All I Need escrita por Katherine Marshall


Capítulo 13
Falling in love again.


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse capítulo não ficou muito legal, adiantando desde já, desculpa! Mas é que eu não tô em casa, então não deu pra ficar escrevendo muito, mas o próximo a noite vai ser bem legal ok? haha beijos



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Pulo do colchão levando um susto ao acordar deitada nos braços de Pedro, que me olhava rindo.

– Como... Eu fui... Parar aí?

– Eu é que vou saber. – Ele disse levantando e dando de ombros, voltando ao seu jeito irritante de sempre. – Acordei e você já tava em cima de mim, quase morri sem ar, sabia?

– Tá me chamando de gorda?

– Eu não, você que tá dizendo. – Ele disse rindo, levantei irritada, indo até o banheiro para escovar os dentes, e levo um susto quando termino e me viro, dando de cara com ele. – O que você quer?

– Escovar os dentes, talvez?!

– Fique a vontade. – Disse e saí dali, esbarrando no ombro dele de propósito.

Desci as escadas e fui até a cozinha, onde Laura estava preparando o café da manhã.

– Hum, prendada. – Eu digo, dando risada ao ver ela toda atrapalhada.

– Só que não, engraçadinha. Me ajuda aqui, vai.

Ajudei ela, colocando na mesa pãezinhos de queijo, biscoitos de chocolate, leite, refrigerante e cereal. Sim, refrigerante no café da manhã. Não demorou muito e Pedro desceu.

– Tô indo nessa, aproveitem o dia sem mim. – Ele disse indo para a sala, e eu fui atrás dele.

– Pedro, você não precisa ficar... Saindo todos os dias, se não quiser. Tem algo importante pra fazer?

– Não, mas sei que não sou muito bem vindo aqui, né?

– Não, por mim, você pode ficar. Seria injusto, você não pode voltar para casa e não está aqui porque quer... Deve ser chato isso de guarda-costas, mas nem por isso você tem que ficar o dia inteiro procurando algo para fazer.

– É, é sim. – Ele respondeu com uma voz triste, rouca e suave e abaixou a cabeça. – Mas eu me sinto como um... Intruso aqui.

– Você não é um intruso. Só posso pedir uma única coisa? Bom, antes que responda um "não", só tenta não ser muito chato comigo nesses próximos dias, porque eu não to muito afim de brigar, cansei disso, é sério. Vamos tentar ser maduros, no mínimo educados um com o outro, ok? Pelo menos vamos fingir, só por esses dias.

– Tá...

– Então vem, vamos tomar café.

Voltamos para a cozinha e comemos em silêncio, o dia passou rápido, Pedro quase não falava nada, acho que estava se segurando para não me responder várias vezes ou ser chato comigo. Bom, pelo menos ele estava tentando. E eu também.

Estávamos os três na sala, sentados, Laura estava jogando vídeo-game, por sinal ela era muito boa. Pedro estava me olhando, ele em um sofá e eu no outro.

– Seu cabelo tá bagunçado. – Ele disse rindo da minha cara, eu estava prestes a xingá-lo, mas então vi que seu sorriso era... Inocente. Ele estava só fazendo uma brincadeira. Respirei fundo, e por fim, respondi:

– E o seu vive bagunçado. – Eu ri também, mas ele ficou se fingindo de sério. Laura desligou o vídeo-game e olhou pra nós.

– Vamos num baile hoje?

– Ah, Laura, eu tô super desanimada...

– Por favor, vai, o que custa? Pedro? – Ela perguntou com os olhinhos brilhando.

– Por mim tudo bem. – Ele disse.

– Podem ir, eu fico aqui.

– Ai, sua chata.

– Eu não to me sentindo muito bem, só isso. – E era verdade. Hoje eu acordei indisposta e com dor de garganta, não estava no clima para bailes.

– Então tá, né. Mas o que você tem?

– Nada demais...

(...)

A noite chegou, e Laura estava se arrumando para festa, Pedro já estava pronto, esperando-a com as chaves, sentado no sofá. Eu estava em outro sofá, deitada, coberta e vendo televisão.

– Você não tá com calor não?

– Calor? Você tá louco? Eu tô congelando! – Respondi.

– Nossa, o louco pelo visto não sou eu.

Logo Laura desceu as escadas com um vestido muito curto, e assim que me viu enrolada em cobertas fez uma cara de espanto, veio até mim e colocou a mão em minha testa.

– Você deve estar com febre. – Disse séria, com uma cara de preocupada. – Acho melhor a gente não ir mais.

– Não, eu tô bem, relaxa, pode ir. Juro. – Implorei, tentando convencê-la. Eu realmente estava bem.

– Tem certeza?

– Sim, certeza absoluta.

– E não quer mesmo ir com a gente?

– Fica pra uma próxima.

Assim que os dois saíram, não demorou muito e eu adormeci.

(...)

Acordei com um barulho no meio da noite, olhei para o relógio e marcava 04:43. Eu disse noite? Bom, madrugada.

– Me ajuda aqui. – Era a voz de Pedro, corri os olhos pela sala e o encontrei, com Laura apoiada em seu ombro.

Levantei do sofá, relutante, e ajudei-o a levá-la para o banheiro, e assim que ela entrou lá, vomitou.

– Tá tudo bem aí?

– Pode deixar, eu cuido dela. – Ele respondeu.

Um tempo depois ele saiu com ela quase dormindo em seus braços, mas agora limpa, e a pois na minha cama.

– Tem problema ela ficar aqui de novo?

– Não, problema nenhum...

Ajeitei de novo os dois colchões no chão, e fui para o banheiro, colocar um pijama, que era de frio.

– Você realmente está com frio?

– Muito. – Respondi, deitando no colchão e me envolvendo debaixo de três cobertas. Pedro se aproximou de mim, colocando a mão na minha testa, e em seguida no meu pescoço.

– Beatriz, você está pelando.


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