Just A Dream escrita por WaalPomps


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Nossa, o número de leitores cresce, mas o de reviews só cai. Como lidar com isso? Vocês não gostam mais da fic? É isso?
Poxa, eu quero saber o que vocês estão pensando, suas opiniões, sugestões... Estamos entrando nas férias, terei mais tempo para escrever e postar. Mas para isso, quero mais participação de vocês.
Esse capítulo é maravilhoso, na minha opinião. Espero que gostem.



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_ Ok, eu sei que pedi para que você não contasse o que descobriu na reunião, mas não estou mais aguentando Harry. – rosnou Gina, derrubando seus talheres no prato e pegando a mão do namorado – Você está perturbado... O que está acontecendo?

_ Olho-Tonto está morto. – disse o rapaz simplesmente e viu os olhos da ruiva se encherem de água – Foi assassinado dois meses atrás, mas não quiseram nos contar até terminarem as investigações. Gina, as coisas que eles contaram hoje...

E ele começou a narrar sobre o motivo dos lírios, as mortes, as tentativas de um atentado, a ameaça a Teddy, a Rony, a Hermione, a ela...

_ Não ouse se culpar Harry James Potter. – mandou ela, vincando as sobrancelhas, nervosa – Se alguém tem culpa é Tom, que está obsecado com essa história de poder e dinheiro. Só ele.

_ Gina, você e o Rony tiveram que sair da casa dos pais de vocês, estão em perigo. Sua família pode estar em perigo, Vicky estava em casa com Teddy em uma das ameaças. E tudo porque seu irmão virou meu amigo e você minha namorada. – desabafou Harry, escondendo o rosto em uma das mãos – Talvez fosse melhor se...

_ Nem ouse dizer que seria melhor se não estivéssemos juntos durante a comemoração do nosso aniversário de namoro. – irritou-se Gina, levantando de sua cadeira e puxando-a até o lado de Harry, onde se sentou – Olha para mim Harry, por favor.

O toque de seda da mão da ruiva arrepiou o rapaz até a nuca. Ele virou o rosto em direção da namorada, que tinha os olhos marejados. Os cabelos ruivos grudavam em seu pescoço e seu rosto estava extremamente vermelho e suado, prova de que ela estava nervosa e preocupada. Harry segurou a pequena mão e beijou carinhosamente, logo puxando Gina para um abraço apertado e protetor. A garota se aninhou nos braços do namorado, aspirando o cheiro dele, enquanto ele fazia o mesmo com os cabelos dela.

_ Eu te amo, acima de tudo e além de tudo, Harry. Desde que eu tinha 17 anos e fui com meu pai até a Peverell e vi você passando pelo corredor, com seu terno novo e seu corte de cabelo irregular, parecendo tímido e ao mesmo tempo maravilhado com tudo que via. Eu vi seus olhos verdes brilhando... Até escrevi um poema. – admitiu ela, corando até a raiz dos cabelos.

_ Posso saber como era? – pediu Harry, erguendo o rosto da ruiva até a altura do seu. Ela mordeu o lábio inferior e ele deu um pequeno beijo ali – Por favor, ruiva.

_ Não ria, está bem? Eu tinha 17 anos e era idiota. – pediu ela corando. Suspirou profundamente e começou – “Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos. Teus cabelos, negros como um quadro de aula. Queria que tu fosses meu, garoto divino, herói que venceu o malvado Lord das Trevas”.

_ Lord das Trevas? – questionou o rapaz e ela riu.

_ Desde criança, sempre achei que o Riddle parecia aqueles vilões dos contos de fadas. Sabe, aqueles Lordes malvados, que ficam atrapalhando a vida do mocinho? Por fim, era o que ele era, de toda forma.

_ Isso só mostra que não devo duvidar de você nunca. – brincou Harry e ela o encarou, séria.

_ Então acredita em mim Harry... Nós temos de estar juntos, apesar de tudo. Eu sou tua base e você é a minha, e sem o outro, nós caímos. – disse ela, acariciando o rosto dele – Eu não me importo quantas pessoas tentem me matar, eu sei que você vai estar lá para me proteger e cuidar de mim. E eu farei o mesmo com você.

_ Eu te amo tanto Gina, que você não consegue nem imaginar. – sussurrou ele, colando os lábios com os dela. Se beijaram por um longo tempo, até que ele se afastou ofegante – Rony me disse que você limpou a casa hoje... Que tal irmos para lá?

_ Achei que você nunca ia propor isso. – agradeceu ela, puxando-o pela mão. Saíram da sala reservada, atraindo atenções, mas a ruiva parecia não ligar – Por favor, põe na conta do Sr. Potter... Obrigada.

Harry corou diante do olhar que o maitre slhe lançou e apenas acenou com a cabeça para o segurança da entrada, que lhe deu uma piscadela discreta. Entrando no Maverick, ligou o carro e acelerou, logo sendo emparelhado pelos dois carros de aurores. Gina parecia não se importar com isso e beijava o namorado por todo o rosto e pescoço, quase o fazendo batendo o carro diversas vezes.

Chegando a mansão Potter, Harry estacionou de qualquer jeito e desceu do carro correndo, mandando que Gina não saísse. Deu a volta no veiculo e abriu a porta da ruiva, a puxando para os braços e voltando a beijá-la, enquanto um dos aurores abria a porta discretamente. Fechou a porta com o pé e se encaminhou para a escada rapidamente.

