For Good Luck - Interativa escrita por Break Up Fanfics


Capítulo 23
001 Arena - On Top Of The World


Notas iniciais do capítulo

Nem demorou muito, mas eu tive que recomeçar o capítulo do zero e com isso acabei mudando muitas coisas. Também pensei em algumas coisas, e no final do capítulo o que vocês tanto queriam, e eu quero que comentem sobre ou me mandem uma MP depois u.u

Outra novidade é que os capítulos serão divididos em duas partes, uma na arena e outra no passado de um personagem diferente. Isso para mostrar que cada um tem uma história, e porque sou viciada em OUAT e achei a ideia passado presente uma coisa bacana.

Assim cada capítulo vai ter uma música sobre o passado do personagem escolhido, no caso desse a música vai ser essa : http://www.youtube.com/watch?v=wedIg7usaUQ então eu queria que ouvissem lendo a fanfic.



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01 Arena

O coração de cada tributo está batendo em um ritmo diferente, uns estão ansiosos, uns com medo, uns esperançosos, e uns estão com sentimentos misturados sem nem ao menos saber o que fazer. Nos distritos, tirando o 1 e o 2, o clima é de tristeza e medo para saber quais serão os primeiros a morrer.

– Podem lançar. – um homem ruivo de olhos cinzas gritou fazendo um sinal de positivo. – As coisas tem que começar logo, os distritos já estão com as televisões ligadas.

– Até eu quero ver essa arena, eu amo essa época do ano. – uma garota de cabelo rosa fluorescente falou ajeitando suas orelhas de gato. – LANÇEM! E logo comecem a contagem regressiva que demora a eternidade.

Quando os tributos chegaram na arena já pensando no futuro, de como correr e pegar o que precisa rapidamente. Os olhos de cada um rodaram no pedaço da arena, e no momento eles se viram séculos antes.

Eles estão dentro de um amplo salão de um castelo medieval caindo aos pedaços, olhando para cima dá para ver o céu e o sol está batendo bem no meio de onde estão as armas, mochilas, e essas coisas. Esse cenário explica as leves armaduras que cada tributo está usando, é claro que os guerreiros da época medieval usavam armaduras pesadas que dificultava algumas coisas, mas como a Capital é “boa” fabricaram armaduras tão leves quanto roupas normais.

4 anos atrás

O distrito 1 está bastante calmo, apenas com alguns animais noturnos fazendo barulho, mas nos ouvidos de Gendry Castellan estes sons o acalmam tanto que poderia passar uma vida apenas ouvindo. Está tão acostumado esperar seu pai voltar da sua busca por trabalho, que nem percebe o tempo passar.

– Filho, eu odeio te ver aqui fora sozinho no frio, coloque um casaco pelo menos. – sua mãe falou colocando um manto sobre o corpo do filho.

A senhora Castellan tem o cabelo preto longo que vai até a sua cintura, seus olhos são verdes cristalinos como o mar. Se não fosse pelos seus trapos estaria parecendo uma princesa dos tempos antigos.

– Eu sempre espero o papai, você sabe disso. – Gendry rebateu prendendo o manto se protegendo do frio.

– Eu sei disso, mas vamos para dentro logo seu pai vai chegar. – ela falou pegando a mão da criança e levando para dentro da casa. – Ele ia ficar preocupado também se te vesse do lado de fora da casa no meio do frio.

Mais distante da residência, o senhor Castellan caminha frustrado por perder mais uma oportunidade de emprego. Sua família já está passando muita necessidade e perder uma oportunidade de emprego é crucial.

Outro grande problema é a sua dívida com o homem mais rico do distrito; também o homem mais cruel, se não pagar a dívida em uma semana sua família vai sofrer uma terrível punição, a morte. O medo de ver a família morta dói até seus ossos, um misto de medo e pavor.

O homem parou quando viu um grupo vindo em sua direção, ele reconhece esses homens sendo capangas de Diego Morris, o homem que ele está devendo dinheiro, o seu sangue congelou por um momento.

– Ainda não se passou a semana. – falou rapidamente tentando esconder o medo que percorre seu corpo.

– Claro, mas Morris nós mandou te dar um pequeno aviso. – o homem mais forte e mais alto falou como sendo o líder.

Quatro mãos seguraram os dois braços do senhor Castellan e o levaram até um beco escuro. Ali começou a chuva de socos e chute sobre o homem, em poucos minutos de tortura e sangue voando para todas as partes, o senhor Castellan está caído no chão com a mão na cabeça tentando se proteger.

