Just A Dream escrita por WaalPomps


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi gente, desculpa a demora, é que eu to viajando.
Se serve de consolo, em cinco dias escrevi 12 capítulos da fic, OU SEJA, to escrevendo os capítulos finais dela. E não postei nem a metade ainda, como lidar?
HUAHUAHUAHUAHU Bom, espero que gostem e estejam gostando né. Eu to amando escrever essa fic, de vdd, apesar de estar me achando meio maléfica :s



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Rony passou quatro dias no hospital, em observação e cuidado dos médicos e de Hermione. De acordo com relato de ambos, o momento em que ele realmente voltou a si foi bem constrangedor, por ele achar que tudo tinha sido um sonho. Eles não eram muito bons em falar de sentimentos e logo brigaram, mas não durou mais do que dez minutos. Afinal, eles eram Rony e Hermione e era assim que deveria ser.

Quando o ruivo pode afinal sair do hospital, todos os Weasley o aguardavam na mansão Potter. Molly levara diversos pratos que o filho mais novo gostava e um belo bolo de aniversário. Vicky e a pequena Molly disputavam o colo e carinho do tio, que se dividia bem entre as duas. Roxanne e Dominique dormiram a maior parte do tempo no colo de suas mães, alheias a tudo que acontecia.

Jorge  e Gui não perderam a chance de zoar e provocar o irmão caçula sobre o namoro, dizendo o quão melhor que Lilá era Hermione e reclamando pela embolação, que fez ambos perderem as apostas. Por fim, quem levara a melhor havia sido Arthur.

_ E sobre o casamento? Vocês já tem alguma coisa em mente? – perguntou a matriarca Weasley, tentando tirar um pouco as atenções do novo casal, que já estava corado ao máximo.

_ Não pensamos em nada ainda mamãe. – disse Gina, acariciando os cabelos da nuca de Harry, que brincava com Dominique – Achamos que o momento ainda não é muito propício, com tudo que está acontecendo. Não queremos uma festa onde as pessoas possam estar em risco.

_ E enquanto isso, o Sr. Potter abusa de nossa irmãzinha. – reclamou Percy, recebendo o apoio dos irmãos. Exceto Rony, que não discutia mais esse assunto.

_ Uma bela hipocrisia de vocês, levando em conta que Fleur e Angelina casaram grávidas. – retrucou Gina, fazendo os dois irmãos corarem – E você Percy, não me engana com essa de que não fizeram nada até o casamento.

_ Amor, por favor, eles vão acabar me matando. – sussurrou Harry mortificado.

_ Ninguém vai matar ninguém. – garantiu Molly – Gina é adulta, está noiva, e sabe o que faz. E ninguém aqui tem o direito de dizer um A. Estamos de acordo?

_ Sim mamãe. – concordaram os três homens e Gina riu, vendo como a mãe ainda colocava os filhos nos eixos.

_ Em todo caso, acho que não há sentido esperar. Há mais de 23 anos que isso está rolando e gostaria de estar presente no casamento de minha filha. Então acho que podemos marcar o casamento para o próximo ano. – prosseguiu Molly e dessa vez, foi Gina que teve que concordar. Sabia que recusar algo a Molly Weasley era loucura.

_ Que tal Agosto? – propôs Fleur – É verão, mas não mais tão calor.

_ Eu gosto. – concordou Harry e Gina acenou com a cabeça – Se vocês não se importarem, eu gostaria que a cerimônia fosse na capela do centro, onde meus pais se casaram.

_ Claro que não meu amor. – concordou Gina – Vou adorar me casar lá. E já sei até quem podemos chamar para realizar a cerimônia...

_ Aberforth? – perguntou Arthur e Gina concordou – Realmente, ele é a pessoa ideal para isso.

_ Quem é Aberforth? – perguntou Hermione, enquanto impedia que a pequena Molly se enchesse de bolo. Rony, por outro lado, deixava que Vicky comesse quanto quisesse em seu colo.

_ É o irmão mais novo de Alvo Dumbledore. – explicou Arthur – Enquanto Alvo foi para o lado da polícia, o irmão mais novo se envolveu com as bebidas, após o assassinato da irmã caçula. Quando Aberforth tinha quase trinta anos, Alvo já estava bem de vida e o colocou em um tratamento. Depois disso, o homem foi na direção da religião e hoje é um padre fantástico.

_ Por mim pode ser. – concordou Harry – Amanhã eu e Gina vamos lá marcar a data e ver a documentação. E Molly, pode se sentir a vontade com a escolha das coisas para a festa. Quero que seja tudo perfeito, como Gina quiser.

_ Harry, você sabe que é a família da noiva que paga pelo casamento. – lembrou Arthur.

_ Eu insisto em pagar Arthur, por favor. Tenho tanto dinheiro e, francamente, não sei no que gastar. Você pode nos dar um grande presente, a sua escolha. Se você não se importar, é claro. – propôs o moreno e Arthur sorriu.

_ Concordo, desde que você não se oponha ao presente. – Harry apenas concordou, enquanto chamava Dobby.

_ Sim menino Harry? – perguntou o mordomo, chegando a sala. Vicky, ao ver o homem, pulou do colo do tio e correu abraçá-lo – Oh, pequena Vicky. Como vai a senhorita?

_ Vou bem Dobby. E você? – perguntou ela, sorrindo com seus dentes branquinhos.

_ Dobby também vai bem, muito bem. – e voltou-se para Harry – No que posso ser útil ao senhor?

