Você Me Faz Tão Bem escrita por Little Girl


Capítulo 4
Jogo de basquete.


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores.. Voltei! Não me matem por favor. A minha mãe não ia gostar que eu morresse - ou não. Bom, ai está o cap e... Eu espero que vocês gostem.



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Pov Malu

Ele estava ali. E voltara a ser aquele garoto fácil de se odiar.

– Sim, sou eu. Pelo jeito o colégio finalmente investiu em formas interessantes de dar boas - vindas aos alunos. Como é o teu nome? - Perguntou Clara sorrindo, se é que aquilo poderia ser chamado de sorriso, porque ela estava praticamente rasgando a boca.

– Rafael. Mas pode me chamar de Rafa - Ele disse beijando a mão dela, a deixando caidinha na primeira conversa. É, Las Vegas a tinha deixado ainda mais fácil.

Saí de la apressada, quase correndo, com a desculpa que tinha que ir ao banheiro. Ele nem havia olhado na minha cara. Tudo bem, amigos escondidos, mas eu também não mereço ser ignorada. Isso que dá, não sou amiga de ninguém, ai quando resolvo ser a pessoa faz isso. Nunca cheguei ao teatro tão rápido e aquela porta nunca demorou tanto pra abrir. Por que ela resolveu enganchar logo hoje?

Andei pisando em meus próprios pés e quase cai sobre o o tapete vermelho e felpudo que ali continha. Subi no palco rápido e o peguei.

Toquei o violão gelado sobre meu corpo e rapidamente ele já estava afinado para que eu tocasse. Mas nenhuma música me veio a cabeça.

– Já ouviu Hero?

– Puta que pariu - Dei um grito tão alto que se o colégio inteiro não tiver escutado é por que tem muita cera no ouvido dos alunos. - Da próxima vez que você me der um susto desses nunca mais olho pra sua cara. Apesar de você já estar fazendo isso...

– Prometo que irei me controlar. Espera, você ficou com raiva por que eu não falei com você hoje?

– Eu conheço a música sim. Vamos logo.

(n/a: Em grifado serão os dois, em negrito o Rafa e em Itálico a Malu)

"I'm no a superman
I can't take your hand
And fly you anywhere
You wanna go, yeah

I can't read your mind
Like a billboard sign
And tell you everything
You wanna hear, but

I'll be your hero

"Cause I, I can be everything you need

If you're the one for me

Like gravity, I'll be unstoppable

I, yeah, I believe in destiny
I may be an ordinary guy
With heart and soul
But if you're the one for me
Then I'll be your hero

(Could you be the one?
Could you be the one?
Could you be the one for me?)

I'll be your hero

(Could you be the one?
Could you be the one?
Could you be the one for me?)

I'll be your hero

Searching high and low
Trying every row
If I see your face, I'll barely know, yeah

I put my trust in fate
That you will come away
And if it's right, it's undeniable, yeah

I'll be your hero

I, I can be everything you need
If you're the one for me
Like gravity, I'll be unstoppable

I, yeah, I believe in destiny
I may be an ordinary guy
With heart and soul
But if you're the one for me
Then I'll be your hero

(Could you be the one?
Could you be the one?
Could you be the one for me?)

I'll be your hero

(Could you be the one?
Could you be the one?
Could you be the one for me?)

I'll be your hero

So incredible
Some kind of miracle
And when it's mean to be
I'll become a hero, oh

So I'll wait, wait, wait,
Wait for you!

I'll be your hero

I, I can be everything you need
If you're the one for me
Like gravity, I'll be unstoppable (be unstoppable)

I, yeah, I believe in destiny
I may be an ordinary guy
With heart and soul
But if you're the one for me
Then I'll be your hero

(Could you be the one?
Could you be the one?
Could you be the one for me?)

I'll be your hero

(Could you be the one?
Could you be the one?
Could you be the one for me?)

I'll be your hero"

Tocamos algumas outras músicas e só paramos quando uma menina que deveria ter uns 17 anos, chegou gritando no Teatro. Meu Deus, cada vez mais as pessoas descobriam sobre esse lugar. Cada vez mais ele deixava de ser apenas meu.

– Amor, pelo amor de Deus. Te procurei por esse colégio inteiro e você se enfiou no Teatro? Perdeu os 3 horários de hoje (n/a: O colégio deles é como se fosse uma faculdade. Tem umas aulas de manhã, outras a tarde, enfim...) - Amor? Opa, essa história ta ficando confusa - E... O que faz com ela? - Ela perguntou me olhando com cara de nojo.

– Ah amor, desculpa. Essa é a Malu. Malu essa é a Dhafiny, minha namorada - E desde quando ele tem namorada?

– E porque você estava com ela e não comigo? - Ela perguntou, mas não o deixou responder por que antes disso o beijou.

– Han... Então oi né, e tchau. Desculpa atrapalhar... qualquer coisa - Falei pegando minhas coisas e indo embora o mais rápido possível daquele lugar.

Eu não sei por que, mas estava com uma sensação ruim no coração. Como se ele tivesse sido quebrado. Eu o conhecia a dois dias, não estava acontecendo nada demais. Ele é meu amigo e eu estou ficando louca só de pensar uma coisa como essa.

Fui até meu carro, o abri e dirigi até em casa o mais rápido que pude.

Cheguei em casa, falei com meu pai, que finalmente estava em casa e me tranquei no quarto.

Resolvi que precisava tirar essas ideias bestas da cabeça e para isso iria tomar um banho, fazer minhas atividades de casa, ler um pouco e ensaiar alguma coreografia interessante. Quem sabe até andar um pouco de bicicleta.

