Girl Dynamite escrita por Bastard Stark Foster


Capítulo 3
Corte de Cabelo




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Cortar o cabelo se tornou uma questão de honra, honra essa que foi se perdendo quando meu barbeiro desde a época do colégio estava fechado, e quando liguei para Gibby e o avô dele estava de viagem, e como o cabelereiro de T-bo quis trançar meu cabelo e se recusou a cortar. Fui derrotado, e o barbeiro próximo ao Bushell, simplesmente me odiava após destruir sua vitrine há alguns meses, a cabelereira mais próxima tinha sido um encontro de uma noite com fim desastroso no instituto de queimaduras graves.

      Não queria atravessar Seattle para achar uma cabelereira que não me odiasse por uma relação erronia de encontros desastrados, ou um cabelereiro que odiava alguma atitude minha no transito caótico daquela cidade. A verdade que teria que ir para Olímpia ou Alaska para achar alguém que não tivesse pisado no calo.

      Frustrado com cabelos femininos, me sentei no sofá liguei a tevê, para ver meus celebridades nas alturas - e quando digo alturas é vivendo pulando de parapente, e tudo mais, tendo que beijar enquanto pulão de um avião, ou escalando uma montanha cantando uma música. Não era legal como embaixo d’água mais me distraía.

      - Existem várias placas de vídeo diferentes, e com funções diferentes, poderia dizer que algumas nem chegam a 100% de alguns gráficos atuais de jogos e filmes de HD, outras por outro lado... – consegui ouvir a voz rouca de Freddie em seu tom excitado vindo das escadas as minhas costas. Senti-me satisfeito as melhores pessoas da minha vida transitavam livremente por ali.

      - Você me entende Carly?

      - Oi Spencer – foi à resposta de minha irmã a olhei e sorri. – Não ia cortar esse cabelo horrível?

      - valeu pelo horrível, mas ninguém desse lado de Seattle me suporta.

      - Nem a Trish? – Freddie questionou sentando ao meu lado, senti o cheiro de Bvgaty dele-  Não é que o moleque virou homem? E não cheira mais a talco antisséptico.

      - Trish foi à da queimadura! – o lembrei.

      - ah é queimadura !

      - você queimou uma mulher?  - Carly tinha seus olhos vidrados em espanto, me senti corar, sorri largo  a observando sentar junto de Freddy, muito junto alais.

      - O que estavam fazendo lá em cima? – interroguei.

      - Freddie montou o equipamento dele – Carly desviou o olhar e pegou o controle – Carllota escondendo o jogo. Pelo menos esqueceu que causei uma queimadura de 2 grau em uma garota.

      Após uma maratona de Bonnes, Já estava na poltrona e Carly deitada nos ombros de um Freddie todo torto no sofá.

      - Cadê a Sam?

      - Com a mãe dela! – Carly falou como se fosse obvio.

      - claro...- aquele lugar estava um tédio sem a loira.

      - vamos subir Freddie preciso que você ...- Carly pareceu pensar quando tocou na mão do amigo que se espreguiçava.

      - você precisa? – a estimulei a continuar, e recebi um olhar de morte da pequena Shay.

      - Não interessa, por que não volta a fazer seu pião de alumínio? – a voz foi de desafio, a menina estava aprontando, então dei de ombros.

      - usem proteção! – gritei quando estavam na escada, Freddie ficou em choque e Carly deu um gritinho daqueles de mulherzinha de espanto, me fazendo gargalhar.

      -Oh! Não repita isso ...- Ela virou-se da escada segurando no corrimão. - não é porque tenho dezoito anos que pode falar essas suas obscenidades!

      - falo que eu quiser!  - cantarolei – ai – gemi recebendo o tênis de Carly na cara.

      - desculpe não é meu número. – respondi jogando de volta então Carly  que já estava no corredor virou e mostrou à língua, Freddie já tinha fugido. E Fiquei rindo da situação sozinho, às vezes espantado caso fosse verdade que estavam... – não Carly e o Freddie e amasso não rola, mas se rolasse, não!– fiquei entre a preocupação e o riso, tempo suficiente para Sam entra pela porta ainda quebrada..