– Pai...

Agora

4...3... 2... 1...

Naquele momento todos os competidores correram em direção a Cornucópia em pusca de armas e suprimentos. Os carreiristas tem um controle muito maior, os outros tributam duelam um contra os outros em busca de algo.

Como em todas as edições alguns tributos tentam fugir para não morrer, geralmente os mais fracos, isso acontece com o competidor do distrito oito. Ele sente que se tentar pegar alguma coisa vai acabar sendo morto de uma forma ou de outra, fugir é sua única opção.

– Onde vai? – uma voz feminina grave e ofegante acabou com os planos do garoto. – Os fracos vão primeiro.

Nisso a garota do distrito nove, Kristy, passou a espada no pescoço do menino. Nunca tinha pegado em uma espada antes, mas não podia perder, seu instinto primitivo está mandando ela matar o garoto. Afinal este é um jogo para sobreviver, e não sentir pena.

A medida que a espada passava pelo pescoço do loiro, seus olhos iam se virando de dor, e o sangue ia escorrendo pelo seu corpo. Em poucos segundos caiu do chão com a respiração fraca, ainda vivo, mas sua respiração durou até o momento que a espada cravou no seu coração.

A menina do nove, não sabe se fica feliz por ter conseguido matar uma pessoa no primeiro dia, ou se fica com nojo de tanto sangue e os ferimentos horríveis no corpo do loiro que acabou de matar. Por fim jogou uma bolsa nas suas costas e segurou mais forte a espada suja de sangue e saiu correndo para qualquer direção.

A garota do dois foi surpreendida pelo garoto do distrito 3, Tayler Boorer, a bolsa nas suas costas está cheia de suprimentos e facas e pretende sair dali logo. Acabou não fazendo parte do grupo dos carreiristas.

– Solta teu desgraçado. – ela falou entre os dentes; ele apenas a ignorou tirando-a dali. – Se for me matar faça isso logo.

– Não vou te matar tua idiota. – ele falou a soltando, naquele momento ela poderia sair correndo, mas não o fez. – Olha eu quero que entre na minha aliança, uma garota do distrito dois que não faz...

– Aceito, melhor que nada. – falou rapidamente ajeitando sua mochila. – Afinal, acho que ficar sozinha também não é uma estratégia muito boa, mas se caso eu descubra que você está tentando me matar eu te mato antes.

– Claro, claro. – os olhos de Kate Evellyn brilharam tão fortes que fez Tayler ficar com uma pontada de meto, imaginava a garota sendo mais meiga.

4 anos atrás


– Pai o que está acontecendo? – a voz assustada do menino vez os homens pararam de socar, afinal só um monstro continuaria a bater sabendo que tem uma criança vendo tudo, infelizmente deve existir muitos monstros no mundo.


– Gendry sai daqui vai para casa agora. – falou pousadamente fazendo o máximo de esforço para não parecer cansado, exausto e morrendo de dor.

O líder abaixou ficando da mesma altura do homem machucado, dá pra perceber de longe que não está nem um pouco feliz de parar a seção de tortura. Mas bater na frente de uma criança está longe dos seus planos.

– Dessa vez você conseguiu escapar, mas se não tiver o dinheiro necessário irá morrer junto com sua amavel família. – dizendo isso deu um último soco na boca do estomago do senhor Castellan e saiu dali junto com toda a gangue.

Gendry está com os olhos arregalados de espanto, a respiração pesada e totalmente confuso. Nunca viu uma pessoa de sua família ser espancado, talvez até a morte, por pessoas desconhecidas.

– O que aconteceu? Porque eles iam te matar? – a voz saiu infantil, o qe não deveria ter acontecido já que é um assunto sério.

– Você devia estar em casa e não na rua em uma hora dessas, onde está a sua mãe que deixou você sair? – tentou mudar de assunto apenas por proteção, não quer que seu filho seja morto junto com ele.

– Ela acha que eu estou no meu quarto dormindo. – falou com as bochechas coradas por causa do frio.

A semana passou rápida, deixando toda a família em tom de alerta, enquanto isso a barriga da senhora Castellan apenas cresce com a pequena criança dentro que provavelmente nem vai chegar a nascer. Gendry já pensou mil coisas diferentes para conseguir o dinheiro, até mesmo roubar, mas lembra que se fazer isso sua família vai sofrer de qualquer maneira.

