Juntos pelo acaso escrita por Malú Lima


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Como já está tarde. Amanhã, provavelmente, não postarei mais. Mas, na segunda tem mais!!!

Espero que gostem... Até segunda! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/376897/chapter/5

Capítulo 5


Um ano depois...


Mais um ano, vendo a Sam indo e vindo. Melhor do que nada, certo?! Errado!

Eu não aguento isso. Mas é a vida dela, eu não posso controlá-la...

Bem, hoje é aniversário de um ano da Soph e Carly como sempre, fez uma festinha para ela. Sam chegou hoje pela manhã. E ela está linda. O tempo fez tão bem a ela, não sei como ela nunca se casou.

Vai ver, ela pensa igual a mim. “Melhor só, que mal acompanhado”.


– E aí nerdão, tudo bem?

– Estava até você chegar. – disse, mas na verdade, estou bem melhor agora.

– Azaro seu! – ela disse e já ia saindo... mas a impedi.

– Calma, Sam. Só estava brincando. Como anda sua vida em LA? Já encontrou algum doido que queira você?

– Na verdade, vários. Mas EU que não os quero. E minha vida em Los Angeles é ótima! Só sinto falta da Soph.

– Pensei que você sentisse minha falta! – disse provocando-a.

– Se encherga, nerd! – ela me deu um peteleco na testa e fomos andando até o jardim. – E você bobão, por que nunca casou?

– Nunca encontrei ninguém que valesse a pena, sabe?! E minha vida é uma loucura, não tenho tempo para relacionamentos duradouros.

– Mas, eu fiquei sabendo que você é um galinha agora. Que não deixa escapar uma.

– Bem... como dizem: Solteiro sim, sozinho nunca. – vi Sam revirar os olhos - Eu sei me divertir! Mas não passa disso.

– Hummm

– E eu “não deixo escapar uma”. Na verdade, já deixei uma escapar, e me arrepemdo amargamente, por isso. – disse a olhando, ela sabe que é dela que eu estou falando.

– Sammy, Carly está no quarto com a Sophie, ela pediu para te chamar. – Gibby, amigo, por que você tinha que estragar o momento? Te odeio!

– Oww sim. Já vou! – disse. Parecia que ela ficou confusa - E Gibby, já disse que não gosto que me chamem assim, seu projeto de baleia de acadêmia. – Só parecia mesmo! Ela disse e saiu. E eu fiquei feito bobo olhando ela ir.

– Você ainda gosta dela, não é?

– O que? Claro que não! Você tá louco?

– Não precisa mentir. Eu sei que estou certo. E se quer um conselho de amigo. Não deixe ela ir embora de novo, e se for, vá atrás.

– Não quero falar sobre isso. Mas, obrigado Gib. Você é um amigão.

– Eu sei. Você também é. Se não fosse eu não deixaria a Sophie ser sua afilhada. Ela é coisa mais preciosa que eu tenho.

– Obrigado, pela confiança, amigo. – falei e nos abraçamos.

– Que momento gay.


Sam:


Será que eu tinha escultando direito? O Freddie estava, realmente, falando de mim quando disse aquilo?


– SAM...

– Haaa... – Que susto! - Oi Carly?

– Você estava em qual planeta?

– Que?!

– Eu estava falando e você parecia que não estava aqui. Tava pensando em que? Ou melhor, em quem? – ela perguntou com uma certa malicia na voz.

– Em ninguém, estava pensando na loja. Eu esqueci dizer a Cat para pagar as contas amanhã. Mas eu ligo pra ela mais tarde. – tive que enventar alguma coisa, não podia dizer que estava pensando no bocó do Freddie. E minha reputação, iria para onde?!

– Tudo bem... mas eu estava falando que eu e o Gibby vamos jantar mais tarde. Para comemorar, sabe. O Gib foi promovido.

– E a Soph?

(https://twitter.com/_LuaNascimento_/status/346110421238956032/photo/1)

– Não se preocupe, ela vai ficar com a babá. É uma menina de 13 anos. Um amor! Só ela consegue acalmar a Soph, quando ela tá agitada. Eu a chamo de “domadora de bebês”!

– Okay, já entendi! - ai Carly... - Mas mudando de assunto. Cadê Spencer? Eu ainda não o vi.

– Ele não vai poder vim... Os trigêmeos tomam muito tempo dele. Eles são récem-nascidos e ainda não podem viajar. Ele só vai poder vim aqui, quando eles ficarem maiores.

– É verdade... Só o Spencer mesmo, pra ir morar no Brasil. Eu tô com saudade daquele doido.

– Nem me diga! Mas ele está feliz com a Lucy e os bebês.

– Pois é...

– E você, amiga?

– Eu o que?

– Você está feliz?

– Que pergunta Calrs. Claro que estou. Moro onde quero, tenho um bom emprego, ótimos amigos. Uma afilhada linda! – peguei Soph no colo, ela estava quase dormindo.

– É sim, mas você ainda está solteira, amiga... Não pensa em formar uma família?

– Pensar, eu penso. Mas, primeiro quero realizar meu sonho, você sabe. Fora, que pra isso eu preciso encontrar um cara que eu goste. E isso ainda não aconteceu.

– É, eu sei... falando nisso, o médico da Sophie é um pedaço de mal caminho, bem que você podia ir comigo na próxima consulta, o que acha? – Carly e suas ideias...

