Just A Dream escrita por WaalPomps


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi amadenhas, sentiram saudades?
Passei três dias na praia a trabalho (sim, tenho uma vida dura) e aqui estou, com um capítulo novinho e fresquinho para vocês.
Agora sim as coisas estão se encaminhando para o forno, porque logo essa poha vai pegar fogo bitches ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/363904/chapter/17

_ Com licença Sr. Potter... Posso entrar? – uma ruiva bateu à porta da sala de Harry e ele sorriu, tirando os óculos e fez um gesto.

_ Pode sim, Srta. Weasley. – autorizou e Gina pulou para dentro, fechando a porta atrás de si. A ruiva encostou na maçaneta, mordendo o lábio inferior e, assim que Harry afastou a cadeira, correu e sentou no colo dele, o envolvendo pelo pescoço e beijando seus lábios.

_ Feliz quatro meses de namoro moreno. – desejou Gina, sorrindo marota.

_ Feliz quatro meses. – desejou ele, lhe dando um selinho – Garanti uma reserva no restaurante onde deveríamos ter nosso primeiro encontro.

_ Ora, eu também tenho uma surpresa para você. – garantiu a ruiva, sorrindo marota – Dá pra acreditar que já faz quatro meses? Que estamos juntos e que, você sabe, não aparece mais nenhuma “ameaça”.

Depois da noite do aniversário de Harry, mais seis lírios foram deixados na cama de Harry, na mesma condição. Até que Gina o convenceu a falar com Kingsley e dizer todas datas em que as flores haviam sido deixadas.

Após uma longa pesquisa e trabalho, os aurores chegaram a uma conclusão e Harry teria uma reunião com Kingsley naquela tarde, para descobrir o que havia acontecido. Porém, após a denuncia à Ordem, os lírios haviam parado de aparecer.

_ Rony e Hermione vão à reunião? – perguntou Gina, mexendo nos papéis na mesa do namorado (ele a havia pedido em casamento um mês após o aniversário).  Desde que Rony começou a ficar com Lilá, ele e Hermione não se falavam. O fato de a garota estar trocando cartas e telefonemas com Krum não ajudava.

_ Sim. Rony ainda é um auror e Hermione é uma das moradoras da casa, que podem estar em risco. – disse ele casualmente, acariciando as costas da ruiva E você, irá à reunião?

_ Tenho outra reunião, sobre o livro. – lembrou Gina com um biquinho. A reportagem sobre os Peverell rendeu a ruiva doze propostas de editoras, interessadas em transformá-la em livro. Por fim, Gina havia fechado com a Floreios e Borrões, que era a editora da própria Peverell.

_ Não tem problema... A noite te conto tudo. – prometeu Harry e ela negou.

_ Amanhã você me conta... Hoje só quero saber de aproveitar nossa noite.

_ Justo. – concordou o moreno, rindo da namorada – Agora que tal praticarmos pra mais tarde?

_ Gostei da ideia... – concordou Gina, começando a beijar Harry. Quando as coisas estavam esquentando, a porta foi aberta e a garota correu para a parede oposta, enquanto Rony corava furiosamente.

_ Desculpa, não sabia que ela estava aqui. – pediu o ruivo, encarando o chão. Harry suspirou, escondendo o rosto na mão. Gina bufou, apanhando a bolsa no sofá e dando um selinho no namorado.

_ Te vejo a noite amor. – despediu-se – E você Rony... Aprende a bater na porta antes de entrar.

Dizendo isso, saiu batendo a porta. Rony continuou encarando o chão por um tempo, enquanto Harry ia até o banheiro jogar água fria no rosto. Ao longo dos quatro meses de namoro e mais de cinco de relacionamento, todas as vezes que as coisas começavam a esquentar entre o casal, alguém aparecia e interrompia tudo.

_ Desculpe pela interrupção. – pediu Rony, assim que Harry voltou do banheiro. O moreno apenas fez um sinal de descaso com a mão, enquanto pegava um copo de uísque – Bom, já está na hora da reunião.

_ Jura? – surpreendeu-se Harry, olhando o relógio – Perdi a hora com os relatórios e com a Gina. Ainda bem que você apareceu...

_ Se serve de consolo, minha irmã já colocou a mim e Hermione para fora de casa hoje a noite. Dobby e Winkie também. Só não conseguiu se livrar dos aurores, mas eles estão proibidos de entrar na casa a não ser em situações de emergência extrema. – relatou Rony, parecendo constrangido. Harry riu, enquanto apanhava suas coisas e saiam da sala – Nunca pensei que minha irmã era tão... Tarada.

