Céu De Inverno escrita por Hey Evy


Capítulo 35
As aparências enganam


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!!
Sim, eu estou de volta!!!!
Com a pele que deixaria a garota de Ipanema com inveja (Ah, praia...).
Depois de dias com a bunda cheia de areia e cheirando á peixe, eu voltei pra vida no concreto e na poluição!!!! (Ah, minha amada SP)
O cap não ficou tão grande como eu esperava, maaaasssss.... O final promete. Hehehehe
BOA LEITURA!!!!



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Eu olhei ao redor do terraço tentando achar o homem suspeito, não demorou muito tempo para um perceber duas mulheres comentando sobre um lindo homem sentado em um banco, foi então que eu finalmente consegui achar ele, com seus cabelos negros despenteados que chegavam os ombros fortes e seu olhar extremante sério e focado atrás de seus óculos.

Eu abri um sorriso vitorioso e comecei á caminhar até ele, mas parei hesitantemente quando percebi que ele estava escrevendo algo em um caderno preto.

Será...? Aquilo é um outro Death Note...?

Eu tomei uma respiração profunda e hesitantemente me aproximei do homem moreno sentado.

–Co-com licença – Eu gaguejei, fazendo Teru voltar sua atenção á mim.

–Sim? – Ele perguntou, me olhando atentamente.

–Bem... Me disseram que eu poderia te encontrar por aqui, eu sou Alice Nakura, sua nova assistente – Eu disse, estendendo minha mão tremula para Mikami.

Ele hesitantemente apertou minha mão.

–Oh, sim, eu disse que não precisava de uma assistente, mas eles me atormentaram tanto que eu acabei dizendo sim – Teru suspirou.

Uau, ele é sincero... Até demais...

–Cl-claro, mas eu tenho certeza que vou ser capaz de não te decepcionar em nenhum requisito – Eu disse com um sorriso confiante.

Teru abriu um sorriso sarcástico ao me ouvir.

–Yukki-san – Eu ouvi uma voz animada e familiar gritar.

Eu me virei e fui imediatamente abraçada pelas pernas por uma garotinha morena e bem alegre.

Ah, droga... Tinha que ser justo agora Chihiro?... E como diabos ela chegou aqui?

–A-ah, desculpe, acho que você me confundiu com alguém – Eu gaguejei nervosamente.

A pequena garota me largou e me olhou com a testa franzida.

–Você não se lembra mais de mim? Sou eu, a Chihiro... – Ela murmurou com um olhar triste.

Ah, não, esse olhar não...

–Chihiro, não sai correndo desse jeito – Eu pude ver a tia de Chihiro correr em nossa direção.

Ótimo...

–Desculpe... É que eu vi a Yukki-san... Mas eu acho que ela não se lembra de nós... – Chihiro sussurrou, olhando para o chão.

Reiko riu um pouco e voltou seu olhar para mim.

–Como vai, Yukki-san? Eu vim tentar achar um advogado para me ajudar com a guarda da Chihiro – Reiko disse, sorrindo suavemente.

–Ol-olha, me desculpe, mas vocês devem estar me confundindo com alguém, e-eu me acho Alice – Eu ri nervosamente.

Reiko ergueu uma sobrancelha para mim, e olhou Teru e logo percebeu a situação.

–Oh, sim, me desculpe, acho que nós te confundimos com alguém que conhecemos... – Reiko disse, pegando a mão de Chihiro.

Eu acenei com a cabeça com um pequeno sorriso.

–O quê? Não, é a Yukki-san, tia, você também não se lembra? – Chihiro perguntou inocentemente.

–Não, querida, ela só é parecida com ela, vamos indo – Reiko disse, levanto a garota com ela.

Chihiro acenou para mim, antes de pegar o elevador com sua tia.

Eu soltei um suspiro de alivio.

–Yukki, né? – Teru perguntou desconfiado.

–A-ah, isso é normal comigo, as pessoas vivem me confundindo com alguém... Eu tenho um rosto muito comum – Eu menti nervosamente.

–Bem, então é por isso que eu tenho a sensação de que te conheço de algum lugar... – Teru sussurrou.

Eu acenei com a cabeça enquanto ri nervosamente.

Teru se levantou do banco.

–Eu estou em horário de almoço, por que não saímos um pouco para comer algo? – Ele me propôs.

–Claro – Eu respondi.

Saímos do prédio e acabamos indo á um pequeno restaurante por perto de lá.

–Então, você é da cidade? – Mikami me perguntou, me tirando de meus pensamentos.

–Hun? Ah, não, eu sou de Nagasaki, eu estou aqui há alguns anos... – Eu improvisei rapidamente.