_ Dobby, pegue aquilo para mim no escritório, por favor. – pediu Harry e os olhos do velho senhor se iluminaram. Ele apenas concordou, antes de sair a passos largos, deixando todos confusos. Harry encarou Gina, que tinha a sobrancelha arqueada, como se perguntasse o que ele tinha em mente.

Demorou poucos minutos até que o homem voltasse, carregando uma caixinha pequena de veludo. Harry se levantou e caminhou até ele, pegando a caixa e sorrindo. Ele então voltou-se para Gina, que o encarava espantada.

_ Eu sei que já pedi, você já aceitou. Mas agora quero pedir, oficialmente, sua mão para o seu pai. Então, Arthur... – o moreno voltou-se para o sogro – Você me dá a mão de Gina em casamento?

_ Você sabe que sim Harry. – o ruivo mais velho sorriu orgulhoso e Harry então caminhou e parou em frente a Gina, baixando em um dos joelhos e abrindo a caixinha.

_ Eu sei que eu tenho te dado tudo de segunda mão, mas são as heranças que meus pais me deixaram e é minha maneira de senti-los aqui. – disse ele, sorrindo meio encabulado – Então, eu te dou agora o anel de noivado que meu pai deu a minha mãe e as alianças que eles usaram em seu casamento. Por mais que tenha acontecido o que aconteceu, não há forma de duvidar do amor que havia entre eles e de que eles foram muito felizes. E é isso que eu quero para nós dois.

Ele pegou o anel de noivado e, trêmulo, deslizou pelo dedo magro de Gina, beijando logo em seguido. Ergueu seu rosto, encontrado os olhos azuis dela cheios de lágrimas. Se ergueu, a puxando para ficar de pé. Passou o braço pela cintura da ruiva e ela o abraçou pelo pescoço, enquanto se beijavam carinhosamente.

Pode ouvir as exclamações das cunhadas e os resmungos dos cunhados, mas não importava. Manteve a testa colada com a de Gina, até que ouviu um comentário que o fez rir.

_ Agora eles vão para o quarto fazer aquele negócio barulhento que a mamãe e o papai fazem quando acham que eu já dormi? – perguntou Vicky, sentada na perna de Dobby.

_ VICTORRIE. – gritou Fleur, corando até a última raiz. Gui escondeu o rosto nas mãos, enquanto Jorge  quase fazia xixi nas calças de tanto rir.

_ Que foi? Vocês fazem. – Vicky cruzou os bracinhos, irritada – Você fica chamando o papai e fazendo barulhos estranhos.

_ E o que mais ela diz? – provocou Jorge .

_ Jorge , cale a boca. – rosnou Gui.

_ Ela chama ele de Tigrão. – contou a criança indignada – Meu pai lá tem cara de tigre?

_ Victorie, chega. Você também Jorge . – mandou Gui, sério. A menininha emburrou, enquanto o tio apenas ria – Bom, acho que já podemos ir para casa. Dominique já dormiu de novo e logo vai acordar com fome e de fralda suja.

_ Adorável, definitivamente, essa é uma despedida adorável. – comentou Rony, cerca de meia hora depois, quando toda a família já tinha ido embora e estavam apenas os dois casais na sala – “Droga, Roxanne se cagou toda”. Qual o problema dos meus irmãos?

_ Eles se tornaram pais. – explicou Gina, gargalhando da careta de Rony – Qual é Roniquito, um dia nós também seremos.

_ Calma Gina, eu e a Mione acabamos de começar a namorar. – pediu Rony, arregalando os olhos, enquanto os outros três riam – Sério gente, um passinho de cada vez.

_ O único passinho que o senhor vai dar agora, vai ser para a cama. – mandou Hermione, se levantando e puxando o namorado pela mão – Você ainda está de repouso por uma semana. E eu que aguentar seus chiliques por uma semana.

_ Mi, você não vai ter problemas de ficar perdendo tantos dias de trabalho? – perguntou Rony e Harry revirou os olhos.

_ Ela teria, se o patrão dela não fosse também o cunhado e melhor amigo. – retrucou o moreno, fazendo todos rirem – Mas ela tá certa. Você ainda tá de repouso e é bem cabeça dura, então é melhor ter alguém que te coloque na linha.

_ Você sabe que vai ter que passar a noite comigo, certo? Que nem hospital? – pediu Rony com uma falsa inocência, fazendo a namorada revirar os olhos e os amigos rirem.

_ Um passo de cada vez Weasley, um passo de cada vez. – ralhou ela, dando a mão para ele – Boa noite para vocês dois.

_ Boa noite. – desejou o casal, enquanto Rony e Hermione subiam as escadas. Harry ficou acariciando o cabelo de Gina, que tinha o rosto apoiado no ombro dele.

_ Uma moeda por seus pensamentos. – propôs Harry e ela riu.

_ Prefiro um beijo.

_ Podemos negociar... – deu um longo selinho na ruiva, que sorriu antes de falar.

_ É só que, eu me sinto muito emocionada e honrada por você ter me dado o anel da sua mãe... Mostra o quanto eu significo para você. – admitiu Gina, corando levemente.

_ Você significa o mundo para mim, porque você é meu mundo. – garantiu Harry – Eu não sei e não posso mais viver sem você Gina, essa ideia é inconcebível.

Ela sorriu, selando seus lábios. A ruiva se levantou, puxando o namorado pela mão e subiram as escadas em direção ao quarto que, agora, era de ambos. E se amaram até o sol nascer.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Não gostaram?
Seria legal receber reviews, mas fazer o que. Beijos ;@



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