Just A Dream escrita por WaalPomps


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oooi gente. O número de reviews foi bem baixo, mas o número de leitores está crescendo, e isso é bom. Eu vou viajar e ficarei fora 10 dias. Juro que tentarei postar enquanto estiver fora, mas não sei, não garanto nada. Adoraria que mais leitores estiverem comentando, buuut...
O capítulo de hoje é beeeeem tenso, bem tenso MESMO. Mas os fãs de Romione vão A-M-A-R.



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Em conta de todos os acontecimentos que rondavam suas vidas, Harry e Gina haviam decidido manter o noivado apenas entre os íntimos, pelo menos até que as coisas se ajeitassem. Porém, não foi o que aconteceu.

Na manhã seguinte, contaram a Rony e Hermione, assim que a dupla pisou na mansão Potter. Na hora do almoço, contaram a Sirius, Lene, Remo, Dora, Arthur e Molly, e, naquela mesma noite, aos irmãos da ruiva.

Por algumas semanas, a notícia permaneceu apenas entre as famílias. Nem mesmo os diretores da Peverell ou aurores da Ordem foram informados. Com muito custo, explicaram a Teddy e Vicky que não deviam contar a ninguém. Os filhos mais velhos de Sirius e Remo já entendiam o que acontecia então sabiam que não deviam sair falando sobre isso.

E qual não foi a surpresa de Harry, na manhã do aniversário de Rony, quando ele abriu o Profeta Diário e viu uma manchete sobre seu noivado com Gina.

_ Gina. – gritou ele, desesperado. A ruiva apareceu correndo, acompanhada de Rony e Hermione, os três parecendo aflitos – Você escreveu uma matéria sobre nosso noivado?

_ O que? – guinchou ela, apanhando o jornal e correndo os olhos pela página – Eu mato a maldita Skeeter. Como ela descobriu isso?

_ Acho que a resposta está na linha sete. – apontou Hermione – Através de fontes seguras do escritório do Sr. Potter. A vadia colocou uma escuta na sua sala.

_ Como? – perguntaram Harry e Rony.

_ Rita Skeeter tem a péssima fama de jornalista fofoqueira e sem escrúpulos. Ela costuma colocar escutas nos lugares e depois publicar assim, dizendo que soube por fontes internas. – rosnou Gina – Merda. Rony, ligue para o Kingsley. Peça uma varredura do escritório de Harry. E ligue para Remo... Quero essa mulher fora da redação do Profeta hoje mesmo e que ela entregue todo o material que tiver da sala dele, sobre ameaça de prisão.

_ Sim sra. Potter. – gargalhou o ruivo, saindo da sala. Gina tentou permanecer carrancuda, mas teve que sorrir diante da brincadeira do irmão mais velho. Ela suspirou e sentou no colo de Harry, lhe dando um beijo na boca.

_ Er, vocês lembram que hoje é aniversário do Rony, certo? – perguntou Hermione e o casal arregalou os olhos – Eu sei, também acabei de lembrar. Espero que ele não perceba.

_ Quando ele voltar, nós o cumprimentamos. – propôs Harry, enquanto voltava a comer, com Gina ainda em seu colo. Hermione concordou e se puseram a comer. Passou-se quase dez minutos sem sinal de Rony, quando o trio começou a ficar inquieto.

_ Aposto que meu irmão está emburrado. – disse Gina, levantando do colo de Harry – Roniquinho, vem aqui para eu te dar um beijo vem.

A ruiva saiu caminhando, enquanto Harry e Hermione riam, porém os risos logo deram lugar a caras de espanto, quando Gina gritou o nome do irmão. Os dois amigos saíram correndo, dando com Gina ajoelhada ao lado de Rony, que estava extremamente pálido.

_ Dobby, chama uma ambulância, agora. – gritou Harry, enquanto corria até o lado do amigo – Mas que merda é essa?

_ Ele está espumando. – gritou Hermione, pegando o rosto de Rony e o virando, enquanto o corpo do rapaz convulsionava. Os aurores logo adentraram a casa e começaram a revirar tudo – Harry, ele está piorando.