Ao longo da escada, sua gravata, sapatos e as sandálias de Gina foram sendo retiradas. Ela tentou tirar o paletó dele, mas para isso, Harry precisou prensá-la contra a parede. O vestido verde e justo que ela usava foi rasgado até a altura das coxas e logo, os dois estavam rolando sobre os lençóis e se livrando das últimas peças de roupa.

Após uma conversa um pouco constrangedora, o casal havia admitido já ter dormido com outras pessoas e quantas haviam sido. Para o espanto de Harry, Gina havia dormido com uma pessoa a mais que ele. Esse foi o motivo da primeira briguinha do casal, pois Harry ficou enciumado de saber quantos homens haviam tocado em Gina antes dele. No caso, apenas dois, mas ele tinha que fazer chilique.

Mas naquele momento, essa informação era irrelevante. Os lençóis se enrolavam como cordas em torno dos dois e seus corpos buscavam cada vez mais o contato um do outro. Cada toque era como um choque, cada beijo era diferente, cada olhar era profundo.

O relógio da cabeceira marcava 23h46 minutos quando eles se deitaram um de frente para o outro, em silêncio profundo. A ruiva fechou os olhos logo e Harry ficou a observar atentamente o rosto dela. Podia contar as pequenas sardas que pontuavam seu nariz, dizer quando ela sonhava pelo tremular de suas pálpebras , saber quando era um sonho bom ou não apenas pelo vinco entre suas sobrancelhas. Apesar de ser a primeira vez que passavam a noite juntos, cada segundo de seus dias juntos havia sido proveitoso.

Antes que percebesse, seus olhos haviam se fechado também e ele ressonava tranquilamente. Quando acordou, o sol surgia pela fresta da cortina. Gina ainda dormia, mas agora, estava com sua camiseta do pijama e aninhada nos seus braços. Ele sorriu, beijando levemente a cabeça da garota, que apenas se remexeu no lugar. Ele caçou sua cueca e uma bermuda no quarto e saiu pé ante pé.

Na sala, Dobby e Winkie já começavam sua correria diária. Harry riu ao ver os dois corados ao perceber a presença do patrão, algo incomum.

_ Bom dia. – saudou e os dois acenaram com a cabeça.

_ Bom dia menino Harry. – cumprimentou Dobby – Gostaria de tomar seu café ou vai esperar a senhorita Gina?

_ Por favor, prepare uma bandeja caprichada. – pediu Harry – Winkie, você cuida disso? Preciso da ajuda de Dobby para algo.

A senhora concordou, saindo para a cozinha, enquanto Harry rumava para o escritório com Dobby nos calcanhares. Harry abriu o cofre e encarou Dobby, sorrindo.

_ Você sabe o que eu quero. Por favor, encontre para mim. – pediu o rapaz e o mordomo arregalou os olhos, antes de sorrir e se aproximar, mexendo rapidamente nas coisas, até achar uma caixa de veludo bem cuidada. Ele a passou para Harry, que a alisou e abriu com cuidado o fecho – É maravilhoso.

_ Com certeza menino Harry... – concordou Dobby – E se permite a Dobby dizer, a senhorita Gina é a dona certa para isso.

_ Eu sei Dobby, Deus sabe como eu sei. – garantiu Harry, fechando a caixa e saindo do escritório após trancar o cofre. Winkie o esperava com a bandeja, que ele pegou com um “obrigado”. Subiu as escadas rapidamente, tremendo de ansiedade.

Na porta do quarto, respirou fundo algumas vezes, antes de abri-la com cuidado. Encontrou Gina sentada na cama, parecendo desnorteada e com os cabelos revoltos, coçando os olhos azuis.

_ Bom dia. – desejou com um sorriso, enquanto se aproximava.

_ Bom dia. – murmurou ela grogue – Achei que tinha ido embora. Sabe? Passou a noite e fugiu para não arranjar compromisso.

_ Que horror ruiva, você sabe que não sou assim. – lembrou Harry, lhe beijando demoradamente – Fui buscar comida. Não terminamos o jantar ontem, e acho que nos esforçamos muito ontem sabe?

_ Meu estômago agradece. – disse Gina, apanhando uma torrada e mordendo. Harry apanhou um copo de suco e começou a bebericar, esperando que ela visse a caixa. Demorou alguns minutos, mas logo ela se deu conta da caixa de quase 10 centímetros na bandeja – O que é?

_ Abra e veja. – pediu ele e ela apanhou a caixa, curiosa como só ela era. Abriu o fecho com cuidado e levantou a tampa, arregalando os olhos e abrindo a boca.

_ Harry, isso é...

_ Sim, é o coração de cristal. – garantiu ele, pegando a peça com cuidado – E você sabe o que o coração de cristal simboliza... Ginevra Molly Weasley, você aceita se casar comigo?

_ Só se você prometer nunca mais me chamar de Ginevra, a não ser que o último nome seja Potter.

E essa resposta, foi melhor do que qualquer sim. 


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Notas finais do capítulo

E ai? Quero saber o que acharam, de verdade.
O próximo sai quando tivermos uma quantidade digna de reviews. Beijos ;@



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