      - oi Spencer ! – A loira veio com as mãos direto no meu cabelo o bagunçando – por que ri?

      - Freddie e Carly estão transan...- não consegui terminar aquele frase sobre meu devaneio, pois os olhos da loira ficaram com uma sombra cinzenta e seu sorriso se desfez. – Trancados fazendo churros  – corrigi.

      - fazendo churros? Trancados a onde?

      Pulei da poltrona e a segurei pelos ombros – Não sei menti, desculpe, estão lá em cima fazendo só Deus sabe o que, achei que pudessem estar tendo um caso, não quero te magoar acho que Freddie te ama, é só quis provocar a minha maninha – disparei isso para loira que de acordo com minhas palavras sorria mais largo.

      - Você não cortou o cabelo – foi à resposta de Sam ao meu discurso, olhei com olhar interrogativo.

      - vai confiar em mim? –  ela  questionou .Seja como for, Puckett tinha um belo sorriso, e quando digo belo, daqueles que te faz ver arco-íris em dias nublados e sem chuva!Eu podia ter o dobro da idade, cheirar a naftalina, ter saído com metades das jovens bonitas e solteiras de Seattle, contudo, senti borboletas no estômago quando a loira puxou minha franja de repente e me guiou para o banheiro, que segui sem reclamar, obediente e hipnotizado pela beleza da novinha amiga da minha irmã.

      - que corte? – A loira segurava uma maquina de cortar cabelo em uma mão e uma tesoura e um pente na outra, me olhava através do espelho. Tínhamos colocado uma cadeira  do quarto que regulava altura e uma toalha ao redor do meu pescoço, Sam era ainda mais linda vista refletida como uma jovem fatal no espelho, em todo aquele cabelo que havia prendido em um rabo de cavalo desarrumado deixando mechas soltas em seu rosto. Senti meu mundo rodar. – Terra chamando Spencer, Nave Shay!

      - Ou! Para Puckett: aterrissamos com sucesso – brinquei tirando um sorriso contido da loira-  hey...Tanto faz, o corte que tampar esse rombo enorme! – tentei novamente olhar onde estava a falha sem sucesso.

      - Tá, vou te deixar sexy!

      - onde aprendeu a cortar cabelo? – questionei quando senti as unhas dela no meu pescoço arrumando a disposição da minha cabeça.

      - Cortei cabelo de um garoto que cuidei em L.A.

      - serio, ficou bom?

      - Não!

      - bom saber! – engoli um seco – mas então, aprendeu onde usa a tesoura? Sabe que o cabelo fica tipo acima do pescoço e não muito perto das orelhas...

      - é acho que sim – A vi pegando uma mecha concentrada e puxando para cima e ouvi o crack !

      Ao ouvir o som da tesoura fechei os olhos, não por medo do estrago que poderia ser feito em minha cabeça, talvez no pescoço e orelha, mas comecei a ficar animado com a situação. Desculpe não sou de todo bobo e inocente, tenho minhas necessidades e Sam aflorava as necessidades mais lascivas e o toque das mãos pesadas no meu cabelo, me deixava arrepiado  - E desculpe , mas a palavra é  tesão.

 - Um corte clássico , vai ser o solteiro mais cobiçado ! – a ouvi brincar, senti puxar a cadeira, senti a energia vibrante e quente do corpo da loira a minha frente, inalei seu perfume refrescante ,não doce como a maioria das mulheres, mas cítrico e delicioso, o hálito de pimenta e melão. Aspirei aquele misto de odores e abri os olhos, ela estava no mesmo nível, olhar atento à mecha da minha franja, então vi os lábios formarem um sorriso de lado. Foi o suficiente para desviar atenção para o tecido da blusa que roçava na minha mão e peguei, era macio.

      - a cabeça – ela disse.

      - desculpe!

      - estou adorando usar a tesoura para algo que não seja furar.

