Somos Tão Diferentes escrita por Larissa Cavallari da silva


Capítulo 25
Capítulo 25 Fora de controle


Notas iniciais do capítulo

Oii povoo lindoo "><'' ~~
Como vocês ?? Bom espero que estejam bem, (RS'

Boom, eu AMEI, AMEI, E AMEI os reviews, todos sem Exceção de nenhum !!

Boom, hoje não tenho muito o que dizer, e também porque agora são exatamente 00h:58min , então não consigo raciocinar nada com sono, por isso não tenho muito o que falar.. Rsrs'

Bom, chega de tanto lenga-lenga, vamos ao que interessa, espero que gostem desse capitulo, e estarei esperando os reviews ansiosamente !! ;D ~BEIJOS~



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POV BRAIAN*

—Como assim você lembrou ?! — Peter disse espantado e confuso.


—Lembrei da Roselie, Peter. —Disse agora raciocinando que perdi o controle quando vi Pete e Rose no restaurante.


—Então você lembrou do dia do acidente ?! —Peter disse com brilho de curiosidade em seu olhar.


Olhei para ele, e deduzi que seria melhor deixar essa parte do acidente em segredo, porque com certeza Peter não reagiria bem se eu dissesse que eu perdi o controle do carro porque eu estava com ciúmes dele e da Roselie, porque eu sentia algo estranho pela a Rose.


—Não, eu não lembrei do acidente.... — Falei encarando o chão confuso.


—Ah... Ok....—Peter disse meio decepcionado. —Eu irei dormir aqui. —Ele disse se aconchegando no sofá que continha ali.


—Ok, eu também. — Disse me aconchegando no outro sofázinho que tinha do outro lado do quarto.

Adormeci pensando em Roselie, Peter, Ciúmes, Triangulo amoroso, e foi assim que eu dormir, com uma confusão em minha mente.

[...]

Eu estou em um lindo bosque, cheio de flores, arvores frutíferas, esquilos pequeninos, coelhos, o sol batia nas arvores e formava um brilho por dentro do bosque o deixando com uma aparência mágica, me sentei perto de um riacho de aguar cristalinas e claras, e admirei o lindo pôr do sol, no horizonte, quando ouço alguém me chamar.

Olho para trás e não vejo ninguém, resolvo esquecer e volto a olhar o sol que já esta desaparecendo.


—Braian.....— Uma voz sussurra me causando arrepios.

Olho mais uma vez para trás, e dessa vez vejo uma pessoa, mas não consigo ver seu rosto, pois essa pessoa esta na parte sem sol da floresta, ou seja na parte escura.


—Quem é você? — Perguntei me levantando.


—Me ajude Braian...—Aquela pessoa disse sussurrando em uma voz falha e rouca.


Franzi a testa e resolvi me aproximar aos poucos, aquela pessoa estava parada, parecia não se importar com a minha aproximação.

Assim que me aproximei á uma distancia razoável pude ver quem era....


—Roselie ! —Falei espantado e ao mesmo tempo feliz por ela estar ali.


—Me ajude, por favor.— Ela disse ainda sussurrando.


A peguei pela a mão e a trouxe para o sol, para poder ver o rosto dela, e assim que vi me espantei, ela tinha varias marcas de feridas no rosto, e ela chorava muito, seus olhos estavam sangrando, em vez de cair lagrimas, caia sangue.


—Meu DEUS... —Falei a encarando apavorado.


—Braian, eu estou morrendo. —Ela disse desaparecendo aos poucos.

—Não, você não esta morrendo. —Eu disse a abraçando.


—Socorro Braian....—Ela disse ficando cada vez mais invisível.


—NÃO, ROSE, VOCÊ VAI ACORDAR!! — Falei a apertando cada vez mais.


—Braian... —Ela disse antes de desaparecer por completo.


—NÃOOOOOOOOO !!!— Gritei me jogando ajoelhado no chão.


Acordei desesperado e dei um pulo do sofá, observei que Peter ainda dormia tranquilamente, e Rose.... Rose ainda estava ali, bem visível, suspirei pesadamente e deixei que meu corpo caísse sobre o mini sofá, passei minhas mãos pelos os meus cabelos os bagunçando, joguei minha cabeça pra trás, e fiquei assim por alguns instantes, tentando estabilizar minha respiração.

