For Good Luck - Interativa escrita por Break Up Fanfics


Capítulo 22
004 Interview Show (The End)


Notas iniciais do capítulo

Demorou quase a eternidade inteira, mas finalmente está aí o capítulo. Como ainda não terminei o trailer (Já comecei) semana que vem eu devo postar um 'aviso' para vocês para entenderem como vai ser a arena, e façam perguntas com duvidas de como vai ser a arena, qual a probabilidade de alguém ganhar.

Capítulo para: Savannah Winchester ♥3 e o meu lindo que recomendou novamente, muito obrigada ♥3



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A garota do distrito seis desde que entrou no palco tirou um suspiro de alguns meninos, e até mesmo meninas, da platéia e de toda Panem. Lizzie está usando um vestido curto rosa claro, muito meigo combinando bastante com o rosto da garota, e um sapato alto dourado que combina com o brilho dos seus olhos. A maquiagem é totalmente capital, bastante colorido e com muito brilho, mas no seu caso o rosa claro prevalece.


– Acho que eles gostaram de você menina, mas também seu cabelo está lindo. - Lizzie sorriu timidamente colocando o cabelo para trás da orelha, na realidade o cabelo não estava com um penteado bonito, mas solto e com ondinhas que deixa o seu rosto mais cheio. - De qualquer maneira, pessoas tímidas...


– Eu não sou tímida, é que ninguém nunca ficou me olhando por tanto tempo e é uma sensação estranha. - ela falou e o apresentador deu de ombros.


– De qualquer foma, qual a sua melhor qualidade para conseguir vencer os jogos vorazes? - aquela pergunta a fez pensar um pouco, afinal na sua mente qualidades são coisas boas, mas se falando de jogos vorazes é provavelmente ligado a matar pessoas e as enganar.


– Talvez... - ela parou por um momento. - Eu não me apego muito fácil as pessoas, sou mais na minha e tals.


Mentiu. Por mais que ela tenta ficar longe das pessoas e não se apegar, ela consegue se apegar rapidamente e ela odeia esse fato, pois perdeu muitas pessoas queridas assim, pois foram escolhidos para irem para a arena e nunca mais voltaram, apenas um corpo sem vida e oco.


– Isso é muito bom mesmo, te protege de situações onde se tem que escolher entre a sua vida e a vida do seu colega. - a garganta da morena se fechou, mas ela sorriu.


– Eu sei... vou conseguir voltar para o meu distrito, mas agora com a vitória. - falou se lembrando do irmão que foi morto na arena e por isso foi treinada pela mãe. Afinal seus pais não iam aquentar perder a filha que restou, não mesmo.


Quando sua entrevista acabou, seu colega de distrito entrou, Mason Hall está usando um terno prata que o faz se sentir um pateta, mas não pode fazer nada já que estava sendo obrigado a usar. Outra coisa que o incomoda é a platéia e até mesmo o apresentador, não estava muito afim de aparecer na televisão.


Hoje definitivamente não foi um dia muito bom para o garoto do 6, mas agora tem que juntar todas as suas forças e ir bem nesta entrevista e assim conseguir alguns patrocinadores. Forçou um sorriso.


– Qual é o seu maior problema quando chegar na arena? - provavelmente ele deve estar mais sentimental agora, porque ele acabou de perguntar a maior qualidade de Lizzie. Queria saber o que aconteceu nos bastidores com ele para agora fazer esse tipo de pergunta.


– Acha mesmo que eu vou falar sabendo que os outros tributos estão assistindo e poderão usar essa resposta contra mim? - o apresentador sorriu em tom de aprovação, ele respondeu corretamente.


– Muito bem pensado, Mason, nunca se dá esse tipo de resposta quando seus 'inimigos' estão perto. - ele era algum tipo de professor? Porque sempre ajudava os tributos com alguns pensamentos, talvez seja apenas um cara legal que é viciado nos jogos e sabe de todas as estratégias.


– Claro, você não vai querer por causa de sua boca. - Mason falou em um tom irônico e ao mesmo tempo serio.


– Tem alguém que pretende voltar pra casa e assim vencer os jogos vorazes deste ano? - o apresentador perguntou se acomodando na cadeira.


– Não, na realidade não se eu vencer é por mim mesmo, e quem sabe assim eu encontro uma pessoa que vai realmente fazer eu me preocupar por completo?


– Que fofo... - ele falou em um tom muito gay, mas o entrevistado achou melhor não falar nada, vai que é uma doença contagiosa né.


( . . . )


A garota do 7, Katheryn Murris, está usando um vestido tomara-que- caia prateado com a barra do vestido marrom, imitando um machado. A maquiagem em tons de prata e os cabelos soltos em cachos. Um sorriso vitorioso, já pensando no que vai falar na entrevista, as palavras certas.


