Inevitável escrita por naluoak


Capítulo 5
Você ?


Notas iniciais do capítulo

A partir desse capitulo que as coisas ficam boas ! KKKKKKKK espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/367397/chapter/5

18:30, a noite começa a surgir. Adriano estava arrumando os últimos tramites da sua matricula na universidade. Antes de rodar o mundo, na mesma cidade de São Paulo, buscou fazer um supletivo para ter o diploma do Ensino Médio pelo menos para conseguir algum oficio depois. Mas enquanto viajava, apesar da sua paixão pelo turismo, sentiu a necessidade de um curso superior para subir na profissão. Então começou a estudar para o vestibular e assim que pode, se inscreveu e passou, aproveitando a situação nova no emprego.

Tinha chegado na cidade fazia dois dias, para organizar tudo no seu novo lar, um apartamento próximo ao campus. O tinha decorado a sua maneira, fotos de países e bicicletas, com moveis que eram a representado do globalizado, tinha de todos os lugares do mundo, que Dinho foi comprando desde que passou na prova e alugou o apartamento e enviando para Marta, uma senhora nos seus 60 anos que era secretaria na mesma empresa de turismo que Dinho trabalhava, era mãe do dono e apoiava o filho e seus funcionários em tudo que podia e vinha sendo uma mãe para o aventureiro.

Cansado de ficar em casa, Dinho resolveu dar uma saída e praticar seu hobbie favorito, andar de bicicleta pela cidade. Pegou a que ele tinha comprado no dia anterior e saiu, quando chegava no prédio uma nova moradora que entrou ansiosa no prédio.

..........................................................................................................

Lia, logo que seu vôo chegou na sua nova cidade, quis ir correndo deixar suas coisas no seu apartamento e conhecer a Galeria do Rock, o Masp e todo os outros pontos turísticos. Ansiava por novidades e queria começar desde já. Chegou no apartamento, onde havia escolhido uma semana antes, quando foi a cidade se matricular e procurar um lugar só para ela, que tremia de felicidade.

"NUNCA MAIS DIVIDIRIA O QUARTO!" pensou a roqueira, que ainda sim, sentia já uma ponta de saudades da sua irmã mais nova na cama do lado.

Estava decorado bem no estilo roqueiro da garota, mas um pouco mais feminino também, uma das condições de Ju para "deixar" que a amiga se mudasse era ajudar na decoração do apartamento.

Logo deixou suas malas e saiu, pegando um taxi, não conhecia os horários dos ônibus e não queria se perder logo no primeiro dia. Foi direto a Galeria, que ansiava mais que tudo finalmente conhece-lá. Pagou e desceu do veiculo, encantada com a cidade. Começou a andar em direção ao centro do lugar quando um menino de bicicleta quase a atropelou:

"Ei, cuidado !" ainda sem olhar quem era a sua vitima, o garoto exclamou.

Lia ouviu aquela voz. Não. Não poderia ser. Levantou a cabeça lentamente e o viu. Dinho. A garota estava em shock, queria sair correndo dali, mas suas pernas não reagia. Dinho finalmente olhou para menina que quase atropelou, estranhando o silencio que teve. Então, encontrou aqueles olhos verdes que tanto sentira falta.

"LIA?" disse ele quase sussurrando, igualmente incrédulo.

Ela estava ali mesmo ? Não era nenhuma miragem, não poderia ser. Tinha que saber se não era algum truque da sua mente. Largou a bicicleta no chão, aproximou-se da garota e a segurou pela nuca e a beijou. A beijou com tanta vontade, foram quatro meses, que mais pareceram quatro anos sem ela. Lia rapidamente respondeu ao beijo, que simplesmente não resistiu ao impulso, não podia, sentira tanta falta dele. Logo o beijo de aprofundou e as línguas se encontraram, travando uma competição entre elas, que não queriam parar nunca mais. Mas a necessidade de ar surgiu e os dois foram cortando o beijo com selinhos intermináveis e encostaram suas testas, normalizando suas respirações ofegantes pelo furor do beijo.

"Eu senti tanto sua falta, tanto, tanto, tanto...." sussurrou o garoto.

Logo que ele falou isso, Lia pareceu despertar. Como podia ter feito isso depois de tudo que ele fez com ela, se aproveitar da sua fraqueza ? Com raiva, tirou as mãos dele da seu rosto e o olhou com magoa, exclamando:

"Me solta, porque você me beijou ? Por que está aqui, não era para estar viajando pelo mundo com a sua querida Valentina ?"

Dinho esperava por isso, mas a tristeza que refletia nos olhos da loira o baqueou de um forma, se sentiu um monstro por ter feito isso com ela. Queria dar explicações, queria ter sua marrentinha na sua vida, principalmente depois desse beijo, queria reconquista-lá e com os dois na mesma cidade, seria um pouco mais fácil que no outro lado do mundo.

"Escuta Lia, eu posso explicar o que aconteceu, é que ..."

"Não quero ouvir nada, não posso mais confiar em você, não devo. Você vai mentir, você vai me magoar de novo e eu não vou permitir dessa vez. Podemos estar na mesma cidade, mas não tem como nos encontrarmos todos os dias, ME DEIXA EM PAZ!" falou a roqueira, alterada e com lagrimas nos olhos, que logo saiu correndo e pegou o primeiro taxi que viu para sua casa.

Dinho sentiu o rancor de Lia em cada palavra dita, que o feriu por ter destruído a melhor parte da sua vida, mas também sentiu a mesma tremer em seus braços durante o beijo. Saiba que ela ainda o amava e seria questão de tempo para encontra-lá novamente. Faria as coisas certo dessa vez e não pouparia esforços para reconquista-lá. Botou a mão nos seus lábios e sorriu de canto. Ele a teria de volta, custe o que custar.











Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí ???? Como será que nossa Lia ficou com tudo isso ? HEIN ? Cenas dos próximos capítulos, literalmente HAHAHAHA Beijinhos amores ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Inevitável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.