_ Sr. Potter, isso é veneno. – gritou um dos aurores, segurando uma caixa de doces.

_ De onde isso veio? – gritou Gina e o auror apontou uma grande cesta de presente, cheia de doces e champanhe – Merda, ele deve ter achado que era um presente.

_ Harry, ele precisa ir pro hospital, agora. – Hermione chorava enquanto tentava sentir a pulsação no pescoço de Rony, que empalidecia mais e mais. Dobby gritava no telefone, mas não havia tempo.

O moreno apanhou o amigo do chão, levando-o para o carro com o apoio de um auror. Gina e Hermione vieram atrás, trazendo a caixinha de doces envenenados. Hermione pulou no banco de trás, onde Harry deitou Rony. O rapaz entrou na frente com a noiva e arrancou o carro depressa.

O marcador de velocidade quase estourava diante do rapaz, seu pé não saia do acelerador, e Hermione gritava e chorava cada vez mais. Gina estava branca, desesperada, sem saber como reagir. Na porta do hospital, uma equipe já aguardava e logo sumia por um corredor com Rony na maca.

Harry se deixou cair na cadeira da recepção, enquanto Gina ligava para os pais e Hermione conversava com os médicos sobre a substância que havia envenenado Rony. Sentiu os olhos queimando, mas tratou de fechá-los e impedir as lágrimas de cair. Sentiu o coração pesar e o sangue ferver. Sabia que a cesta era uma armadilha e não podia culpar Rony por não ter desconfiado. Ele teria feito o mesmo.

Antes que percebesse, os Weasley dominavam a recepção, Molly gritando com todos que parassem a sua frente. Hermione estava do lado de dentro, acompanhando tudo, após convencer o médico responsável a “quebrar esse galho”. Gina sentou-se ao lado do noivo e entrelaçou seus dedos, e isso foi o que bastou para que os dois compreendessem que partilhavam a dor.

Foi cerca de uma hora depois que Hermione saiu com o médico, avisando que Rony estava bem. O ruivo havia sofrido uma parada cardiorrespiratória e ficaria alguns dias de cama, mas pelo menos conseguiram dar o antídoto e agora o quadro estava estável. Molly e Arthur puderam entrar, enquanto Gina e Hermione se abraçavam chorando.

Gui, Jorge  e Percy logo foram embora, para avisar as famílias que estava tudo bem e não muito depois, Molly e Arthur, a primeira ainda muito abalada com o que havia acontecido. Demorou mais uma hora até que Rony fosse para um quarto e Harry, Gina e Hermione pudessem ir vê-lo.

Ele ainda estava inconsciente e pálido, mas pelo menos estava respirando e com o coração batendo. Hermione sentou na cadeira ao lado dele e Harry e Gina dividiram o sofá, e assim ficaram em silêncio, até que um furacão loiro irrompeu no quarto.

_ Onde ele está? Onde está meu Uon-uon? – gritou Lilá, entrando no quarto, desesperada – Porque não me ligaram? Eu sou a namorada dele?

_ Lilá, se acalme, estamos num hospital. – pediu Harry, mas a garota prestava atenção em outra coisa.

_ O que ela faz aqui? – rosnou, apontando para Hermione, que apenas suspirou.

_ Eu sou amiga dele.

_ Eu sou a namorada. – rebateu Lilá, fazendo Gina revirar os olhos – Eu é quem deveria estar ao lado dele, cuidando dele. Ele precisa de mim. Viu, ele até está se mexendo. Ele sente minha presença. – a jovem se aproximou da cama, segurando a mão do ruivo – Uon-uon, meu amor, eu estou aqui.

_ Hermione? – sussurrou Rony, ainda de olhos fechados. Lilá escancarou a boca, enquanto a morena dava um sorrisinho de canto – Hermione, cadê você.

