Meu Domador escrita por Luuh Weest


Capítulo 2
Conversas..


Notas iniciais do capítulo

Heey! Obrigada Anny Oliveira por comentar. Gente tomara que comentem nesse episódio, tentei deixá-lo maior, o quê acharam? Beijos da Luuh.



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Dois Meses Depois...

Estava sentada em um sofá branco desconhecido, casa antiga, de seus pais. Não sei o quê estava fazendo lá. Talvez tenha dado alguma chance aos pais, de cuidarem dela novamente. Não estava em um dia fácil, apaixonada por um gato da escola, doce e gentil. Aquilo a feria de forma desconhecida. Não, ela não queria ter se envolvido, mas não tinha outra escolha, ela já estava apaixonada. E nada tinha a fazer, seu coração já estava descontrolado. A vontade de o vê-lo e beijá-lo para sentir seu gosto. Era indominável.

Não, ela poderia? Não mesmo. Valentonas não se apaixonam facilmente, muito menos por garotos opostos, gentis e educados. Com certeza ela não estava bem. Não era pelo fato dele ser atraente. Era pelo fato dela se sentir mal em se envolver. Uma mensagem. Era ela. Sua antiga prima, Tori. Ela odiava sua prima. Era como se ela ganhasse a atenção toda, sempre que chegava algum garoto bonito, Tori se intrometia e sempre acabava na cama com algum deles.Nas festas? Jade se envolvia com algumas pessoas, mas ao Tori chegar, a atenção era toda para ela.

Bom, na mensagem dizia que Tori estava voltando para Los Angeles, e que estudaria numa escola de artes, por coincidência era a que Jade estava estudando. Ela chegaria amanhã, ótimo! Agora na escola Jade também perderia a mínima atenção que conseguiu. Ela iria entrar na escola amanhã mesmo. Já estava de noite, e amanhã Jade teria aula, que péssimo! Tori iria invadir a atenção de muitos, não só a dela. Jade dormiu ali mesmo, no sofá. Acordou um pouco tarde, mas ainda dava tempo. Se levanta do sofá, vai até o seu quarto. Faz a higiene matinal. Veste uma roupa preta. Vai a cozinha, faz um café e alguns biscoitos. Volta para sala.

De repente, alguém bate a porta, era ela. Se depara com Tori Vega, a menina que roubava a pouca atenção dela. Bufou, mas mesmo bufando foi abraçar a prima. Foram de carro, Jade dirigindo. Tori ficou mais de meia-hora falando que a viagem foi cansativa, o quanto teve que correr para não perder o avião e que não tinha dormido nada, mas que dormiu a viagem toda. Jade não se importou. Deixou ela falar, chegaram na escola. Toda a atenção se virou a Tori, que sorriu. Jade bufou, ótimo! Seu pesadelo já estava começando. O quê deixou Jade mais intrigada, foi que a atenção de Beck não foi para Tori. Foi para ela, Jade ficou surpresa, pois Tori ganhava a atenção dos meninos que gostava. Será que ele também se apaixonou?

– É.. Olá! – ela retribuiu, tentando não estragar o momento, aquilo era mágico, estar lado a lado com a pessoa que você ama.

– Hum.. Vejo que gostou de rever. – ela disse tentando ser sarcástica, ele engoliu seco.

– É.. Tudo bem? – disse engolindo seco, era mentira dele, pensou, riu. Tori deu licença e foi conhecer algumas pessoas, Cat, André, Robbie e Rex.

– Depois que ele pegou a faca, me assustou passando catchup na blusa, eu realmente fiquei incrédulo. – disse Beck, rindo juntamente a Jade.

– Não foi hilária não. – ele encara Jade por segundos, sem falar nada, mas em outro momento se vê a puxando para um abraço, quase se beijaram, droga, pensa Jade, foi quase, pensa Beck.

– Vamos almoçar comigo? – perguntou ele confuso, ela cedeu e eles foram se sentar em uma mesa, mas de longe Jade viu Tori chegando. Bufou.

– Claro.. Se for importante! – Jade e Beck riram e Tori sorriu falso, meio torto, por estar envergonhada.

– Depois ele me pediu para namorar com ele! – falou, Jade pôde ver a animação em sua voz.

– O tal do André. – falou mordiscando o lábio inferior. Jade simplesmente bufou.

Jade voltou para a mesa onde conversava com Beck. Eles se olharam por instantes e voltaram a conversar. Fatos históricos. Micos horrendos. Contos que aprenderam com a vida. Pessoas que não estavam respeitando-os. Tudo sem importância. Conversando atoa. Nada ficaria claro, aquele sentimento seria só amizade? Continuaram a conversar, Jade prestava pouca atenção em Tori engolindo seu novo namorado, ela odiava melação, mas com ele era simplesmente diferente. Ela só ficava o observando, tudo, tudo, os olhos, os cabelos lisos, as meninas o encarando, tudo. Ela quase não prestava atenção no que ele falava.

Continuou falando algo, um discurso imenso. Claramente dito, ela não queria mesmo ouvir aquele longo texto que saíria da boca do menino, mas uma coisa mexeu com ela. Depois de dar seu discurso, ele falou algo. Ela arregalou os olhos. Suas sobrancelhas se ergueram. Aquilo era catastrófico. Não acreditava no que ele dizia. Era mentira, tinha que ser, ela pensou. Mas não era. Ele continuava a falar, mas os pensamentos a impediam de ouvir uma palavra sequer, era isso, ele estava mesmo. Não, ela não escutava nada, somente aquela frase repetida várias vezes em sua memória. Só aquilo a batia na mente. Mas depois não pôde ouvir mais nada.

– Eu estou.. – ele começou a falar, seus olhos se depararam a ele gesticulando confuso.

Sentiu essa parte de novo em sua memória, mas depois mais nada aconteceu, ela sentiu-se impossibilitada de falar nada. Um fundo escuro cobriu sua mente. Ela tinha desmaiado. Acordou com algumas paredes brancas a cercando, aquilo era horrível. Ela odeia branco, se viu deitada em uma maca, vestindo roupas brancas, isso era um pesadelo! Branco a causava calma, e ela não estava calma. Aquelas palavras, aquilo, tudo, tudo que ele disse, já não importava, pois ela se via em estado grave, deitada em uma maca, seu pulso com um cano de hospital, levado até um soro. Não podia ser! Ela estava em um hospital, estava tonta, tudo girava, até que viu ele. Ele estava lá? Mas também não se importou, já que eram só amigos.. Sim, eram grandes amigos, lástima, pensou. Eu sou a melhor amiga do garoto que amo.

Suas mãos em seu pescoço. Mas aquelas palavras foram o fim, e ele as repetiu em tom doce, como se não soubesse de nada, do amor que ela já sentira por ele, mas eram só amigos, grande amigos apaixonados! Isso era o fim trágico de um amor proibido. Não podia ser assim, eles se amavam afinal. O quê ele dizia era ruim. Ele dizia. Ela não acreditava no que ouvia, era mesmo? Ele estava mesmo? Não podia responder, pois seria incapaz de perguntar se isso era mesmo verdade, já que ele seria incapaz de mentir.


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Notas finais do capítulo

Olha que wiki linda: http://pt-br.victorious.wikia.com/wiki/Bade. Curiosos para saberem o quê ele disse? Kkkk, só com algum review.



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