Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 81
Even if I seem dangerous; would you be scared?


Notas iniciais do capítulo

**Obs.: O nome do capt é uma parte da música Monster de Imagine Dragons (mila, já sei que não gosta dessa música)
Obs 2.: E mesmo que eu parecesse perigoso, você ficaria com medo?**
Bem, tenho alguns avisos. Eu diria que são dois, mas provavelmente serão mais que dois e eu não vou ficar contando meus avisos.
Ok, primeiro que tem uma coisa de diferente do resto da fic neste capítulo - não que seja uma coisa maneira tipo: UOU ahhhwpiogfji. - Como tem uma cena em que a Shannon tá dormindo e - não vou dar Spoiler, só to dizendo pra vocês o porque - vai acontecer uma coisa de importante enquanto isso. E como acho que não tem pov da pessoa que ela tá vendo o que tá acontecendo com o olho fechado e o Pov do Nathan... Não dá pra fazer pq neh? - quer dizer, seria legal fazer o pov dele, mas eu teria que virar um bicho pra saber como é que é e eu particularmente não vejo necessidade de ter essa experiencia ainda. - Então vai ter o meu pov. Tipo observador, mas como eu invado os capts para explicar o que é discalculia, vai ter meus comentários idiotas também (eu acho). Enfim, vou tentar fazer um capt normal, com no mínimo 1000 palavras - é minha média ok? Não me julgue - e se não der, ferro e... Vai ficar desse jeito mermo.
Tá legal?
Ok.
O segundo aviso é uma coisa que eu não queria mas como eu ando mesmo sem inspiração e para uma segunda temporada, a menos que venha uma LUZ DE JEOVÁ NA MINHA CABEÇA a fic está acabando e enfim... É. Mals. Eu mesma não queria fazer isso, mas não vou deixar a fic lá mofando e eu tentando pegar inspiração da lama da calçada então... Se eu tiver inspiração para uma segunda temporada eu faço questão de avisar vocês nos próximos capítulos - imaginei a voz de locutor da globo agora falando isso. legal! - e deixa eu pensar nos outros avisos...
Bem, eu viciei minhas abigas na música que tava na minha cabeça - como eu disse no capt anterior - e chamei ela de música do kpta e agora eu sou obrigada a escutar este pedaço de merda todos os dias, porque eu sou uma amiga muito legal para excluir essa música do meu celular - e minha preguiça tá tão grande que só não tá pra escrever - grazadeus! - porque isso eu faço todo dia até quando falta luz ai eu tenho que escrever em um caderno na luz de uma vela do kpta que cai em cima do papel e fica umas bolinha de cera do KPTA que me impede de usar o resto da linha.
Bem, ficou meio grandinha essa nota inicial neh, mas então. Nos vemos no meio do capt.
Beixoss



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- Você é maluca? O que está fazendo ai? –Me viro, jogando o travesseiro sobre o saco de dormir que roubei do quarto de Brandon enquanto ele não estava e olho de soslaio para Nathan querendo gritar com ele para parar com esse barulho chato que é seus dentes batendo no vidro.

- Ah... – começo, mas vejo que não há sentido nenhum que explique para Brook o porquê de eu vir dormir aqui ao lado de Nathan. – Hã...

- É um motivo bem estranho, não é? – El estreita os olhos, com os braços cruzados e eu concordo com a cabeça. – Tá. Eu não vou querer saber e enfim... Só não ligue as luzes sem fechar a cortina, não abra aquela portinha porque o vírus está no ar e nem... Você sabe... Entre lá dentro porque ele quer comer você. Tipo – Ela engole em seco. – Literalmente e não...

- Tá. – digo concordando com a cabeça e ela suspira, andando para fora da sala e eu olho para Nathan, o bicho esverdeado que está tentando agarrar meu braço, mesmo que eu esteja longe do vidro e que tenha um vidro batendo na cara dele.

Bem, a cara dele está batendo no vidro, mas isto não vem ao caso.

Ele é um bicho.

Não faz ideia de quem eu seja e acima de tudo: Não sabe que precisa de mais nada a não ser comer alguma coisa.

- Então é assim? – pergunto com os olhos ardendo, querendo socar aquele vidro até que ele quebre e que eu possa bater nele, mesmo que ele não saiba o que está acontecendo e vai acabar me mordendo e me matando. – Assim que eu vou perceber o quanto eu preciso de você, seu idiota? – Jogo meus dois punhos fechados no vidro, mas não querendo quebrá-lo, mas ele parece se assustar um pouco. – Quando você não pode mais estar aqui? – Encosto a testa no vidro. – Você continua um idiota. – Ele se levanta – ainda desajeitado e fica um pouco mais alto que eu, batendo a mão aberta no vidro na direção de minha cara. – Isso. Vira um bicho, mente para mim, quer comer minha pele e ainda tenta bater na minha cara. Muito legal Nathan.

Olho para o vidro e vejo um papel grudado dobrado no meu lado do vidro – porque alguém deixaria um bilhete para um bicho.

Ando até lá e tiro o pedaço de fita adesiva amarelada, amassando-o nos dedos e jogando longe.