_ Eu to aqui Rony, calma. – sussurrou a morena, se abaixando ao lado dele e pegando sua mão. Ele entreabriu os olhos e sorriu.

_ Eu ouvi. Eu ouvi a sua voz, chamando o meu nome. Me pedindo para voltar para casa. – sussurrou ele, ainda com a voz bem fraca – Eu estava em um lugar estranho, me sentindo perdido. E você me chamou.

_ Chamei. E você voltou. – a garota acariciava os cabelos dele, falando em voz baixa – Agora pode dormir tranquilo. Eu to aqui, nada vai acontecer.

_ Eu sei, eu confio em você. – garantiu Rony, suspirando. Ele puxou a mão que Lilá segurava, deixando-a ainda mais abismada. Ele entrelaçou ambas as mãos com as de Hermione – Não era um presente de aniversário...

_ Não, não era. – concordou a morena – Seu presente de aniversário, é esse.

Ela se aproximou lentamente, selando os lábios no dele. Lilá deu um guincho alto, antes de sair correndo aos prantos. Gina agarrou o braço de Harry, tentando não gargalhar alto. O moreno apenas sorria, encarando o, agora casal, de amigos.

_ Gostei desse presente. – disse Rony, quando Hermione se afastou – Mione, eu to com sono...

_ Pode dormir Rony, eu vou ficar aqui. Não vou sair daqui, nunca mais. – prometeu ela – Feliz aniversário cabeça dura.

_ Obrigada sabe-tudo. – sussurrou o ruivo, antes de adormecer de novo. Hermione ficou o encarando mais um pouco, antes de erguer os olhos para Harry e Gina, parecendo envergonhada.

_ Bom, já que meu irmão está em tão boas mãos, acho que podemos ir para casa amor. – disse Gina, se levantando e puxando Harry – Boa sorte cunhadinha, vai precisar.

A ruiva beijou o rosto de Hermione e o rosto de Rony, sussurrando um “feliz aniversário” para o mesmo. Depois, saiu do quarto, cantarolando uma melodia qualquer. Harry balançou a cabeça lentamente, enquanto beijava a testa de Hermione e apertava a mão de Rony. Depois, saiu do quarto, deixando os dois sozinhos.

No caminho de volta para casa, Harry e Gina permaneceram em um silêncio quase sepulcral. Gina levava a caixa de doces envenenados, que Kingsley pegaria depois, com o restante da cesta.

Em casa, Dobby e Winkie estavam desesperados por notícias e se tranquilizaram quando Harry avisou que Rony estava bem. Quando os dois se retiraram para fazer o almoço, o moreno foi até Gina, que examinava a cesta.

_ Era para nós dois. – disse a ruiva, estendendo um cartão para Harry – Uma felicitação pelo noivado. O cartão devia estar enfiado no meio dos embrulhos e Rony não viu. Devia estar tão chateado achando que tínhamos esquecido seu aniversário, que nem ao menos pensou direito no assunto.

_ No lugar dele, eu teria feito a mesma coisa. Todos nós teríamos. – suspirou Harry, abraçando Gina pela cintura – As coisas vão ficar loucas agora, com a notícia do noivado.

_ Meu Deus, mais doidas? – brincou a ruiva e o noivo riu – Quero ver para organizar um casamento a prova de ataques. Precisarei da ajuda da CIA americana.

_ Lamento por isso. – sussurrou Harry e Gina revirou os olhos, lhe dando um beijo – Precisamos ir atrás de um anel para você... Agora, seremos alvo de fofocas e paparazzis constantemente.  

_ Você sabe que não faço questão.

_ Mas eu sim... Vá se trocar e depois do almoço, vamos a joalheria.

A ruiva deu um beijo rápido no rapaz e subiu para o quarto. Ele ficou parado, encarando a escada, antes de olhar para as coisas a sua frente. Remexeu na cesta e, no fundo, encontrou o que procurava. Ali estava o lírio branco manchado de sangue. 


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Gostaram? Não gostaram?
Sério, é importante a opinião de vocês ^^
Beijinhos ;@



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