Meu Ponto Fraco - Litor escrita por Gi, LihBC


Capítulo 37
Capítulo 37 - Nada a perder.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, Gi aqui o/ fdjkghdf curtiram o último cap? espero q tenham gostado.
Então, eu e a LihBC vamos revesar agora, eu posto um capítulo, ela posta outro e assim vai...
Ela escreveu a maior parte do capítulo passado, eu só olhei no final kkkk
Esse daqui a gente escreveu juntas, eu escrevi umas partes, ela outras...enfim, espero que gostem!



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Quando percebe, Lia se levanta e começa a correr enfurecida, gritando o nome de Vitor. Mas é parada por Gabriel.

– Que isso, Lia? - disse o menino, a segurando pelo braço.

– Me deixa, cara. Eu preciso falar com ele! - responde ela, tentando se soltar.

– Não. Vem cá, o que deu nesse cara, hein?

– Você não vai entender. Agora me deixa ir atrás dele, por favor!

Ela já se soltava e corria na direção que Vitor havia seguido, quando Gabriel segura seu braço novamente.

– Não! Seja lá qual for o motivo, você vai ficar aqui. A gente não acabou o trabalho! Ele que fique sem nota.

Lia tenta se soltar, mas desiste quando vê Vitor passar com a moto na sua frente e seguir em direção ao hostel.

– Droga. - lamenta ela.

– Vamo voltar e fazer nosso trabalho, amanhã você fala com ele linda. - disse Gabriel, passando a mão pelos cabelos dela e a levando de volta à mesa.

Nas horas que seguiram, tudo que se via era Gabriel e Ju concentrados no trabalho, enquanto Lia parecia estar em um mundo de pensamentos, totalmente fora da realidade.

– Por que você tem que ser tão louco, hein? - diz ela, com uma voz alta o suficiente para que os outros na mesa pudessem ouvir.

– Han? Acorda, amiga! Você tá viajando desde que o Vitor saiu daqui. O que aconteceu, hein? - pergunta Ju, séria.

– Não é nada, deixa. - ela se levanta da cadeira em que estava sentada. - Eu vou pra casa, tá? Amanhã a gente se fala.

Lia dá um beijo no rosto de cada um e depois sai, deixando Gabriel e Ju sem entender nada.

Nos dias seguintes, Vitor não apareceu no Quadrante e por mais que quisesse, Lia não tinha coragem de ir até o hostel falar com ele, ou de contar para Fatinha do que tinha achado na mochila.

Era quinta-feira e Lia chegava no colégio, quando é parada por Gabriel.

– Ei - ele diz, puxando-a.

– Que foi?

– Eu preciso falar com você... - ele fala, com as mãos trêmulas.

– Calma cara, você tá tremendo. - ela ri - o que foi?

– Querserminhanamorada? – disse ele rapidamente, não deixando a garota ao menos entender se aquilo era uma pergunta.

– Gabriel, respira. – exclamou Lia rindo, ela é surpreendida ao ver que o garoto continuou em silêncio, apenas a observando. - O que você disse?

– Quer ser minha namorada? – perguntou ele pausadamente e Lia se viu arregalando os olhos.

– Gabriel, - ela se viu dizendo. – você é um cara legal e tal, mas...

– Mas não sou o Vitor, né? – murmurou Gabriel e a garota assentiu, fazendo uma careta.

– Sinto muito. – disse Lia verdadeiramente.

– Beleza. - diz Gabriel, desaparecendo rapidamente da visão de Lia.

Ela sabia que o garoto havia ficado chateado, mas naquele momento, Lia apenas agradece mentalmente a Gabriel por ter lhe mostrado o quanto ela amava Vitor e o quanto ele era especial para ela.

Ao bater o ultimo sinal, depois de cinco aulas entediantes, Lia perdeu o controle sobre seus pés e tudo que pode dizer é que não sabe como chegou em frente ao hostel tão rapidamente.

Quando estava perto da entrada, ela ouve uma voz, que com certeza era a de Vitor, falando ao telefone.

