Caroline havia se cansado de esperar que alguém a ajudasse a procurar Klaus, a bela resolveu sair sorrateiramente do esconderijo e se aventurou no meio da mata. Ela começou a se assustar quando sentiu que algo estava errado, vultos passavam de um lado para o outro.

–Vejam se não é a bela Ninfa Caroline. –A Bruxa loira revirou os olhos. –Procurando o que no meio da floresta? –Rebekah sorriu falsamente.

–Você sabe Rebekah. Seu irmão.

–Klaus? Ah minha querida, passei anos da minha vida procurando você para que você despertasse a humanidade dele. –Rebekah deu alguns passos á frente.

–Então você vai me levar até ele? –Caroline sorriu esperançosa.

–Não, eu achei outra pessoa que vai me recompensar se eu lhe entregar Klaus. Conhece Abby? Então... Ela vai usar ele para matar Elena e Stefan.

–Você é um monstro como sua mãe. –Caroline sentiu um ódio tomar conta de si.

–Você acabou com o meu irmão, tudo isso é culpa sua. Nem você é mais Ninfa e nem ele é mais um Bruxo. Você e os seus amiguinhos merecem morrer. E é o que o destino aguarda para vocês, você será a primeira venha comigo. –Rebekah usou a varinha para transporta-las para um local escuro.

–O que você está fazendo sua louca? Onde você me trouxe? –Caroline estava assustada e a visão era difícil.

–Logo á noite Klaus virá para cá para se alimentar e advinha quem será o jantar dele?! Se você pensou que será você, acertou. Bye cunhadinha.

Caroline se encolheu no canto da parede enquanto de seus olhos jorravam lágrimas desesperadas, ela estava esperando a morte.

Damon observava Bonnie cuidar de algumas plantinhas, a bruxinha levava jeito com aquelas coisinhas delicadas.

–Você leva jeito com isso. –Damon ficou em pé ao lado dela.

–Obrigada Caçador. –Bonnie sorriu marotamente.

–Seu sorriso é tão lindo, eu tive tanto medo de te perder para sempre Bonnie. –Damon lembrou-se da tortura que os dois haviam sofrido.

–E eu de perder você. –Bonnie levantou-se e se agarrou a Damon. –Ah Damon, eu te amo tanto.

–Eu também Bonnie, você é a minha vida agora. Você é tudo para mim. –Damon juntou seus lábios em um beijo mágico.

–Caroline disse que nos levará ao homem que casou ela com Klaus. –Bonnie sorriu.

–Eu estou ansioso por isso, eu quero muito casar com você, ter a nossa família. –Damon abraçou a amada por trás.

–Um dia nossos sonhos se realizarão. –Bonnie tinha fé dentro do coração.

–Me pergunto como Stefan está agora. Ele tem tão pouco tempo. Dias. –Damon fechou os olhos tristemente.

–Elena está com ele, ela daria a vida por ele. –Bonnie tocou o rosto de Damon numa tentativa de tranquiliza-lo. –Tudo dará certo. Confie em mim.

Stefan estava sentado no chão com as mãos levadas ao rosto, o tempo estava acabando e eles não faziam ideia do que fazer.

–Stefan nós iremos achar a rosa. –Elena ficou em pé.

–Você teve alguma visão? –Stefan perguntou agora deixando de fitar o nada e fitando Elena.

–Ainda não.

–Elena eu posso te confessar uma coisa? –Stefan estava envergonhado.

–Pode, pode dizer.

–Eu não quero que você morra. –Stefan confessou e fez Elena sorrir.

–Às vezes o futuro muda. Talvez eu possa ficar viva. –Elena sorriu para Stefan que se levantou e caminhou até ela.

–Promete para mim que você não vai morrer. –Stefan segurou o rosto de Elena com uma mão em cada lado. –Promete Elena.

–Eu prometo. –Elena se surpreendeu ao perceber que Stefan agora a puxava pela cintura e fitava sua boca avermelhada.