– Está feliz por participar dos jogos vorazes? - essa pergunta chegou de uma forma engraçada nos ouvidos de Murris, ela foi treinada para lutar nos jogos e por isso para ela é uma coisa feliz participar, mas e para os que nunca tiveram a chance de treinar e vão morrer rapidamente?


– Meu pai é o vencedor dos jogos no meu distrito, então eu tive muita sorte em ter ele como meu pai que me ajudou muito para eu conseguir ir bem, quando eu fui escolhida ele me deu muitas dicas. - ela sabe que não pode falar que foi treinada. - Com ele me apoiando me dá muita vontade de vencer, e eu sei que vou conseguir vencer.


– Um pai que foi para a arena e sobreviveu realmente ajuda muito os filhos, dá segurança. - o apresentador falou e ela apenas assentiu.


– Segurança? - seu comentário saiu como uma pergunta. - Acho que dá esperança e força de esperança, segurança é a última coisa que precisa quando estiver na arena. Tem que ficar atendo para não acabar com uma faca no pescoço.


– Acho que seu pai te ensinou direitinho. - o apresentador fez um sorriso vencedor e de superioridade sair nos lábios de Katheryn. - Tem alguma frase que te dá mais força para conseguir vencer?


– Bom... - sempre quis ir lutar na arena, mas nunca pensou no motivo real disso e tão pouco em uma frase que expressa esta vontade, sempre pensou no pai e como iria ficar orgulhoso, e como ela irá ficar orgulhosa como vencedora. - Acho que não tem nenhuma, as habilidades falam mais do que uma frase, palavras.


Leandro Rick do distrito 7, sua respiração está bastante acelerada pois foi num palco parecido com este que sua namorada, Inês, subiu quando foi morta na arena. Ele queria poder esquecer, seguir em frente, ou voltar no passado e se voluntariar no lugar da amanada. Infelizmente ainda não foi inventada a máquina do tempo, mesmo com toda a tecnologia da Capital e mesmo se tivesse duvida muito se conseguiria utiliza-la.


– Acredito que não seja surpresa para ninguém que sua namorada foi morta nos jogos vorazes. - falou com tanta naturalidade que fez um ódio subir na cabeça de Leandro. - Você sente falta dela?


Se ele sente? Essa pergunta só pode ser uma piada de muito mal gosto. Claro que ele sente falta dela, dos seus olhos, do cabelo, de qualquer coisa que faz lembrar a sua falecida. Ele sabe muito bem que não pode dar um murro na cara do apresentador, mas é isso que está querendo neste momento.


– Sim. - ela respira fundo procurando outras palavras. - Ela foi muito importante para mim, me ajudou bastante e fiquei acabado quando eu vi sua morte.


Falou com mais naturalidade do que imaginava, afinal de contas não podia chorar em rede nacional e tão pouco matar um apresentador. Melhor ficar quieto na cadeira e respondendo tudo com a primeira coisa que vem na cabeça.


– Nas arenas já passaram vários tipos de tributos, e um bem comum é os que perderam alguém muito importante nos jogos e portanto quer 'vingança' matando o competidor do mesmo distrito do 'assassino' da pessoa... Pera acho que embolei tudo.


– Eu entendi. - ele falou com um riso fraco. - Bom é uma forma de se sentir melhor, vingado. Como se a alma da pessoa especial pudesse finalmente ficar em paz.


– Quer dizer que quer vingar sua noiva? - as palavras do apresentador saíram com uma risada marota.


– Não, não mesmo. - talvez se ele falar que pretende essa vingança pode prejudicar na arena por ser alvo dos carreiristas, melhor deixar seus planos em segredos e não falar nada.


( . . . )


Emma Mercer do distrito 8 está usando um longo vestido amarelo com várias faixas, é de uma alça apenas e os sapatos são pretos fazendo um contraste. Está com um sorriso tímido no rosto e seus cachos a deixam ainda mais fofa, sua respiração está bastante calma e não está se preocupando com as perguntas que pode acontecer durante o questionário.


– A maioria dos tributos desta noite tem alguma história trágica por causa dos jogos, você também tem alguma história triste?


– Não possuo nenhuma história triste nos jogos vorazes, apenas algumas pessoas conhecidas que morreram neles. - a garota falou pausadamente com um sorriso mais fraco. - A minha história triste é bem antes de eu saber o que eram os jogos vorazes e que as pessoas morrem.


– Pode compartilhar para sabermos mais da sua vida? - qualquer um sabe que se fazer de vítima ás vezes dá bons resultados na arena, por conta dos patrocinadores que ficam com peninha e te mandam ajuda.