—Hmm.... —Ouvi um gemido de dor bem baixinho, olhei para o Peter, e o mesmo dormia tranquilamente, olhei para Rose, e me espantei quando vi ela levemente mover a cabeça alguns milímetros para a direita.

Saltei pela a segunda vez do sofá, me aproximei ainda não acreditando naquilo, acariciei sua face, mas dessa vez não vi nenhum movimento, suspirei desapontado e apertei o botão para chamar a enfermeira, que não demorou logo, e adentrou o quarto, sorrindo levemente.


—Posso Ajudar ?—Ela disse em um tom calmo, e paciente.


—Sim, ela moveu um pouco a cabeça, e gemeu bem baixinho de dor. — Falei apontando para a Roselie.


A enfermeira de inicio não acreditou muito, mas quando ela fixou a Rose, e percebeu que a cabeça dela estava levemente virada, ela arregalou os olhos e saiu do quarto correndo sem pronunciar uma única palavra.


—Peter.... Peter Acorde, Rose se mexeu. —Falei balançando Peter que resmungava para que eu o deixasse dormir mais 5 minutos.


—O que ?!— Ele disse pulando e ficando de pé ao meu lado. — Chamou a enfermeira ?—Ele disse ainda meio zonzo esfregando os olhos.

Quando eu ia responder, a enfermeira adentrou no quarto, com dois médicos atrás dela, assim que viram a cabeça de Rose um pouco virada, sussurraram um “Meu Deus”, e começaram a pedir para a enfermeira trazer os aparelhos e injeções.


—Á algo errado ? —Peter Perguntou meio preocupado.


—Não, muito pelo o contrario, esta tudo ótimo, Roselie pode estar tentando acordar do coma, por isso o senhor Braian ouviu o gemido de dor, ela pode esta lutando para sair do coma, e isso é bom, porque á possibilidade de ela conseguir sair desse coma, se ela continuar lutando. — Um dos médicos disse observando a Roselie, que dormia profundamente.


A enfermeira trouxe uma injeção e umas agulhas, e um aparelho tudo em uma bandeja prateada.


Um dos médicos pegou a injeção e injetou um liquido verde, logo injetou na veia da Roselie.


—O que é esse liquido Verde ?— Perguntei sendo curioso.


—É um liquido que faz a pessoa sentir uma vontade quase incontrolável de beber água, estamos dando a ela, com a esperança dela acordar por causa da sede que ela certamente ira sentir. —O médico disse colocando a injeção de volta á bandeja.


—Agora esperamos alguns minutos. — O outro medico que ate agora se manteve em silencio disse, cruzando os braços, e mantendo um olhar fixo em Roselie, assim como todos do quarto inclusive eu.

Os minutos passaram lentamente, tornando tudo mais tortuoso, e agonizante, infelizmente aquele liquido verde não obteve sucesso, o que nos deixou bastante frustrados.


—Ok...— Um dos médicos disse suspirando profundamente.


—Vamos á segunda opção. —O outro médico disse pegando cinco agulhas.


—O que você vai fazer? — Peter perguntou franzindo a testa.


—Vamos colocar essas agulhas no braço dela, e veremos se ela irá reagir. —O medico disse se aproximando da Rose com as agulhas.


O médico injetou a primeira agulha no braço de Roselie cuidadosamente, mas Roselie se manteve intacta, na segunda agulha, nossas esperanças já estava fazendo as malas para irem embora pois Roselie não reagiu, na terceira agulha, todos nos estávamos decepcionados, pois não obtivemos nenhuma reação, na quarta agulha, nossa esperança resolveu voltar, pois todos nos ouvimos um leve e baixo gemido sair dos lábios da Roselie,na quinta agulha Roselie respirou mais forte e profundamente, “finalmente uma luz no fim do túnel”


—Impressionante... —Um dos médicos disse observando a Roselie com atenção.


—Como assim ? —Perguntei sentindo uma alegria me invadir, pois eu sabia que Roselie seria forte o bastante para sair do coma.


—Ela sentiu dor, e isso é um bom sinal, só temos que fazer o ultimo exame, e se ela reagir melhor, pode ser que amanha ou dentro de 3 dias ela saíra do coma. — O médico disse acenando para a enfermeira trazer o aparelho de choque.


—Perai, você vai dar choques nela !? —Peter perguntou indignado


—É necessário. —O outro médico disse falando em um tom calmo.