_ Vai dizer que a Lilá não é? – perguntou Harry e o cunhado corou – Cara, é sério... O que você vê nessa menina?

_ Ela é gostosa. – admitiu o ruivo, enquanto entravam no elevador.

_ Tá, mas e além disso? – perguntou Harry e o Rony deu de ombros – Sobre o que vocês conversam?

_ Bom, nós não conversamos muito. Nossa relação é mais... Física. – o ruivo corou e Harry riu – Nem todas as garotas podem ser que nem a Hermione e...

Ao perceber o que havia dito, Rony assumiu uma coloração escarlate profunda, e Harry riu ainda mais alto. Logo Rony deu de ombros e começou a rir junto, tanto que nem perceberam quando o elevador parou.

_ Posso saber qual é a graça? – perguntou Hermione, olhando de um para o outro. Os dois pararam de rir, encararam a amiga, olharam um para o outro, e começaram a rir de novo – Meu Deus, ficaram malucos de vez.

_ Somos tão normais quanto você. – garantiu Rony, sorrindo para a amiga. Olhou para o corredor e viu que Lilá saia de uma sala, rebolando em sua saia incrivelmente curta. A loira ergueu os olhos e viu o namorado, abrindo um largo sorriso e correndo em direção ao elevador, gritando “Uon-uon” – Aaaaah merda.

Começou a apertar o botão freneticamente, até que a porta se fechou segundos antes de Lilá alcançá-la. Rony suspirou audivelmente, enquanto os dois amigos riam. Sorriu de canto, vendo que Hermione tinha um sorriso travesso brincando nos lábios.

Chegando a sala de reunião, Sirius, Remo, Arthur e Kingsley já os esperavam. Quatro aurores guardavam a entrada e um terminava de inspecionar a sala.

_ Tudo limpo. – anunciou o agente, acenando com a cabeça e saindo.

_ Algo errado? – perguntou Rony e Kingsley fez sinal para que sentassem.

_ Nossa investigação foi longa e trabalhosa, como podem perceber pela demora desde o último aviso. – começou Kingsley, mas Hermione o interrompeu.

_ Aviso? Não eram ameaças? - perguntou a morena e Rony negou .

_ Quando não vêm com uma mensagem ou algo assim, não é uma ameaça, apenas um aviso. – explicou ele e a jovem corou, surpresa com o fato de Rony saber algo que ela não sabia.

_ Em todo caso, - prosseguiu o auror, engrossando a voz – Chegamos a algo no mínimo perturbador...

_ E o que seria? – perguntou Harry, tentando conter a ansiedade.

_ Os lírios com sangue eram a assinatura de uma tentativa de assassinato falha, a algum de vocês quatro. – disse Arthur, fazendo os três jovens escancararem suas bocas.

_ Como? – guinchou Hermione e Sirius lhes estendeu diversos relatórios.

_ No dia do primeiro lírio, quando Gina e Rony foram para a mansão, Winkie disse que Monstro havia ido embora. Bom, ele foi tão apressado que deixou suas coisas intactas. Incluindo isso... – Remo estendeu um pote de cozinha com tapa para Harry. O rapaz o abriu, encontrando dentro diversos camafeus.

_ Camafeus? – perguntou Hermione, com descrença – Ele roubou doces da dispensa? Porque nós sempre comemos camafeus de sobremesa.

_ Estão envenenados. – deduziu Rony, observando-os mais de perto – Estão esverdeados, mas isso não parece ser por estarem estragados, pois estão frios, o que mostra que estavam mantidos na geladeira. O que causou a coloração foi a substância injetada.

_ Exato. – concordou Kingsley, enquanto Arthur sorria orgulhoso do caçula – A massa do recheio contem cianureto e outros venenos. Um desses causaria um grande mal estar. Dois seria fatal.

_ Não sabemos quando ele pretendia dá-los, porém, como ele teve de deixar a casa, a tentativa falhou. E foi ai que, não sabemos como, deixaram o primeiro lírio. – concluiu Sirius.

_ E no dia do meu aniversário? – questionou Harry e Arthur estendeu uma página do Profeta Diário, com uma matéria de Gina circulada – O acidente de carro?

_ Strauss disse que vocês demoraram dez minutos para sair de casa, ou seja, dez minutos a mais para passar no local do acidente... – continuou Kingsley – O carro que foi capotado era vermelho, parecido com o seu, com um jovem casal dentro. Testemunhas dizem que o carro que provocou o acidente estava estacionado ali, e só foi para a pista quando o carro vermelho apareceu.