– Pô Sal, já é então...deixa eu ver se entendi: A gente vai tirar um racha? - ela o ouve dizendo, e então se esconde atrás de um poste.

Só depois de escondida, Lia consegue se lembrar o que é um "racha". Se tratava de uma corrida de carros, proibída por sinal, que alguns garotos amavam fazer. Ela fica em silêncio, se permitindo ouvir o que Vitor dizia.

– Ok então, cara! Tô indo pra aí - ele para. - Ah, a gente vai dormir aí na estrada, né?

Ela continua ouvindo e, pelo que Vitor disse depois, consegue entender que a resposta de Sal foi um "sim".

– Beleza então, vou levar uma barraca.

Ele desliga o telefone e busca algo no quarto, que Lia decifra ser a tal "barraca", em seguida, sai com a moto.

No seguinte minuto, Lia se viu chamando um táxi que passava por perto e entrando no veículo, rapidamente.

– Eu vou me arrepender por isso, mas... segue aquela moto. - diz ela ao motorista, apontando a moto que saía do hostel. - Cara... eu sempre quis dizer isso!


Lia sentiu seu coração entrar em disparada. Seus olhos acompanhavam furiosamente os movimentos da moto a frente. Vitor dirigia em alta velocidade e isso começou a incomodá-la.

Quando chega ao local, Lia paga o táxi e se esconde atrás de uma pedra, apenas observando tudo que Vitor fazia e pensando se deveria ou não ir falar com o garoto.

Um dos rounds já havia começado, então, Vitor estava apenas assistindo a tudo, com uma garota ao seu lado, de biquini, por sinal. Lia tinha uma vontade enorme de ir até lá e bater em todo mundo, xingar a todos. Mas pela primeira vez, ela sentia medo.

Vitor parecia não prestar atenção na garota ao seu lado, ele pensava apenas em como poderia ganhar aquela corrida. Isso até o barulho de uma sirene invadir seus ouvidos.

Todos a sua volta começaram a correr, abandonando o que era um acampamento improvisado. Aqueles que estavam em cima de suas motos apenas aceleraram e fugiram dali. Foi ali que Vitor a viu.

Lia continuava atrás da pedra, só que agora ela não estava apenas com medo, ela estava apavorada.

Então, sem pensar duas vezes, Vitor corre até Lia, que estava perto de sua moto, e a puxa pela mão, a levando até o veículo. Ele sobe rapidamente e Lia não hesita em subir também.

Em questão de segundos, ela se viu segurando forte na cintura de Vitor, que acelerava a moto cada vez mais.

Todos os outros carros e motos que estavam juntos a Vitor desapareceram como num passe de mágica e ele sentia a sirene soar cada vez mais alto em seus ouvidos, mesmo com o capacete da moto sobre eles.

É quando ele vê ao longe um pedaço de madeira inclinado, na frente de uma cerca eletrizada que certamente daria em uma mata sem fim. Vitor pensa na possibilidade de fazer daquele pedaço de madeira uma espécie de rampa, permitindo que a moto saltasse sobre a cerca. Certamente, seria difícil. Mas ao conseguir ver a sirene vermelha e azul com o canto dos olhos se aproximando, ele tem a certeza de que aquela seria a única coisa a fazer.

– Se segura - diz ele, se preparando para acelerar a moto como nunca acelerou antes.

Ela olha para o pedaço de madeira ficando cada vez mais próximo da moto e só então entende.

– Tá louco? Você vai ser preso!

– Então eu já não tenho mais nada a perder, certo? - ele sente as mãos de Lia segurando ainda mais forte em seu corpo. Então, acelera rumo ao pedaço de madeira e salta com a moto sobre a cerca.


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Notas finais do capítulo

E aí, gente? Encrenca na certa, né? KKKKKKK O que será que vai acontecer com esses dois agora? Será que a polícia vai pegar eles?
Comentem o que acharam, e até o próximo :)
Beijo
— Gi



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