—Mas, isso não ira piorar o estado dela ? —Perguntei confuso e preocupado.


—Confiem em nos, somos médicos, sabemos o que estamos fazendo, e isso não ira interferir no estado dela, fiquem tranqüilos.—O médico disse nos olhando com a expressão séria.


Os médicos tiraram as agulhas uma a uma cuidadosamente, e colocaram na bandeja que era segurada pela a enfermeira, eles ligaram o aparelho de choque, e se aproximaram da Rose, olharam um para o outro e encostaram aquele aparelho na rose.

Rose se remexeu levemente, quase imperceptível,mas eu percebi pois toda minha atenção estava focada nela.


—Precisamos de um choque mais potente. —Um dos médicos disse.


—Concordo, mas não tão potente. —O outro medido disse mexendo em um botão do aparelho.

Eles novamente encostaram o aparelho em Roselie, que agora suspirou pesadamente, ainda de olho fechado, eles afastaram o aparelho da Roselie, e esperaram ela se acalmar, o outro aparelho apitava freneticamente BIP...BIP...BIP...BIP, rapidamente, eles encostaram novamente o aparelho nela, e dessa vez, a reação foi maior, ela gemeu mais alto, e levantou a cabeça levemente.

Os médicos sorriram e desligaram o aparelho, Roselie respirava rapidamente, ainda em estada de coma, um dos médicos saiu do quarto, com um sorriso satisfeito no rosto.


— E então ? —Peter perguntou olhando para o médico que ficou no quarto.


—Ela reagiu muito bem, dou um prazo de dois a quatro dias para ela acordar. — O médico disse sorrindo ainda observando a Roselie. —Ela é uma menina muito forte, que esta lutando para voltar, com certeza ela ira conseguir, e em breve acordará, só precisamos espera com calma, e paciência.— Ele disse saindo do quarto, com um sorriso tranqüilizador.


—Merda...—Peter sussurrou se jogando no sofá.


—O que foi Peter ? —Falei me sentando ao lado dela.


—Calma e Paciência são duas coisas que eu não possuo. —Peter disse com o semblante impaciente.


O encarei e deixei uma gargalhada escapar de meus lábios.


—O que tem tanta graça Braian ? —Peter perguntou franzindo o cenho, me encarando sem humor algum.


—Peter, você é o cara mais tranqüilo, calmo, e paciente que eu conheço, se você não esta com paciência nesse momento, então... Estamos ferrados. —Falei dando leves tapas nas costas dele.



Ele me olhou de inicio sério, e depois deixou que uma gargalhada escapasse, me contagiando, e então começamos a rir, rir da situação em que Roselie se encontra, rir da maneira em que as coisas estavam andando, começamos a rir, porque tudo estava dando errado, porque eu sei que se parássemos de rir e pensássemos na situação, com certeza iríamos nos revoltar, e quem sabe ate uma lagrima poderia rolar.

Porque como diz aquele ditado. “Rir é o melhor remédio”.


POV AMBER*

A aula estava quase acabando, mas eu não estava prestando a mínima atenção, eu só conseguia olhar o lugar aonde era ocupado pela a Rose, e agora estava sendo ocupado pela a pessoa que a Roselie mais odiava... Isso mesmo Layla.

Isa estava totalmente concentrada na aula, ela sempre foi a mais estudiosa, eu sempre sou a mais responsável, e a Roselie... Bom ela sempre foi a mais ousada, sempre vivendo no limite, ou talvez ate ultrapassando os limites, é isso que mais me faz admirar ela.

—Amber, o que foi ? —Isadora perguntou percebendo o meu olhar fixo no assento da Roselie que era ocupado pela a Layla.


—Aquele lugar é da Roselie, e a Layla o esta infectando. — Falei entre dentes, sentindo a raiva se apoderar de mim.


—Eu sei... Mas o que você vai fazer ? —Isa perguntou me fixando com curiosidade.


—Desinfetar o lugar da Roselie. — Falei me levantando do meu lugar.


—Mas é verdade, aquela liquidação estava demais. —Ouvi Layla falar com suas amigas que estava sentadas na frente dela.


—Olá, Layla. — Falei sentindo nojo apenas por pronunciar o nome dela.


—Ah... Olá Amber. —Ela disse me analisando da cabeça aos pés, e pude ver que ela pronunciou meu nome de forma, que estivesse me desprezando, o que só aumentou minha raiva.