As páginas seguintes de relatório traziam tantos horrores quanto as primeiras. Mais dois acidentes de carro (um que pretendia pegar Gina, e o outro que pretendia pegar Rony e Hermione), um assalto com vitimas a um restaurante e três suspeitos detidos na região da mansão marcavam as páginas. Todos, pontuados com o lírio branco no fim da noite.

_ Mas o que o Riddle está pretendendo? – perguntou Rony, parecendo irritado. Hermione havia empalidecido ao ler sobre o acidente que mirava ambos, e agora o ruivo tinha o braço protetoramente sobre o ombro dela – Matando Harry ou qualquer um de nós três?

_ Desconfiamos que Riddle tenha homens de confiança aqui dentro, e já temos nossas suspeitas de quem são. – prosseguiu Kingsley – Conferimos inclusive o testamento de Harry... Lembra, que fomos lhe falar outro dia?

_ Claro... Vocês disseram que precisavam fazer uma confirmação. – concordou o moreno, arqueando a sobrancelha.

_ Sim, pois você o escrever após o nascimento do Teddy. – lembrou Remo – E avisou a mim e Sirius que ele seria seu principal descendente, até que você tivesse filhos.

_ Porém, quando abrimos seu testamento, você passava tudo para seu parente de sangue Peverell mais próximo. Em outras palavras...

_ Tom Riddle. – finalizou Harry, indignado – Como conseguiram mudar meu testamento? Ele estava em poder da empresa.

_ A empresa não é mais segura Harry, você sabe disso. – lembrou Sirius – Mexeram nos diários de sua avó. Seu mordomo tentou te matar. Infelizmente, ninguém mais é confiável, a não ser as pessoas que estão nessa sala e seus familiares.

_ Mas ainda não entendi porque estão tentando nos ferir. – insistiu Hermione.

_ Por vocês viverem com Harry, e todos serem testemunhas disso, vocês podem pedir parte da herança após a morte dele, você sabe disso. – lembrou Arthur – Eu sei que não o fariam, a não ser em caso de necessidade, porém, Riddle não sabe. Então, quer se livrar de qualquer empecilho.

_ No dia que detivemos um suspeito, Teddy e Vicky estavam na casa, sem Harry. E todos sabiam disso, porque vocês quatro estavam em uma evento da Peverell, com todos os Weasley e Lupin. – disse Kingsley – Ou seja, o garoto está sendo mirado também.

_ Teddy? – horrorizou-se Harry, e virou para Remo, que estava pálido – Sinto muito por essa situação Remo, de verdade.

_ Não se desculpe Harry, por Deus. – pediu Remo – A culpa não é sua, sabe disso. O importante agora é redobrar o cuidado. Harry, sabemos que Gina não gosta de se sentir presa, mas não deve deixá-la sozinha, em hipótese alguma.

_ E conhecendo você, não deve também pensar em terminar para mantê-la segura. – continuou Sirius, avaliando o afilhado, que corou – Eu te conheço bem Harry, assim como conhecia seu pai. Ele quis fazer a mesma coisa com Liilian. Acredite em mim, todos já sabem o quanto vocês se amam, e juntos ou separados, ela está em perigo.

_ E Rony, Hermione, sabemos que as coisas entre vocês estão, hã, tensas. – falou Arthur,  enquanto ambos coravam – Mas Rony sabe como proteger a si mesmo e a você minha querida, então tentem deixar isso de lado. E a partir de agora, terão aurores junto de vocês também, para segurança extra.

_ Isso é uma droga. – rosnou Harry, socando a mesa – Eu e todos a minha volta terem de viver em medo constante, em perigo constante. Alastor não teve nenhuma notícia do paradeiro de Tom?

Se instaurou um silêncio longo, enquanto os quatro homens trocavam olhares, o que deixou o trio desconfortável. Quem quebrou o silêncio foi Kingsley, que deu tossida antes de falar.

_ Harry... Alastor Moody está morto há quase dois meses. Foi assassinado pelos capangas de Tom Riddle. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eae? Curtiram o samba?
Bom, minhas aulas estão no osso, ou seja, FÉRIAS (vulgo, escrita).
Se até lá o governo não tirar nossa internet, os posts ficarão mais frequentes (se bem que já posto muito mais do que deveria né).
Espero que tenham curtido e COMENTEEEEEM.
Beijos e queijos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just A Dream" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.