– Eu fui adotada quando era um bebê, então eu nunca conheci minha mãe e vivi com a ideia de que ela não queria cuidar de mim, me abandonou completamente... Claro, que uma parte de mim também falava que ela fez isso para me salvar porque não tinha dinheiro e condições de me ter.


– Que triste, mas que sabe quando vencer você não conhece sua mãe? - o apresentador soltou um sorriso de esperança, coisa que era muito difícil para ele, mas sempre ficou triste com histórias de crianças abandonadas.


– Minha mãe morreu a algum tempo, e o que me deixa um pouco chateada é que meus pais adotivos a conheciam e não me contaram nada, só soube quando estava vindo para a arena. - ela não sabe o porque de estar contando toda a sua vida para o país inteiro, mas talvez vá morrer a alguns dias e não tem problema desabafar um pouquinho. - Pelo menos eu ganhei um irmão que não sabia da minha existência, e infelizmente só pude falar três minutos com ele, mas acho que ele é uma pessoa muito boa e pretendo voltar para ele quando vencer os jogos vorazes.


( . . . )


Kristy Cobem está usando um vestido bem curto na coloração lilás, e pedras preciosas dá o acabamento no vestido que fica perfeito no corpo da morena. Sua expressão é bastante séria, mas seus olhos demonstram seu medo de perder os jogos e morrer em poucos segundas na arena.


– Vamos lá... conte um pouco da sua vida. - o apresentador falou animado imaginando a história de vida da morena bem na sua frente.


– Como? Você é o apresentador e deveria me fazer perguntas e não eu precisar falar toda a minha vida de uma vez. - ela falou ríspida e rápida, o homem da sua frente apenas deu de ombros. - Okay, você deve ser alguma espécie de idiota com problemas graves...


– Eu sou completamente normal, jovem. - a morena deu de ombros. - De qualquer forma você é muito irritadinha e não acho que isso vai te ajudar muito.


– Como sabe? Você nunca jogou na arena, viu famílias sendo destruídas por isso, pessoas totalmente desvatadas... Vocês da capital só conseguem ver uma graça que eu nunca descobri qual é. - ela parou de falar um pouco arrependida, com fé ela vai ser casada e vai morrer mais rapidamente do que o esperado na arena.



– Nossa que atitude corajosa. - ele falou com vários pensamentos ocultos. - Espero que tenha a mesma coragem quando estiver na arena.


O seu companheiro de distrito Peter Lewis, está vestindo um terno tradicional e por isso não está se sentindo estranho. Sua mãe morreu nos jogos vorazes, ela o teve muito nova e ainda o seu irmão mais novo que também foi morto alguns anos depois pelo mesmo motivo.


Sua história de vida não é diferente de muitos que passaram no palco esta noite, e tão pouco é pior e menos pior que outras histórias. Pelo menos teve o seu pai e a chance de treinar antes de ser sorteado para a arena deste ano. Suas mãos estão suadas, mas sua respiração está calma.


– Finalmente o tributo masculino do 9, como é estar aqui? - ele pergunta olhando para as luzes da decoração, como um idiota em outras palavras.


– Normal. - falou tão naturalmente que todos da plateia começaram a comentar. - Digo, eu pensava que séria uma coisa mais diferente, é bem diferente, mas não é mais do que imaginei.


– Cada um imagina a Capital de forma diferente. - o apresentador falou tentando diminuir as vozes das pessoas da plateia. - Fui informado que sua mãe morreu na arena, quantos anos ela tinha?


Pergunta pessoal? Esse cara deve ser um idiota. É isso que está se passando na cabeça de Peter neste momento, mas respira fundo e começa a falar com naturalidade.


– Bom meus pais se conheceram eram muito novos, se apaixonaram, ela ficou grávida com 15 anos, foi para a arena com 17 anos... Quer que eu continue, ou ta bom?


– Nossa foi direto, hein. - o apresentador falou com um sorriso de lado. - Se conseguir matar as pessoas tão rápido quanto deu a resposta, pode se considerar o vencedor.


– Obrigado. - falou com uma certa ironia.


( . . . )


Hayley Channing está usando um vestido florido longo e no seu pé um salto alto preto, seu cabelo está preso e a maquiagem ressalta seus belos olhos. Está com a cara fechada sem demonstrar nenhuma reação, sentimento, ou coisa parecida. Sua aparência, mesmo não condizendo com a personalidade, é de alguém violenta e sem sentimentos.


– Como está? - o apresentador falou sem olhar para a garota. - Acho que vai ir bem, olha pra você...


– Como? - perguntou confusa com a própria confusão das palavras do apresentador. - Deixa pra lá, não deve ser nada importante mesmo.


– Não era nada importante mesmo. - ele falou tentando segurar uma palavra que não pode ser usada neste horário. - Tem alguma pessoa que precisa de você no seu distrito?