– Quem sabe, Calrs!

– E quanto a seu sonho, porque você não monta seu restaurante aqui, em Seattle? – De novo essa estória?

– Carly, eu já disse que minha vida agora é em LA.

– Mas Sam, pense nisso, eu preciso de você aqui amiga, a Soph precisa de você aqui!

– Isso é chantagem emocional. – a abracei, senti que precisava fazer isso naquele momento - Okay... Eu prometo que vou pensar melhor sobre isso. Agora que tal irmos comer bolo. Aposto que o Gibby já comeu tudo que eu trouxe pra festa.

– Vamos... Mas você sabe que meu Gib não é tão esfomeado assim.

– Não sei o seu Gib, mas o Gib que eu conheço é! – nos encaramos e começamos a rir.

................................................................................................................................


Chegamos na cozinha, Gibby e Freddie estavam lá, conversando. Carly chamou Gibby e eles foram colocar suco em umas taças, acho que vão fazer um brinde. Enquanto eu sentava com a pequena no meu colo. E Freddie tentava tirar ela de mim.


– Antes de irmos para sala, cantar os parabéns. Eu queria fazer um brinde as duas pessoas favoritas da Soph.

– E a nossos melhores amigos. Sobrevivemos a mais um ano e isso tudo é graças a vocês.

– Nós amamos vocês! – disse minha amiga chorando.

– Olha Soph, sua mãe é uma chorona.

– As mães choram tá?!

..........................................................................................................................


Horas mais tarde...


Já passava das 23:00h. Estava, tomando um bom banho. Pensando no que Carly disse sobre voltar para Seattle e constuir meu restaurante aqui. No fim, não é uma má ideia, mas minha vida toda está em Los Angeles agora. Eu realmente, tenho medo de voltar para cá.

Amanhã, eu vou pra LA e vou conversar com Cat, sobre isso.

Estava, quase cochilando na banheira, quando esculto o celular.


Ligação on


– Alô?

– Senhorita Puckett?

– É ela!

– Sou o policial Young. Preciso que a senhorita venham imediatamente para a delegâcia central de Seattle. Aconteceu um acidente...

– Oh meu Deus! – Não, por favor! – Eu já estou indo...


Ligação off


.......................................................................................................................


Cheguei na delegâcia, com o coração na mão. Encontrei o policial, e pedi uma explicação.


– Eu sinto muito, senhorita. Ligamos pra senhorita por que foi o primeiro número encontrado, na carteira da senhora Gibson. Mas, precisamos ligar para os parentes mais próximos. Você conhece?

– Claro, tem o irmão mais velho dela, mas ele está no Brasil.

– Ok, senhorita, vamos tentar entrar em contato.

– Mas, você disse que o carro deles capotou... como foi isso?!

– A senhorita, tem certeza que não quer se sentar... – o interrompi.

– Eles tem uma filha, Sophie? Ela estava com eles?

– Ela não estava com eles, estava com uma menor, acho que a babá dela... ela está no CT. Está bem agora.

– CT?

– Conselho tutelar. É para onde levam em casos assim.

– Casos assim?

– Sim... De crianças orfãs. – Meu mundo desabou nesse momento... - Eu sinto muito...


........................................................................................................................


Freddie:


Estava dormindo, quando me ligaram da delegâcia me avisando do ocorrido. Fui correndo pra lá, sem conseguir acreditar que meus melhores amigos estão mortos.

Por que?

Como isso pôde acontecer, meu Deus?

Não conseguia ver sinal de trânsito nenhum na minha frente, nem sei como cheguei tão rápido, mas cheguei.


– Freddie... – disse Sam quando me viu entrar.


Ela estava péssima. Mas não posso dizer nada, provavelmente, eu estou pior. Quando a vi, fiquei sem reação. Ela estava tão frágil. Tão diferente do que é normalmente. Então, fiz a única coisa que poderia fazer naquele momento, a abracei, não saberia dizer nada para confortá-la.

Ficamos abraçados, um tenatndo confortar o outro. Se isso fosse possível.

......................................................................................................................


Resolvemos passar a noite na casa deles, caso alguém ligasse. Sam estava louca querendo ter noticias de Soph, mas disseram que só poderiam resolver amanhã.

Agora, eu só queria poder dormir, e acordar sabendo que tudo não passou de um pesadelo.

Mas, parece que isso não vai acontecer...


– Eu quero ve-lá, Freddie...

– Calma Sam, vai dar tudo certo. Por que você não vai tentar dormir. Amanhã nós resolvemos isso. Eu tenho certeza que ela está bem. Não se preocupe.

– Tudo bem, eu vou pra o quanto de hópedes, você pode ficar no quarto deles, se quiser.

– Não, não obrigado.. Eu vou ficar aqui no sofá mesmo. Qualquer coisa é só chamar.

– Tá, te vejo de manhã...

– Ok

– Obrigada.

– De nada...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse foi maiorzinho! E o mais triste!!!
Desculpem, mais é necessário! Sorry... :(

Sophie: https://twitter.com/_LuaNascimento_/status/346110421238956032/photo/1

Se gostaram, ou não, peço reviews de qualquer jeito!!!

Obrigada, por lerem... :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Juntos pelo acaso" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.