–Vejo... Você mora sozinha? – Ele perguntou como quem não queria nada.

–Sim... Meus pais ainda estão em Nagasaki – Eu respondi cautelosamente.

Teru concordou com a cabeça e continuou a comer.

–E você? Mora sozinho? – Eu perguntei ao homem moreno.

Teru olhou para o lado um pouco desconfortável.

–Sim, minha mãe morreu há algum tempo atrás – Ele murmurou amargamente.

Caramba, eu nunca pensei que ele ira confiar assim em mim tão facilmente...

–Poxa... Eu sinto muito... Eu não quis... – Eu murmurei, com uma ponta de arrependimento.

–Tudo bem – Ele disse e continuo comer como se nada tivesse acontecido.

Depois de comermos Teru e eu voltamos para o prédio, o trabalho não era tão difícil como eu esperava, mas ainda era um pouco complicado, eu conversei um pouco com Teru, mas nada que me desse pistas, apenas sobre trabalho, ele não era uma pessoa tão horrível como eu espera, apenas um pouco frio e sério, mas ele era um cara legal... Eu realmente tenho que parar de achar que qualquer é pessoa boa...

–Por hoje é só, Alice– Teru disse de repente.

Eu soltei um suspiro de alivio e terminei de organizar alguns papeis que estavam espalhados na minha mesa.

–Você parece cansada... Vá se acostumando, o trabalho é um pouco duro por aqui – Mikami disse, com um pequeno sorriso.

–Não se preocupe, eu estou bem, eu vou acabar me acostumando – Eu suspirei, me espreguiçando.

Teru soltou uma curta risada.

Nós fomos para o elevador e saímos do prédio, estava um pouco escuro e eu pude ver Gevanni dentro de uma loja, ele provavelmente estava esperando nós sairmos para poder seguir Teru.

–Então, para que lado você vai? – Mikami me perguntou.

Para o oposto do seu...

–Esquerda – Eu disse, torcendo para que ele fosse pra direita.

–Que pena, eu vou para a academia hoje, mas na próxima eu vou com você – Teru disse com um pequeno sorriso.

–É... Na próxima, até amanhã- Eu me despedi antes de caminhar para o lado esquerdo da rua.

Eu estava caminhando de volta para a sede, quando uma mão em meu ombro me fez virar para ver o rosto sorridente de Raito.

–Yukki-chan, como foi com Teru?- Ele perguntou com um sorriso.

–Bem... Mas, como você sabia? Quer dizer, que eu saiba Ryuuzaki não havia te contado – Eu disse com curiosidade.

–Ele sempre acaba me falando tudo de uma maneira ou de outra... – Raito suspirou.

–Entendo, mas então, venho buscar a Misa em algum ensaio? – Eu perguntei.

–Ah, não, Ryuuzaki me deu o dia de folga para visitar meus pais, eu acabo de volta da casa deles – Raito respondeu com um sorriso.

Ele é realmente um filho que meus pais adorariam ter...

–Em falar nisso... – Raito sussurrou pensativamente.

Eu ergui uma sobrancelha para o Yagami.

–Droga, eu não acredito que esqueci aquilo lá... – Ele murmurou com raiva.

–Aquilo? – Eu perguntei curiosa.

Raito voltou seu olhar para mim com um pequeno sorriso.

–Olha, eu sei que isso pode soar estranho, mas gostaria de ir na minha casa? Eu realmente não quero voltar sozinho – Ele me perguntou, com um sorriso adorável.

O quê?

–E-eu acho que não é uma boa ideia, quer dizer, eu nem conheço sua família – Eu gaguejei nervosamente.

–Não se preocupe, meus pais não se preocupam com essas coisas, além do mais eu já falei de você pra eles – Raito riu de meu nervosismo.

Falou é? Estou me sentindo como uma namoradinha de colegial...

–Ok, ok, eu vou... Mas eu vou ficar te esperando do lado de fora – Eu suspirei em derrota.

–Certo, obrigado – O Yagami riu vitorioso.

–Minha casa não fica muito longe, apenas alguns minutos de trem – Raito continuou me explicando.

Nós então fomos em direção á estação de trem, pegamos um trem que estava parcialmente cheio e em poucos minutos já estávamos na rua onde ficava a casa de Raito.

–Bem, é essa – Raito disse, parando em frente á uma casa grande, mas ao mesmo tempo simples e simpática, uma típica casa do Japão.

–Ce-certo, eu te espero aqui – Eu murmurei.

O Yagami riu e segurou meu braço.

–Ah, vamos lá, já está escuro, eu vou me preocupar se você ficar aqui fora, vai ser rápido, eu prometo – Ele disse, me puxando para a porta.

