Girl Dynamite escrita por Bastard Stark Foster


Capítulo 2
Moto e Bacon




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Acordei, como se tivesse dormido!

A fila do vitamina da hora estava grande para uma segunda-feira.

– Você está com uma cara horrível – foi T-Bo que comentou sem rodeios.

- Obrigado, por favor, quero 5 rosquinhas, 3 vitaminas blueberry, deixa eu ver o que tem mais?

- Crepe suíço a moda americana.

- se é crepe suíço por que a moda tem de ser americana? – questionei obtusamente.

- vai querer ou não? – T-bo cuspiu em meu rosto com raiva, limpei seu visigodo.

- 5 com chocolate belga derretido de forma francesa – falei para provocar, recebi um olhar mortal de T-bo, e sorri em resposta.

- 30 dólares!

- qual valor do crepe?

- é a taxa do seu chocolate belga – T-bo riu, vitorioso. – de 15 dólares!

- pega me devolva o troco – lhe passei duas notas de 20.

- esqueci, para derreter o chocolate tem uma taxa de 10 dólares – ouvi o barulho da nota fiscal e T-bo me entregou sem devolver troco. – tenha um bom dia senhor – enxergue a ironia que se misturou minha ira, e sai da fila para esperar o pedido.


Entrei pela porta arrombada, chutando algumas lascas de madeira, ouvi risinhos vindos da cozinha, as garotas estavam acordadas.

- Meninas bom dia! – Disse colocando as coisas sobre o balcão, senti uma dor no coração ao lembrar do crepe – Comprei crepes!

- Doce?

- Isso – Foi Sam que avançou no pacote para procurar o crepe. Consegui sorrir para Carly que parecia feliz com aquela situação, ambos estávamos feliz, não pelo fato de seu retorno, mas por Sam estar fazendo que esperávamos, avançando sobre nossa comida sem etiqueta, dando vida ao lugar.

- Vitamina – entreguei para Carly dando um beijo no topo de sua cabeça – Se tem um homem, que ama alguém incondicionalmente, esse homem sou eu, Amo Carly com cada fio de cabelo, pregados a minha cabeça ou não, que isso fique claro! Podia enfrentar o mundo por aquela morena, por seus sorrisos faria as maiores bobagens existentes, e para seu orgulho seria sempre o melhor irmão mais velho a ser desejado, ou tentaria, morreria tentando!

- Deliciosos, mas esse chocolate é horrível!

- como é? – avancei no crepe e mastiguei, sim chocolate era amargo – É a massa esta gostosa – pensei dando de ombros - A vida não é perfeita é?

...

- o Spencer ficou realmente fabuloso com o cardigã que lhe dei – Carly comentou para Sam. Estava disperso até então em minha nova criação um pião de 6 pontas de alumínio.

- que tipo de pessoa fala “fabuloso”?

- Ué, é como se meu vocabulário tivesse expandido.

- expandido? – consegui rir, aquela loira realmente fantástica, levantei a cabeça para olhar elas no sofá, ambas aninhadas como irmãs siamesas.

Observei como aqueles olhos azuis tinha um brilho “fabuloso” os cílios longos, os lábios carnudos, proporcionais desenhados em seu rosto belo de linda pele branca que corava de acordo com seu humor. Um queixo mordível – pera ai, mordível? Sam é novinha demais para meus devaneios obscenos – me coloquei a pensar em como estruturar meu peão de 6 pontas, mas a voz de Sam me distraia, soava sempre em tons de ironia ou de puro divertimentos, sua risada cantada com uma nota perfeita sem desafinar. – vou sair daqui! – joguei meus pregos e laminas de alumínio sobre o balcão chamando a atenção das garotas.

- Qual problema? – Carly quis saber, olhei para minha pequena irmã tão frágil , ainda que em seus 18 anos, e para Sam tão brilhante, inocente e tentadora com aquele olhar de gato selvagem pronto a te atacar sem pestanejar.

- preciso comprar, comprar... – olhei a minha volta – comprar bacon!

- sério? – Carly olhou como “Pra que precisamos de Bacon?” consegui ler no seu mar negro e a forma que sua expressão formava-se. A realidade apesar de um tempo longe Carly ainda era matriarca quando eu fazia as coisas.

- isso mesmo, preciso de Bacon - menti pegando meu casaco.

- vou junto – Foi Sam que se levantou em um pulo.

- por quê? – me vi perguntando.

- ué, não quero que compre um Bacon ruim, sou expert em Bacon – suspirei derrotado e afastei a porta deixando a Loira que vestiu sua jaqueta de couro passar e Carly continuou imóvel no sofá me analisando - será que minha irmã vê através de mim? Como eu vejo através dela? – Decidi não encarar Carly, pois sorri quando Sam passou por mim – Juro que foi involuntário!

- Na minha moto ! – fui intimado, apenas assenti.

- Segure-se na minha cintura! – ela mandou quando sentei na moto e observei largar a embreagem devagar e acelerar. Estava bem, segurando no apoio do passageiro, desconfortável com meus baços longos demais, porém bem.

- Ta tudo bem!

- Shay agora você vai ver como mama faz essa lindona deslizar pelo asfalto em alta velocidade – gostava daquele jeito como Sam falava, me fazia sentir fisgadas leves na nuca.

- estou pronto!


