceu. – Eu cuido dele.

– Okay. – ele sorriu. – Só tenta não morrer.

– Vocês também. – falou a loira. – Vai, agora.

O rapaz desceu as escadas correndo, procurando o irmão e Samantha que estaria em algum lugar dos três primeiros andares. Assim que virou no corredor das primeiras salas de aula, deu de cara com eles.

– Ei, temos que ir, agora! – Ele pegou Samantha pelo braço e seguiu com ela pelo corredor.

– Descobriram o que temos que queimar? – Antony se aproximou rapidamente também.

– O corpo. – Abel virou em outro corredor e pegou o caminho de acesso a ala de ciências biológicas.

– Mas ele foi cremado.

– Longa história, maninho. Eu conto mais tarde.

– Onde está Diana? – perguntou Samantha.

– Dando uma corça no fantasma. – respondeu o loiro, mas mal sabia que a mulher estava apanhando feio. Sendo jogada de um lado a outro.

– É o melhor que sabe fazer? – falou ela enxugando o sangue que lhe escorria pela boca. Olhou o relógio que estava em cima da porta e faltava apenas dez minutos. Torcia para que Abel, Samantha e Antony já estivessem no lugar certo. Sabia que amanheceria completamente dolorida se eles não agissem rápido.

Os outros três caçadores chegaram ao necrotério e procuraram nas quatro gavetas que guardavam os cadáveres para estudo, até que finalmente encontraram o homem. O corpo já estava negro de tanto tempo conservado em formol.

Abel tirou o liquido inflamável e jogou no homem. Depois salgou os restos e finalmente ascendeu o fósforo.

Diana que estava quase sem ar, devido ao fato do fantasma a segurar com força, se viu aliviada quando o homem a sua frente começou a pegar fogo e logo depois desaparecer.

Mas antes que pudessem comemorar, tudo pareceu recuperar as suas cores e antes que o relógio marcasse meia noite, os quatro caíram desmaiados no chão.


...



Sam se levantou e ajudou Annie e Abela e ficarem de pé. Não entenderam o que estava acontecendo. A única coisa que tinham certeza era que o que quer que tenha feito aquilo, queimava na mesa do necrotério. Então estavam bem.


– Onde está Dean? – perguntou Abela.

– Não sei, vamos procurar. – falou Sam e então os três seguiram para o térreo. Antes mesmo de chegarem a saída, Dean desceu as escadas segurando na altura do abdômen.

– O que aconteceu? – falou o loiro.

– Não sabemos. Acordamos agora a pouco no necrotério da universidade.

– Necrotério, hein? Parece que vocês ficaram com a diversão enquanto eu trabalhava duro. – o loiro cuspiu um pouco de sangue no chão. – Quer dizer, não só eu. – Ele se aproximou de Abela e percebeu que a nova loira também tinha um corte na testa, próximo do pé do cabelo. – Você está bem?

– Estou. – respondeu ela e sorriu. Dean pegou um pedaço de pano e começou a limpar a ferida da mulher.

– É melhor a gente ir andando, antes que a policia apareça por aqui. – falou Annie.

– As fitas de segurança! Nós temos que pegá-las. – falou Abela.

– Deixa comigo. – respondeu Annie. Antes de ela ir, se virou para o grupo e encarou os outros três caçadores. – Vocês estão com a mesma sensação que eu? De que alguma coisa muito louca aconteceu por aqui, mas não conseguimos lembrar?

– Claro. – respondeu Sam.

– Desde quando o que fazemos tem sentido, Annie? – falou o loiro e os quatro sorriram. Haviam feito mais uma caçada perfeita. Era uma pena que eles não se lembrarem de nada do dia em que ficaram presos no mundo paralelo. No dia do contra.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos!!!

♥Sannie (Abela Allen Winchester)



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