Merda Raito...

Ele tocou a companhia duas ou três vezes, fazendo alguém gritar do outro lado “Já estou indo, calma aí”.

A porta foi aberta por uma garota de cabelos castanhos prendidos em rabo de cavalo, e olhos também castanhos, ela aparentava ter uns treze ou quatorze anos.

–Raito-kun? Por que você voltou? – Ela perguntou, piscando em confusão.

–Eu esqueci uma coisa importante- Ele respondeu.

A garota saiu da porta dando espaço para Raito e eu entrarmos.

Assim que me viu a garota ergueu uma sobrancelha e olhou em confusa para Raito.

–Ela é a Yukki, aquela garota que eu falei, Yukki, essa é Sayu, minha irmã mais nova – Raito nós apresentou, enquanto tirava os sapatos.

–Ah, então é você... O Raito disse que você é bem esperta – Sayu disse com um sorriso gentil.

–Poxa... Seu irmão é um cara bem gentil, assim como você deve ser, é um prazer conhece-la Sayu-san – Eu disse, estendendo minha mão para a garota, com um sorriso suave.

Ela a tomou animadamente.

–Você é bem legal... A maioria das namoradas do Raito nunca ligam pra mim – Ela resmungou franzindo a testa.

Espera... Ela não está achando que eu sou namorada do Raito, né?

–A-ah, eu aposto que a Misa é bem legal com você – Eu ri nervosamente.

–Sayu, por favor, a Yukki não é minha namorada, ela só é uma amiga – Raito disse seriamente.

A garota ergueu uma sobrancelha para o irmão.

–Azar o seu então – Ela murmurou antes de nos deixar sozinhos.

–Me desculpe por ela, Yukki-chan – Raito disse-me, com um sorriso suave.

–Nã-não, tudo bem – Eu gaguejei, corando um pouco.

Eu tirei meus sapatos e deixei-os ao lado do de Raito.

–Raito? Você já voltou? – Uma mulher perguntou saindo de uma sala com um pano nas mãos.

Ela tinha cabelos curtos castanhos e olhos da mesma cor, ela aparentava ter uns quarenta anos e pela forma que ela olhava para Raito, eu poderia facilmente dizer que ela era a mãe dele.

–Sim, eu acabei esquecendo uma coisa – Raito respondeu simplesmente.

–Oh, Raito, por que não me avisou que iria trazer visita, eu teria preparado algo especial – Ela disse, olhando para mim com um sorriso.

–Não se preocupe, senhora, eu apenas vim acompanhar Raito – Eu disse, com um pequeno sorriso.

–Mãe essa é a Yukki, e essa é minha mãe Sachiko – Raito me apresentou sua mãe.

–É um prazer – Eu estendi minha mão para a mulher mais velha.

–Oh, você não é do Japão, não é? Você tem costumes ocidentais – Ela disse ao apertar minha mão.

Caramba... Nem eu havia percebido...

–Sim, eu sou do Brasil – Eu disse.

–Ah, sim, Raito havia falado algo assim... – Ela murmurou pensativamente.

Eu estou achando que o Raito está falando demais de mim...

–Bem, vamos subindo, Yukki, o que eu esqueci está no meu quarto – Raito disse, subindo as escadas.

Eu o segui até chegarmos á uma porta, Raito a abriu e entrou no quarto, assim como eu.

Eu franzi a testa quando Raito trancou a porta. Ele provavelmente só estava querendo um pouco de privacidade... Certo?

De repente eu fui empurrada para uma das paredes e uma mão cobriu minha boca, me impedindo de falar ou gritar.

Mas que merda está acontecendo aqui?

–Shhh... Fique bem quietinha, Yukki – Raito sussurrou no meu ouvido, enquanto prendia meu corpo com o dele.

Eu tentei me mexer do aperto de Raito, mas foi em vão.

–Não se esforce em vão, Yukki, L não está aqui para te ouvir – Ele riu com divertimento.

Isso só pode ser brincadeira... O que esse cara está pensando?

–L... Ele é um homem inteligente, você não acha? – Raito perguntou, mesmo sabendo que não havia maneira de eu responder.

–Ele sempre está certo... Até mesmo sobre mim – Ele disse com um riso.

Ele não pode estar falando sério... Ele não pode ser...

–Eu sou Kira – Raito sussurrou, com um sorriso sádico.

Fim do capitulo 35!!!


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Entramos oficialmente na "Saga" Kira!!!!!*jogando fogos de artificio e dançando Lepo Lagartixas,ás vezes eu coloco umas coisas que me dão medo... Então tá aí, fiquem sem dormir a noite MUHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA!!!!
Até á próxima, pessoas!!!!