      - fico feliz em saber – fiquei em choque, ela me chocava de diversas maneiras. – mas acho estranho furar com uma tesoura, por que não usa a faca? – disse em um murmúrio.

      - vou pensar sobre isso...

 Então ela se aproximou mais e meus dedos seguravam sua blusa, então as costas da minha mão sentiram o toque da pele quente de sua barriga reta, os lábios de Sam formaram um bico convidativo ao meu toque.

      - desculpe

      - Spence , relaxe – algo impossível , quis dizer, convivi tempo demais com aquela loira e agora não conseguia parar de pensar na atração entre nós – Da minha parte, claro! -  nossos  rostos próximos demais, poderia beija-la e o tapa valeria a pena, mas seria algo ruim, brincar com sentimentos da amiga da minha irmã, era a coisa mais errada que já pensei na vida, e parecia a pessoa mais certa para me desnortear daquela forma. Samantha !O tecido escapou dos meus dedos, ela voltou para trás agora com a maquina.

      - agora sim poderia namora-lo e não acharia que beijei uma garota – ela disse em tom brincalhão. Consegui sorrir fracamente, com o comentário.

      - Spencer, te adoro, mas aquele cabelo estava te arruinando, agora veja, consigo sentir uma velha queda por você – Ouvi as palavras de Sam, enquanto olhava no espelho - minhas orelhas não são grandes! - Meu cabelo estava um clássico muito charmoso com topete mais alto.

      - é serio que tinha uma queda por mim?

      - ah sim, parou quando me envolvi com Freddie, mas pensando vocês dois tem muita coisa em comum. Tipo são otários.

      - não tem vergonha Sam?

      - de dizer que tinha paixão pelo irmão da minha amiga? Ou que namorei um otário?

      - não, por ter gostado de um velho...

      - gosto de caras mais velhos...

      - claro com sua vasta experiência! – Brinquei tirando o cabelo da minha camiseta.

      - ah! larga de ser chato – senti um tapa na nuca que ardeu e me excitou, e senti desconfortável, com aquela conversa.

      - é chocante saber que gostava, porém, me sinto lisonjeado.

      - Deveria mesmo Mama é muito para você aguentar ou merecer atenção...

      Consegui rir, mas percebi que virando para olha-la nossos corpos estavam próximos sem a cadeira para atrapalhar.

      - realmente concordo!- confessei ainda que ela deva ter pensado que falei por falar.

      - é bobo, não mudou nada em um ano...

      - já você mudou o suficiente para se tornar ...- me calei iria dizer besteira, na verdade meus olhos estavam atento aqueles lábios, vermelhos e amigos, convidativos. Senti meu corpo eletrizar.

      - continua – consegui ver a língua rosada, então deixei minhas mãos pegarem ao redor daquela cintura esculpida as mãos de Sam pousaram junto a minha mão achei que fosse me afastar – não vai me encarar !? – então olhei para aquele céu azul.

      - desculpe – fiz menção a tirar a mão e ela segurou abaixo da sua, que estranhei e olhei sem entender.

      - quero isso, e me perdoe se for uma estupidez, uma atitude imatura impensada, talvez eu enlouqueça e por fim, eu seja uma criança aos seus olhos, cheia dessa curiosidade e só...– meus lábios foram de encontro aquele discurso a calando, minha língua pediu licença e deslizou com suavidade, senti o gosto de melão o queimar da pimenta, o toque quente de nossos lábios e o frio de nossas línguas em sua caricia calma, Sam deixou-se largar trazendo seu corpo de encontro ao meu , minha respiração ficou profunda, e percebi que Sam mantinha a sua segura, então a sentir soltar minhas mãos e ir de encontro meu pescoço, aquilo fez minhas pernas bambearem como um garotinho inexperiente, então a  puxei para sentir quanto a desejava, Sam não se assustou, na verdade a fiz começar um beijo mais urgente, que acompanhei como uma bela dança com movimentos rápidos, deixei ela invadir minha boca com sua língua e chupei, então ela se afastou. Finalmente soltando ar. 


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