Just A Dream escrita por WaalPomps


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Tá, eu sei que eu postei ontem, mas eu to ansiosa pra caraaaaalho pra postar *---*
Passei cinco dias direto escrevendo, e agora to louca pra postar tudo HUAHUAHUAHUAHUAHU Mas vocês devem comentar no anterior também *---*



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Os dias se passaram e logo eram semanas e depois meses. Logo, era fim de julho e o aniversário de 24 anos de Harry e seu primeiro ano de namoro com Gina, além é claro a contagem regressiva de um ano para seu casamento, que seria no começo de agosto.

Seria feita uma festa luxuosa, ideia de Sirius e Remo, mais para contatos comerciais. Grande parte da elite empresarial inglesa fora chamada e agora, Gina estava quase tendo um faniquito enquanto cuidava de arrumar a festa, função que, agora que seria a sra. Potter, seria atribuída a ela.

Hermione, Molly, Lene e Tonks ajudavam como era possível, mas nem isso acalmava a ruiva. Seus nervos estavam a flor da pele e ela descontava em Harry e Rony por todo e qualquer motivo.

_ Cara, eu não vejo a Gina assim imprevisível desde que tínhamos 15 e 16 anos e ela estava com os hormônios enlouquecidos. – comentou Rony na tarde antes do evento, quando ele e Harry estavam sentados no quintal, esperando as mulheres voltarem de um fornecedor importante.

_ Sua mãe acha que é estresse. – explicou Harry, virando sua garrafa de cerveja – Com o casamento, a festa, o livro e tudo mais, Gina está sobrecarregada. Estou pensando em levá-la viajar, passarmos alguns dias em um lugar afastado. Sempre ouvi maravilhas sobre o Caribe.

_ Estou pensando em viajar com a Mione, mas pensei em irmos aos Estados Unidos. – Rony parecia distraído – Ela quer que eu conheça os pais dela, além de estar morrendo de saudades deles. E eu estou bem ansioso para conhecer meus sogros.

_ Eles são muito legais. – garantiu Harry – Sempre me trataram muito bem quando eu estive lá. Só que o pai dela não gosta muito de chá, então esqueça hora do chá.

_ Acho que vou me dar melhor do que eu pensava com ele. – riu o ruivo, virando a cerveja. Harry apenas revirou os olhos, antes de imitar o gesto do amigo – Eu estou procurando uma casa.

_ Como? – o moreno pensou não ter ouvido direito e sentou-se ereto, encarando o melhor amigo. Rony mexia o conteúdo de sua garrafa, encarando-a firmemente.

_ Eu estou procurando uma casa, para eu e a Mione morarmos. – repetiu o ruivo – Na verdade, pensei em um apartamento por hora. Não sei o que ela gostaria mais.

_ Mas, por quê? – perguntou Harry, totalmente desconfortável – Foi algo que eu fiz? Ou é pelo que está acontecendo?

_ Não, não é nada disso cara. – explicou o ruivo, sentando-se e virando de frente para o amigo – É só que... Você e a minha irmã vão se casar em um ano. Casamento é o primeiro passo para uma família, para filhos. Logo vocês vão encher essa casa de ruivinhos. – os dois riram do comentário – E, quanto mais eu penso, mais eu tenho certeza de que quero algo assim com a Mione, um lar nosso, para um dia termos a nossa família. E por mais que nós amemos a mansão, as mordomias e a seguranças que estamos tendo aqui, dois casais não podem começar suas famílias no mesmo lugar sem algo dar errado.

_ Eu levei sua irmã e você levou a minha. – riu o moreno, e o amigo apenas concordou – Sabe que não há pressa, não é? Que aqui é mais seguro?

_ Não sei se há lugar seguro ou não. – Harry não podia discordar, levando em conta que o ruivo quase fora envenenado ali na porta – Eu sou auror Harry, e ficar aqui, sendo vigiado, está me enferrujando. Minha função é cuidar da Mione, agora mais do que nunca. Mas sou eu quem tenho que fazer isso, de todas as maneiras que existem.

_ Te entendo e... Você tem meu apoio. Total. – o moreno apertou a mão do amigo, que sorriu para ele – Mas sugiro que você tome coragem e faça um pedido oficial, se é que me entende.

_ Já estou trabalhando nisso. Vai ser quando vocês menos esperarem, posso garantir. – prometeu Rony, enquanto se levantavam e voltavam para o interior da casa – Acho que elas chegaram.

Realmente, poucos segundos depois, as mulheres cruzaram a porta da frente, tagarelando sem parar. Gina vinha por último, de cara feia, com um óculos de sol na cara.

_ Tudo bem amor?- perguntou Harry e ela tirou os óculos, o fuzilando.

_ Minha cabeça está estourando, eu quero vomitar minhas tripas e juro que se eu ver mais uma paleta de cores, eu me enforco. Então não, não está tudo bem. – rosnou a ruiva – Agora se você me der licença, eu vou me deitar.

E saiu, deixando todos de boca aberta. Molly suspirou, sorrindo consigo mesma e foi até a cozinha. Voltou pouco depois, com chá e biscoitos e entregou a Harry.

_ Leve para ela. – pediu a senhora e ele arregalou os olhos – Confie em mim querido, ela vai se sentir melhor.

O rapaz suspirou, apanhando as coisas e subindo as escadas. Caminhou pelo corredor trêmulo, com medo que Gina estourasse e jogasse todo o chá quente em cima dele. Desconfiava que ela estivesse no meio de uma louca TPM, ou alguma reação ao remédio anticoncepcional. Ela havia tido uma infecção de garganta algumas semanas antes, o médico disse que por estresse, e quando voltou a tomar o anticoncepcional, devia ter tido uma reação.