– Ele vai chegar que horas? – a voz preocupada de Helenna Castellan fez o silêncio passar. – Devíamos esconder Gendry.

– Ele não vai morrer, eu chamei uma pessoa para levá-lo para longe. – a voz de John saiu triste e abatida.

Ele não havia contado para nenhum familiar que tinha encontrado alguém para ficar com o garoto, e nem poderá explicar nada já que neste momento bateram na porta. O sangue do senhor Castellan congelou com medo de ser seus assassinos.

Felizmente uma mulher ruiva de olhos castanhos claros e cheia de tatuagens entrou com um sorriso sapeca no rosto. Gendry olhou para o pai um pouco confuso, não foi muito com a cara da garota já que prefere ficar e ajudar seus pais.

– Esse é o menino? Pensei que fosse mais homem. – ela falou dando de ombros. – Vamos menino, não tenho tempo para ficar aqui.


Agora



Larissa e Carter estão se encarando por alguns segundos buscando alguma explicação, o corpo do garoto do distrito 12 está caído no chão com uma grande rachadura na cabeça ocasionada pelos dois carreiristas.


– Ele era meu, não tinha nada que entrar na minha frente. – a garota do distrito 3 falou cruzando os braços demonstrando toda a raiva.

– Você não ia conseguir nada, se não fosse por mim estaria morta neste momento. – ele falou olhando o corpo no chão.

– Seu... Eu sou muito mais forte que você. – respirou fundo chutando o corpo no chão. – E antes que fale alguma coisa eu pretendo te matar logo, logo.

– Se eu não te matar antes. – ele apontou a faca na direção dela. – Mas claro que se calar a boca e me seguir não irá perder logo no primeiro dia.

– Não é porque você é do 2 que é mais forte que os outros competidores. – ela falou se virando. – Só tem uma falsa impressão de ser mais forte.

– Fala sério que eu vou ter que te anguentar junto com a garota do um. – murmurou para sí mesmo.

A cornucópia já começou a ficar vazia pois os competidores já se espalham pela a arena, descobrindo coisas novas e estando dentro de um livro de história. Como a arena deve ter um tempo diferente do resto de Panem, já está entardecendo e logo a noite vai chegar e aí mora o problema.

Muitos poucos sabem o que fazer durante a noite, subir em uma árvore, se esconder dentro de uma caverna, ou buscar alguma casa já que estão em um reino medieval, mas alguns pensam em fazer uma fogueira o que não é uma boa idéia, pois atrai os outros tributos e animais ou bestantes.

– Definitivamente não gostei desta arena. – Gendry falou enquanto tentava escalar uma árvore, nunca foi muito bom nisso. – Porque logo uma na cidade medieval? Nem de história eu gosto, talvez quem conheça alguma coisa tenha muito mais chances.

Quando finalmente subiu no topo da árvore, sua boca caiu quando percebeu a grande colina branca no canto esquerdo da arena, afinal como pode tanto jeito em uma arena quente como essa? Do outro lado dava para ver outro castelo, mas dessa vez inteiro e com umas pequenas cabanas ao reder. Quando amanhecer ele vai para lá, um lugar seguro para ficar até a arena diminuir de competidores.

4 anos atrás


– Eu quero os meus pais. – o garoto falou batendo na porta inúmeras vezes. – Sua ruiva mentirosa, eu quero meus pais.


– Cala a tua boca, eu fui paga para te salvar não ficar cuidando de você para sempre. – ela falou penteando seus longos cabelos loiros. – Ainda mais porque se eles morrerem não posso ficar com você.

– Você acha mesmo que eles se foram? – a voz de Gendry ficou mais calma e triste. – E eu vou acabar em um orfanato?

– Você não gosta de mim, e olha você é insuportável. – a ruiva falou dando de ombros sem se importar.

– Você é do mau. – ele falou indo em direção a sua cama que divide com Isabella, a garota ruiva. – deve ser uma bruxa igual aquelas que minha mãe contava para mim, só que um pouco mais feia.

A garota respirou fundo contando de 0 á 100 para não dar um tapa na cara do garoto que está sendo obrigada a proteger. Ela não tem nenhuma notícia da família Castellan por mais de uma semana, ela sabe que eles já estão mortos, mas não queria contar assim para o garoto.

Toda a sua falta de atenção acabou quando alguém começou a bater na porta, murmurou alguma coisa e levantou para ir atender a porta. Um sorriso torto apareceu nos seus lábios quando viu que se tratava de um pacificador.