– Sim... - ela falou baixinho tentando ignorar o fato que uma voz na sua cabeça está falando para não contar. - Meu namorado Rob, eu namoro eles á anos e estávamos pensando em se casar.


– Casamento? É um passo importante para qualquer relacionamento. - comentou rapidamente em um sussurro onde apenas Hayley conseguiu entender perfeitamente. - Espero que volte com vida para conseguir seguir como o planejado.


– Eu também espero...


O seu colega de distrito Derek está mais do que animado para a sua entrevista pois foi o tributo com a maior nota, maior do que dos carreiristas, e foi a primeira vez que isso aconteceu com alguém do seu distrito. Por sua mente se passa que ele é o mais forte, e que vai vencer sem nenhum problema os jogos desse ano e voltar o mais rápido possível para a sua namorada/noiva/esposa.


– Finalmente estamos com o tributo com a maior nota, Derek Chamberlain. - o apresentador falou animado junto com os gritos de inúmeras pessoas da platéia. - Acho que é a primeira vez que alguém do distrito 10 consegue ganhar a maior nota e você deve estar muito orgulhoso com isso.


– Estou mesmo muito orgulhoso, pois mesmo que 10 não seja uma nota tão boa comparando com as outras deste ano é um grande feito. - fala com um sorriso superior que incomoda alguns tributos que tiraram nota maior.


Principalmente o tributo do distrito 2, Carter que estava querendo tirar a maior nota e acabou ficando com uma muito abaixo da sua própria média, mas sabe que na arena as coisas vão ser bem diferente e não irá deixar ser morto tão cedo. Também quem não está gostando nada disso é Larissa que também pensava em tirar uma nota superior, mas está pensando em usar o tal Derek contra ele mesmo, o único problema seria o amor que ele tem pela namorada que ela já tem conhecimento.


– Soube que tem uma namorada... - Derek não deixou Lower terminar a sua frase.


– Sim eu tenho uma noiva e vou me casar com ela em breve, logo que eu conseguir vencer nos Jogos Vorazes. - falou com uma voz de superioridade e ao mesmo tempo de esperança para reencontrar sua namorada em breve.


– Nossa isso é... tão...


( . . . )


A tributo do distrito 11, Marlena Black está usando um vestido preto desenhado com flores também da cor preta, o cabelo está preso em um rabo de cavalo. A maquiagem está muito pesada tirando qualquer ideia de uma menininha inocente do distrito 11. Sem demonstrar muita reação, correu para o seu lugar com um pouco de vergonha.


– Uma tributo vergonhosa... Isso é bem diferente. - Lower falou imaginando a garota na arena que nunca foi palco para uma pessoa tímida, romântica ou que tem medo de sangue.


– Eu não sou assim, apenas em frente das câmeras, pelo menos as que eu percebo. - ela falou olhando para o homem da câmera forçando um olhar feroz que não combina com seu jeito fechado.


– Isso é bom, na arena possui câmeras, mas são bem escondidas. - disse com um sorriso sereno, seus olhos estão quase se fechando o que leva a crer que está com sono.


– Sim, vocês deixam tudo bem preparado para o show acontecer. - uma pintada de ironia existe no seu comentário deixando o apresentador sem reação.


– Com certeza, temos que pensar em tudo.


( . . . )


Finalmente o distrito 12 aparece para as últimas entrevistas, o público está cansado. Melody está com um frio na barriga e com medo, afinal de contas essa pode ser sua última entrevista, claro que nunca teve uma antes, mas vai ter outras se ela ganhar, mas no momento sua cabeça está 'Eu vou morrer.'


Uma coisa que ainda está pensando é na declaração do seu amigo, que diz estar apaixonado por ela; isso é uma grande pressão pois ela teme que não volte e não queria ver ninguém triste, claro que a sua irmã é ainda o fato mais preocupante para ela agora. Já está no final da sua entrevista, está com um sorriso e tudo ocorreu bem melhor do que o esperado.


– Você tem uma irmã, certo? Como foi deixa-la? - essa pergunta fez o coração de Melody Potter se apertar, sua irmã neste momento está sendo uma lembrança dolorosa.


– Triste, é muito difícil se despedir de alguém que ama ainda mais com a possibilidade de nunca mais conseguir rever esta pessoa, mas eu sei que tem alguém a cuidando e a protegendo.


– Isso deve ser um alívio realmente.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram da última parte? Não aguentava mais fazer essas entrevistas... Mas foi melhor que juntar tudo em um capítulo só. Logo eu trago o trailer para vocês verem e também as coisas sobre a arena. Bom se tiverem alguma pergunta sobre o andamento da arena podem perguntar que eu respondo no próximo ♥3