Sam pilotava bem, melhor do que eu preciso admitir! Mas quando pegou rodovia sentido Tacoma para ir no “ império do porco” fiquei com medo da velocidade absurda que conseguiu alcançar em segundos. Conseguia senti o vento contra meu corpo perdendo a estabilidade. Então me vi segurando com leveza ao redor da cintura de Sam . Meu coração pulsou forte, pela velocidade talvez, como aquela moto roncava, ou vento batia na minha pele, adrenalina da experiência que era a garupa de Sam, não sei ou pela forma com que minha mão se apoiava naquela coxa. Seja como for, desci da moto, com as mãos tremulas.

- Spencer você está pálido, corri demais? – os olhos grandes e azuis se arregalaram em minha direção.

- NÃO , tenho uma moto também ! – minha voz suou perturbada.

- se esta dizendo, sua aparência não é das melhores – Observei Sam entrar no império do porco, a calça dela era colada em seu traseiro perfeito, arrebitado , redondo e simétricos, subindo e descendo, apertados no tecido azul do jeans, a bota de combate, os cabelos nas costas, um fisgada no meu ventre, minha potência masculina acordando – Controle Spencer, é a Sam a briguenta e comilona Sam! A amiga da sua irmã! – respirei e me detive em olhar para as cabeças de porcos penduradas, o lugar tinha cheiro de morte e bacon – bacon é bom, pernil é bom, linguiça suína é bom, melhor não pensar na morte dos bichinhos – pensei seguindo a expert em bacon, - será que ela conhece a granja do frango? – me questionei, se havia varias opções de frangos já mortos para fazer, frito, assado e cozido.

Fomos automáticos em nossas compras, a verdade Sam tomou o controle, e não ficamos só no Bacon, ela pediu pernil, variedades de partes porco que nunca havia comido, não consegui dizer não, pois Sammy parecia irresistível sendo poderosa e cheia de atitude mostrando sabedoria naquela arte - pois aquela loira e seu conhecimento de carne de porco torna a situação em uma arte.– Não me detive em vagar em pensamentos sobre Sam, pois nenhum era absurdo, na verdade todos potencializavam o melhor daquela menina. A realidade a transformava na minha mente, naquele instante, em objeto de adoração! - E não sou cego, sei reconhecer quando alguém é brilhante e Puckett é uma jovem brilhante nas coisas que fazia com paixão. E bacon é uma de suas paixões.

|...|

- Não cortou o cabelo – Sam comentou enquanto subíamos no elevador.

- esqueci!

- Poderia cortar para você – a sugestão me fez ficar com medo, Sam e uma tesoura mais meu pescoço é igual...

- Não obrigado, agradeço muito mesmo, mas não!

- Sua artéria, não correrá perigo – ela disse de forma fingida de inocência.

- Prefiro não ariscar meu pescoço, sabe preciso dele!

- o acho muito longo poderia cortar...

- haha, engraçadinha !

- hey! – a porta se abriu então consegui sorrir e observei Sam ficar imóvel e parar de rir, um fantasma? Talvez . Freddward não é bem um fantasma é só um ex-amor, ou amor de Sam.

- Oi, já voltou?! – comentei, mas o moreno não tirou os olhos chocolate da amiga.

- Sim, acabei de chegar – ele dizia isso enquanto abraçava uma Sam sem reação. – Qual é Sam? Lembra Freddonho, seu inimigo amigável?

- Sai pra lá seu chato! – Sam riu então relaxei diante da cena, eles se abraçaram, então senti aquela energia entre eles. Os olhos se cruzando, os corpos direcionados de forma mostrar quão estavam disposto para o outro, proximidade perigosa dos rostos.

- ai! Sam esqueci da vela – brinquei, os fazendo corar. Pode ter certeza, doeu puxá-los para realidade mais do que eles imaginam.

O segundo choque foi quando entramos no apartamento e dessa vez foi Freddie quem ficou estático sem palavras e diria que roxo ao ver Carly em seu roupão de banho. Divertido foi ver minha querida irmã sorrindo como uma tonta – E que ela não descubra que acho seus sorrisos de tonta– quando o garoto despertou do transe e a rodou no ar com uma felicidade palpável, e um olhar do jovem fez minha irmãzinha corar. Preferi não pensar naquilo, não após uma cena, de rola um clima “seddie” para depois uma rola um clima “creddie”.

São quase adultos que se matem ou os fãs que resolvam por eles quem deve ficar com quem.

Enquanto Sam e Carly faziam a comida, Freddie me falava em como ajudou a criar um robô, que me interessou, sobre processo de criação de um jogo de life livre, e como podíamos criar uma plataforma exclusiva de compartilhamento de dados, isso não me interessou, mas essas conversas mantiveram tanto Carly e Sam afastadas dele e fiquei feliz – porque fiquei feliz em não vê-lo aos beijos com a Puckett? Ou próximo? E sinceramente não ligo se Benson levar minha irmã para níveis altos de paixão, no entanto que não toque com suas mãos adolescentes em Sam, Freddie já teve a chance e não soube aproveitar e nem ver como os olhos dela tem uma chama cheia de luxúria quando come, ou sua gula é um charme, e como sua voz agressiva pode ser sexy! Porém amanhã penso nisso, por enquanto vou terminar meu pernil.



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