Primeiro tomei meu banho e coloquei novamente um short jeans e um moleton cinza, amarrando meus vans vinho logo depois, prendi meus cabelos num rabo de cavalo e fiz meus deveres. Depois que li e ensaiei minha coreografia decidi ir andar de bicicleta, afinal eu precisava de um exercício físico mesmo. Sedentária pra sempre não da.

Quando sai do quarto meu pai já não estava mais em casa, portanto peguei minha bicicleta e fui em direção a aquele mesmo parque. Depois de algumas voltas eu já estava cansada e precisei de um banco e água pra repor as energias. Quando estava subindo na bicicleta para dar mais algumas voltas, ouvi alguém me chamar.

– Malu, espera ai. Vou com você! - E se você pensou em Rafael, parabéns. Você acertou em cheio.

– Oi, Rafa.

– Olha, eu queria te pedir desculpas pela Dhafiny. As vezes ela é meio exagerada mesmo, garanto que é só não ligar. - Ele disse me encarando. Não gostava de olhar demais pra aqueles olhos azuis, sentia que iam me hipnotizar a qualquer momento.

– Tudo bem. Quando ia me contar que tinha uma namorada? - Perguntei de repente, e ele me olhou de novo.

– Eu esqueci de te dizer.

– Esqueceu da sua própria namorada? Caramba... Tua amnésia ta ficando séria. - Falei, mas dessa vez gargalhando. Ele riu comigo.

...

2 meses depois.

Minha amizade com o Rafa estava ótima, nesse meio tempo a namorada dele passou a me odiar por que eu andava demais com ele, óbvio, sem ser na escola por que nosso acordo ainda estava de pé. Ele também me contou que achava estar sentindo algo pela Clara, que por sinal andava dando bastante corda pra ele, ou seja, qualquer imaginação de sentimento que eu pensei em poder estar sentindo por ele evaporaram depois dessa. E claro, a gente tocou muito nesses últimos 60 dias. Eu não admitia e nunca iria admitir isso pra ele, mas ele tocava e cantava bem sim, mas, só um pouquinho.

Devo admitir também que apesar de ter arrumado um ótimo amigo como Rafa, estava me sentindo meio carente esses dias. Definitivamente cheguei a conclusão que preciso de um namorado. Tipo, urgente. Por isso eu vou hoje ao jogo de basquete de Rafa, por que além dele ter exigido a minha presença, disse que tinha uns caras bem legais lá que treinavam com ele e quem sabe algum se interessasse por mim.

O jogo seria as 21 e eram 18:30. Rafa iria me pegar de 20:30, e não me perguntem o por que, mas ele não vai levar a namorada e sim eu. Devo admitir que não fiquei triste por isso, mas ninguém precisa saber né.

Resolvi tomar banho antes de escolher uma roupa por que não fazia ideia do que vestir. Porém assim que meu banho de beleza acabou, precisei enfrentar a fera do meu quarto, mais conhecida como closet.

Tirei lá de dentro um short jeans branco e um top preto rendado, peguei meus saltos pretos mais altos que eu e fiz uma maquiagem leve. Já bastava a roupa extravagante. Sequei meus cabelos e os enrolei com o babyliss para definir mais meus cachos das pontas e passei perfume.

Realmente, o que uma produzida em você mesma não faz. Ouvi a buzina do carro do Rafa e desci uns minutos depois. Milagrosamente meu pai estava em casa e conversava animadamente com Rafa. Adivinhem sobre o que? Se você falou futebol, você acertou mais uma vez.

Pov Rafael

Cheguei na casa de Malu exatamente as 20:30, estava com o uniforme do basquete, afinal eu iria jogar hoje. Buzinei na frente de sua casa, mas como ela é mulher e podia demorar, decidi tocar a campainha e, para minha surpresa, seu pai que me atendeu.

O cumprimentei e descobri que ele era um cara muito legal, torcia para os mesmos times que eu e ficamos conversando sobre futebol enquanto ela não descia.

Escutei barulhos de salto no corredor e me virei ao mesmo tempo que seu pai para olha-la. Caralho.

– Você está linda. - Seu pai disse.

Linda o cacete, ela estava maravilhosa.

– Mas você não vai assim. - Falei ao mesmo tempo que seu pai e ela riu.

– Posso saber por que não?

– Por que vão ter muitos homens lá e eles não vão te ver vestida assim. - Seu Renato, pai de Malu, falou e eu assenti com a cabeça.

– Além de que, eu trouxe de presente pra você a camiseta do time. Você não vai me decepcionar e não ir com ela, vai? Além disso, esses saltos devem estar te machucando e você pode cair. Coloca um tênis que é melhor. - Eu disse sorrindo e tive como apoio o sorriso de seu Renato.

– Vocês são muito chatos, sabiam? Tudo bem, tudo bem, vou me trocar. - Ela falou bufando mas ainda assim tinha um sorriso no rosto.

Dez minutos depois ela estava lá, com o mesmo short branco, mas dessa vez com a camiseta do time e seus inseparáveis vans vinho.

– Continua linda. - Falei e dei um beijo em sua bochecha.

Ela se despediu de seu pai e depois me despedi dele, tendo como aviso para não chama-lo mais de senhor por que ele não era velho.

– Lá vamos nós. Reze pra nenhum babaca dar muito em cima de você, por que eu luto desde pequeno. - Eu disse e nós dois gargalhamos.


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Notas finais do capítulo

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