_ Gina? – chamou, empurrando com cuidado a porta. Se chocou ao constatar que a ruiva estava encolhida na cama, vestindo a camiseta dele, aos prantos – Gina, você está bem?

Ele correu até a cama preocupado, deixando o chá e biscoitos na cômoda. Ele puxou a ruiva para seus braços, a aninhando carinhosamente. Ela agarrou sua camiseta, enquanto chorava e fungava pesadamente.

_ O que foi meu amor? – perguntou ele, acariciando os cabelos dela. Ela apenas fungou, secando os olhos com as mãos enquanto tornava a se endireitar.

_ Cansaço. Não estou dormindo bem esses dias. – ele sabia que era verdade, pois ela passava a maior parte da noite fora da cama, sabia Deus aonde. Ela quase o castrara quando ele tentara a seguir certa noite, então ele achou melhor deixá-la em paz – O que trouxe?

_ Chá e biscoitos. Sua mãe disse que você iria se sentir melhor, já que está enjoada. – ele contou e a ruiva sorriu, balançando a cabeça – O que foi? Prefere outra coisa?

_ Não, isso está ótimo. – garantiu ela – É só minha mãe... Sabia que ela ia perceber.

Ele esperou que ela prosseguisse, mas ela apenas começou a comer os biscoitos, enquanto bebericava o chá. Ele ficou a encarando, vendo suas bochechas coradas e olhos inchados por inchar e suspirou.

_ Gi, eu acho melhor adiarmos o casamento.

_ O que? – ela guinchou, quase derrubando a xícara de chá. Ele se assustou e tirou a mesma da mão da noiva rapidamente, com medo que ela se queimasse – Você não quer mais casar comigo Harry? Não me quer mais?

_ Claro que não Gina, eu quero você, mais que tudo no mundo. Mas não aguento te ver assim, nervosa, estressada, ficando doente por isso. Você está com muita coisa para lidar, com o livro e tudo mais. Organizar um casamento, nas condições de segurança que estamos, é complicado e não quero te ver passando mal por isso. – explicou ele, segurando as mãos dela.

Ela sorriu, beijando a mão dele com carinho e levando até a própria barriga, o deixando confuso.

_ Não é por isso que eu estou passando mal Harry. É por causa dele. – disse ela, sorrindo brilhante, enquanto algumas lágrimas se acumulavam no canto de seus olhos.

Ele levou alguns segundos para processar quem era ele, e mais alguns para entender que o ele estava ali, dentro de Gina.

_ Você está grávida? – a voz de Harry era um sussurro, enquanto erguia os olhos de sua mão para o rosto da ruiva. Ela apenas concordou com a cabeça, deixando as lágrimas escorrerem – Meu Deus Gi... Mas como, o remédio?

_ Eu tive que tomar antibióticos. – explicou ela, mordendo o lábio inferior – Eles anulam o efeito do anticoncepcional... Você não gostou da notícia?

_ Se eu não gostei? Eu amei. – garantiu ele, a abraçando apertado – Gina, eu vou ser pai. Pai. Eu vou, eu...

Ele não conseguiu continuar falando, porque irrompeu num choro de alegria e tristeza mesclado. Alegria porque seria pai, mas tristeza porque seu próprio pai não estaria ali para poder ver isso.

_ Calma meu amor, calma. – pediu ela, acariciando os cabelos bagunçados do noivo, que ainda a apertava contra si – De onde eles estiverem, eles estão felizes, você sabe disso.

Era isso que mais amava em Gina, como ela o decifrava sem que ele precisasse explicar nada. Ele se afastou, deitando na cama e colocando a cabeça no colo dela. Abraçou sua cintura fina e colou o rosto na barriga dela. Percebeu um leve volume, comparada à planura usual e riu por não ter percebido. Beijou o lugar onde o filho repousava e colou a testa, fechando os olhos.

_ Você acha que eu vou ser um bom pai Gi? – pediu num sussurro. A ruiva, que acariciava os cabelos dele, se abaixou e beijou longamente sua cabeça.

_ Vai ser o melhor pai do mundo meu amor, eu sei disso. Porque você vai amar nosso filho ou filha, tanto quanto eu amo vocês dois. – disse ela carinhosamente, o rosto deitado sobre o topo da cabeça dele.

_ Mas eu tenho medo de não saber cuidar dele, criá-lo, ser um pai responsável. Eu nunca tive um exemplo disso na minha infância Gina. – ela sorriu diante do medo dele.

_ E você acha que eu tenho alguma certeza? Harry, eu estou apavorada. Eu amo tanto essa criança, sem nunca tê-la visto ou sentido, que me assusta. E eu sei que, por hora, ela depende inteiramente de mim para sobreviver. E quando ela sair daqui, vai depender de nós dois, eu e você. E isso me assusta. Mas eu sei que nós vamos conseguir, juntos, aprender a lidar com isso.

_ Juntos. – concordou ele, mais tranquilo. Ficaram algum tempo em silêncio, apenas ouvindo a respiração um do outro, até que Harry tornou a falar – Gina... Eu tive uma ideia maluca para o nosso casamento. Mas quero saber o que você acha. 


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE Que que acharam? *0*
Espero que estejam gostando e que comentem, porque isso me deixa muito feliz.
Beeeeijos ;@



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