— Esta gostando do novo lugar ?—Perguntei ironicamente, tentando me controlar.


—Sim, na verdade, estou pensando em ficar nesse assento ate o fim do ano. —Ela disse dando uma risadinha fina, acompanhada de suas “amigas”


—Esse lugar é da Roselie. —Falei entre dentes.


—E daí ?— Layla disse se levantando e me encarando, seriamente.


O professor que lia um livro erótico “50 Tons de Cinzas” nem se deu conta de que com certeza algo iria acontecer ali, já os alunos da sala, todos estavam ali apreensivos, observando aquele confronto, ao qual eu certamente não irei retroceder.


—E daí, que Rose ira voltar, e eu não quero que ela seja recebida com um assento infectado. — Falei em um tom firme e duro.


— Amber, aquela Rockeira desprezível esta morrendo, e ela não irá voltar, e vou te falar uma coisa... Se ela morrer, não irá fazer falta alguma. — Layla disse sorrindo malvadamente.

Sua palavras martelavam minha mente, eu podia sentir o meu sangue fervendo, de maneira que eu podia sentir minha pele borbulhando, meu coração se acelerou de uma maneira absurda, e meu corpo foi controlado por uma tremedeira.

— Você é uma vaca, nojenta, falsa, hipócrita, eu sinto nojo de você, só de pensar que você é um ser- humano, me da raiva porque eu também sou, e então logicamente faço parte da sua espécie. — Falei cuspindo as palavras em um tom firme. — E você ira pagar caro por ter falado isso da Roselie. —Falei cerrando meus punhos.


—O que você vai fazer ? Cortar os pulsos ?— Layla riu irritamente.


Agora ela pisou no meu calo, desenterrou um passado meu que eu passei anos tentando esquecer.


—Sua vadia !! — Falei socando a cara dela, de uma maneira tão forte, que ela se desequilibrou e deu quatro passos para trás.

Ela massageou a parte aonde eu atingi e me olhou com fúria, sorri ironicamente, e fiz um sinal para que ela viesse para cima, Layla me encarou e rosnou, logo vi ela partindo pra cima de mim, ela tentou me acertar com um soco, mas consegui desviar, assim que voltei a encará-la ela acertou um tapa na minha cara.

Arregalei meus olhos, e suspirei de ódio, fui para cima dela e a agarrei pelos os cabelos, os puxei fortemente, fazendo um gemido de dor sair da boca de Layla.

Os alunos gritavam coisas do tipo: “Vish olha lá, isso pega ela, acaba com ela, cuidado, adoro brigas de meninas”.

Ouvi o Professor dizer, “Meninas, parem com isso, agora !”, mas o ignorei completamente, levantei a cabeça da Layla ainda segurando o cabelo dela e descontei um violento chute em sua barriga.

A soltei e a mesma caiu ajoelhada no chão, ouvi ela choramingando, e um sorriso de triunfo brotou em meus lábios.


—Amber, pra diretoria, agora. —O Professor disse apontando para a porta.


—Tudo bem. —Disse ainda sorrindo, mas antes de eu sai, me virei para a Layla e dei uma ajoelhada na cabeça dela, ela gritou de dor e caiu deitada no chão, sorri e cuspi na cara dela.

O professor venho e me pegou pelo o braço, me arrastando para fora da sala, os alunos gritavam, agitados, e bateram palmas, olhei para a Isa que me olhava assustada e ao mesmo tempo orgulhosa, pude ver um sorriso brotar em seu rosto.


—VOCÊ VAI ME PAGAR POR ISSO AMBER, VOCÊ VAI ME PAGAR ! —Layla gritava se levantando do chão, e segurando o nariz com a mão, que sangrava.


—Estarei esperando sua vingança dormindo, Layla. —Falei me livrando das mãos do professor e saindo da sala.


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Notas finais do capítulo

Eeeai ?? Gostaram ? Ficou legal ? Ficou chato? Alguma critica ? KK', Desculpem, é que a opinião de vocês é de extrema importância para mim, Aaah como eu disse no capitulo anterior, ignorem os erros gramaticais, é que meu teclado esta um pouco quebrado e esta pifando, algumas teclas estão trocadas, então ta meio difícil de escrever, maas eu tento tupo por vocês !!><'' BEIJOOS !