Abro o papel e encaro Nathan, vendo que é sua letra.

- Sério? – pergunto e ele pula na direção do vidro, querendo quebrá-lo. – Tudo bem, é sério.

Reviro os olhos e suspiro, sabendo que provavelmente vou começar a chorar.

Primeiramente: Não chore enquanto estiver lendo isso. Eu realmente não gosto de ver você chorando. Brava comigo você fica linda, mas não chorando por minha causa.

Tudo bem, em uma hora como essa você pode:

1-Estar lendo isso ao meu lado, enquanto eu rio de mim mesmo por ter escrito uma coisa tão estúpida e sentindo a marca de sua mão em minha cara – se eu fosse você, também bateria em mim.

2-Você pode estar olhando para o lindo e magnífico monstro que eu me tornei.

Mas o real problema não é me tornar um deles. Eu sabia que isto ia acontecer. Acontece com todo mundo.

Mas o problema é que ele matou o Abe - e mesmo parecendo estranho e me dá um troço por beijar você e me lembrar que Abe era seu irmão e para mim ele era como um irmão também – e o mesmo sangue que este bicho tem, o Carter tem e ele é pior do que qualquer um.

Até porque ele enganou você e mesmo que eu não fosse lá grande coisa, fosse um completo vagabundo que se controlava para não dizer que queria jogar você naquele banco do carro e fazer o que eu fiz sem querer – eu juro. – tem que admitir que ele foi pior do que até... O meu pai.

Entendo se estiver com raiva de mim e ficar com raiva para sempre, mas eu não tive coragem.

Coragem de ver você ali, cuidando de mim como se eu fosse realmente me curar, mesmo que em algum lugar da sua cabeça, você saiba que aquilo não vai me curar. Que eu não vou me curar sem uma cura nova.

Que eu viraria um monstro em três dias.

E três realmente não é meu número da sorte, até porque três foi o número de vezes que minha mãe ameaçou ir embora.

Três foi o número de vezes que Abe disse para que eu cuidasse de você antes de morrer.

Três. Os três dias mais agonizantes. Quando achei que você – a irmã de Abe, para quem prometi que cuidaria até meu coração parar de bater – viraria um bicho e eu sobreviveria. Pelo menos por alguns minutos, mas... Sobreviveria pensando que não salvei você. E porque eu bati o carro.

Porque eu bebi quando sabia que ia causar um acidente.

Porque eu ia estragar tudo.

Como agora.

Eu realmente amo você.

E mesmo parecendo uma declaração de amor fofinha e escrota que você disse que não queria, é a última coisa que eu vou fazer antes de acordar curado, ou não acordar mais. Pelo menos, não lembrando de tudo.

Aliás, sem lembrar de absolutamente nada.

Nathan.

Claro que eu não segui a primeira coisa que ele disse.

Meu rosto já estava molhado de lágrimas quando ele disse que eu poderia estar lendo com ele rindo ao meu lado.

O mais próximo disso é a versão bicho dele rangendo os dentes para o enorme pedaço de carne em sua frente.

No caso, eu.

- Você é um idiota. E espero que se lembre disso se acharmos a cura.

Dobro o papel, colocando-o no bolso do casaco e me tapando com as cobertas, deixando as luzes fracas.

**

Bem, cá estou eu. Sofia.

Ok, a Shannon está dormindo e o Nathan... Seria interessante fazer o pov dele, mas eu teria que ser muito brilhante para fazer o pov dele, por isso acho que não vai rolar.

Bem, vamos fingir que eu sou uma mosca que entrou na janela que a Shannon deixou aberta – mesmo que o Brandon tivesse dito para ela fechar a janela se ficasse lá dentro -.

Depois que Shannon leu a carta, se aninhou no saco de dormir e fechou os olhos, caindo no sono, mesmo que os rangidos de Nathan ainda não tenham parado.

Ele realmente não lembra e nem pensa em mais nada além de que Shannon é um pedaço de carne. No caso, sua comida.

Ela está tendo um pesadelo.

Quer dizer, o pesadelo não é tão diferente do que está acontecendo agora, mas alguém tem que mata-lo em seu pesadelo e embora ele não saiba quem ele é, ela não quer que o matem enquanto haja uma cura.

“Nathan idiota” ela pensa, embora ainda o ame.

Por favor, quem não amaria o Nathan?

Mesmo sendo um vagabundo, é muito fofo gente.

Ok, vamos para a parte que interessa.

Mas Nathan não dorme.

Ele continua batendo no vidro.

E batendo, batendo.

Batendo e batendo.

E o vidro continua lá, mas espera...

O que Brook disse?

“O vírus está no ar”, se não me engano. E acho que qualquer buraquinho passaria ar.

Mas o que é aquilo? É uma...

Me corrijam se eu estiver errada mas... Aquilo não é uma rachadura no vidro?


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Notas finais do capítulo

Viciei em Monster agora...
Acho que esse foi um dos capts mais tensos que eu escrevi, sério.
E eu REALMENTE chorei escrevendo a carta do Nathan
Beixos



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