Quando desceu as escadas novamente, Tony trazia consigo uma pequena caixinha preta de veludo.Estendeu a mão para Pepper ajudando-a a se levantar do chão.Logo após abriu a caixinha revelando uma pequeno anel de diamantes, simples, mas muito bem ornamentado.Pepper parecia sem palavras, e uma ansiedade incomum tomou conta de seu corpo.

– Tony ... não é ... diga que não é o que eu estou pensando. – Disse vacilante. – Nós estamos juntos a apenas 1 mês. –

– Calma Pep, eu não estou te pedindo em casamento ... ainda não – Sorriu – É um presente, eu queria te dar algo que te fizesse lembrar de mim. – Colocou o anel no dedo dela e apontou para uma pequena inscrição no meio do objeto.

– Pep ... você cravou meu nome no anel ? – Perguntou sorrindo.

– Hum rum, gostou? – Perguntou pegando-lhe a mão.

– Eu adorei Tony, mas não precisa me dar presentes , de verdade – Disse sincera – A única coisa que eu preciso é você, mais nada – Deu-lhe um beijo na bochecha.

– Não me venha com essa Pep, vou te dar quantos presentes for necessário. – Puxou-a para si – E não adianta recusar.

Pepper achava graça da forma implicante que Tony tinha dê ser.Apenas concordou com a cabeça e encostou o queixo em seu ombro.Ficaram ali por vários minutos, pareciam dançar uma música inaudível, estavam numa só sincronia, sentindo um ao outro e aproveitando cada segundo daquele momento.Tony começou a beijar lentamente o pescoço de Pepper, afastando os fios de cabelo que ali se encontravam,Desceu uma das mãos até sua cintura segurando-a mais forte, como se quisesse protegê-la de algo.

– Promete que nunca vai me deixar? – Perguntou cessando os beijos em seu pescoço.

– Prometo. – Respondeu segura, dando-lhe um beijo doce. – Eu nunca deixaria você.

– Bom saber ... eu não sei o que eu faria sem você. – Disse sentindo o cheiro de perfume que Pepper exalava.

– Ah, mas eu sei exatamente o que você faria Srº Stark ... – Passou a encará-lo- Provavelmente você continuaria a dormir com toda mulher bonita que cruzasse o seu caminho, continuaria a faltar as reuniões da empresa, sem falar que seria o mesmo irresponsável de sempre.

– Nossa Potts essa doeu – Fingiu estar magoado – Se seria assim eu agradeço por ter você pra me mudar.

– Eu não te mudei Tony, você mudou sozinho – Observou fitando-o

– Mas você me deu motivos – Sorriu para ela.

Pepper não disse mais nada e apenas o beijou profundamente, envolvendo suas mãos no pescoço dele, que respondeu ao beijo com a mesma intensidade.Rapidamente Tony levou uma das mãos às costas de Pepper, acariciando-a lentamente e arrancando pequenos gemidos dela.A medida que os beijos se intensificavam seus corpos demonstravam cada vez mais o quanto se desejavam.Ela finalmente se sentia segura ao lado dele, não tinha dúvidas de que o amava e de que queria se entregar a ele de corpo e alma.Ele por sua vez se sentia da mesma forma.

Pepper separou seus lábios por um instante, desvencilhando-se de Tony e subindo as escadas em direção ao quarto. Tony seguiu logo atrás dela, tomando-a novamente em seus braços assim que adentraram o cômodo.Com a ajuda de Pepper se livrou da camisa branca que usava, exibindo o abdômen bem definido.Correu suas mãos pelo corpo de Pepper a procura da abertura do vestido, desejava-a com intensidade, devorava cada parte de seu corpo com os olhos, fazendo-a corar cada vez mais.Quando finalmente encontrou o eclé do vestido, deslizou-o para fora, jogando-o no chão.Parou alguns segundos a fim de admirá-la...

Ela era linda, como sempre imaginou.

Os olhos azuis antes calmos e serenos,agora lançavam-lhe um olhar quente, sedutor.A mulher que estava à sua frente era sem sombra de dúvidas aquela com quem ele queria passar o resto de sua vida.Voltou a beijá-la com volúpia. Ambos pareciam desesperados por um contato maior naquele momento.Tony aproximou mais seus corpos, passando os dedos pelos cabelos ruivos, mordiscando de leve a orelha da amada.

Quando sua pele entrou em contato com a de Tony, Pepper sentiu um arrepio correr por todo o seu corpo.Estava exposta.Totalmente entregue à ele.Os olhos castanhos a sua frente pareciam concentrados nela, desejando-a cada vez mais a cada segundo.Desceu as mãos até o zíper da calça puxando-o pra baixo, e livrando-o da calça logo após. Tony agarrou uma de suas coxas acariciando-as lentamente, enquanto a outra mão encontrava-se na cintura da ruiva.

Afastando algumas mexas de cabelo, ele passou a beijar o pescoço de Pepper, fazendo um caminho de beijos molhados por toda a extensão da pele, parando em seus seios, retirando o sutiã de renda. Logo após deitou-a cuidadosamente na cama, fazendo com que ela agarrasse seus cabelos. Tony sugou um dos seios de Pepper, fazendo-lhe soltar gemidos abafados, dando a mesma atenção ao outro seio segundos depois.Lentamente, retirou a última peça de roupa da amada, introduzindo seu polegar delicadamente dentro dela, fazendo movimentos circulares, arrancando gemidos de prazer.

– Tony ...

Calando-a com um beijo, Tony continuou com os movimentos, passando a fazê-los com mais precisão. Pepper agarrou os lençóis à sua volta ao sentir aquela onda de prazer lhe invadir. Tony não lhe dava aberturas, era exato em cada movimento. O sorriso em lábios parecia aumentar a medida que fazia ela sentir prazer.

Cessando os movimentos com o polegar, Tony retirou a última peça de roupa que ainda usava, pegando um preservativo na gaveta. Os olhos de Pepper voltavam-se completamente para ele agora, como uma súplica. Tony então posicionou seu membro lentamente dentro dela, gemendo com o contato, beijou-a impedindo-a de soltar um gemido mais alto.Continuou com movimentos até que encontrassem o ritmo certo, sendo incentivado por Pepper a ir mais rápido. Pepper agarrou os ombros de Tony, fazendo com que o rosto dele ficasse na curva de seu pescoço. Nunca pensou que se sentiria dessa forma ao estar em seus braços, sentido seu corpo em contado com o dele.

– Tony ... eu te amo – Gemeu em seu ouvido.

– Também te amo Pep.

Tony continuou a movimentar-se, até que juntos chegaram ao clímax. Caiu para um lado da cama, acomodando a cabeça de Pepper em cima de seu peito.Ficou alguns minutos a observá-la até que, enfim, foi consumido pelo sono.