–É bom mesmo você não morrer. –Stefan tomou coragem e colou seus lábios nos de sua bruxinha e o que sentiam naquele beijo era algo singular e inominável.

–Você me beijou. –Elena tocou os lábios com os dedos.

–Me desculpe. Eu fui impulsivo. –Stefan se afastou dela e saiu andando. –Vamos.

–Será que ele gosta de mim? –Elena perguntou em baixo tom e o seguiu no meio de muita areia.

Anna estava separando alguns grãos e olhava para Jeremy que brincava com três crianças, os olhos dela brilhavam e ela sorriu involuntariamente.

–Você não quer vir brincar Annabelle? –Jeremy foi até ela.

–Eu estou ocupada, não posso brincar e nem sei. –Anna fechou a expressão facial.

–Estávamos apenas brincando de dançar. –Jeremy tentava convencê-la.

–Eu não sei dançar, por favor, me deixe sozinha. –Anna olhou para os grãos.

–Você vai vir sim. –Ele puxou Anna pela mão. –Eles já saíram estamos aqui só eu e você. Eu sei que você sabe dançar direito, me ensina.

–Certo. Mas, não encosta demais em mim. –Jer assentiu. –Pega a minha mão. –Jer o fez. –Respire fundo, fique tranquilo. –Ele o fez também. –Pode me puxar um pouco mais perto. –Anna se sentiu envergonhada. –Olhe dentro dos meus olhos. –Jeremy mordeu o lábio ao encarar aqueles belos olhos que o deixava sem palavras. –Sinta a música.

–Não tem música aqui Anna. –Jeremy disse sem graça.

–Há a música do vento, a música da vida, a música dos pássaros. Qualquer som pode ser uma música. –Anna parecia diferente. –Dê um passo. Esquerda. Direita. –Depois de alguns minutos os dois estavam numa dança espetacular, Damon e Bonnie assistiam os dois escondidos.

–Você dança muito bem Anna e o seu sorriso é lindo. –Jeremy estava encantado e Anna se afastou.

–Thau Jeremy. –Antes que Anna pudesse se afastar muito Jeremy parou de frente a ela e não deu chances dela negar a nada, ele apenas a puxou para si e de forma romântica e inocente colou seus lábios nos lábios da Guardiã que cedeu ao beijo do rapaz. –O que você fez? –Anna se afastou assustada e saiu correndo.

Jeremy tocava os lábios sem acreditar no que tinha acabado de fazer. Havia sido como em seus sonhos.

A noite havia caído e Caroline continuava na mesma posição e o medo fazia com que seu estomago embrulhar. Ruídos altos foram ouvidos, estavam chegando muito perto de Caroline e a mulher tremeu de medo.

A criatura parou de frente á ela, tinha um corpo humano, porém tinha grandes presas e olhos grandes e avermelhados.

–Ah meu Deus. –Caroline assustou-se. –Klaus?

–Caroline. –A criatura parecia não ter expressões humanas. – Eu estou ouvindo as batidas do seu coração, eu quero o sentir o gosto do seu sangue. –Ele passou a língua nos lábios e num impulso empurrou Caroline na parede a encurralando.

–Klaus, por favor, não me mate eu ainda não achei nosso filho. –Quando a moça pronunciou a palavra filho Klaus a largou.

–Eles o salvaram. –Klaus disse perdido um pouco.

–Olha para mim Klaus você pode voltar a ser o meu Klaus. –Caroline tentou se aproximar.

–Não toque em mim. –Ele gritou, mas Caroline se aproximou ainda mais e tocou o rosto do monstro.

–Eu amo você Klaus. –Caroline respirou fundo e colocou seus lábios nos lábios de Klaus e ela pode sentir quando as presas diminuíram e quando tocou o rosto dela ainda de olhos fechados pôde perceber que as veias haviam sumido.

–Eu também amo você Caroline. –O antigo Klaus havia voltado.

–Klaus. –Caroline o abraçou e ela estava emocionada. – Amo tanto você.

–Acharemos o nosso filho. Eu sei que sim.

–Eu confio em você. We'll find our son.