– Olá Dorew. – o homem não deu nenhuma atenção a ela e foi entrando dentro da casa. – O que quer?

– O garoto que está mantendo na sua casa. – sua voz é grossa e rouca; esse fato faz Isabella ficar com raiva. – E com uma criança na casa pensei que ia se vestir feito uma mulher descente.

– Eu não me visto como uma prostituta, e acredito que o garoto ainda tenha uma mente limpa, o que vai acabar se mandá-lo para uma droga de orfanato. – ela falou cruzando os braços e olhando para o quarto onde Gendry está dormindo.

– Ei garoto, Wake Up – ela falou balançando o menino para todos os lados até que ele abriu o olho. – Vai para o orfanato... Desculpa.

– Or... Meus pais realmente morreram? Quem é ele? – não foi um choque tão grande, mas está dormindo acordado então suas idéias estão confusas.

– Sou um pacificador agora levante, arrume suas coisas e vamos. – ele falou o mais rápido e grosso possível, o que fez a ruiva dirigir um olhar cheio de raiva para ele.

– Ele não gosta de mim, então talvez seja por isso que esteja sendo grosso com você. – forçou um sorriso rápido, o que não deu muito certo. – Olha, se fosse por mim te aguentaria por mais uma semana, mas o idiota aqui acha que você não pode ficar com uma ruiva.

– Vai me visitar? – ele perguntou levantando da cama e indo fazer suas malas. – Nem que seja apenas uma vez ao mês.

– Claro. – ela falou com um sorriso triste nos lábios. – você é menos insuportável quando está longe.

Uma semana se passou desde que ele foi para o orfanato. Duas semanas. Quatro semanas. Um mês. Dói messes. Quatro messes. Sete messes. Um ano. E nada, ela nunca mais viu o garoto e ele nunca mais a viu, nem quando passeava pelo distrito, nunca teve a sorte de ver a ‘bruxa’. E por mais que tentasse falar que não se importava, ele se sentia esquecido, frio e um idiota por ainda acreditar que pode vê-la novamente um dia.

Agora

Ainda não entende o motivo que o fez descer da árvore, mas por alguns segundos pensou ter ouvido a voz de uma pessoa conhecida. Já ouviu de falar de vários bestantes capazes de criar sons humanos e agora entende como isso afeta.

Ele parou rapidamente quando viu o seu maior sonho passando em frente dos seus olhos, não sabia o que isso poderia acontecer, mas vindo da capital pode se esperar tudo até mesmo uma ilusão e é isso que está acontecendo neste momento.

Uma ilusão que faz o tributo ver a pessoa que mais sente falta, que tem mais medo de perder, no caso de Gendry a pessoa que o salvou e ao mesmo tempo o abandonou. Ele ficou paralisado enquanto o bestante chegou mais perto colocando as mãos sobre o rosto do garoto.

– O que é... – ele falou com a respiração pesado, tudo o faz querer fugir, mas por algum motivo não consegue.

Independente de tudo ele devia a odiar de várias maneira possíveis, a abandonou pois nunca mais foi o visitar no orfanato e nunca soube se estava viva ou morta. Outra coisa é que ela é um bestante, não uma pessoa normal é apenas uma ilusão vinda do monstro da capital.

– Me mata logo, acho que não vou conseguir. – Os olhos castanhos vindo na sua direção o faz perder o foco, não pode matá-la.

Naquele momento ele sentiu uma faca o cortando de fora para dentro; o pior que não está sentindo dor. Sempre imaginou tento uma morte ruim e dolorosa, mas ser morto por um bestante com a aparência de Isabella o deixa tão calmo que não tem mais medo do desconhecido.



O Trailer:



Aqui está o tão aguardado trailer, infelizmente não está com as cenas que eu pretendia colocar, onde todo mundo morre, sangue pra toda a parte e tals. simplesmente porque fiquei com preguiça de procurar filmes de terror, e o youtube não me ajudava em nada.

http://www.youtube.com/watch?v=40tEkNEq8Qw


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam do capítulo e do trailer? Espero que todos tenham gostado, e o que acharam deste novo bestante? Eu tirei essa ideia em um capítulo de cavaleiros do zodíaco que o carinha tinha o poder lá de fazer ilusão da pessoa que os cavaleiros de atena mais amavam... E ele se ferrou quando foi a vez do Ikki hahaha.

Beijos e até o próximo, o que acharam da ideia de colocar músicas no capítulo e ter o passado dos personagens?